Uma análise do discurso militante LGBTT
Uma análise crítica da estrutura
e forma material do discurso “apologético” da militância homossexual e
similares demonstra toda a teleologia do marketing gay que tensiona a sociedade
para que abra o caminho para novas adesões às práticas homossexuais e
heterodoxas, até que um dia a minoria possa se declarar fora de risco de ser
considerada exótica.
Para fugir da situação atual de
minoria e de exceção carregam o tom do discurso utilizando-se de adjetivos
pejorativos e desqualificando aqueles que em nome da tradição, da ciência, da
religião, da política, da moralidade possam interferir na propagação da suposta
normalidade do que hoje deixa a desejar o homossexualismo como comportamento
socialmente aceitável.
Como as minorias existentes na
sociedade hoje gozam de privilégios da minoria destacados com tratamento
especial, ao contrário dos outros grupos minoritários os LGBTT paradoxalmente
querem para si reivindicar este aspecto do privilégio ao mesmo tempo em que
tentam fugir do estigma advindo da circunstância de ser um grupo exótico e
minoritário, daí ao discurso confuso das lideranças LGBTT, quando tentam provar
que ser minoria LGBTT é fato normal e no mesmo discurso inflamado e incoerente
reivindicam o mesmo tratamento discricionário contra os não-LGBTT, numa
tentativa de inverter a identidade de quem é agora o exótico, neste caso, os
outros seriam os anormais homofóbicos. É como se os pais dos portadores de
deficiências e os especiais como os autistas ou os possuidores de Down
invertessem por um momento a circunstância da excepcionalidade e alcunhassem os
normais de não-autistas e não-downistas.
O discurso LGBTT é carregado de
crítica aos não-LGBTT e em nenhum momento se colocam os LGBTT como diferentes,
como minoria, como o exótico, como o marginal, ao contrário, para dar conteúdo
ao seu discurso teleológico tentam desconstruir o comportamento heterossexual
como coisa abominável, tradicional, antiga, desatualizada, hostil,
incivilizada, terminal, ultrapassada, grosseira, antinatural e estúpida. Tratam
o comportamento hétero como coisa de ignorantes, recalcados, enrustido,
obrigatório, anti-humano, alienado como poderemos verificar no texto a seguir.
·
“Especialistas
dizem que a sociedade, além de reforçar o modelo patriarcal
(que
estabelece o poder do homem "macho" nas relações sociais), ainda tem
dificuldade em lidar com o "diferente"”
O ataque verbal aqui empregado com a
ajuda do termo patriarcal tende a transferir para a esfera da guerra dos sexos
entre machistas e feministas a pecha de comportamento machista que ofende na sua
concepção denotativa as mulheres em sua posição de gênero inferiorizada na
sociedade pós-feminista, justamente para tentar cooptar a simpatia feminista e
feminina para a sua causa gay, já que ser macho ou machista é a mesma coisa nesta
perspectiva da guerra dos sexos, assim tentam dividir os heterossexuais entre
os do gênero machista-patriarcal e as mulheres-oprimidas pelo patriarcado dito machista.
Prosseguindo na análise...
A comunidade gay, mesmo em tempos de
avanços na sociedade e amplo acesso à informação, ainda vive sob o jugo da
violência e da discriminação. Embora os homossexuais tenham uma trajetória de
lutas que garantiram vitórias significativas - como, por exemplo, a decisão
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, em maio, determinou a
conversão de união estável homoafetiva em casamento -, a intolerância ainda
assusta e mata.
Relatório
divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos (SHD) no final de junho revelou que, em 2012, os casos de violação - violência
física, psicológica e discriminatória - contra os homossexuais cresceram 46,6%
no país, passando de 6.809 casos em 2011 para 9.982 no ano passado. Mas esses
números podem ser ainda mais assustadores, de acordo com o antropólogo Luiz
Mott, militante e fundador do Grupo Gay da Bahia. Para Mott, os dados do SDH
são "incompletos" e "subnotificados". "Até fevereiro
de 2013, o nosso site - 'Homofobia mata' - contabilizou 338 assassinatos,
enquanto o governo divulgou 311 homicídios até junho", criticou Mott.
