terça-feira, 9 de julho de 2013

Sistema de castas no Ocidente; existe?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político


As Sociedades

As sociedades humanas não são homogêneas.

Há que se observar que em culturas diversas, em tempos diferentes, em eras remotas e principalmente em tempos presentes houve divisões, superdivisões e subdivisões sociais, algumas consideradas naturais, outras acidentais, outras geográficas, outras culturais, outras étnicas, outras religiosas, outras econômicas, outras de gênero, outras etárias, outras sanitárias, outras linguísticas e assim forçosamente admite-se que não é tarefa fácil pensar em uma sociedade humana onde não existam divisões, facções, castas, classes sociais e estamentos.

Sectarismo no Mundo

O sectarismo pode ser visto convenientemente, por uma mente politizada, como uma das muitas metamorfoses do epifenômeno do poder.

Poderia parafrasear Jean Jacques Rousseau e a sua teoria da misantropia social. Porém, não é preciso dispor desta muleta antropológica, pois que a competição entre os indivíduos, institucionalizada ou não, como nos nacionalismos, por exemplo, é preexistente à sociedade.

Assim temos imanentemente uma sociedade clivada entre grupos, classes, castas, e comunidades dividida pelos mais diversos e estranhos critérios.

Estes critérios fazem parte de qualquer projeto de pesquisa sócio-etário-sexual-étnico-escolar-local de uma bem estruturada metodologia de pesquisa social humana.

Qualquer pesquisador consciente e metódico quer saber a que categoria analítica pertencem os indivíduos formadores de um grupo cujo comportamento se quer analisar ou avaliar.

A divisão do trabalho social, que precedeu a civilização humana, obedece as regras tradicionais de separação das atribuições, privilégios e deveres principalmente obedecendo aos critérios: etário, de tradição, de herança, de riqueza, de gênero e de experiência.

As divisões típicas definidas e utilizadas em uma análise de estratificação de categorias analíticas estatísticas em qualquer projeto de pesquisa geralmente recaem nos seguintes âmbitos:

a) Idade;
b) Sexo;
c) Escolaridade;
d) Local de habitação;
e) Profissão;
f) Preferências: 
·         f.1) Política;
·         f.2) Esporte;
·         f.3) Laser;
·         f.4) Cultura:
·          
o    f.4.I) Musical;
o    f.4.II) Literatura;
o    f.4.III) Artes pictóricas e imagéticas.
g) Estado civil;
h) Opção sexual;
i) Etnia;
j) Renda, patrimônio, riqueza;
k) Religião;
l) Naturalidade;
m) Nacionalidade;
n) Tipo físico:
· n.1) Alto / baixo;
· n.2) Gordo / magro;
· n.3) Feio / bonito
Hipótese:


“O sectarismo aceptivo exclusivamente excludente, ou, exclusivamente includente, não-institucionalizados constituem o que se quer caracterizar e denominar com o constructo teórico do preconceito da separação social em camadas.”


A disputa pelo poder subentende o processo da competição por privilégios na sociedade. Da divisão do trabalho social distribuem-se as obrigações e deveres, juntamente com os privilégios que constroem a categoria da hierarquia social, institucionalizada ou não.

Quais elementos e de que maneira estes elementos tão abstratos conseguem fornecer a coesão social ou conseguem produzir a apartação social poderosas capazes de enrijecer o tecido social a ponto de tornarem concretas e estanques as interações sociais mais elementares?

 Sectarismo Organizado

Quando a hierarquia social se apresenta de modo organizada, institucionalizada e orgânica, esta hierarquia social vem apoiada e justificada através de uma ideologia, arribada em constructos teóricos científicos, alicerçada pela tradição, instituindo uma ordem hierárquica social determinada que caracteriza o comportamento social dos grupos e divisões na sociedade. 

Sectarismo não-organizado


No sectarismo não organizado, ou seja, não institucionalizado com regras perceptíveis e coercitivas, observamos o fenômeno do preconceito. Então, o que caracteriza e distingue o preconceito de outras formas do sectarismo é o grau de institucionalização do sectarismo na sociedade.

Assim, deixam de ser caracterizados como preconceitos os sectarismos institucionalizados, tais como:

a) O Nazismo;
b) O Sionismo;
c) O sistema de castas;
d) O Apartheid;
e) Comunidades Quilombolas;
f) Comunidades Indígenas;
g) Sistemas de Cotas Raciais;
h) Sistemas de Cotas Gerais.
i) Socialismo
j) Sistemas de estamentos
k) Sistemas de classes sociais
m) O Capitalismo
n) O Comunismo

 A disputa pelo poder tem sido a principal questão e pólo orientador dos sectarismos nas sociedades: grupos, classes, castas, comunidades, etnias, nações. A sinestesia desta disputa originou os preconceitos.

O preconceito consiste no sentimento de inferiorização e do complexo de desvantagens referente às regras de relacionamento, direitos e obrigações na estrutura social entre os membros. O preconceito não se dirige à pessoa (indivíduo), e sim ao (sujeito coletivo) grupo, categoria ou camada social.

Estamentos

Constitui uma forma de estratificação social com camadas mais fechadas do que classes sociais, e mais abertas do que as castas, ou seja, possui maior mobilidade social que no sistema de castas, e menor mobilidade social do que no sistema de classes sociais. É um tipo de estratificação ainda presente em algumas sociedades. Nessas sociedades, do presente ou do passado, o indivíduo desde o nascimento está obrigado a seguir um estilo de vida predeterminado, reconhecido por lei e geralmente ligado ao conceito de honra, embora exista alguma mobilidade social. Historicamente, os estamentos caracterizaram a sociedade feudal durante a Idade Média.
Na obra de Max Weber, o conceito de estamento é ampliado. Passa a significar não propriamente um corpo homogêneo estratificado, mas sim certa teia de relacionamentos que constitui um determinado poder e influi em determinado campo de atividade.
Podemos afirmar que, no estamento, cada estrato deve obedecer a leis diferenciadas. Por exemplo, na sociedade feudal os direitos e deveres de um nobre eram diferentes dos direitos e deveres de um servo. E, embora a lei não preveja a mudança de status social, ela também não a torna impossível, como na casta. Por exemplo, um servo pode se tornar um pequeno comerciante ou um membro do clero. Isso dá ao sistema de estamentos uma mobilidade social maior do que nas castas, mas não tão alta quanto nas classes sociais, onde todos, em teoria, são iguais perante a lei.

O sistema de castas

As sociedades organizadas em castas

O sistema de castas foi observado na Grécia antiga e na China, mas a Índia foi onde esse sistema se expressou de forma mais completa.

A sociedade indiana começou a se organizar em castas e subcastas há mais de três mil anos, adotando uma hierarquização baseada na religião, etnia, cor, hereditariedade e ocupação. Todos esses fatores são levados em consideração para definir as castas.

Esses elementos definem a organização do poder político e a distribuição da riqueza gerada pela sociedade.

Esse sistema foi abolido oficialmente em 1950, mas sobrevive pela força da tradição. Na medida em que o capitalismo avança na índia, espera-se que o sistema de castas se misture ao sistema de classes sociais econômicas e vá se desintegrando aos poucos.

O sistema de castas da Índia é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e em outros países e populações de religião Hindu. Embora geralmente identificado com o hinduísmo, o sistema de castas também foi observado entre seguidores de outras religiões no subcontinente indiano, incluindo alguns grupos de muçulmanos e cristãos.

A Constituição Indiana rejeita a discriminação com base na casta, em consonância com os princípios democráticos e seculares capitalistas liberais ocidentais que fundaram a nação indiana contemporânea pós-colonial.

Barreiras de casta deixaram de existir rigidamente e conspicuamente nas grandes cidades, mas persistem principalmente na zona rural do país e entre famílias conservadoras.
Castas e divisões na Índia

Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.
  • os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma;
  • os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma);
  • os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma) ;
  • os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma.


À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens , dalit , ou intocáveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar.
§  Brahmin: os brahmin representam o topo da pirâmide social indiana. Eles representam apenas 15% da população e são extremamente respeitados. São filósofos, sacerdotes e professores.
§  Kshatriya: são como subordinados dos brahmin. Suas funções estão ligadas diretamente aos meios políticos e militares, também são respeitados por classes mais baixas.
§  Vaishas: as funções dos vaishas se restringem à agricultura e o comércio, portanto, é uma casta extremamente importante.
§  Shudras: assim como os vaishas, não é uma casta que está no topo, mas é essencial. Composta por operários, artesãos e camponeses. Conquistaram a permissão para conhecer os ensinamentos hindus há pouco tempo.
§  Dalit: os dalits não fazem parte das castas oficiais, são mais como uma clandestina. São considerados dalits todos aqueles que violaram o sistema de castas, que “pagam” o preço desta violação com trabalhos em esgotos, lixo e manejo de mortos. Uma pessoa rebaixada a dalit leva consigo todos os seus descendentes. É considerada a classe mais injustiçada da Índia.
§  Jatis: são as pessoas que não se enquadram em nenhuma das castas já citadas antes. Um jati geralmente exerce a função herdada de seus progenitores, que nunca é uma profissão de destaque, por exemplo. Mas assim como os dalits, não fazem parte do regime de castas “oficial”.
A origem do sistema de castas é certa. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos - subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe - e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Manue, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C..
Apesar do sistema de castas ter sido rejeitado pela Constituição Indiana de 1950 (devido à pressão de políticos ocidentalizados), ele continua a fazer parte da cultura da Índia moderna. Actualmente, no hinduísmo, existem mais de 3.000 sub-castas não-oficiais.
Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, sendo as recentes tentativas de o destruir um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas.
Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).
Representação das quatro principais castas do hinduísmo em torno do deus Ganesha.




