domingo, 6 de maio de 2018

Homem: animal político, ou Política animal?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Domesticando a política Existe instituições cem por cento humanas, civilizadoras, e outras instituições selvagens, naturais comuns entre os humanos e espécies animais não humanas. O amor é um comportamento lindo encontrado nas espécies que vivem monogamicamente como o casal de cisnes. O papai pinguim sempre encontra os seus filhos dentre milhares de pinguins quando volta do mar trazendo a comida para sustentar seus filhotes. Portanto, o amor e o sexo não são comportamentos humanizadores. As abelhas constituem sociedades com dezenas de milhares de indivíduos, com uma rainha, locados em soldados, operárias e zangões reprodutores. Formar uma sociedade não é um privilégio da habilidade humana. Golfinhos formam famílias com regras sociais e éticas onde um membro pode ser afastado ou morto por assédio a outros membros. As instituições exclusivamente humanas jamais encontradas fora dos seres humanos são exclusivamente a ciência, filosofia, religião, já que as artes e o canto da música se encontram presentes em outras espécies não humanas. Conclusão: não é natural a prática social da política, da sociedade, da família, do amor e do sexo, são ativismos das espécies animais. Não somos naturalmente e exclusivamente animais políticos por escolha ou evolução intelectual. Política é uma contingência animal social. Ao contrário do que teorizou Aristóteles, o homem não é um animal politico. A política é um atavismo animal selvagem ainda não domesticado.

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