Destacamos novamente as palavras e
expressões denotativas de superioridade da militância LGBTT sobre a suposta
ignorância do comportamento dos não-LGBTT justamente nos elementos do discurso
apologético traduzidos na ênfase aos elementos do constructo da teoria da
pseuso-superioridade intelectual e pseudo-civilizatória traduzida nas palavras
empregadas, tais como “comunidade gay”, na expressão “avanços da sociedade” e nos termos como “amplo acesso à informação” então traduz que os não LGBTT ainda não
assimilaram os avanços da sociedade nem fazem parte da sociedade de amplo
acesso à informação e simplesmente constroem do vácuo uma suposta comunidade
gay, não definindo os estatutos sociais e lógicos para pertencer-se a tal
sociedade, multilateral, internacional, multiclassista, trans-étnica,
intertemporal assim conseguiram construir uma unidade única no mundo como nunca
se viu, nem a ONU conseguiria tal progresso!
Entre os LGBTT ainda nem começou a
pacificação entre eles mesmos pois ainda está pendente de solução as diferenças
e discriminação por causa de etnias, de escolaridade, de cultura, de riqueza,
de capacidade de acesso aos sistemas de saúde e de transexualidade cirúrgica.
Peraí, quer dizer que eles não se entendem no básico, ainda não se vêm como
grupo coeso e homogêneo, estabelecem exclusão entre eles mesmos em função do
status social, racial, de beleza, de idade, de acessibilidade, e exigem que
todo o resto da sociedade faça o seu dever de casa?
O que se pode concluir do discurso gay
acima é que se as pessoas tivessem amplo acesso à informação, se as pessoas
tivessem participado dos avanços sociais e se a sociedade fosse avançada então
não haveria a homofobia! Conclui-se que os LGBTT terão um amplo trabalho para
civilizar mais os 85% da sociedade que são os não-LGBTT desse
mundo pseudo-incivilizado e pseudo-tosco!
Prosseguindo na análise....
Para abordar a questão além das
estatísticas, o BOL conversou com
especialistas que discutiram por que a homofobia ainda é tão presente na nossa
sociedade, quem são os homofóbicos e o que mudou na história marcada por ódio e
intolerância.
Afinal, quem são os
homofóbicos?
·
30.jun.2013 -
Manifestante protesta durante jogo entre Brasil e Espanha, no Maracanã, e exibe
faixa com a inscrição: "Ser gay é.. mara.. aberração é o preconceito"
Para Carmita Abdo, psiquiatra,
professora de Medicina Sexual e coordenadora do ProSex (Programa de Estudos em
Sexualidade) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, a repulsa à
homossexualidade pode ser consequência da falta de conhecimento. "Todos
temos alguma dificuldade, maior ou menor, de lidar com o que é diferente de
nós. No caso da homossexualidade, algumas pessoas são realmente avessas e
têm necessidade de se contrapor ao que desconhecem e, por isso temem e rejeitam",
explica.
A psiquiatra também ressalta que
muito se confunde sexo (que se refere a características anatômicas) e gênero
(que define um padrão de comportamento com o que a pessoa se identifica). Abdo
explica que sexo e gênero não são sinônimos, e que quem não consegue separar um
do outro, também não lida bem com a diversidade. Opinião semelhante tem o
psicoterapeuta e professor da Professor na UFRJ (Universidade Federal do Rio de
Janeiro) Sócrates Nolasco. "A questão é que o sexo não diz tudo sobre nós,
mas acredita-se que dirá tudo sobre os homens fadados a fazer dele um sentido
para suas vidas."
No livro "A Cama na
Varanda", a psiquiatra e sexóloga Regina Navarro Lins aponta três
hipóteses para definir os homofóbicos. "Para alguns isso estaria ligado à
noção de que a homossexualidade está em ascensão e que, se não for refreada,
poderá ameaçar a unidade familiar e a estrutura da sociedade como um todo.
Outro motivo seria a convicção de que a maioria dos homossexuais não se
controla sexualmente. Entretanto, é provável que a razão mais significativa da
hostilidade dos homens heterossexuais seja o temor secreto dos próprios desejos
homossexuais", analisa.