Inicialmente, as castas teriam surgido ligadas aos guna predominantes nos indivíduos. Assim, aqueles em que sattva predomina são inclinados às actividades espirituais, à filosofia, à literatura, às artes, às ciências e ao conhecimentosacerdotes, yogis, mestres espirituais (gurus), eremitas, filósofos, astrólogos, cientistas, escritores, historiadores, artistas e poetas (brâmanes).
Rajas inclina naturalmente a actividades enérgicas, agressivas, à conquista de coisas (terras, riquezas) e pessoas (domínio dos outros), à aversão à pobreza e à modéstia, à busca da fama e da notoriedade — guerreiros e governantes (xátrias) e comerciantes, proprietários de terras, artistas (vaixás).
Tamas inclina à passividade, à inércia, à falta de ambição, à ignorância, ao medo de assumir responsabilidades e riscos, a viver o dia-a-dia em iludido contentamento, em ocupações humildes, repetitivas e cansativas, deixando-se conduzir pelos mais fortes e enérgicos — artesãos, operários, camponeses (sudras).
O sistema de castas é um mecanismo de estratificação social dos membros da sociedade hindu. É baseado na crença milenar hinduísta de que as pessoas nascem com destino e posição determinadas na sociedade.
Nas castas se nascem e nelas se devem permanecer, para que se cumpra o dharma (a Justiça) e se apague o karma, ou os “nós” que o prendem na Roda de Samsara (encarnações no plano físico). Então, não há possibilidade de progresso e ascensão social por esforços próprios. É tirada a esperança aos miseráveis e desfavorecidos, como também a possibilidade aos mais ricos de ajudarem aos mais pobres também, por sofrerem intimidação de suas castas e ameaça de expulsão, o que equivale à exclusão da sociedade.

Estima-se que as castas tenham surgido com a invasão dos Árias à Índia. Os árias eram tribos indo-européias que conquistaram a Índia há alguns milhares de anos. O sistema de castas, propriamente dito, teria surgido por volta de 850 a.C., e as primeiras  referências documentais datam do  período entre 600 a.C. e 250 a.C. Se apresentou como uma forma de segregar os invasores árias (de pele branca, indou-europeus) dos nativos indianos, chamados de dasas (ou escravos, de pele escura). Poderia mesmo comparar o sistema de castas hindu ao de um apartheid, mas com muito mais poder, pois se fundamenta em tradições religiosas antiquíssimas, milenares. E todos sabem como o povo hindu é religioso e tradicional. Se trocarmos em miúdos, até na Índia os europeus mandam, e há muito mais tempo…

As castas são tidas como criadas de partes do corpo de Brahma, o deus supremo do hinduísmo. Temos no alto da hierarquia os Brâmanes (sacerdotes, religiosos e sábios), que representam a boca de Brahma. Originados dos braços, termos os Shátrias (governantes, dignitários e militares).

As pernas de Brahma teriam gerado os Vaysias (comerciantes e artesãos), e dos pés teriam saído os Sudras (agricultores e servidores pobres). E da poeira sob os pés de Brahma, começaram a existir (subsistir seria o certo) os Dalits (os “intocáveis”), que era a parte da criação de Brahma que é subestimada como nem sendo humana.

Apesar de todas as manifestações de órgãos humanitários, ao longo da história recente, tendo como ícone pelo fim da discriminação de castas o grande Mahatma Ghandi, o povo, inclusive os marginalizados Dalits, são muito apegados às suas tradições religiosas, mesmo que tais tradições tenham sido trazidas por povos não-indianos. Preferem se resignar aos maus tratos de toda a sociedade do que correr o risco de, por exemplo, reencarnarem em uma árvore ou animal. Nem mesmo com a Constituição de 1947, logo após a independência da Grã-Bretanha, houve significativo avanço nos direitos dos Dalits excluídos da Índia. Muito pelo contrário: a resistência manifestada pelo povo em defesa das tradições, tão excessivamente rígida, criou um clima de maior tensão ainda contra os Dalits.

As escrituras védicas (livros sagrados dos hindus) contém os preceitos básicos para os membros de cada casta. O membro de uma casta já nasce sabendo o que pode comer, o que pode vestir, qual profissão pode seguir e com quem pode se casar. Não há como escapar às rédeas das castas. A filha de um comerciante que se atreva a desdenhar o noivo que lhe foi destinado (muitas vezes, desde a infância) pode ser expulsa de sua casta, o que equivale a se tornar uma dalit.

E como vivem os dalits?

Segundo a tradição hinduísta, os dalits são a sujeira da sociedade, impuros por natureza (talvez uma segregação velada pela cor da pele dos escravos). Eles são a escória segundo a religião. Até mesmo os próprios dalits nutrem essa crença e toleram os ultrajes e crimes cometidos em nome da tradição. Segundo eles, a esperança é de que, suportando os ultrajes e impropérios contra eles, pacientemente, poderão, numa próxima encarnação, merecer nascer numa casta mais elevada.
Os dalits não podem comer o mesmo tipo de alimento dos membros de outras castas, e devem se alimentar em louças quebradas. Suas vestes são as herdadas dos cadáveres ou de outros dalits.




Não podem beber água da mesma fonte ou corrente dos outros, pois poderiam poluí-la. Só podem se casar com dalits, obviamente. Não podem tocar em ninguém de outra casta, nem mesmo a sua sombra pode “tocar” a sombra de outra pessoa.
Não devem estudar. Não podem entrar em lugar algum onde esteja um membro de outra casta nem em templos onde haja um religioso (brâmane). Na prática, isso os impede de praticar a fé, pois sempre, em todos os templos, há um religioso em serviço.
Como profissão lhes são reservados os serviços considerados impuros, indignos e degradantes: lida com cadáveres (humanos e animais), limpeza de fossas e esgotos, varredura de ruas e acessos exteriores, coleta de lixo de todos os tipos. Resumindo: são tratados como lixo e devem ser mantidos em lugares próprios para o lixo, para o que é descartável, sujo e imundo. Vivem nas fossas e esgotos, pois são considerados a merda da sociedade, para os quais um “puro” não deve olhar, dos quais deve-se manter distância, em local seguro, dos quais precisam se esconder.
Vários crimes são praticados e tolerados pelas autoridades, em nome dos costumes. Mulheres dalits são estupradas e depois queimadas vivas, por serem elas tidas por culpadas do próprio estupro. Em casos de calamidades públicas, como nas enchentes das monções, que anualmente castigam a Índia, os dalits não recebem qualquer ajuda, e isso é encorajado pela população. Hipocritamente, dizem que isso é por caridade, para que morram e tenham seus sofrimentos, ou karma, abreviados.

Este é um depoimento de um cidadão indiano ao National Geographic:
“Girdharilal Maurya acumula pecados. Tem um mau karma: por que outra razão teria nascido numa casta intocável se não fosse para pagar pelas vidas passadas? Reparem, ele é um curtidor de peles: segundo o direito hindu, os trabalhadores dos curtumes tornam-se impuros, e as outras pessoas devem evitá-los e ultrajá-los. A sua indecorosa prosperidade é um pecado. Quem este intocável pensa que é para comprar um pequeno lote de terreno nos arredores da aldeia? Ainda por cima, atreveu-se a reclamar junto da polícia e das outras autoridades, exigindo servir-se do novo poço. Teve o que merecem os intocáveis: uma noite, quando Girdharilal saiu da cidade, 8 homens da casta superior ‘rajput’ foram à sua casa, derrubaram as vedações, roubaram o trator, espancaram a mulher e a filha e queimaram a casa.”

Em outro caso, recentemente, em junho de 2006, um repórter da revista Capricho publicou uma entrevista com um intocável. O entrevistado revelou que seu irmão, por ter invadido o quintal de um vizinho de casta Vaysia, foi castigado, sendo amarrado a uma árvore junto com seu pai: depois de uma tremenda surra, toda sua família foi obrigada a assistir as punições, enquanto o jovem era lentamente devorado por formigas selvagens.





Na prática, o Governo indiano se recusa a apurar e punir casos corriqueiros como esses, pois, como mostra um censo, 80% da população ainda apóia e pratica os preceitos para as castas, inclusive os dalits.

Falamos apenas das principais castas, mas estima-se que haja em torno de 6.400 castas, entre grupos rurais e regionais, cada qual com suas regras e rigores.


Trabalhadores "dalits" - os párias da sociedade hindu


Embora a palavra "casta" tenha sido introduzida pelos portugueses por volta do século XV dC, a principal característica do sistema surgiu no final do período védico. Dois termos antigos - "Varna" e "Jati" - são usados na Índia para definir o sistema de castas.





"Varna" quer dizer, literalmente "de cor". Por volta de 600 aC, este tornou-se o padrão de classificação da população na Índia. À margem dessa estrutura social estão os "párias", os sem casta ou “intocáveis”, hoje chamados "dalits", "haridchans" ou "haryans". Com o passar do tempo, tem havido centenas de subdivisões no sistema, que não param de se multiplicar.
Jati - Existem milhares de diferentes grupos Jatis em toda Índia. Nenhum destes grupos se considera como igual a qualquer outro grupo, mas todos são partes de uma hierarquia local ou regional. Estes não são organizados em qualquer sentido institucional, e tradicionalmente não havia um registro formal do status da casta. Enquanto indivíduos, acham impossível mudar de casta ou subir na escala social, mas alguns grupos por vezes tentaram ganhar reconhecimento das castas mais altas pela adoção das práticas dos Brâmanes, como o vegetarianismo. Muitos costumam ser identificados com atividades particulares e as ocupações costumam ser hereditárias.
Os “párias” ou "dalits" (‘sem casta’), são totalmente relegados para fora da sofisticada sociedade hindu, chamados cruelmente de “intocáveis” porque não devem jamais ser tocados pelos membros das castas (isso os contaminaria). Recebem apenas os serviços considerados impuros ou imundos, geralmente associados com os mortos (humanos ou animais) ou com excrementos. Só lhes é permitido lidar com o lixo, com o esgoto, com amontoados de cadáveres e outros empregos que lhe mantém em constante contato com aquilo que o resto da sociedade indiana considera nojento e desagradável. Mas não são apenas as suas ocupações que são consideradas como coisas nojentas e que não devem ser feitas por alguém: os próprios párias são considerados individualmente sujos, e assim não podem manter contato físico com os "limpos" nem com as partes “puras” da sociedade. Vivem isolados. Ninguém pode interferir na sua vida social, pois os intocáveis são os últimos dos últimos, considerados menos que humanos.
O membro de uma casta é definido simplesmente pelo nascimento. A crença ferrenha na reencarnação faz com que os hindus acreditem que os méritos conquistados nas vidas passadas é que determinam a casta em que o indivíduo nasce, por isso não há nenhum problema em se agir de acordo com o que consideram a "justiça divina". Não há perdão, não há crescimento espiritual possível nesta vida.
Desobediência às regras das castas, tais como a recusa a um casamento arranjado, fazem com que o indivíduo seja desligado da casta em que nasceu. E como ele não pode, em hipótese alguma, fazer parte de outra casta, tecnicamente essa pessoa se torna um “sem casta” ou “pária”, que, como visto, é o pior destino imaginável para qualquer cidadão indiano. Em muitos lugares, principalmente no interior, isto pode significar que essa pessoa não poderá continuar a trabalhar e a conviver em sociedade, mas se tornará para o resto da vida uma espécie de lixo humano que é impiedosamente desprezado por todos, de religiosos a agnósticos.




