quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Camelô: pré-empresários ? Ou um problema urbano?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Camelô


Imagine o cenário onde um ambulante carrega duzentos kg de suas mercadorias da rua para a sua casa e vice-versa, diariamente.

Imagine outro cenário onde um ambulante esteja carregando oito metros cúbicos de mercadoria da rua para a sua casa e vice-versa, diariamente.

Imagine um novo cenário onde um ambulante está carregando duzentos kg e oito metros cúbicos de mercadorias da rua para a sua casa diariamente e vice-versa.

Imagine um último cenário onde um ambulante carrega duzentos kg e oito metros cúbicos de mercadoria da rua para a sua casa, monta e desmonta os estandes para as mercadorias, monta e desmonta a sua barraca coberta, e manipula ali na rua quinhentos reais, diariamente, a céu aberto.

a) Poderia um negócio, desse porte, prosperar na rua, indefinidamente, no tempo?

b) Poderia um negócio, desse porte, prosperar e competir com um estabelecimento instalado, regularmente e legalmente, em um imóvel comercial?

Se as respostas forem não e não então podemos concluir que o camelô não constitui problemas: urbano, comercial, fiscal, social, policial, criminal, urbanístico nem compete com o comércio local fixo.

A venda de rua é o vestibular de admissão para o futuro comerciante e empreendedor legalizado, por isso deveria ser incentivado em sua ação, acolhida, protegida, regida, regularizada e regulada pelo Estado capitalista liberal.

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