PESQUISA NORTE-AMERICANA DOS ANOS 90 AFIRMA QUE HOMOFÓBICOS PODEM SER
GAYS "ENRUSTIDOS"
·
A crítica de Regina remete à pesquisa
"Is
Homophobia Associated with Homosexual Arousal?" (A homofobia é
associada à excitação homossexual?), feita pela Universidade da Georgia (EUA),
em 1996. O estudo reuniu 64 homens, com 20 anos em média, que se declaravam
heterossexuais, divididos em dois grupos: "homofóbicos" e "não
homofóbicos". As classificações foram definidas após uma entrevista que
estabelecia o índice de homofobia.
No teste, os voluntários assistiram a
três filmes pornográficos com cenas entre heterossexuais, gays masculinos e
femininos. Todos vestiram um plestimógrafo peniano (argola de borracha recheada
de mercúrio líquido), que registrou a excitação pelo crescimento do pênis. O
resultado mostrou que o grupo "homofóbico" apresentou ereção
significativa diante das cenas de sexo entre dois homens, o que comprovou a
tese da psicologia dinâmica (que mapeia processos mentais) de que indivíduos
homofóbicos podem ficar excitados diante de estímulos homossexuais.
"A pesquisa remete para a ideia
de que a insegurança lança mão da violência para banir do sujeito a estranheza
que sente em relação a si mesmo. Homofóbicos são pessoas que não foram alfabetizadas
na própria língua, não sabem dizer-se. A violência serve para integrar o que
está despedaçado dentro do sujeito, levando-o a temer a própria desintegração
psíquica", analisa o professor Nolasco.
Regina também ressalta que o modelo
patriarcal (que estabelece o poder do homem "macho" nas relações
sociais), ainda presente na sociedade, reforça o preconceito contra
homossexuais. "Ainda é muito forte a mentalidade de que os gays seriam
'traidores' do ideal masculino. E isso pauta um pensamento enquadrado em
'modelos', ou seja, em não aceitar as diferenças", explica Regina.
Por outro lado, a psiquiatra
Camita Abdo alerta que é arriscado e simplista afirmar que todo homofóbico
seria na verdade um "gay enrustido". "Sem dúvida há
homofóbicos que inconscientemente temem a própria homossexualidade e por
isso não a suportam no outro. Essa situação já foi descrita por Sigmund Freud,
o criador da psicanálise, quando comentou a respeito do "verso/ reverso
entre medo e desejo", comenta Abdo.
A análise dos parágrafos acima nos dá
a dimensão exata da mais completa inversão do modelo da sociedade onde o
comportamento social, que em primeira análise é um acordo social, segundo os
contratualistas Rousseau, Locke e os legalistas Hegel e Hobbes os quais definem a
sociedade como um constructo social coletivo, assentada no consentimento e na
adesão e no consenso coletivo num determinado momento da cultura comunal, assim
o comportamento social não depende da vontade individual nem da determinação de
grupos, e sim do entendimento e da tradição cultural.
Não significa que seja o
comportamento social um objeto sociológico estanque, estável e imutável, a prova
disso são as constantes mudanças de comportamento social observáveis na
sociedade.
Não obstante as mudanças de
comportamento social as expectativas de comportamento social guardam relação
com a construção e reconstrução dos papéis sociais dinamicamente, o que não
significa que exista uma hierarquização destes papéis e nem juízos de valores
associados aos papéis sociais tendo em vista que todos os papéis sociais
existem e foram criados para atenderem a alguma finalidade social
independentemente do nosso julgamento e de algum grupo social em particular.
Os papéis sociais que formam a
categoria gênero, (e não são estanques), foram sendo construídos e
reconstruídos de acordo com o contexto histórico, assim como os papéis do jovem
/ velho, pais / filhos, aluno / professor, marido / esposa, namorado /
namorada, acho que já percebeu onde quero chegar, né… Papéis sociais refletem
uma época, uma geografia, a trajetória histórica de uma comunidade, por isso as
revoluções / reformas dos papéis são quase que obrigatórias e desejadas pelo
inconsciente coletivo, (desculpe a aula de Sociologia), para quem não acredita
nisso, serve a um necessário processo evolutivo inelutável.
