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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Fim da hegemonia norteamericana?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Fica claro que acabou o tempo das basófias, aqui no Planalto Central temos os folclóricos goianos, espalhafatosos, gostam de motos grandes, Ferraris, muito ouro no pescoço, tem a maior frota de pequenos aviões do Brasil no aeroporto de Goiânia, mas quem os conhece sabe que são como o Galvão Bueno, goiano, fala alto, bate no peito, é fanfarrão, estrepitoso, grita e tem muita empáfia, mas uma vez quebrada a safra vão embora as mulheres lindas, os carrões, os tratores, a fazenda, o ouro e os aviões. Os EUA são os goianos do Ocidente, fanfarrões que ainda não tiveram uma lição dura pois nunca foram invadidos em seus territórios, o Onze de Setembro causou nos EUA, todos os aviões ficaram no solo, os militares pararam o país todinho por causa de trinta terroristas árabes em cinco aviões civis. Os vietcongs ficaram recebendo mais bombas do que todos os países receberam juntos durante a segunda guerra mundial, e empurraram de volta a maior e melhor tecnologia militar da época. As bombas jogadas sobre o Japão as atômicas o foram por desespero, eles possuíam apenas cinco delas, duas para testes no deserto do Novo México e uma para Nagazaki e outra para Hiroshima, a outra ficaria para chantagear a URSS. Sem as bombas atômicas precisariam de mais dez anos, cem mil navios e dez milhões de soldadinhos para derrotarem os olhinhos espichadinhos tenebrosos. Depois de gastarem seis trilhões de dólares para derrotarem os japas e os nazistas, onde os nazisas queimaram 4,5 trilhões, os soviéticos 4 trilhões e os ingleses 3,5 trilhões, calcula-se que no VIetnam os EUA torraram dez trilhões em moeda atualizada, pensa-se que foram 3 trilhões para derrotar o terceiro exército maior do mundo, o do Saddan Hussein, para ajudar os judeus em suas guerras contra os árabes foram mais de dois trilhões e lá se foram as guerras do Afeganistão e as revoluções coloridas primaveris pelo mundinho árabe, cada míssil Tow antitanque disparado pelos terroristas anti Assad tem que ser gravado em vídeo e mandado para os espiões americanos para poderem os milicianos receberem os pagamentos e outra leva de mísseis que custam a bagatela de 50 mil dólares, cada disparo do míssil cruzador Tomahawk custa 1,2 milhões de dólares, assim Tio Sam não dá conta de sustentar os gordões da maior agência de turismo militar do mundo chamada OTAN, com cerca de 1147 bases militares em mais de 168 países no mundo, com mais de 2000 instalações apenas no Iraque, abrigos, prédios, cais, píers, bases, terminais, depósitos, casas, esta logística enlouquece o Pentágono e já ficou claro para o Trump de onde vem o déficit orçamentário dos EUA falido. A troca da libra pelo dólar como moeda internacional depois da WWII foi compensada no início pela hegemonia e pelo controle mundial durante a Guerra Fria, hoje a fábrica de sonhos da China, Tailândia, Cingapura, Taiwan, Coreia roubam empregos e mercado dos EUA e de seus habitantes, e nem falei do Japão e da Alemanha com os seus superávits e desvalorização de suas moedas permanentemente favorecendo ao comércio de um dos lados, somente o dólar cursivo e pintado mantém juntamente com os mísseis nucleares dos EUA o curso obrigatório do dólar como base do comércio mundial, escondendo os balanços negativos porém remediáveis via comando de Washington e Nova York do balanço monetário do comércio internacional, mas isto vai mudar com a moeda dos BRICS e com o Yuan...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

TERRORISMO: novo verbete político

