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domingo, 9 de julho de 2017

Neomercantilismo e neofeudalismo

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Neomercantilismo Neofeudal Estamos retornando a uma era da qual nunca evoluímos, refira-se ao Mercantilismo, com todas as suas nuances formais e materiais. Foi um sistema econômico e um regime político em que os princípios de reserva de mercado da produção medieval, e, de reserva de mercado de mão-de-obra de trabalho das guildas, e, de reserva de mercado da comercialização eram estabelecidos e garantidos pelas ligas comerciais transnacionais e trans-feudais que se combinavam com as reservas de mercado das organizações das guildas dos produtores de artesanatos como hoje se percebe em certos postos de serviços públicos, como as modernas espécies de reserva de mercado garantidas pelas modalidades de concessões e as permissões para taxistas e advogados, reservas de mercado para operarem redes de postos de gasolina, ou reservas de mercado de permissões para transporte de massa terrestres, aéreos e navais concedidos ainda por permissão e concessão dos Estados, para pretensamente regulamentarem os serviços e produtos como se vê na reserva de mercado para as atividades de rádio difusão e teledifusão através de ondas eletromagnéticas, estes monopólios e oligopólios estendem-se para setores de reserva de mercado de energia elétrica, água e esgoto sanitário, urânio, e alguns minerais e minérios estratégicos para o Estado.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As olimpíadas e as competições

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A Competição Agonística

Lance Armstrong acusado no “maior esquema de doping da história do esporte”




Lance Amstrong na vitória da Volta da França, em 2004.

REUTERS/Stefano RellandiniRFI

O norte-americano Lance Armstrong, vencedor sete vezes da Volta da França, ciclista da equipe US Postal (os correios dos EUA), “montou o programa de doping mais sofisticado já visto na história do esporte”. A acusação foi feita pela Usada, agência americana antidoping.

Em documento divulgado nesta quarta-feira, em Washington, assinado pelo diretor Travis T. Tygart, a Usad fala em “provas irrefutáveis” da “utilização, posse e distribuição por Lance Armstrong de produtos para melhorar o desempenho” de atletas. As mais de mil páginas de documentos “confirmam a triste verdade sobre a fraude armada pela US Postal".



Esses documentos, colocados online no site da agência (www.usada.org), foram enviados para a União Internacional de Ciclismo, à Agência Mundial Antidoping e à Federação Internacional de Triatlo, esporte ao qual Armstrong se dedicou após deixar o ciclismo.



O diretor da Usada denuncia um sistema montado por “indivíduos que acreditavam estar acima da lei e que ainda têm grande influência no mundo dos esportes”. Ele acrescenta que o órgão conseguiu testemunhos sob juramento de 26 pessoas, incluindo 15 ciclistas, “que tinham conhecimento das atividades de doping dentro da equipe”.



Em agosto, Armstrong, sobrevivente de câncer de testículo, foi condenado a nunca mais participar de competições pela Usada, que também invalidou resultados que ele obteve desde 1° de agosto de 1998, incluindo as sete vitórias na Volta da França. Como a competência da Usada se restringe aos EUA, caberá à União Internacional de Ciclismo retirar oficialmente de Armstrong os títulos obtidos na França.





É preciso repensar este ritual fossilizado animalesco das olimpíadas internacionais que no final nada prova, a não ser as habilidades de se contornar os regulamentos antidopping, as artimanhas engendradas para burlar a natureza fisiológica sem quebrar as regras estabelecidas pelo COI, e enganar as nações subdesenvolvidas de que eles estão seguindo as condições bioquímicas naturais do corpo humano e concorrendo em condições iguais, o que jamais aconteceu.

A idéia associada à competição darwiniana remete-nos de forma indireta, e sugestiva ao conceito de evolução.

Vemos muito correntemente o conceito de evolução das espécies na natureza associada de forma ideológica e teleológica ao conceito de competição no âmbito das idéias de Charles Darwin.

Evolução e competição são conceitos autônomos e dissociáveis, como queremos demonstrar.

A espécie humana continua dominante na natureza apesar da competição intra e interespecífica, porque os humanos aprenderam a cooperar entre si. É o que Durkheim conceitua de solidariedade mecânica e de solidariedade orgânica.

Foi a organização social humana baseada na cooperação que construiu e constituiu a estrutura da sociedade e eliminou o risco à sobrevivência, sem ameaças, da espécie humana.

Mas não foi sempre assim. Houve uma época remota onde como qualquer espécie animal ou vegetal os humanos tiveram que travar combates fatais para garantirem a sua sobrevivência, este processo de seleção agonística está associado ao conceito de seleção natural pela competição para a sobrevivência de Darwin.

A idéia central de Darwin, com as devidas vênias, fala-nos sobre uma enorme pressão a que os indivíduos das espécies estão submetidos em suas lutas pela reprodução dos mais aptos a sobreviverem em uma determinada circunstância devido às pressões ambientais.