Papéis sociais são expectativas de
comportamento da sociedade. Podem ser contraditórios, cooperativos, reforçados,
criminalizados, reprimidos, reconstruídos, coercitivos, censurados, reprovados
socialmente, mas fazem parte do estatuto de pertencimento aos grupos e classes
sociais, onde o indivíduo multifiliado pode e deve pertencer a diversificados
grupos simultaneamente, e ter de prestar lealdade a cada um dos grupos e
classes sociais em função destes papéis sociais, muitas vezes ocultando
conflitos pessoais e alterando o seu comportamento em função destas lealdades
primárias.
Sociedades criam e deletam os papéis sociais.
Sociedades criam e deletam os papéis sociais.
Não se nasce masculino ou
feminino.
Os gêneros são construídos no
sistema político-social.
Ninguém nasce negro ou branco, os
trejeitos masculinos ou femininos, negroides ou branquelos são resultantes de
treinamentos sociais fornecidos pelos estatutos obrigatórios dos grupos
sociais.
Estamos assistindo à construção do
papel social dos terceiros e quartos gêneros: homossexual-masculino,
homossexual-feminino, e, uma combinação destes dois últimos com os anteriores
em diversas gradações e nuances.
Estes novos papéis precisam
"pegar", ou seja, precisam passar pelo teste social e encontrarem o
seu lugar na hierarquia social já congestionada pelos migrantes, pelos
religiosos, pelos mestiços, pelo regional.
Vê-se que a maioria dos LGBT
subestimaram muito o enorme desgaste que terão em sua longa caminhada para a
afirmação deste novo status social.
Esquecem-se os LGBTT que todo mito
tem função social educativa ou preventiva.
Não se deve desprezar os mitos.
Com relação à homofobia, seria muito leviano apenas declarar que constitui-se
num simples e inexplicável preconceito.
Mas, infelizmente, não é um
simples preconceito. Existe uma longa História que determina este conceito.
Vamos inverter os argumentos, ao
invés de apresentá-los, vou fazer perguntas.
Onde viviam (vivem) os gays e
lésbicas há alguns anos (lócus, ainda hoje em dia) passados?
Nos becos escuros, nas boates
sujas e irrecomendáveis, fazendo cenas obscenas nas ruas e praças,
comportando-se de modo totalmente indiscreto e agressivo, libidinoso e
provocante.
Bem, é difícil não associar um gay
ou lésbica ao submundo sexual, geralmente associado à prostituição, drogas, e
companhias de pessoas de baixo calão, locais frequentemente não recomendados
para pessoas decentes e famílias.
Este foi e ainda é a realidade do
mundo gay e lésbio para a maioria dos LGBTT.
Então os termos pinçados dos
parágrafos acima nos levam a uma visão completa da proposta e do propósito dos
LGBTT em desconstruir e de desconstituir a heterossexualidade e a normalidade
para construir e constituir novos gêneros sexuais e polissexuais.
Como se a Ciência tivesse uma voz
unânime e monocórdia convocaram algumas psicanalistas e psiquiatras para
diagnosticarem indistintamente e fora do divã ou do consultório onde deveria
estar sentado o paciente casuisticamente, então generalizam e disparam a
metralhadora da generalização assestando o tiro a esmo classificando o comportamento
indiscriminadamente de praticamente dos 85% da sociedade que são os não-LGBTT como
desprovidos de tal informação, (deve ser uma informação altamente secreta),
assim destaco do texto heterofóbico as expressões dos especialistas “isentos”
anti-homofóbicos que em nome da ciência assim se expressam como “falta de
conhecimento” e expressões e idéias de que pode ser o “medo do diferente” daí a
ênfase e abuso do sufixo “fobia”, pseudo-confusão entre “gênero e sexo”, “repulsa
que leva à falta de compreensão do que seja a diversidade”, como se pudéssemos
transformar funções orgânicas em função social sem a devida vênia da passagem
do próprio para o superveniente, no caso dos órgãos sexuais utilizados e
ativados em partes e funções não sexuais em um intercâmbio de funções
não-próprias criando novas funções para órgãos e partes não genitais para uso
genital com a única função de obter prazer e satisfação sexual extraída de
outros não-genitais.
Prosseguido no pseudo-diagnóstico do
comportamento pseudo-doentio dos 85% da sociedade que são os não-LGBTT que
seriam anormais e não treinados para as novas funções atribuídas aos genitais e
não genitais em função de três expectativas de disfunções observadas pelos
especialistas em LGBTT: “medo da extinção da família tradicional”, “medo de se
assumir ou de se simpatizar com a idéia de que todos somos gays”, e “perda de
controle sobre o comportamento dos gays na sociedade”.