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político O terror no mundo globalizado tem tomado quatro vertentes distintas tamanha a sua generalização e banalização. Estas vertentes do terror moderno se dividem em duas categorias principais e duas variantes secundárias, formando assim dois critérios e dois subgrupos. Os dois critérios principais são tomados em relação à presença da hegemonia ou à não-hegemonia do atacante ou agente do terror; os dois subgrupos seriam os derivativos organicismo e voluntarismo. Utilizando o conceito de hegemonia de Gramsci que significa dominação completa sem permitir contestação e qualquer disposição de reação. O ataque às torres gêmeas do World Trade Center em onze de setembro de 2001 representaria a categoria terror não-hegemônico; a intervenção militar seria a categoria terror hegemônico. Os subgrupos derivativos das categorias mencionadas seriam: a) o onze de setembro, representando o terror orgânico, que exige alto grau de sofisticação, ações de grande envergadura e articulação entre os executores; b) o homem-bomba palestino representaria o outro subgrupo, o das ações de pequena envergadura, constantes, e voluntaristas. O onze de setembro de 2001 foi uma ação preparada com extremo profissionalismo, exigiu grande preparação e sucedeu no mais absoluto sigilo, causando terror após sua consumação pela audácia, surpresa e grau de eficiência, pela alta relação custo/efeito tanto material, como social, político, econômico e militar que causou com recursos completamente não militares. O terror fora causado mais pelas conseqüências e pela sensação de impotência diante do acontecido do que pela sua preparação e destruição. A intervenção militar no Kwait, por exemplo, ou no Afeganistão, aterrorizou todo um país antes de sua consumação, no caso do Iraque, onde durante cem dias antes do ataque a população sentiu o peso da ameaça que pendeu sobre si da guerra anunciada pelos EUA onde as populações fugiam como baratas para tentar escapar da mão pesada da maior força militar da história do homem: alguns não tinham recursos nem idéia para onde fugir; apenas esperam e torceram para que as bombas errassem os alvos, ali sofreram o terror de cada expectativa de ataque como o desfecho fatal. Imagine se o presidente dos EUA anunciasse que bombardearia o Brasil: que alternativa teria a população para proteger-se de tal agressão? Este é o terror hegemônico do tipo orgânico, conhecendo as conseqüências de um ataque da maior potência militar da história da humanidade, sabendo que nada pode deter esta espetacular máquina de guerra, esta expectativa de ameaça por si só constitui-se no maior terror do que o ataque propriamente consumado. Imagine um homem-bomba explodindo-se diante da casa de seu vizinho. Diante da mais completa impotência para deter uma pessoa determinada a se imolar para levar a cabo este dano fatal, nada se pode fazer a não ser esperar não ser a próxima vítima. Este é o tipo terror não-hegemônico voluntarista. Ambas categorias de terror retiram de suas vítimas qualquer capacidade de defesa, ficando completamente vulneráveis e sem qualquer alternativa para evitarem o desfecho pretendido pelo agente do terror. Desta forma, a categoria “terrorismo” deve ser revista para incluir estas duas vertentes a partir da definição de que terror é a capacidade de retirar da vítima qualquer possibilidade de defesa diante de uma ameaça acima de sua capacidade de reação, deixando-a completamente a mercê das ações violentas sem outra alternativa a não ser a de aceitar a fatalidade. Isso é terrorismo: sob quaisquer das suas formas, é uma violação psíquica.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Eurocentrismo e terceiromundialismo

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Eurocentrismo e terceiromundismo Roberto da Silva Rocha, Cientista Político. Cuba; maior produtor de açúcar do mundo. Brasil: maior produtor de soja do mundo. Brasil: maior produtor de álcool de cana-de-açúcar do mundo. Brasil: maior potencial hidroelétrico do mundo. Brasil: maior reserva de minério de nióbio (metal das turbinas e dos foguetes) do mundo (92% da reserva mundial). Oriente Médio: maior concentração de reservas de petróleo do mundo. Venezuela: segunda maior reserva mundial de petróleo. Brasil: grande incidência de sol do mundo, entre as maiores regiões litorâneas com praias sem fim. Bolívia: maior reserva de lítio do mundo. Bolívia: maior produtor de coca do mundo. Brasil: maior rebanho bovino do mundo. Brasil: maior produtor de frango do mundo. Brasil: maior produtor de sal mineral do planeta. Brasil: tema a maior floresta de chuvas do mundo: a Amazônia. Brasil: tem uma população miscigenada, onde quase todos são mestiços de uma ou de três intergerações de miscigenação complexa. Diante destes fatos o que significa a expressão “ ser politicamente-correto” e outras concepções filosóficas, políticas e visões de mundo forjadas pela inteligência do primeiromundismo?