A luta de Gandhi após a independência da Índia; a pressão exercida pela ONU e por inúmeros órgãos humanitários internacionais, as muitas leis que foram criadas como tentativas de eliminar ou ao menos amenizar a desumanidade do sistema de castas (ilegal desde 1947), tudo foi inútil diante da tradição firmemente arraigada por milênios, e o sistema subsiste. O sistema de castas é uma das bases do hinduísmo. - A religião se torna, então, um poderoso elemento social disciplinador e apaziguador: resignação é a palavra-chave na postura moral do indivíduo hindu.
Para se ter uma idéia da gravidade da situação, quando os tsunamis de Dezembro de 2004 tragaram a costa do Estado indiano de Tamil Nadu, imaginava-se que a tragédia e a morte agiriam como niveladoras sociais. Mas os esforços de reabilitação e o envio de ajuda econômica não conseguiram superar a discriminação sócio-racial que impera na Índia. As vítimas de Tamil Nadu, o Estado indiano mais devastado pelos tsunamis, esperaram ansiosos a ajuda do governo e de agências humanitárias para poderem reconstruir suas vidas, mas os intocáveis não receberam nada por parte das autoridades locais!
Oficialmente, dez mil pessoas morreram, por absoluta falta de cuidados, nessa ocasião, e ninguém na Índia considerou isso chocante. "Não existe nenhum caminho até nossa aldeia. Ninguém vem nem procura vir aqui", relatou um “intocável” de um distrito de Tamil Nadu à agência de notícias internacional Interpress - MW Global, na época.
"Paul Raj passou 21 anos sem ser abraçado por ninguém – nem pela própria família – pela simples razão de ter nascido numa casta que, na Índia, representa a escória da sociedade. Quando ele tinha 8 anos, encontrou seu irmão amarrado a uma árvore, com as pernas cobertas de formigas vermelhas. O garoto estava sendo punido por ter entrado no jardim de um vizinho. Paul estava com o pai, que se ajoelhou e, chorando, começou a pedir clemência. A reação do dono da casa foi bater no pai e manter o castigo.

'A esposa do dono jogava açúcar na perna dele para atrair mais formigas e os filhos dela ficavam rindo em volta. Ficamos ali parados, vendo meu irmão ser comido vivo, sem fazer nada'. A cada 6 meses, ele conseguia encontrar seu pai por meia hora, e escondido. (...)
Mas o dia mais emocionante da temporada de Paul em Londres foi quando a chefe do programa de estágio o abraçou. Foi o primeiro abraço que Paul recebeu na vida, e logo de alguém que nem era da sua família (ele e sua noiva Shilpa, por exemplo, apesar de estarem juntos há 6 anos, nunca se beijaram, nem na bochecha). "Quando percebi que estava sendo abraçado, não queria mais largar. Acabei caindo no choro.' - declarou o rapaz...".
Revista Capricho (Junho/2006)
Isso foi há pouco mais de um ano! Não estamos falando de ocorrências de centenas de anos atrás, mas de coisas que acontecem no presente, hoje, agora.
Alguns dados oficiais*:
·        # A cada dia, três mulheres dalits são estrupadas (uma parte é depois queimada até a morte, como se a culpa pelo estupro fosse delas mesmas);
·        # A cada hora, em média, duas casas de dalits são queimadas;
·        # A cada hora, dois dalits são assaltados;
# 60 milhões de Dalits são explorados através de trabalhos forçados.
·        # 66% dos dalits são analfabetos;
·        # A taxa de mortalidade infantil dos dalits é perto de 10%;
·        # 57% das crianças dalits de menos de quatro anos de idade estão muito abaixo do peso;
·        # Na Índia de hoje existem 300 milhões de dalits;
* Fonte: Organização Internacional Dalit Awakaning.
As estimativas atuais apontam que existem em torno de 6.400 castas(!) na Índia de hoje. Cada uma funciona como um grupo separado em função das altas barreiras sociais. Percentualmente, as castas na Índia se classificam da seguinte forma:
1.      Castas altas = 15,4% (brâmanes, casta sacerdotal);
2.      Castas atrasadas = 56,6%;
3.      Dalits = 18,1%;
4.      Tribais ou Advasi = 9,5% (tribos suplementares que algumas vezes não são considerados parte da estrutura de castas, mas geralmente são influenciados pelo pensamento de casta);
5.      Outros = 0,4% (não são considerados parte do sistema de castas - entre estes estão os cristãos sírios e os refugiados Afegãos, iranianos e outros).



Protesto recente de mulheres da Índia contra o sistema de castas














Concretamente, o Estado da Índia ainda se recusa a tomar providências para deter, na prática, com ações efetivas e punição aos frequentes crimes bárbaros e excessos cometidos, a observância do sistema de castas pela sua sociedade. Leia abaixo o depoimento de um cidadão indiano para a National Geographic:





"Girdharilal Maurya acumula pecados. Tem um mau karma: por que outra razão teria nascido numa casta intocável se não fosse para pagar pelas vidas passadas? Reparem, ele é um curtidor de peles: segundo o direito hindu, os trabalhadores dos curtumes tornam-se impuros, e as outras pessoas devem evitá-los e ultrajá-los. A sua indecorosa prosperidade é um pecado. Quem este intocável pensa que é para comprar um pequeno lote de terreno nos arredores da aldeia? Ainda por cima, atreveu-se a reclamar junto da polícia e das outras autoridades, exigindo servir-se do novo poço. Teve o que merecem os intocáveis: uma noite, quando Girdharilal saiu da cidade, 8 homens da casta superior 'rajput' foram à sua casa, derrubaram as vedações, roubaram o trator, espancaram a mulher e a filha e queimaram a casa."
Saiba mais aqui.
Girdharilal após ter recebido o castigo por ter se atrevido a comprar um pequeno lote de terra














No "Sistema de Castas" não há compaixão, não há possibilidade de ascensão social nem melhora para o ser humano enquanto indivíduo, de espécie alguma. Não há amor ao próximo, se esse próximo pertencer a uma casta inferior ou se for um "intocável". Acredita-se piamente que os sofredores estejam naquela situação porque merecem aquilo. Além disso, crê-se que eles mesmos terão a oportunidade de conquistar melhores condições numa próxima vida, desde que cumpram bem o seu papel na vida presente. - Em outras palavras, se forem subservientes e aceitarem se submeter a todo tipo de humilhação e sofrimento infligido, sem soltar nenhum gemido. Se aceitarem ver suas filhas sendo estupradas e queimadas vivas. Se aceitarem tudo e se comportarem bem, como bons sacos de lixo que devem ser.




Mas notável é que os próprios oprimidos, em sua grande maioria, também acreditam no sistema, e assim, no geral, preferem se submeter a tudo. Um excelente exemplo de como um sistema de crenças é capaz de levar seres humanos e nações inteiras a comportamentos insanos, à tirania e à crueldade extrema.
Fontes e bibliografia:
PEIRANO, Mariza G. S. Dados - Dados, Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/ Sociedade Brasiliera de Instrução, 1987, p. 359;
Portal National Geographic: em http://www.nationalgeographic.pt/articulo_texto_iframe.jsp?id=1212728, acesso em 03/01/2008;
Revista Capricho, Acervo Abril. 06/2006;
OrePelaÍndia.Com;
AmorCósmico.Com.