Diante destes mitos novos criados
pelos especialistas nos resta admirar a sua enorme criatividade em produzirem e
se autoproduzirem justificativas para o seu comportamento bizarro e
antinatural. Ainda os tenta traduzir em moderno e positivo.
Parece improvável acreditar que
muitos ainda não saibam, mas, o centro intelectual do Ocidente, na verdade, a
principal matriz cultural e intelectual do Ocidente, que foi a cultura da
Grécia dos filósofos, desde o Séc. VI a. C., já tenha sido uma civilização heterofóbica.
É claro que esta fase não se
refere a todo o período da epopéia filosófica do helenismo. Dentre outros
legados que os filósofos gregos nos deixaram a homossexualidade não foi um
deles. Pelo menos como um sucesso de modelo social.
Tentaram, durante um período,
constituir a prática da homossexualidade masculina como obrigatória para os
cidadãos ilustres (na Grécia cidadão ilustre é pleonasmo, pois os cidadãos já
eram distintos da sociedade justamente por terem status privilegiado).
Os homens tinham nos homens seus
melhores amantes, conselheiros, companheiros e parceiros sexuais. E, avançando
no limite do politicamente incorreto, ainda incluíam para a sua luxúria e
deleite, a pedofilia, carinhosamente apelidados de efebos, de 12 anos de idade.
Eram os infantes, meninos, que eram os namorados dos velhotes e adultos do sexo
masculino, cuja companhia muito honrava aos pais destes pequenos escolhidos
para serem amantes dos filósofos em tão tenra idade.
O que pode parecer uma evolução
para os simpatizantes do homossexualismo é na verdade um retrocesso histórico;
esta não deve ser uma boa notícia. Que o homossexualismo tenha sido
heterofóbico, além de ter sido uma prática do Estado Grego, e que não tenha
prosperado como modelo de comportamento social, tendo desaparecido tão rápido
como começou sem deixar heranças. Este modelo de sociedade nunca mais foi
tentado na História da humanidade.
Este modelo social heterofóbico
não foi reincidente com o foram os modelos de: escravidão, tributarismo,
machismo, patriarcado, matriarcado, socialismo, comunismo, patrimonialismo,
monarquia, ditadura, democracia, república, teocracia, totalitarismo,
autoritarismo, tradicionalismo, feudalismo.
Esta prática heterofóbica, ao
contrário de todas as outras, somente se deu uma única e derradeira vez na
História da humanidade. Só este fato deveria chamar a atenção dos teleólogos do
homossexualismo.
Mas, o homossexualismo produziu
uma grande tragédia na civilização moderna e contemporânea, jamais assumida
pelos homossexuais masculinos.
A Aids.
Eu também sou um pesquisador da
área, e é uma pena que os heterossexuais, mulheres, e os
não-drogaditos-injetáveis tivessem que morrer para que o Estado (governo)
pudesse fazer o ataque politicamente-correto aos aidéticos.
Lembro-me muito bem das
estatísticas da AIDS há vinte e cinco anos (Estes dados foram cuidadosamente
ocultados do público pelo Ministério da Saúde e pela Presidência da República,
foram obtidos da pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, publicados em jormal científico de circulação interna desta
Instituição):
Aidéticos-homossexuais
|
90%
|
Aidéticos-usuário-injetáveis
|
10%
|
Aidéticos-hetero sexuais masculino
|
0%
|
Aidéticos do sexo feminino
heterossexuais
|
0%
|
No momento seguinte, cerca de 5 anos depois:
Aidéticos-homossexuais
|
70%
|
Aidéticos-heterossexuais
|
0%
|
Aidéticos-bissexuais
|
20%
|
Aidético-usuários-injetáveis
|
10%
|
Aidéticos do sexo feminino
heterossexuais
|
0%
|
Somente quando a AIDS saiu do gueto, deixando de ser doença exclusivamente dos GAYS, (lembre que surgiu para o Ocidente nos guetos gays da Califórnia, trazida por um comissário de bordo gay e se espalhou pela comunidade gay, forjando o apelido de "doença de gay"), é que o Estado pode começar a campanha para des-estigmatizar a doença e proclamar que finalmente não era um caso-gay, era um problema de saúde pública..