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como os indígenas catequisaram os jesuítas

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Como os índios catequizaram os jesuítas Ensinar é trocar experiências. O professor deveria saber dos riscos que se expõe em sala de aula. A cultura é um fenômeno desconhecido e misterioso. A cultura não pode ser anulada, transferida, censurada ou ensinada. Cultura não desaparece, nem surge do nada. Ditadores sonham que um dia, uma vez, podem submeter um povo ao seu domínio através da subordinação cultural. Não tem sido assim na História da humanidade. O dominador é o dominado, e o dominado é o dominante. Assim, o capoeirista poderia ser preso praticando a sua arte marcial, antes da sociedade desistir de domá-la; mas, o Estado e a sociedade não assimilaram a lição. Perseguiram e estigmatizaram pela criminalização e pela exclusão social os primeiros sambistas, os cabeludos, os barbudos, os rockeiros, os hippies, a feijoada, o bikini, a minissaia, a guitarra-elétrica, os artistas populares, o forró, tudo, antes de virar "chique" e ser transformado pela fusão cultural. Este processo contínuo de transformação que termina na aceitação, não sem antes modificar os ingredientes da cultura insurgente modificando-a através de uma nova síntese, num processo dialético contínuo de reconstrução. A cultura é uma criação anônima e coletiva. É a ponta do iceberg de subculturas que vão se amalgamando econsolidando à medida que recebe reforços sociais construtivos e destrutivos, incentivos e discriminações. Nenhum professor sai ileso de uma sala de aula. É melhor não entrar nela quem pensa que vai ensinar alguma coisa aos seus discípulos. O professor e o aluno saem da sala de aula transformados, trocaram experiências sensitivas e cognitivas sem a consciência do processo lento e vigoroso. Ambos se transformam em novas pessoas. Jamais serão as mesmas. A engenharia social consiste em misturar as experiências de etnias e culturas para forjar o novo. Assim como a América não se transformou na Nova-Europa, com a migração dos britânicos e dos germânicos protestantes, uma nova civilização diferente ali se construiu. E assim vai se construindo uma nova civilização contra a vontade dos israelenses no Oriente médio, porque será inevitável que as duas culturas, ou as muitas culturas árabes, ocidental, judia, cristã, muçulmana, fenícia já estarão produzindo as suas variantes de novos islamismos, judaísmos, cristianismos sem que os seus protagonistas o percebam ou o desejem. Nós do Ocidente não percebemos o quanto o judaísmo nos marcou. Quando acordamos aos domingos e ao invés de irmos trabalhar ou irmos para a escola tudo pára: é o costume judaico que nos obriga a guardar e separar o dia de domingo. O costume da monogamia, a supervalorização do dogma da virgindade, e, assim, sem o percebemos foram introjetados no nosso modo de vida elementos culturais alienígenas, e mesclados, e transformados, alguns destes elementos vão parar nas nossas leis, outros não escritos, como guardar o domingo e a virgindade, mesmo não escritos têm enorme importância tanto ou mais do que as normas formais. Assim, o silvícola domou e domesticou o jesuíta, ensinou-o a gostar do fumo, de tomar banho, a amar e reverenciar a natureza, comer tomate, batata, mandioca, chocolate, o jesuíta que pensou estar interferindo ou destruindo a subcultura inferior não percebeu que foi contaminado por algo que julgava inferior e inútil.