NEO SISTEMA DE CASTAS OCIDENTAL – O ENCASTAMENTO SOCIAL

Isto faz lembrar-mo-nos das crenças que cultivamos no nosso liberalismo capitalista ocidental de que as pessoas são livres para prosperarem e aquelas que não enriquecem são culpadas da sua preguiça e desinteresse por si próprias, e que elas deveriam trabalhar duramente para enriquecerem, e acreditarem que os ricos são abençoados pelo seu esforço e inteligência.
Assim acreditamos que, no geral, o sistema capitalista é justo e remunera bem a todo o esforço do trabalho duro e honesto.
Da mesma forma que na religião Hindu existe religiões neo-pentecostais que pregam a cura das doenças e a cura da pobreza como recompensa espiritual pela doação de dinheiro e bens para a Igreja em nome dos seus sacerdotes, e que a pobreza e a doença são aspectos do mesmo mal espiritual de que os pecadores sofrem quando estão sem a purificação espiritual ministrada pelos representantes divinos.
Alguma semelhança com o Hinduísmo?
Uma análise transversal do sistema de castas da Índia nos traz a consciência de que este e outros quaisquer sistemas culturais não existem no vácuo, e nenhum deles é vazio e inútil. Todo sistema cultural surgiu e evoluiu dentro de condicionantes, condições, conjunturas, constructos, épocas, necessidades de controles sociais, influências, acumulação cultural e científica, religiões, economia, recursos naturais, constrangimentos, circunstâncias, limitações, potencialidades, ideologias, filosofias e teleologia.
O que determina o futuro de um indivíduo em qualquer sociedade?
São as condições que já lhes são dadas, mais as circunstâncias do meio social e um pouco de suas potencialidades individuais. Nada mais, além de sorte, é claro (um tanto do acaso, se quiserem).
Seria difícil, e seria muita ficção, supor que o filho de um industrial fabricante de salsichas desejasse se transformar em fabricante de automóveis.
Ao herdar o império de fábricas de salsichas ele herda além de prestígio social, capital intangível da marca tradicional de salsichas, herda uma riqueza incalculável em enorme capitais específicos que são: rede de fornecedores de suprimentos para produzir salsichas, rede de distribuidores de seus produtos, assim, automaticamente ele se vê compelido, obrigado, a dar continuidade aos negócios herdados de salsichas. Qual é a diferença para um sistema de castas?
Um filho de um grande jogador de futebol tem de graça herdado de seu progenitor toda a rede de contatos, de patrocinadores, a agenda de promotores e patrocinadores ligados aos negócios do futebol em vários estados, municípios, capitais, metrópoles, países, instituições multilaterais transnacionais, bancos, comerciantes, celebridades, mídias de massa, admiração de fãs clubes, fanáticos; e o que fazer com todos estes capitais tangíveis e intangíveis: seguir a carreira de cirurgião, ou de advogado?
Não seria isto um contra-senso, prejuízo econômico, jogar no lixo todo este capital intelectual, financeiro, humano, social por simples capricho? Então o jovem é compelido pelas condições impostas pela herança a seguir carreiras assemelhadas e afins; isto não nos lembra o sistema de castas da Índia?
Onde está a racionalidade do sistema de castas?
Da mesma forma que o jovem deserdado e sem capital a herdar, sem nome e sem passado a lhes fornecer uma perspectiva viável de seguir um futuro promissor, assemelhando-se no sistema capitalista liberal a um pária ou a um Dalit, sem futuro, condenado a pequenos trabalhos para estudar e conseguir projetar-se no mundo do trabalho ou das artes ou dos esportes a partir do seu próprio esforço individual é atirado a sua própria sorte no mundo capitalista.
O mundo capitalista liberal aprendeu a receber e a incentivar a que os filhos “de” venham a dar continuidade às atividades econômicas, esportivas, políticas, artísticas e intelectuais de seus ancestrais, assim espera-se que os descendentes de Jorge Amado sigam com as portas abertas, escancaradas, das editoras de livros a esperar que um deles se digne a escrever alguma asnice inteligível, pronta para ser revisada e anabolizada por algum ghost writer, desde que carregue embutido o sobrenome famoso do ancestral, da mesma forma as gravadoras de mídias musicais esperam ansiosas por algum descendente musical de Caetano Veloso, Gilberto Gil, com sorte grande, quem sabe, um descendente de Fábio Jr. ou de Roberto Carlos para cumprirem com o desiderato que está no inconsciente coletivo sobre as castas invisíveis que existem na nossa sub-cultura, sub-liminarmente.
Vamos vivendo a nossa simulação de democracia das castas perpétuas, subliminares, encasteladas na estrutura social brasileira metaforizada nas castas invisíveis - hereditárias dos: fazendeiros, sem-tetos, sem-terra, empregadas domésticas, médicos, engenheiros, comerciantes, banqueiros, rentistas, professores, artistas, esteticistas, tecnólogos, motoristas, taxistas, cartoriais, servidores públicos, políticos, hoteleiros, padeiros, açougueiros, aviadores, aeronautas, pescadores, contraventores, ambulantes, quiosqueiros, feirantes, vendedores, caixeiros viajantes, ourives, tapeceiros, pedreiros, músicos, promoteurs, desportistas, juristas, advogados, contadores, administradores, automobilistas, fiscais, policiais, militares, religiosos, enfermeiros, mecânicos, eletricistas, cabeleireiros, barbeiros, armeiros, joalheiros, fotógrafos, jornaleiros, jornalistas, médicos, publicitários, corretores, doceiras, cozinheiros, garçons, artesãos, vidraceiros, socorristas mecânicos, oficineiros, lojistas, atacadistas, frotistas, marceneiros, moveleiros, industriais, tratoristas, caseiros, traficantes, bicheiros, sambistas, roqueiros, marinheiros, contrabandistas, prostituta, sindicalistas, modelos manequins, balconistas, vigilante, cobrador, motorista.

Porque a herança que receberam diante das circunstâncias de sobrevivência que lhes são dadas são heranças compulsórias material, imaterial, intangível, tangível, financeira, prestígio, rede de contatos, agenda social, contratos, confiança, fama, expectativas, clientes, fornecedores, apoiadores, amigos formando um conjunto extremamente forte o suficiente para determinarem o destino do herdeiro, definitivamente, de forma inflexível e irremediavelmente amarrado e comprometido com o passado.
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terça-feira, 2 de julho de 2013

A Revolta da Natureza ao estilo humano de sobrevivência

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

                                        A Revolução da Natureza




1 – A natureza vai eliminar a vida humana da Terra, em resposta a agressão dos humanos à natureza;
2 – A Terra é um único organismo vivo e possui mecanismos sistêmicos bastante integrados, isto foi descoberto por Bertalanffy que modificou a Teoria dos Sistemas gerais;
historia da ciência. Uma descoberta que rivaliza com as de Newton e Einstein” (ibid, 232-33). Até o próximo estudo!

O pior que poderia acontecer à espécie humana seriam mutações altamente custosas e limitantes ao ponto de inviabilizar totalmente o estilo de vida atual, como por exemplo:
a)      Um cérebro atrofiado para que o homosapiens regredisse em suas investidas contra a natureza através da tecnologia agressiva ao meio-ambiente;
b)      Um cérebro tão desenvolvido que o homosapiens tivesse a perspectiva superior de ecologia e fosse um redutor de danos ao meio-ambiente e vivesse de modo totalmente e severamente sustentável, com sérias restrições ao seu atual estilo de vida;
c)      Um novo tipo de ataque de criaturas como o HIV, ou de gripes do tipo a Suína, que fossem devastadoramente mortais o suficiente para reduzir ou eliminar a forma de vida intrusa e agressora à natureza que é o homosapiens moderno;
d)     Um completo envenamento dos seres humanos pela mudança do balanço bioenergético das plantas através de mutações genéticas nocivas apenas aos humanos.
Assim, o modo de vida humano está seriamente ameaçado pelo próprio ser humano tendo em vista que a natureza iria procurar um novo balanço da entropia do ecossistema eliminando o agente causador dos distúrbios sistêmicos que eventualmente levaria o sistema terra a um novo patamar de entropia de modo radical.
O objetivo do ecosistema não é a sua permanência como está hoje mas enquanto sistema dinâmico procurar novas formas de permanência e de persistência apenas da perspectiva do balanço energético total, e isso não inclui como prioridade a vida humana na terra, ou de qualquer outra espécie em particular, pois a única eqüifinalidade do sistema terra é a permanência em equilíbrio entrópico, e nada mais.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um modelo diferente de desenvolvimento para o Brics (Brasil)

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Blogger-Um modelo diferente de desenvolvimento para o Brics (Brasil)

Estamos vivendo um novo tempo para a humanidade em que uma agenda inteiramente nova se coloca, onde ingredientes indispensáveis não podem ser mais ignorados por nenhum governo, partido político e pelas instituições públicas e privadas.
Esta nova agenda já vem pronta e não se pode adiá-la mais. Teremos que construir modelos de administração pública e de comportamento social baseados numa nova era onde não podemos virar as costas para a:
Vermelha tinha 7.705 estudantes freqüentando universidades de 14 países, a maioria na Rússia.
A finalidade do Plano era pôr a China a par do mundo "naqueles ramos da ciência e da tecnologia que são essenciais à economia nacional".
A investigação no campo da teoria científica ou "ciência pura" era considerada secundária.
Calculando que seriam necessários cerca de 500 cientistas dos mais aptos e 800 engenheiros para a realização dos projetos de produção de energia nuclear, a contribuição teórica seria, provavelmente, retardada durante alguns anos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

The Invention of human society by women

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

The Invention of human society by women

"Home of society: marked as a 'first revolution', the construction of shelters and the constitution of families determine the end of nomadism. The language derives tribal characteristics and this was a time of relative happiness, with the appearance of love. The evils insurgents are vanity and comparison. "Jean Jacques Rousseau - Discourse on the origins and foundations of inequality of human society ...

Theorists of Economic Science built a interesting anthropological hypothesis about the origin of agriculture, animal husbandry and captive breeding of small domestic animals for the food supply.

This theory says that there are about 50 thousand years off the female homo sapiens who invented the domestic economy, agriculture, spoken language, the creation of domestic animals, created the home, created the first mobile home.

The male homo sapiens did not participate this time of domestic life, which was formed by the group of women, children and human babies. 

We know that for sure because only in the last five thousand years of human culture began to establish the association between heterosexual sex and reproduction.

Then the male sapiens entirely ignorant family life as we know it today, consists of a heterosexual couple as a sire of the human species.

This fact is the basis of the history of human culture.

In his loneliness historical, wandering the wilderness, spending about nine months pregnant and having to take care of the offspring during periods of postpartum female sapiens had to take care of themselves just your partner, since the male thought he had nothing to do with that embarrassing situation in which human females sexually mature every nine months went involved.

After the postpartum period was long time lactating human baby. Solitarily.

Sex for male homo sapiens was indistinct: men, women, old, young, sisters, aunts, mothers, grandmothers nothing escaped because no one had established the foundations of the family, because the male sapiens lived hunting, traveling, nomadic, and collecting food fortune, in groups men males sapiens, sometimes returning to the circle where he was born casually.

How to fix the male near the female and segregate it from the group of males, become sedentary them?

This was the challenge of females sapiens.

So females sapiens could not constantly monitor sapiens males in their journey of hunting and collecting food fortune, because they were always pregnant, lactating or carrying their young, their household junk, without knowing who the fathers of their offspring, - if they could associate the sexual act to the act of pregnancy - females cleverly created some behavioral tactics that together has become a very effective strategy to solve this problem:

a) invented the concept of female beauty;
b) invented the family;
c) invented love;
d) invented the male-female sexuality;
e) invented marriage;
f) invented fidelity;
g) invented the home;
h) invented agriculture;
i) invented the creation of domestic animals;
j) invented the Economy;
k) invented private property;
l) invented savings;
m) invented the rules of morality and ethics;
n) invented religion;
o) invented human culture;
p) invented male pride, after feminism.

With that created attractive to males sapiens are interested in staying close to the females and offspring sapiens females without knowing who had involvement in that genetic reproduction process, a priori, so the females had to create many interesting attractions to males exchanged their freedom of silkworm by nomadic sedentary along the offspring that he would not assume as if it were your quota genetics.

How many feminine ingenuity!

The concept of beauty is a female invention, according to the philosopher Rousseau, when the prehistory the human female created it to be distinguished from other other females to hold and draw the attention of the male of the species homo.

It turns out that the male was prehistoric nomadic and promiscuous. For male every woman was equal, without distinction, either would do, except for a possible illness or old age.

Had not yet been established at that time in culture and biology co-relation of cause and made between sex, male pregnancy and reproduction.

Happened that females also unfaithful and promiscuous as males, passed three times in their lives when they needed the presence companion who were at the very end of pregnancy, childbirth, and during suckling pups, when they needed to be helped in childbirth and the postpartum phase to carry out their activities.

