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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Blogger-O Cérebro humano

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

2012


Roberto da Silva Rocha



O Cérebro analógico







O CÉREBRO HUMANO

Modelo analógico rede-computacional do cérebro humano





O Cérebro humano (Em construção)

O cérebro humano parece ser uma máquina muito tosca.

O ser humano não consegue distinguir muito bem aquilo que vê, ouve, cheira e toca.

Para acertar-se um simples “jogo dos sete erros”, destes encontrados em qualquer hebdomadário ou impresso diário, leva-se alguns minutos, e até hora, apenas para distinguirem-se as modificações sutis feitas entre as duas cópias uma delas modificada e a outra não dos desenhos do habitual desafio intelectual.

Não se conseguiria reproduzir instantaneamente a fala exata e integral de um texto de meia página de um monólogo que se acabou de ler ou de se assistir.

Não se conseguiria efetuar de memória uma simples divisão de um número de três algarismos por outro número de dois algarismos sem se utilizar de um instrumento ou de um artefato quaisquer de escrita sobre um suporte para o registro gráfico.

Apesar dos cento e vinte e cinco milhões de terminações nervosas de sua retina não se conseguiria acompanhar e discriminar as pás das hélices nas revoluções de um ventilador elétrico ligado, nem de captar todos os detalhes geométricos e das cores em uma imagem ou em uma paisagem.

O cérebro humano não conseguiria nos levar de volta ao lugar de onde saímos como conseguem os pássaros migratórios, nos perderíamos com grande facilidade. Não conseguiríamos distinguir nas paisagens as nuanças dos tons de verde em uma floresta tropical, levamos quase dois anos para dominar a arte de caminhar de pé com o domínio completo sobre os nossos membros inferiores.

Aprendemos poucas coisas com muito custo, como surfar, ou andar sobre patins, nos equilibrarmos sobre uma bicicleta, dirigir um automóvel, ou escrever e ler.

Temos um cérebro que parece ser bastante limitado, lento e pouco flexível.

Então esta máquina, dita maravilhosa, dita fantástica, consegue reter e discriminar muito pouco das informações que passam por ela. Por quê?

Em verdade o cérebro de que acabamos de falar é apenas a parte “superficial” de uma fantástica máquina de computação eletro-bioquímica que chamamos de consciente, em oposição ao inconsciente.

Esta parte acessível e aparente é o front end de um processo que nos permite “ver” o que ocorre na parcela da parte oculta de nosso cérebro, aquilo que está no consciente, por que do contrário ficaríamos “loucos” se toda informação e se todo o processamento cerebral estivesse sempre transparente e acessível no nosso consciente.

Então somos protegidos do excesso ou da avalanche de dados e informações que são constantemente e continuamente processadas pelo nosso cérebro inconsciente. Somente as informações de nossos sentidos são perceptíveis e disponíveis em nosso consciente, descongestionando o nosso consciente no dia a dia, e deixando disponíveis os nossos sentidos responsáveis pelas decisões do dia a dia.

Existem provas de que o cérebro é capaz de extrair a raiz quadrada de um número de cinco dígitos, um jovem búlgaro já o fez, outros relatos impressionantes mostram do que o nosso cérebro seria capaz de realizar.

Felizmente não estamos aptos a acessar estas capacidades conscientemente, continuamente e permanentemente, exceto em alguns casos excepcionais. As capacidades de abstração e de esquecimento são as nossas aliadas da nossa sanidade psicológica mental.

O galês Cameron Thompson aos 14 anos já estava estudando Matemática Aplicada na Open University. Em depoimento à BBC, ele falava sobre as dificuldades que enfrenta por ser um adolescente superdotado. Aos 10 anos, ele participou de um concurso de matemática na internet. "Eu fiz 140 pontos em um teste com pontuação máxima de 140. Quebrei o sistema, acho que me saí bem", conta.

Embora Cameron consiga achar com facilidade as respostas para os problemas matemáticos, ele tem dificuldade em explicar como chegou a elas.

Mundo Extra-cerebral
Como detectar atividades extra-cerebrais, ou fora do cérebro material?
Sabemos que a capacidade de premonição não passa de coisa muito bem estabelecida na realidade.
Muitos relatos tem sido formulados e comprovados deste fenômeno, mas, tem sempre sido colocado no âmbito da religião ou da Psiquiatria.
A Psicologia tem tratado o caso com o costumeiro desprezo pseudo-inteligente de sempre, uma ciência que prefere tratar dos estímulos no âmbito puramente mecanicista e empiricista através da analogia do comportamento animal deveria se recusar a participar do meio científico.
Ciência não escolhe matéria e nem fenômeno para estudar. Tudo está no seu âmbito de investigação; ou deveria estar.