Que pena!
Os heterossexuais já deram a sua
quota de tolerância involuntariamente, reconheço, à causa gay, pagando com as
suas vidas os erros e as hesitações do Estado, quando o mesmo poderia até mesmo
isolar e estancar a doença, visto que a hepatite gay já era um fenômeno
observado entre os homossexuais da Califórnia (San Francisco e Los Angeles).
Os altos índices de violência contra
gays também podem ser a constatação de que a ala preconceituosa se sente
ameaçada e reage: atualmente, os gays se mostram mais e se apresentam
socialmente, com menos disfarces. Está sendo superado o grande constrangimento
de ser percebido como gay. "Já há algum tempo estamos assistindo a
uma 'transformação gay'... Houve época em que os homossexuais criavam
seus espaços sociais e neles conviviam entre si, mas isolados da sociedade
heterossexual. Hoje eles compartilham lugares comuns com os não
homossexuais. Essa realidade leva alguns homofóbicos a acreditarem que estão
sendo invadidos em seu território", avalia Abdo.
A herança do
nazismo
·
A imagem mostra
prisioneiros gays nos campos de concentração nazista da Alemanha
VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS EM 2012, SEGUNDO A SECRETARIA DE DIREITOS
HUMANOS
9.982
|
casos de violações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais
|
166%
|
aumento no número de denúncias
|
71%
|
das vítimas eram homens
|
51%
|
dos agressores eram conhecidos das vítimas
|
310
|
homicídios de homossexuais foram noticiados pela imprensa
|
O ódio contra gays não é uma
manifestação recente. Desde os tempos mais antigos, homossexuais já tinham
algozes que rotulavam a homossexualidade: na Idade Média. como pecado; na Idade
Moderna, como crime; no final do século 18, a medicina adotou a concepção
religiosa, que tratava a homossexualidade como 'doença'. E, ainda hoje, há
quem defenda que a homossexualidade deve ser tratada como patologia.
Nos campos de concentração nazista,
por exemplo, prisioneiros e soldados gays eram marcados com a letra A, que mais
tarde foi substituída por um triângulo cor-de-rosa, para diferenciá-los. Os
carrascos acreditavam que era possível curá-los. Os homens eram submetidos a
procedimentos clínicos bizarros e cruéis, como a lobotomia - cirurgia que
retirava parte do cérebro.
No campo de Flossenburg (Alemanha),
nazistas abriram uma casa de prostituição para "livrar soldados doentes e
pervertidos". Os gays que se "curavam" eram enviados para
combater os russos. Mais tarde, o endocrinologista holandês Carl Vaernet passou
a castrar seus "pacientes" do campo de Buchenwald, além de
submetê-los a tratamentos com hormônios masculinos. Estimativas apontam que 55%
dos soldados gays morreram por causa da ignorância nazista. E, mesmo depois do
fim da guerra, as vítimas ficaram sob o poder de americanos e britânicos, que
os obrigaram a cumprir o restante da pena sentenciada por nazistas em prisões
normais.
Vítimas da
homofobia
O tempo avançou, porém a causa gay
ganhou outros vilões, com comportamentos de repulsa na política, na religião e
nas ruas.
O estudante de Direito André Baliera,
28, ganhou os noticiários depois que foi agredido por dois rapazes
na região de Pinheiros, em São Paulo (SP). Na noite de 3 dezembro de
2012, Baliera viveu o terror da "inquisição moderna" que ainda
aterroriza gays. Enquanto voltava para casa a pé, o rapaz foi insultado e
agredido pelo empresário Bruno Portieri e pelo personal trainer Diego
Mosca. Depois da agressão, segundo conta, ainda teve que ouvir que
"apanhou de besta" e ainda foi acusado
de "revidar as agressões".
"Distorceram os fatos, disseram
que eu joguei pedra, que quebrei o retrovisor do carro, que eu os xinguei,
revidei as agressões, que não é possível 'adivinhar' que eu sou gay, que não
foi homofobia, que foi uma 'mera discussão de trânsito'", critica Baliera.