Thus the female to invent the family, and consequently the moral love, while the male only known physical love, sex, casual.

Then the female beauty invented, beginning to preen to attract the male and become sedentary him to remember that he always female, show that she was different from other females, beautiful, wearing adornments, taking care of the hair, calling attention to body parts and their identity that was mainly your face, thus starting a competition with other females for male attention.

The females started to check things that attracted more males in their bodies to highlight them, and hide the parts considered less attractive, to create emotional bonds and moral.

Thus was invented the concept of beauty.

That engineering!

A woman invented the family, moral love, beauty, monogamy, jealousy, to maintain exclusivity and loyalty through male affection.

The woman, to escape the stress of hunting domesticated animals that served food, to escape the foraging dug and transplanted some vegetables and realized that they could live and grow, thus inventing agriculture and saving walks by stops to collect food.

Males in their hunts needed the element of surprise, so badly emit noises that could fend off prey. In contrast, females constantly sapiens needed to communicate permanently, continuously, then the invented speech spoken language.

Women established the first rules of morality to organize access to new sex toy female, for it came to toast the invention of feminine sensuality, unlike the folklore about the tomahawk and male rape, the woman now turned into a commodity and needed to enhance sexual access to it with rules that allow and forbid sex between relatives, between men, between women and children.

Was invented morality, tradition, ethics, then religion was the next step.

The woman lived in a privileged situation in the pre-technology when work meant breaking rocks with sledge hammer, not as it is now, when working behind a computer keyboard or a truck with an automatic transmission and power steering that even a quadriplegic can drive.

The woman invented for male pride or suspect that he was the slave labor: hunt, kill, do everything for the family in exchange for the glory, otherwise, would not deserve the title of male strong, brave, powerful.

The Psychologism Rousseau in his 'Discourse on the Origin of Inequality Human', is an essay on the process of formation of the liberal state that the value of private property and the social contract that founded the liberal state.
The landmark creation of society and the liberal state, for Rousseau, was when it appeared the differentiation of social classes, that was the moment when the female sapiens became a farmer began to accumulate or save for future use, the product collection and agriculture, forming a first equity.

From the moment that the human pair of male and female sapiens stopped being nomadic and besieged / delimited piece of land for himself and said "this is mine" then came there, at that moment, liberal society, the state came Liberal founded on the recognition of private property by an authority created to take care of the property right.
According to Rousseau the social nature of man is not a skill or natural feature, the state of nature [6] characterized by sufficiency of wild instinct, unlike the state of society characterized by sufficiency of Enlightenment reason, positivist, above instinct.

The natural man is amoral, not vices or virtues understands, no need of society or the state.
The principle of society, and the vices, came up with the possession of goods, namely, when it was declared the first private property arose when the differentiation between rich and poor, between owners and non-owners.

Therefore, inequality is almost nil in the state of wild nature (the pre-socialized) man, inequalities resulted society, social interactions, and when it comes to society, there is talk of inequality, there is talk of poverty and wealth, according to Rousseau.

To Robert Mitchels [7] when it comes to organization, there is talk of hierarchy when it comes to hierarchy, there is talk of social differentiation, speaks in privileges, so there is talk of elites: there can be no democracy in a hierarchical system organized according Mitchels, for Rousseau, there can be no democracy out of the wild, ie, society is immanently undemocratic according to Rousseau.

Born of social life: wealth, poverty, beauty or lust, domination, bondage, passion romanticized. Property arose the need for cooperation, in principle, possible, then, short and medium range, then long-term giving rise building society, the state and the social pact or social contract.
Rousseau The paradox consists in the denial of the principle of Mandeville [8] where the latter defends the logic of individual reason as primum movens the individual, despite the fact that this would lead to collective rationality where collective rationality result of the sum of individual logic necessarily .
To deny the principle of rationality mandeviliana Rousseau denies any rationality derived from society, because the man would only be rational outside of society, on the principle that social inequalities do not keep any relationship with the individual skills that differentiate individuals, ie not are the virtues or vices that would create social differentiation. The social differentiation, according to Rousseau, virtues are created by and for the artificial society baseless and fictitious in nature. "Inequality is not legitimate from the standpoint of natural" [9].

 It is the effect social group that would create the qualities and defects of socioeconomic differentiation of individuals.

Says the Holy Bible that the man's work was a result of the disobedience of Adam's wife, Eve, who took the male to experience the forbidden fruit and thus was condemned to endless hard work, because the seduction of Eve who led Adam to eating fruit and this seduced and enchanted by Eve committed the sin realy.

There was envious of the happiness of men, the evil one has used the serpent to seduce. The snake, which was the most cunning of all the beasts of the earth said to Eve: Why God has forbidden you to eat of the fruit of paradise? Eva said: We can eat all except the tree which is in the paradise, it was God who ordered and also than we played, but to die.

The serpent said: No way will die, and God knows this very well, but rather, if you eat thereof you shall be like God, know good and evil. Eve then found that a fruit so beautiful and attractive sight should also be tasty, had no more doubt reaped a ate and then offered her husband Adam who was near, than to not make it undone ate. By eating the fruit they realized they were naked and cover themselves loincloths made of fig leaves.

God Punishes Sin:

Upon hearing the voice of God hid under the trees. Then God called Adam, Adam where are you? Adam said: I was afraid because I was naked and I hid myself. God said, Who told you that you were naked? Hast thou eaten of the forbidden tree? Adam said: The woman who gave me as a companion offered me and I ate. God spoke to Eve: Why did you do this? Eva said: The serpent deceived me.

God cursed the serpent saying, Why hast thou done this will be cursed among all other animals will walk crawling on your chest and eat the dust all the days of thy life, establish enmity between thee and the woman, and between your offspring and hers She will crush your head and you procurarás bite her heel.


God also said to Eve, will suffer a lot because of your children and you shall be under the authority of the husband.



Adão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no Paraíso
Adão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no Paraíso
Adão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no Paraíso
Adão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no ParaísoAdão e Eva no Paraíso

Work up to two hundred years ago it was considered only a punishment for the poor and illiterate, could not status, as today seeking women, who lived like true queens-of-household, the greater stewardship ..

With so many mishaps in the way of your success in the world of work outside the home, the women, the pair discover the savagery of the competition in the labor market, has yet to face as a minority segment, all preconceptions and expectations of the professional market minimizers about his ability not yet fully tested and proven in areas where it is absent, fleeing the hard work, then yes, protected by tradition and religion of drudgery, as still happens today in the hard areas in motor racing, motorcycling, areas engineering, finally in areas considered "hard" human activity, as it has always done throughout history, when the male gender wars broke stones and made with the hammer and the sword, before the inventions of the jackhammer and the guided missile, computerized , sneaky and clever.

The greatest invention of the social evolution of mankind was the discovery (or invention) of the division of social labor in the industrial era and the invention of the division of tasks such as assembly line manufacturing and in services.

What do you mean: before the primitive being had to be versatile, doing everything in complete autonomy. Had to build the house, fish, hunt, make their tools, clothes, finally do everything.

The men created almost everything that exists in modern life without allowing the lower female participation, as created, among other things: Submarine; Steamship, Airplanes, Cars, Computer Operating Systems and digitized analog to computerized devices, helicopters, propeller Generators Electrical, Welding, Ballpoint pen, washing machine, hair dryers, electric ceramic, semiconductor Microprocessors, invented / discovered the Physics, Chemistry, Mathematics, Geography, Philosophy, Psychology, Medicine, Anthropology, Sociology, Astronautics, Astrology, Engineering and finally, have left almost nothing for women to discover or invent.

This fact has left women in a situation such that they are unable to prove their intellectual qualities by the total absence of any opportunity left by males.

Just when inflection of civilization when virtually the entire human physical work could be completely replaced by computerized machines, by robots, for example, has existed for more than two decades without a single soul industries, manufacturing as a train-the- plane landing in Australia without a single human presence and remotely controlled from the control center for Boeing in Seattle in EUAN.

Other examples: interplanetary spacecraft Curiosity landed on the soil of Mars Planet Solar automatically by the radio signals that could control it would not arrive there on Mars time to monitor and control the landing, monitor the approach and landing maneuvers by these signals traveling at the speed of light would even spacecraft with a delay of more than sixteen minutes!

Even the human intellectual work is in crisis. Computerised systems generate programming codes replace and in some cases exceed the human intellectual and physical capacity, such as systems called "case" to design, write, document, analyze, and deploy information systems in integers computerized network coded in PHP, Oracle , Java, Javascript, better than any system analysts or computer programmers human could do!

The CAD Computer Aided Design systems are engineering projects with a perfection beyond the most skilled human designer.

What does this mean?

Means that after more than eight thousand years of complete absence of women during the scientific and technological achievements of human civilization, when the male gender role was in creating all science and 99.9999% of the patents, inventions and scientific discoveries and historical works of art, then on the complete absence of the other gender, that all watched passively, come, now, at the height of the hegemony of humanity before the advent of intelligent machines, compete in the estate of the decay of humanity, translated in achievement that comes down change in the role of housewife by occupation outside the home.

That would be the greatest achievement of women? Replace the narrowness of the perspective of the home life of the narrow perspective of life subordinated to the slave system disguised as wage labor for most of these new workers?

To achieve the best jobs in the labor market that really count and worth of this exchange of occupation, women need to be your own boss, or be your own boss. In the first case, need financial capital, in the second case need intellectual capital. In both cases need to choose between motherhood and professional activity outside the home.


 Thus, motherhood would be postponed or deleted, or supplied by another woman: the babysitter home.

There is no historical fact proving the theory that man historically oppressed woman leaving her in this state of total submission and such unimportance that needed an international movement of liberation and liberalization. It would be a sexist conspiracy transnational and intertemporal at a time when the continents nor imagined stocks each other in ages pre colonization (pre-Columbian) and pre discoveries Indies, the Americas and Africa.

It has long been with the division of tasks can rely on organic solidarity-social mechanics that allows us to we change tasks / products for financial remuneration, and find products and services offered in the call market, although not a very fair and equitable (for That Karl Marx and other philosophers protested against the injustices of this asymmetric division of social labor, but this is subject to many wars and discussions, including Jesus and many other critics of the social structure).

