Conforme está escrito
Em primeiro lugar à uma instituição se aplicam as regras e costumes que são capazes de identificar um de seus membros em qualquer situação de comportamento social, isso caracteriza uma instituição, um conjunto de comportamento reconhecível de ações e de abstenção de ações que são a identidade de uma instituição e seu conjunto de regras e de práticas que inclui as regras não escritas acordadas entre os seus membros.
A instituição da igreja e sua prática religiosa está circunscrita a um conjunto de regras de comportamento de seus membros, excetuando-se as religiões territoriais, que são aquelas que estão ligadas ao território geográfico, todos os membros da igreja são voluntários e livres para ingresso e recesso da instituição, portanto, não são obrigados a frequentar e se filiarem às igrejas por razão de nascimento e de parentesco, muito menos por razões políticas e nem geográficas, etária e racial.
Dito isso, excluem-se o judaísmo que é parental, étnico; o islamismo que é territorial e parental; desse rol de religiões acima descrito quase todas as religiões são garantidas a participação apenas de quem deseja filiar-se.
A religião aplica-se a exclusão do sexo do comportamento de seus membros, sendo inicialmente concebido que o membro deve ser casto e celibatário, caso contrário, somente aqueles membros unidos pelo laço matrimonial tem permissão para exercer o ato sexual com o seu cônjuge, portanto a sequência natural é: primeiro o celibato, depois o encontro afetuoso que pode evoluir para a relação matrimonial, e pós essa o casamento e então o sexo.
O amor e o encontro fortuito estão fora do esquema que permite e admite relações sexuais, é preciso o portal do casamento para dar acesso ao sexo conjugal, não havendo outra forma permitida para o sexo, então a união homo afetiva não respeita estes protocolos de acesso ao sexo, portanto não há que se introduzir a discussão sobre o homossexualismo sem estes requisitos necessários para o ato sexual conjugal.