Os agressores foram denunciados por tentativa
de homicídio e enquadrados pela lei anti-homofobia
de São Paulo (10948/01), que, em caso de condenação, prevê multa que varia de 1.000 Ufesp's (R$ 18 mil) a 3.000 Ufesp's (R$ 54 mil),
segundo informações do UOL.
O jornalista Murilo Aguiar, 24,
também viveu a experiência dolorosa de ser
agredido por causa de sua orientação sexual. O
caso aconteceu nas dependências do clube Yatch, na zona central de São Paulo.
Murilo estava na fila do banheiro quando um funcionário da faxina passou a
agredi-lo verbalmente, dizendo que "todo gay tem HIV" e, em seguida,
o espancou. A ocorrência, que foi parar nas redes sociais, chamou a atenção de
um dos sócios do clube, que fez contato com o advogado de Murilo para dar
respaldo à vítima. Além disso, representantes da casa informaram que a empresa
que prestava serviços de limpeza à boate foi acionada judicialmente, e o clube
decidiu por não contratar mais mão de obra terceirizada.
André e Murilo escaparam com vida.
Mas nem sempre esse é o desfecho das vítimas de homofobia. Até porque, segundo
levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia, a maioria das agressões e
assassinatos acontece com gays masculinos. Isto seria um forte indício de que a
homossexualidade masculina ainda é mais repugnante para os homofóbicos. A
resposta, segundo os especialistas, vem novamente embasada na questão dos
modelos criados pela sociedade.
"As manifestações de afeto entre
duas mulheres (beijos, trocas de carícias) fazem parte do cotidiano em
diversas culturas e não surpreendem, confirmando a maior aceitação da sociedade
para com esse hábito", afirma Carmita Abdo. Para Regina Navarro, a cultura
patriarcal novamente predomina em relação à repulsa à homossexualidade
masculina. "A sociedade é muito fincada no ideal masculino, é por isso que
até mesmo homens héteros, geralmente, só demonstram um gesto de afetividade
mais ousado com um tapinha nas costas. Nada melhor para ilustrar a homofobia e
a hipocrisia da sociedade em que vivemos - na qual a maioria das pessoas
defende os direitos humanos - do que a frase de Leonardo Matlovich, soldado da
Força Aérea Americana condecorado por sua atuação na Guerra do Vietnã e expulso
da corporação em 1975 por homossexualidade: 'A Força Aérea me condecorou por
matar dois homens no Vietnã e me expulsou por amar um'".
Confira momentos e
fatos históricos da causa gay no Brasil e no mundo27 fotos
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Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de gays que frequentava o
famoso bar Stonewall, no bairro de Greenwich Village, Nova York (EUA), se
rebelou contra os maus-tratos de policiais - que costumavam invadir o local,
extorquir e até prender os frequentadores. Cansados da humilhação e opressão, cerca
de 400 pessoas enfrentaram a polícia. Esse dia marcou o que ficou conhecido
como "Revolta de Stonewall" e deu início à luta LGBT contra o
preconceito Reprodução
Avançando
na análise do discurso nos parágrafos anteriores imediatamente acima, vimos que
a confusão não é gratuita. Da leitura e da interpretação particularmente dada
ao texto confunde-se facilmente a idéia de machismo como uma variante do medo
do macho de se descobrir gay, simplesmente a partir da constatação que a
maioria dos gays são vítimas das agressões de homens e não de mulheres.
Mais uma
vez assistimos a mais uma manipulação inepta e incompetente dos dados
estatísticos, para não dizer, uma manipulação cheia de parcialidades e
incompleta.
Os homens
são muito violentos.
No Brasil, 92% das vítimas de
homicídios em 2008 são homens. Em Salvador, Bahia, nascem 102 bebês do sexo
masculino para cada 100 bebês do sexo feminino. Depois dos dezoito anos de
idade a população é de 100 mulheres para cada 80 homens vivos: é um genocídio
do gênero masculino! No Rio de Janeiro o número de adultos de dezoito anos é de
100 mulheres para cada 87 homens! Os homens estão sendo dizimados nesta guerra
de gêneros!
Quem a homofobia
matou hoje?