In this division of social labor realized that there are no unimportant roles expendable-socially, although wages are unequal, socially speaking the work of scavengers is as important as the doctor or engineer or administrator.

Modern society depends on to function interdependently and it needs each of these roles, see it in the 80s of the last millennium Germany had to encourage the entry of Turkish migrants to fill labor shortages labor of carpenters, street sweepers, plumbers etc ... they were welcome and had very good compensation for total lack of interest from well educated Germans who did not wish to take up these functions but low social status, that there are no social life became impossible in Germany.

When the woman realized he should try to change their participation in the social division of labor including the role of mother then yes put at risk the survival of the human species for the first time throughout the existence of mankind.

Without the mother and stay-at-home male would not have time to invent all the technology today offers to society.

I do not know how it will be in the future, but it seems that Karl Marx was right: even if you paid the same wage for the doctor and for garbage people, we would still have doctors and street cleaners, but the company would have to learn it to review the social status scavenging and physicians.

For me it happens with respect to current social role of women: they just want to be valued in their roles as mothers and wives, nothing more, for the world of work is nothing glamorous, except to the chiefs, entrepreneurs and for some professions and views, and this will be perceived by the women who work out, but too late, then the damage is done and will be hard to go back to the social roles prior to the feminist revolution, like some under-employed workers have painfully discovered.

The woman tamed and domesticated plants, animals and male civilizing him and educating him, making the male human being that he is now, through the establishment of religion, the cult of the dead, morality, love moral aesthetics, social rituals and ethics.

The woman created human civilization.

Seems to me that backfired historic revolver girly! The woman always wore the charismatic domination and sexual control and exercise their power over the male; forced him to make war, to rule the world and be a trailblazer stimulating his machismo, his courage and fearlessness, we males is that worked, fished, hunted, killed and died in 99% of cases, they always chose your partner and choose the result was a natural selection that resulted in males taller and stronger than females in sexual dimorphism caused by this female behavior at the time of mating with the male, the weak and shorties were not great odds, they now seek the successful intellectually and economically, but this effort synesthesia submissive slave and was the Industrial Revolution which began in England macho, with order to reduce the human work-men, in some cases to replace it by steam engines and electrical, and in the case of computing was the new era of technological revolution in making computers that calculate better than humans could. In short, the score X man woman turned on the timeline, after 2.5 million years ago, but the feminists want to return the difference.

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Invenção da sociedade humana pela mulher

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político



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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Brasil, o paraíso dos inocentes

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Brasil, o paraíso dos inocentes


Todos os dias sinto a sensação de ter sido roubado, mas certamente estou sendo enganado todos os dias aqui no Brasil, disto eu sei.
No peso, no volume e na qualidade todos os produtos encontrados no comércio são fraudados, adulterados, corrompidos.
Nada está de acordo com as indicações ali colocadas na embalagem.
Para se obter quaisquer serviços deles os prestadores se escondem em exigências contraditórias e inescrupulosas, vazias e óbvias. Quer ver uma: se eles te pedem um atestado de residência apenas aceitam as contas de luz e de água. 
Mas quem forneceu o endereço para as empresas que fornecem luz e água poderem te fornecer o comprovante de endereço foi o próprio cliente o qual volta lá depois para pegar o seu comprovante das informações do endereço que ele mesmo forneceu e que não seriam válidas sem o comprovante de seu endereço. Pode isso?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Liberdade e Felicidade

