sábado, 17 de dezembro de 2016

Dois centavos

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político O Perfil dos ativistas O Brasil é o país que forma mais cientistas sociais por ano em todo o mundo, considerando os números brutos, formamos cerca de 277 mil por ano. De longe o maior formador de cientistas sociais do mundo; para que tanto? É a primeira pergunta. A segunda pergunta é o caráter destes cientistas sociais, extremamente críticos do sistema social, a maioria com vieses revolucionários e reformistas, são jovens de classe média baixa em sua maioria, então estes cientistas formam um caldeirão perigoso de reformistas e agitadores no Brasil. Nossas universidades e faculdades se transformaram em fábricas de guerrilheiros sociais, de agitadores sociais, de revolucionários sociais, de reformistas sociais, e de experts em sistemas sociais. Em um país carente como o Brasil, além de sermos experts em sistemas financeiros e econômicos complexos por causa do longo período de inflação e depressão, nos tornamos também especialistas em problemas sociais. Esta naturalização com problemas sociais e com a pobreza extrema nos torna especialistas em lidarmos e contornarmos os problemas sempre inventando e criando alternativas para transcendermos a estes problemas e desta forma a transição, chamada de mobilidade social, entre as camadas sociais se torna um exercício de negociação que adia sempre o conflito social, e permite a convivência de categorias sociais de todo o gênero, de forma que chamaríamos isso de um concerto das classes sociais em convivência negociada e consentida entre ricos e pobres, enquanto que, existe uma classe média que não se reconhece em qualquer dos lados.

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