O Grupo Gay da Bahia, a mais antiga entidade
brasileira de defesa dos homossexuais no país, também faz militância no
território virtual. Com ajuda de voluntários, a instituição reúne, quase que
diariamente, ocorrências de violência contra gays no blog "Homofobia mata".
Somente no mês de junho, o grupo relatou 28 casos. As estatísticas, segundo
informaram militantes do GGB, são utilizadas inclusive por órgãos de defesa dos
direitos humanos nos Estados Unidos.
De acordo a instituição baiana, em
2012, 44% dos crimes contra gays no mundo aconteceram no Brasil. "O
país é o campeão mundial de assassinatos de homossexuais. Mais de uma centena
são barbaramente assassinados todos os anos, vítimas da homofobia. Após quase
três décadas coletando, sistematizando e divulgando o relatório anual destes
cruéis assassinatos, consideramos ser necessário a conjugação de pelo menos
três estratégias fundamentais e inadiáveis para erradicar os crimes homofóbicos
em nosso país", diz o fundador do GGB, Luiz Mott.
Para Mott, é questão de urgência a
mudança de mentalidade da sociedade em geral, sobretudo das novas gerações, a
fim de que, por meio da educação sexual, a sociedade aprenda a conviver e
respeitar a diversidade sexual e de gênero, desenvolvendo sentimentos de
tolerância e respeito face aos grupos diferenciados. Além disso, o antropólogo
faz uma crítica aos governantes:
"O governo deve ser empenhar em
aprovar leis e promover ações afirmativas que garantam a cidadania plena das
minorias sexuais, investigando cientificamente as causas e como superar a
homofobia cultural dominante em nosso país, punindo exemplarmente os autores de
discriminações e crimes homofóbicos", diz Mott, que também classifica como
imprescindível a mobilização dos próprios gays, lésbicas, bissexuais, travestis
e transexuais, assumindo-se e afirmando sua identidade, evitando situações de
risco e denunciando qualquer tipo de discriminação, ameaça ou violência de que
forem vítimas.
Aliás, o famoso "sair do armário"
é uma das atitudes mais importantes para consolidar os avanços de tolerância,
segundo a psiquiatra Carmita Abdo. "Quando o homossexual se camufla, ele
acirra a curiosidade e a desconfiança do outro. A partir do momento em que ele
se apresenta e se afirma naturalmente, ele pode mobilizar empatia e fortalecer
sua inserção social", explica Abdo, que também ressalta a importância da
atuação da família de homossexuais na causa gay: "Os pais dos homossexuais
devem ser os primeiros e os principais interessados em trabalhar contra esse
preconceito que, muitas vezes, infelizmente começa em casa".
Poderia fazer uma lista de pensadores e líderes
poderosos e influentes que fracassaram fragorosamente e historicamente ao tentarem
afrontar a Religião. Começaria pelos filósofos gregos, há 2500 anos, quando
decretaram o fim da tradição e da religião, substituídos pela verdade única da
verdadeira ciência cética e lógica. Fracassaram. Vieram os ditadores como
Hitler, Stalin, Lenin, os Iluministas, Sociólogos com Durkheim, Antropólogos
com Mauss, Karl Marx, Proudhom, a lista de intelectuais não tem fim. Ao
afrontar os princípíos religiosos, morais e as tradições os gays e
simpatizantes estão subestimando a luta que terão pela frente, que terminará em
mais uma histórica derrota.
Sugiro outra tática ao enfrentamento.
Os norteamericanos perderam a guerra do Vietnam
principalmente porque não conquistaram corações e mentes, despejaram naquele
País menor do que o Estado do Rio de Janeiro mais bombas do que todos países
despejaram juntos durante toda a Segunda Grande Guerra, e com a melhor
tecnologia do momento, ainda assim perderam a guerra. Como disse Clausewitz
"a guerra é antes de tudo um conflito de vontades, se vc não dobrar a vontade
do inimigo de lutar você perdeu a guerra, não importa a sua vantagem
bélica".
Esta guerra dos gays e simpatizantes já nasceu
perdida nos corações e mentes da sociedade e da comunidade.
Depois de quase 70 anos de proibição comunista da
prática religiosa, na ex-URSS, ao iniciar a glasnot as igrejas na nova Rússia e
Satélites reabriram imediatamente seus templos como se nunca tivesse existido o
comunismo ateu.
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