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A Felicidade
A vida tem um propósito?
Os grandes filósofos gregos elegeram uma sequência de tentativas para restabelecer esta discussão talvez refazendo a pergunta, ou fazendo a pergunta certa:
O termo grego ataraxía, introduzido por Demócrito (c. 460-370 a.C.), significa tranquilidade da alma, ausência de perturbação. É um conceito fundamental das filosofias de epicuristas e dos céticos, e pode traduzir-se como imperturbabilidade, ausência de inquietação ou serenidade do espírito.
Ataraxia é a disposição do espírito que busca o equilíbrio emocional mediante a diminuição da intensidade das paixões e dos desejos e o fortalecimento das almas face às adversidades. A ataraxia caracteriza-se pela tranquilidade sem perturbação, pela paz interior, pelo equilíbrio e moderação na escolha dos prazeres sensíveis e espirituais.
A ataraxia está muito próxima da apatia proposta pelos estóicos, na medida em que ambas caracterizam estados anímicos que contribuem para o alcance da felicidade através da disciplina da vontade para moderar os desejos e para aprender a aceitar os males voluntariamente. Ambas promovem a liberdade face às paixões, aos desejos, às coações, às circunstâncias e, mesmo, ao destino.
Distingue-se da apatia pela forma como promove a felicidade. Enquanto esta procura eliminar as paixões e desejos, a ataraxia tenta criar forças anímicas para enfrentar a dor e as adversidades. A ataraxia implica saber aceitar as situações e conviver com elas, ponderando o sentido e a utilidade dos prazeres e do que possivelmente magoa.
A ataraxia surge, muitas vezes, complementada pela aponia, que se traduz por ausência de dor, ausência de esforço como sofrimento. Segundo Epicuro, a felicidade alcança-se com a ataraxia, que proporciona um prazer estável, e deve ser acompanhada pela aponia, ou seja, pela ausência de dor física.
Esta praga ocidental dionisíaca introduzida pelo objetivo em si mesmo representado pela da busca da felicidade através do caminho do menor esforço possível, também chamada pelos utilitaristas de racionalismo individual, tem lançado as pessoas desesperadamente em busca de atalhos para esta alegria efêmera, que pode vir desde um gole de uma gelada cerveja, até o sexo inconseqüente, e, no estado mais agudo, ao uso de crack ou outras drogas mais sociais.
As pessoas elegeram, em nome destes princípios, que somente estarão realizadas quando alcançarem a tal felicidade. Essa busca por algo que nem sequer sabem se realmente o desejam, a felicidade, e que quando encontrá-la não fazem perguntas para si mesmo se é isto que é importante para as suas vidas.
Em primeiro lugar deveriam perguntar: para que serviria a felicidade? Depois, a segunda e óbvia pergunta seria: se a felicidade seria em si mesmo um fim para o seu projeto de vida. A terceira pergunta seria então: o que seria de suas vidas depois de alcançar a felicidade.
Respondendo a estas perguntas os filósofos gregos criaram pelo menos cinco variantes de escolas de pensamento filosófico para justificarem cada uma destas possibilidades.
A questão moral (costumes), que é a Ética secular da praxis social, foi derivada da tentativa de substituição à época dos filósofos gregos desde 550 a. C., dos preceitos determinativos do comportamento social e pessoal dados pela religião e pela tradição: tais preceitos doutrinários e dogmáticos.
Quando se tentou substituí-los (a religião e a tradição) pela racionalidade filosófica, dando-se aos preceitos éticos as justificativas lógicas e principiológicas para o comportamento considerado reto, socialmente aceitável, baseados na razão instrumental.
Eliminar-se-iam o medo da punição eterna, da punição de consciência, o medo da reprovação social baseada nos costumes tradicionais intraduzíveis, místicos e míticos, pelas variantes racionalistas principais: a) Ataraxia; b)Epicurismo; c) Ceticismo; d)Justiça; e) Estoicismo.
a) Ataraxia: é a busca da completa serenidade interior, pelo abandono total das perturbações produzidas pelo desejo, através do abandono total de todo desejo; é o desejo não realizado, não concretizado, que leva à frustração. E o principal de todos os desejos é o desejo de felicidade. A frustração levada às últimas consequências conduz à violência ou à apatia, tornando o indivíduo antissocial.
b) Epicurismo: ou hedonismo, seria a busca utilitarista da felicidade através do prazer, fazendo-se um balanço desta busca da felicidade através da economia e escolha racional entre o prazer e o dever, entre o sacrifício e o prazer, fugir da dor e do sacrifício desnecessário e improducente, minimizando as expectativas de sofrimento e maximizando as expectativas de prazer e de vantagens através do cálculo egoísta entre o dever e o prazer, entre o custo e o benefício.
c) Ceticismo: seria a busca racional da verdade absoluta pelo abandono de todas as idéias e noções préconcebidas e apriorísticas; buscar a verdade livre de quaisquer condições preexistentes, epoché, imutáveis ou indiscutíveis, insofismáveis. Tudo pode e deve ser questionado, examinado, verificado, investigado, posto à prova, nada pode ser desprezado ou excluído da censura e da dúvida.
Duvidar de conceitos e das verdades eternas e das afirmações insofismáveis.
Tudo pode ser questionado, verificado, discutido e modificado. Tudo deve ser testado, demonstrado e atestado. Somente pode ser verdadeiro aquilo que sobreviver ao fato concreto. No limite, chega-se ao niilismo Nietzcheriano: nada é nada, nada é tudo, e tudo é nada, não existem propósitos nas ações e intenções humanas.
d) Justiça: a noção de justiça, representada pela balança, indica que os nossos atos não podem exceder nem ficarem aquém da medida certa e exata, nos momentos e lugares certos: sem excessos nem falhas, ou faltas. Sendo justos estaremos sempre mantendo o equilíbrio da balança; nem bondade, nem maldade; nem doar nem receber; nem retirar nem entregar nada que não seja direito. Cumprir os deveres na estrita medida do necessário.
e) Estoicismo: é aquela corrente filosófica que ficou conhecida por defender a importância do sacrifício pelo futuro, deixar de gastar hoje para usufruir depois, pois nada se consegue de útil sem sacrifício, sem o esforço devido. O sacrifício de agora, a poupança, a previdência, a prevenção, abstinência é que podem prover e determinar o amanhã.
A vida sem coragem para fazer renúncias, para abrir mão do imediatismo dionisíaco e das fantasias e dos sonhos acaba em arrependimento e frustração; o planejamento, a obstinação, a frugalidade, a simplicidade e a abnegação são os únicos caminhos para o sucesso.
Como se vê, não é fácil entender-se a questão do desejo humano. A questão é mais antiga ainda quando se considerar que Ataraxia e o Estoicismo foram contribuições epistêmicas legadas pelos orientais, chineses, indianos, trazidas à cultura helênica antes da era dos filósofos, pelos grandes aventureiros que saíram pelo Oriente em busca de novos conhecimentos. Estes conhecimentos datavam de mais de dois milênios anteriores à cultura helênica.
O imediatismo e a ignorância audaciosos levam pessoas simplórias intelectualmente a submeterem-se aos enganadores pseudos-guias espirituais, que sem preparo moral submetem pessoas que sem respostas para as suas angústias e premidas pelo desespero entregam-se ao que lhes parece ser a única solução imediata, e a última saída em muitos casos se esgotados os recursos da medicina e do sistema jurídico estatal.
A ausência de solução não implica necessariamente em qualquer solução. É preciso ter a humildade para entender e aceitar esta fatalidade.
Diante da morte e da precariedade muitas pessoas aceitam resignadas o seu destino. Outras justificam atos criminosos em nome do desespero da ausência de alternativas.
O Estado deveria valorizar mais as pessoas que procuram fugir a estas alternativas, e o que vemos é o contrário: o perdão do crime famélico, o perdão dos menores delinqüentes, em lugar de valorizar aqueles que nas mesmas condições preferiram as privações ao cometimento de atos antissociais.
A liberdade é uma prerrogativa dos irracionais, dos animais e da natureza. O maior privilégio da razão e do ser humano dotado dela é poder se autoconter, sublimar os seus impulsos animais e intrínsecos e se autodominar. Isto é a verdadeira liberdade: a liberdade de não fazer o que lhe é facultado, mas, não lhe convém.
O autocontrole explicita o lado racional e social dos grupos humanos diferenciando-nos dos animais que apenas seguem aos seus instintos, sem autocensura.
Sofrer faz parte da existência humana, nossos sentidos nos despertam o prazer e a dor pelos mesmos mecanismos. Fugir de um deles em detrimento do outro somente nos remete ao primarismo infantil por que ambos os aspectos fazem parte do nosso sistema fisiológico.
Alguma coisa do nosso primitivo instinto reptiliano continua latente apesar da evolução darwiniana, e teima em não evoluir, este instinto aguça a nossa sexualidade, a nossa gula e o nosso medo da morte.
Os sentidos da educação, da socialização, da religião, da ética, da moral, e da razão falhariam se a raça humana não conseguir domar os instintos mais primitivos quais sejam: o sexo, a gula, a morte e o medo. Sem isso não seremos humanos.
Apenas animais em evolução.
A Liberdade
Na natureza o conceito de liberdade, visto do alto da engenharia, é um caso de inaplicabilidade total. Se recorrermos à famosa Teoria dos Sistemas Gerais de Bertalanffy, veremos que o tal grau de liberdade absoluto termina em caos total, por causa do princípio da entropia tomado emprestado da Termodinâmica, ramo da Física que estuda as energias.
O princípio da Entropia nos diz, segundo a primeira lei da termodinâmica, que a energia uma vez criada (transformada - pois nada se cria no universo - da matéria) se não for formatada, se não for domada esta energia livre irá causar uma sinergia e uma sinestesia em algum lugar do universo, aumentando o grau de desordem, pois que os físicos são muito pessimistas com relação à espontaneidade da ordem natural no universo, por causa da lei da entropia eles acreditam que a única coisa que prospera espontaneamente no universo é a desordem.
O princípio da entropia choca-se frontalmente com o desejo dos ecologistas. A entropia deixa muito claro que o fim do universo, do multiverso, das múltiplas dimensões espaço-temporais possíveis e existentes é o caos, e não a ordem, não o cosmos Grego.
Se você tomar, ainda na engenharia, a roda do seu automóvel, vai verificar que ela somente é útil porque teve os seus graus diversos de liberdade totalmente limitados severamente.
Uma roda de automóvel possui muitos graus de liberdade, mas, somente alguns destes graus de liberdade podem nos ser úteis.
Para começar, uma roda pode:
a) girar para frente;
b) girar para trás;
c) girar à esquerda;
d) girar à direita;
e) subir;
f) descer;
g) oscilar para frente;
h) oscilar para trás;
i) oscilar para a lateral direita;
j) oscilar para a lateral esquerda;
k) cambar para a direita;
l) cambar para a esquerda;
m) girar no eixo longitudinal nos dois sentidos
n) fazer qualquer combinação dos casos anteriores, dois a dois, três a três, etc.;
Como se pode imaginar, quase que infinitos modos de movimento pode ter uma roda de automóvel.
Tal veículo seria um perigo total para si mesmo, e um perigo total para a segurança de trânsito: seria inviável como transporte.
Então, os engenheiros mecânicos de suspensão de automóvel limitaram severamente estes graus de liberdade da roda, ou seja, os engenheiros transformaram a roda-livre em roda cativa, escrava, limitada aos movimentos realmente úteis e previsíveis, controlados, limitados e administrados para se tornarem úteis como meio de transporte.
Com se pode depreender a liberdade é uma utopia do mais alto grau de periculosidade não somente porque ela destrói qualquer forma de organização baseada em subordinação a qualquer sistema organizado.
Para produzir a ordem e a organização são necessários dois insumos: Inteligência e controle. Para o controle se efetivar é necessário informação, e pela informação controles são acionados para corrigir através do feedback os desvios desorganizativos que podem ser destrutivos e desestruturantes para os sistema.
Portanto, vigilância e controle permanentes são necessários para manter o sistema em sua integridade. Nada disso está assegurado com a liberdade total, absoluta, pois para cada grau a mais de liberdade exigem-se muito mais controles reduzindo estes graus de liberdade. Liberdade e controle andam em lados e sentidos opostos. Liberdade e racionalidade coletiva vivem em permanente conflito de racionalidade.
O ser humano não é capaz de, utilizando a sua racionalidade individual, produzir coletivamente racionalidade social, seria lutar contra as suas próprias expectativas individuais, pois ele seria incapaz de ver o bem comum, este objeto virtual que pertence a todos e não pertence a ninguém individualmente, logo, não traz vantagens pessoais para todos individualmente, mas afeta a todos.
A racionalidade coletiva tem de ser imposta de cima para baixo, ela não nasce espontaneamente nem de baixo para cima, nem do individual para o coletivo.
Para isso, muitas decisões de liderança precisam ser antipopulares e muitas vezes antidemocráticas, como, por exemplo, a vacinação obrigatória, que no século passado, mereceu protestos de ninguém menos do que o maior jurista do mundo, Rui Barbosa, que acusou o Estado de estar violando o direito legítimo do cidadão de dispor de seu próprio corpo, contra o Estado, mas, em nome do bem comum o Estado violou este princípio, porque o bem estar coletivo se sobrepõe ao bem estar individual.
Ademais o indivíduo nunca pode saber exatamente o que é bom para si, faltam informações em quantidade, faltam qualidade e capacidade de interpretar estas informações, como, por exemplo, na escolha de um computador pessoal, de um modelo de iphone, de um automóvel, de um remédio ou de uma profissão.
As escolhas que dependem desta racionalidade individual levam ao irracional coletivo. A racionalidade coletiva depende da interferência do gerenciamento político que se sobrepõe aos desejos imediatistas e individualistas que são incapazes de perceberem os benefícios coletivos advindos de uma outra possibilidade para além do que o seu horizonte pessoal permitiria por si só sem contrariar a sua racionalidade individual. Seria um contrasenso o indivíduo se sacrificar sem perceber de imediato as vantagens que o seu sacrifício representaria para o todo, e consequentemente, para si. Poucos abnegados são capazes de aceitarem este sacrifício.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

HOMOFOBIA

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Um estudo publicado no American Journal of Medicine em 1984 traçou muitas das infecções iniciais pelo HIV em Nova York a um comissário de voo infectado homossexual não identificado. Epidemiologistas lançaram a hipótese de que Dugas tinha transportado o vírus para fora da África e o introduziu na comunidade ocidental gay.2 Dugas foi apresentado com destaque no livro de Randy Shilts, And the Band Played On, que documentou o início da AIDS nos Estados Unidos. Shilts retrata Gaëtan Dugas como tendo um comportamento quase sociopático, por supostamente infectar intencionalmente, ou pelo menos de forma imprudente, outras pessoas com o vírus HIV. Dugas foi descrito como sendo um homem charmoso, belo e atlético que tinha, segundo sua própria estimativa, em média, centenas de parceiros sexuais por ano. Ele alegou ter tido mais de 2.500 parceiros sexuais na América do Norte desde que se tornou sexualmente ativo em 1972.3 Sendo um comissário de bordo, Dugas foi capaz de percorrer o globo, a um custo baixo, através de epicentros do início da epidemia do HIV, como Londres e Paris na Europa, e Los Angeles, Nova York e São Francisco nos Estados Unidos. Sendo diagnosticado com o Sarcoma de Kaposi em junho de 1980 e depois de ser avisado que isso poderia ser causado e transmitida por um vírus sexualmente transmissível, Dugas se recusou a parar de ter relações sexuais desprotegidas, alegando que ele poderia fazer o que ele queria com seu corpo. Ele teria informado alguns dos seus parceiros de sexo, só depois das relações sexuais, que tinha o "câncer gay" e que, talvez, seu parceiro estava infectado também. Dugas morreu na Cidade de Quebec em 30 de março de 1984, como resultado de insuficiência renal causada por contínuas infecções relacionadas com a AIDS. Cronologicamente o homossexualismo (homossexualidade, para os entendidos no politicamente correto - desastrados) não é evolução já que é um processo involutivo, a sociedade humana apenas durante os últimos 2000 anos começou a entender o processo de reprodução humana, pois nem sabia o que era a sexualidade, e qual o seria papel do macho na reprodução humana, portanto não inventem falsos argumentos pseudo-sociológicos. 

Respeite a Ciência. 

Em segundo, o homossexualismo oficial já existira no Império Romano e na fase terminal do helenismo há cerca de 2500 anos passados: como é moderno o homossexualismo! 

O homossexualismo desapareceu da história como comportamento socialmente aceitável, assim como a prática do incesto - veja que a prostituição tem melhor aceitação do que o homossexualismo.

Então, o coito no passado feito por trás não distinguia o sexo - como fora praticado pelo neandertal e por outroras sub-espécies sapiens - que não reconheciam direito a sexualidade, nem sexo, nem eram monogâmicos, sequer existia a sociedade e a família sedentarizada, por causa da vida incestuosa, pedófila, nômade e errante de coletor e caçador. 

A mulher primitiva teve que inventar a família, inventou o conceito da beleza para atrair o macho, domesticá-lo e formar uma família tornando-o fiel através da distinção conseguida pela diferenciação dentre tantas outras fêmeas, para isso criou a competição da beleza e da sensualidade feminina, encerrando o capítulo histórico da promiscuidade, do incesto, da pedofilia da nossa espécie.

