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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Democracia direta GREGA

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político IPEA A Decadência da Democracia da Ágora em Atenas A crise da democracia direta Roberto da Silva Rocha 29/05/2014 A crise da cidade-estado de Atenas se resolveu com a Guerra do Peloponeso, mas a crise da democracia direta fora vencida pela fadiga trazida pela contradição entre a participação política e a vida econômica dos ilustres cidadãos que formavam as elites dirigentes e participantes na ágora   A política do ócio ateniense 1 – É preciso separar a crise do Estado-cidade Atenas que sucumbiu após a última batalha das Guerras do Peloponeso; 2 – Da crise da democracia direta na ágora que durou pouco mais de 60 anos com Clístenes. Pensamentos platônicos Platão: "O que mais vale não é viver, mas viver bem". “A democracia... é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e a desiguais.” Platão Não devemos de forma alguma preocupar-nos com o que diz a maioria, mas apenas com a opinião dos que têm conhecimento do justo e do injusto, e com a própria verdade. Platão Tudo que ilude, encanta ! Platão O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer, o tolo porque tem que dizer alguma coisa. Platão   O fim da Democracia Direta Grega Argumento contrário ao sucesso da democracia direta grega poderia simplesmente limitar-se à evidência de que este processo não subsiste na Grécia de hoje. Em algum momento do passado histórico e político (360 a.C.) a democracia direta grega da era dos filósofos desapareceu da política. Como relatou o próprio filósofo grego Platão a “Democracia é o pior dentre todos os regimes políticos, excetuando-se os demais sistemas”. Este paradoxo platônico expressa e resume a sua completa aversão à qualquer forma de democracia, a quem chamava de Demagogia. Sabemos de alguns dos argumentos famosos que Platão utilizava contra a democracia grega: o primeiro refere-se ao hábito da retórica; o segundo refere-se ao perigo da crise da democracia resolver-se em uma Tirania, única capaz de retirar a democracia do impasse da ditadura das maiorias insanas quando essa é levada pelos equívocos do assembleísmo.