O que Charles não questiona é porque pressões ambientais selecionam para melhor, o termo evolução das espécies sugere um aperfeiçoamento constante. Outra coisa que a teoria de Charles não questiona, entre outras tantas, é o tempo que leva determinada mudança genética para estabelecer uma vantagem que se converta em sobrevivência, em tempo de garantir a sobrevivência da espécie, que não deverá ser muito longo a ponto de inviabilizar a sobrevivência, e a tolerância aos erros cometidos durante os ensaios genéticos de mutabilidade fenotípica.

O que acontece com a fase de coabitação das duas variantes específicas na fase de transição: como se evitar que as espécies se cruzem anulando o efeito da divergência da plasticidade fenotípica e da neomutabilidade?

O meio ambiente é o tirano que modela e prescreve o formato final das espécies vencedoras. Isto implica em dizer que as mudanças ambientais determinam o desaparecimento ou a sobrevivência das espécies ao seu bel prazer, ao seu capricho como se fosse o engenheiro do universo.

Este processo da seleção natural das espécies darwiniana estagnou diante da capacidade humana de adaptar o meio ambiente e modificá-lo e não o contrário, como vinha ocorrendo.

Darwin ao se especializar no estudo das espécies da ilha dos Galápagos deixou de considerar uma das grandes estratégias da capacidade de adaptação das espécies ao hostil ambiente que é o mecanismo de migração.

Isolados na ilha esta capacidade fica bem limitada, mas nada impede que um fenômeno aleatório de migração acidental acabe por alterar as populações da ilha como, por exemplo, a migração furtiva de um grupo de animais navegando a esmo em um meio flutuante de fortuna, como um pedaço de árvore para longe do lugar de origem.

Então o desenvolvimento das habilidades humanas para lidar com o meio ambiente quebrou as expectativas de hegemonia completa da tirania da sobrevivência baseada na passividade com que as populações sucumbiam às adversidades ambientais. Os humanos aprenderam a criar um microclima ao descobrirem o fogo, ao mitigarem as agruras das estações climáticas severas. Mas também, e principalmente, migravam.

Nem toda competição leva à evolução. Nem toda evolução nasce da competição.

Estaríamos a fazer uma regressão ao infinito ao considerarmos hipóteses de que espécies mais avançadas deixaram de sobreviver sucumbindo ao meio ambiente hostil. Mas é uma hipótese plausível, embora não comprovada.

O processo de seleção natural não seleciona necessariamente as melhores espécies, mas tão somente ajudam aquelas que melhor sobreviveriam ao clima hostil da competição, e numa competição nem sempre vence o melhor, outros fatores devem ser considerados, como a facilidade e rapidez da reprodução, habilidade de convivência social, número de indivíduos e capacidade de enfrentar os inimigos.

Como se vê, uma inteligência superior e ou uma organização social superior poderiam burlar estes obstáculos se colocando acima estrategicamente das demais espécies. Mas que chances teria a espécie humana contra os dinossauros gigantescos, e contra os mortais vírus como o HIV, por exemplo, naqueles tempos cretacianos?

Em verdade a tese da evolução darwiniana é uma fábula cheia de lacunas e conjecturas difíceis de serem compatibilizadas pela estatística, pelas possibilidades de alternativas que se colocam antes da consideração pura da possibilidade trazida pela mutabilidade genética para a garantia da sobrevivência das espécies às mutações do meio ambiente.

A competição entre as espécies se dá em campos e cenários distintos de batalha: no mar, nos lagos, em terra, pelo ar, ao nível microscópico e ao nível organizacional entre as estruturas sociais das espécies, no conhecimento do terreno, na capacidade de orientação espacial, na cultura organizacional, na habilidade de caçar, migrar, encontrar alimentos, de prever catástrofes, de resistência, do arsenal de armas com veneno, chifres, carcaça blindada, furtividade, velocidade, agilidade, força bruta, tamanho, camuflagem, garras, presas, odores e finalmente, na estratégia inteligente dos seres superiores em inteligência.

Encontros agressivos entre animais. Agonista



Deriva de uma palavra grega que significa lutar. Ele é usado para qualquer tipo de

comportamento que envolva luta ou conflito entre dois animais, geralmente da

mesma espécie. Comportamentos agonísticos incluem ameaça (sons, postura, ou

até mesmo uma expressão facial sutil como olhar fixamente), agressão ofensiva

(como perseguição ou mordida) e comportamento defensivo (incluindo agressão,

fuga, sinais submissos, ameaça e mordida). O termo é usado tanto em comportamentos

predatórios como em antipredatórios, e conflitos intraespecíficos bem como

interespecíficos, embora geralmente se use nos casos intraespecíficos.