Desfizeram-se os grupos formados só por homens, grupos só de mulheres + crianças criando os círculos familiares de casais e filhos. 

Era o fim do nomadismo, da homossexualidade, da promiscuidade, da pedofilia, do incesto, da poligamia, da poliandria e o momento era da fundação da moral, da sociedade e da família, há 50 mil anos. Simples assim..

Ninguém nasce homem ou mulher, negro ou branco, mãe ou filho, são comportamentos sociais que construíram e constituíram os papéis sociais (papéis sociais são um conjunto de normas, deveres, expectativas de comportamento e obrigações) que fazem parte de uma cultura, e no momento existe um grupo que defende estas mudanças de papéis. 

Mas, longe de argumentar se cada lado está com a razão ou não, mudanças de comportamento sociais não são ditadas por leis, ao contrário as leis refletem o comportamento social, este sim fruto de um constructo coletivo e progressivo. 

Se a sociedade quiser ela vai ter de esperar estes papéis sociais colarem, se não... 

Os machos são extremamente violentos, morrem assassinados a uma taxa dez vezes maior do que as mulheres são assassinadas, os negros a uma taxa vinte e duas vezes maior do que as mulheres, os gays masculinos são assassinados a uma taxa, - proporcionalmente ao número de gays - 660, vezes maior! 

Certos comportamentos sociais são incorporados e outros não. A Sociologia e a Antropologia procura compreender estes processos. 

Não é uma Lei quem cria ou pacifica os comportamentos sociais, é um processo complexo e lento. Não se sabe como começa nem quem...Não pode ser imposto é um processo de influência e de convencimento. 

A verdade é que no momento a sociedade está agitada e não quer esta mudança da maneira como está sendo conduzida, na velocidade, modo e intensidade das mudanças.

Não vai ser uma lei de casamento ou união homoafetiva que vai impedir que um imóvel se desvalorize por causa de um novo vizinho casal gay, ou que vai impedir que os vizinhos evitem um vizinhança gay.

Os evangélicos poderiam ser os melhores argumentos para a pacificação dos homossexuais, pois nunca, jamais exigirão ou farão apologia da violência contra eles. 

Mas, lamentavelmente, equivocadamente, o Dep. Wyllis e a Dep Erica escolheram o falso inimigo: o Pr. Feliciano. 

Que perda de tempo e de recursos! 

Pr Feliciano no máximo vai amaldiçoar os comportamentos dos gays e orar pelas suas almas perdidas, jamais vai caçar e mandar assassinar os gays!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Genocídio Feminino

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Nunca houve na história humana o tal genocídio feminino como tenta provar a Maria da Penha e todas as feministas militantes.

Houve o genocídio nazista contra judeus. Genocídio cristão e muçulmano nas Cruzadas e Inquisições. Genocídio de povos em guerra, genocídios de indígenas, genocídio de negros, genocídio de bósnios em Srebrenica e Saravejo pelos sérvios, mas nunca houve um genocídio de gênero feminino na história humana.

O ÁLIBI


Mulheres sensatas não culpam os homens por uma hipotética e improvável situação de opressão machista.

Pergunte-se: porque somente agora as mulheres se descobriram oprimidas pelo machismo?

Pergunte-se se existiu algum fato na História da humanidade que comprove que o machismo existiu?

Reivindicar reparações pesadas contra a pseudo-discriminação machista é mais absurda do que reivindicar a reparação pelos ex-escravos negros sequestrados da África. Quem executaria tal cretinice! Quantos erros históricos jamais serão compensados? A Guerra dos Cem anos? O Descobrimento do Brasil e o massacre dos indígenas? A invasão napoleônica a Portugal de Don Manuel? O apartheid da África do Sul? o esbulho espanhol do ouro dos maia, inca e asteca que durou 300 anos de pilhagem e o massacre destes povos?

Mas, as femininas criaram o mito do machismo e estão ganhando compensações legais por algo que nunca foi provado e nem foi demonstrado com fatos e evidências: o mito do machismo.

Os machos são extremamente violentos, morrem assassinados a uma taxa dez vezes maior do que as mulheres são assassinadas, os negros a uma taxa vinte e duas vezes maior do que as mulheres, os gays masculinos são assassinados a uma taxa, - proporcionalmente ao número de gays - 660, vezes maior! 

O macho está sendo acusado pelo seu sucesso evolutivo dos últimos 150 anos, pois nos anos e séculos anteriores ser macho foi um fardo insuportável diante das vantagens em ser mulher.

Até há duzentos anos atrás a sobrevivência da espécie humana esteve dividida entre o papel do macho e o papel da fêmea humanos. A fêmea cuidava da prole e da subsistência doméstica e o macho caçava, lutava, trabalhava com as ferramentas que ele mesmo elaborava.

O trabalho era tão penoso que a humanidade vivia escravizando povos mais desorganizados e civilizações menos providas para explorar as poucas fontes de energia disponíveis.

Depois de muitos milênios cortando árvores, quebrando pedras, arrastando e empilhando massas, o macho inventou as máquinas para ajudá-lo a trabalhar com menor esforço físico e mental.

Foi somente com a descoberta pelo macho da eletricidade, da roda, do parafuso, do plano inclinado, da alavanca, da roldana, do machado, da Geometria, da Química que foi possível substituir o trabalho escravo pelo trabalho das máquinas.

Então a Inglaterra que fez a Revolução Industrial e por interesses comerciais foi a primeira a combater a escravidão humana para espalhar as suas máquinas-a-vapor pelo mundo.

Onde esteve a mulher todo este tempo, em que as guerras eram olho-a-olho enfiando a espada e a lança no ventre do inimigo e carregando o mundo nas costas e no lombo dos animais?

Respondo: sendo explorada pelo machismo, em casa, cuidando dos filhos e da alimentação enquanto o macho opressor carregava o mundo com lágrimas, suor e sangue.

O trabalho humano mudou muito hoje. Não existe a dependência da força bruta humana, as máquinas fazem quase tudo.

É este o mundo que as feministas reivindicam. Um mundinho sem trabalho braçal, sem sacrifício e sem suor.

Para justificar a sua histórica lerdeza e completo alheiamento, alienação, desinteresse, inaptidão para o trabalho penoso e árduo na história da civilização, a mulher vem agora culpar o macho por não ter participado deste processo de progresso.

A mulher foi durante milhões de anos privilegiada sendo poupada de todo o labor árduo e perigoso, foi protegida e sustentada pelos trabalho masculino pesado.

Até hoje a mulher ainda foge do trabalho pesado e das áreas duras e perigosas (Fórmula 1, motocross, Engenharia Elétrica, Surf, paraquedismo, Engenhara Mecânica, Física).

Agora que o trabalho humano é exercido e desenvolvido atrás de uma máquina ou computador, quando até um paraplégico consegue dirigir uma carreta, um navio, um avião a mulher se apresenta toda faceira arrogando a sua condição de igualdade ignorando que o macho nunca foi nem será o seu algoz.

Exigimos pedidos de desculpas às feministas, por essa falsa acusação.

O Machões.

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br/2013/05/genocidio-feminino.html

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Crônicas do Prof. Roberto Rocha

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Beira a irresponsabilidade!

Acidente no eixo rodoviário, na estação rodoviária, queda de nove metros e apenas um arranhão no motorista!
Surpresa para quem quis. É a tecnologia salvando vidas.

Mini-ciclo Administrativo: uma nova administração de negócios

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Pesquisa sobre os efeitos da redução dos prazos da reposição de estoques na administração dos ativos circulantes disponibilizados

 

 


criação de padrões de riqueza representados na contradição entre valor e preço, (valor-de-troca e preço de relativo de mercadoria, pois foram incorporados ao processo econômico, novos fatores de produção).


e detectar as dificuldades de adimplência, ao contrário, no ciclo mensal um mesmo acúmulo de inadimplência seria, pelo menos, vinte e quatro vezes maior do que o risco no caso do ciclo diário.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Embargo Comercial Internacional Contra os EUA

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Embargo Comercial Internacional Contra os EUA


Introdução

Imagine se os EUA provassem de seu próprio veneno e sofresse um improvável castigo de embargo comercial, diplomático, cultural, econômico, financeiro, tecnológico, midiático proposto pela UN (ONU) como forma de obrigá-lo a desfazer-se de todo o seu arsenal nuclear bélico.

O que aconteceria à grande nação do Norte, como ficariam as Relações Internacionais e comércio internacional sem o grande hegemon?

Qual é a dependência dos EUA do Mundo? O que aconteceria ao povo norteamericano sob um embargo internacional?

Imagine os EUA sem a Coca Cola, Microsoft, GM, GE, Mac Donalds, Johnson & Johnson, Ford, Intel, IBM, Boeing, General Dynamics, Lockheed, e considerando o tamanho da economia cubana de US$ 40 bilhões que teve um prejuízo de US$ 89 bilhões entre 1962 e 2005 com o embargo e a economia norteamericana que possui um tamanho de US$ 16 trilhões, cerca de 400 vezes maior, é de se supor que tal prejuízo seria de incalculáveis US$ 32 trilhões (proporcionalmente ao prejuízo cubano utilizando o método da regra de três simples, obviamente que este valor poderia ser dez vezes maior (US$ 320 trilhões) em outras metodologias que considerassem fatores potencializadores como por exemplos a demografia e a dinâmica da economia norteamericana em comparação com à de Cuba).

Imagine milhões de cidadãos norteamericanos fugindo clandestinamente para o Canadá e para o México em busca de comida, remédios, empregos, contrabandeando alimentos, gasolina, petróleo, drogas como nunca antes se fez, se submetendo aos subempregos no Brasil, Chile e Argentina, as empresas de alta tecnologia norteamericanas vendo os seus cérebros escapando para os riquíssimos ex-inimigos árabes como o Irã, Iraque, Emirados, Arábia e Coréia do Norte para vender os segredos mais bem guardados das tecnologias de ponta dos EUA.

Americanos vendendo armas secretas, bombas nucleares, peças de aviões invisíveis, sequestrando submarinos atômicos, canibalizando gigantescos porta-aviões para contrabandearem peças e equipamentos para os palestinos e iranianos, vendendo serviços de mercenários para a Al Qaeda!