O encontro de espécies nem sempre resulta em luta. Geralmente acontece a luta quando uma espécie se alimenta da outra espécie, ou há disputa sobre algum fator limitante. Fator limitante é dentre todos os fatores ligados á sobrevivência da espécie, aquele que está presente em quantidades insuficientes para atender às demandas e necessidades de todos os membros do grupo, ou que os melhores fatores estão distribuídos em quantidades e disponíveis escassamente, provocando a disputa pelo privilégio ao seu acesso e usufruto.

A competição resulta necessariamente em vencedores e consequentemente em perdedores, o que não excluem novos e repetidos encontros no cenário de batalha.

Por isso nominado agonístico, por que necessário a solução do conflito irresoluto. O que se daria com o afastamento da espécie perdedora ou do seu desaparecimento pela extinção.

Vencida esta etapa na consolidação da espécie humana a competição pela sobrevivência já deveria ter desaparecido da nossa sociedade. Mas, a competição permanece atávica como marca da pujança e do estímulo ao processo evolutivo.

A sociedade humana não precisa mais reproduzir o comportamento agonístico. Este modelo foi superado pela inteligência superior humana que abortou o processo de seleção natural na nossa espécie pelo domínio do meio ambiente, modificando-o, e domando as intempéries a ponto de podermos sobreviver no espaço sideral, ou no fundo do mar dentro de naves e de submergíveis que superam as intempéries e armadilhas mortais do meio ambiente.

Para que servem as competições modernas: para mostrar ou selecionar os espécimes mais aptos à sobrevivência da espécie?

Não precisamos mais deste tipo de seleção genética. As competições são resquícios neandertais do comportamento fossilizado na sociedade sobre os quais não refletimos com a devida curiosidade científica.

De que nos serveria saber que Usain Bolt é capaz de fazer 1oo metros em menos de 9 segundos se um automóvel faz isto facilmente? Para selecionar os descendentes para melhor fugirem dos grandes felinos? Os grandes felinos estão devidamente confinados em semiflorestas ou nos zoológicos, quiçá em circos e fazendas para satisfazer a curiosidade e aventuras dos humanos, não nos oferecem risco algum diante de um fuzil AR16 ou de uma granada que os reduziria a um monte de carne moída em segundos.

As competições, como diria o Baron Pierre de Coubertin, servem apenas para ritualizar a era em que o ser humano precisava agonizar diante da natureza e provar as suas habilidades físicas mais do que as intelectuais.

Foram cerca de 6870 os participantes dos últimos jogos de verão internacional, mas apenas 3% receberam as medalhas de ouro, foram cerca de 97% dos melhores atletas do mundo derrotados de volta para casa. Em média são cerca de 13mil atletas disputando cerca de 400 modalidades, sendo que cerca de 30 países não ganham uma medalha sequer.

As olimpíadas são uma verdadeira fábrica de derrotados! Em que isto contribui para a solidariedade entre as nações, conforme protagonizam os seus organizadores, se serve apenas de palco para a demonstração de superioridade das superpotências que tem nos demais países participantes apenas um palco qualificado para a exibição de sua vaidade e supremacia?

São apenas confirmações de suas superioridades genética, econômica, organizacional, nacional, política, militar e técnica?

É preciso repensar este ritual fossilizado animalesco das olimpíadas internacionais que no final nada prova, a não ser as habilidades de se contornar os regulamentos antidopping, as artimanhas engendradas para burlar a natureza fisiológica sem quebrar as regras estabelecidas pelo COI, e enganar as nações subdesenvolvidas de que eles estão seguindo as condições bioquímicas naturais do corpo humano e concorrendo em condições iguais, o que jamais aconteceu.

A espécie humana não precisa deste tipo de seleção natural. As competições somente produzem perdedores e derrotados em número muito maior do que de vencedores, que, aliás, nada representam em evolução para a espécie humana, por que as condições onde se formam os vencedores são tão difíceis de serem reproduzidas naturalmente que já deixaram de ser representantes da espécie humana.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ao Sucesso: Viva o Fracasso!

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Importamos muitos modismos e culturalismos dos países do chamado ex-primeiro-mundismo.
Um dos que mais detesto é a obsessão pelo primeiro-lugar. O Primeirismo!
O sucesso é paralizante! O sucesso faz mal. O sucesso não nos mobiliza forças internas tal qual o fazem as derrotas! O sucesso não nos tira o sono, ao contrário, quando falhamos perdemos o sono, nos concentramos no que deu de errado, fazemos perguntas, investigamos, procuramos ajuda, pedimos opiniões, ao contrário do sucesso, que nos deixa até sem entendermos como o alcançamo-lo.
O sucesso não nos inquieta. Nos traz uma letargia paralizante que leva à frustração trazida pela abstinência de novos desafios. Como se fosse um músculo do corpo atrofiado por falta de atividade motora. O ser humano não suporta a monotonia da completude e da realização total dos desejos! Um pouco de frustração serve de estímulo para a própria vida. Não devemos satisfazer a todos os nossos desejos.