seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Cinquenta tons de sexo
disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Atender aos instintos até atingir a saciedade.
Esta é uma ideia contrária ao equilíbrio e à temperança, quer dizer: contrária ao bom senso.
A ideia da saciedade da fome subordinada à gula ou ao prazer da degustação pode levar ao mal da obesidade, que é uma disfunção do apetite, que foi criado para o ser humano gostar de comer para querer comer e não perecer de inanição, portanto foi o instinto da sobrevivência que propiciou o gosto pela alimentação dado pelo prazer da gula; um incentivo à alimentação.
Quando a gula ultrapassa a sua finalidade que é a de garantir que o indivíduo coma para não perecer de fome e se torna a gula um objetivo em si mesma então a gula passa a agir contra a sobrevivência e contra a temperança e contra o equilíbrio, ou seja: contra a vida.
Atender aos instintos sexuais até atingir a saciedade
É uma ideia da saciedade dos desejos carnais ligados à libido sexual, que em si mesma não tem função na espécie outra do que a de garantir a reprodução. Então o desejo sexual acompanhado de prazer ou mesmo de alívio para a tensão do desejo e da tara sexual estão ligados ao mecanismo que foi criado para que o indivíduo procure a fêmea para procriar, ou procure o macho procriar. Trocando aquele enorme esforço que produz efeitos desagradáveis como sudorese, cansaço, líquidos pegajosos, humores e excreções de aspectos azedos e desagradáveis pelo prazer sexual, para tornar tudo isso suportável e agradavelmente prazeroso, então o pacote de vantagens para que o casal pratique o ato de reprodução social acaba por se sobrepor ao objetivo que é o da procura do parceiro para a simples reprodução genética.
Se essa busca pelo prazer ultrapassa a simples finalidade de reprodução e os efeitos colaterais e a sinestesia da reprodução que é o enorme e delirante prazer sexual que acompanha e que conduz o encontro dos casais suplantar o dever de reproduzir, se esta distorção se tornar um objetivo em si mesmo então este ato pode ser um atentado contra a sobrevivência e contra a temperança e contra o equilíbrio, ou seja: contra a própria vida e contra a própria sociedade.
O objetivo do sexo entre os gays esconde este distúrbio social e sexual onde são desconsiderados os limites do objetivo sexual em si pela busca de suas sinestesias e assim subverter a objetividade e até mesmo transferir para outras partes do corpo onde tal necessidade de reprodução da espécie não guarda nenhuma relação fisiológica, sendo então uma mera busca da saciedade carnal pela simulação do sexo na ânsia em satisfazer a agonia da abstinência sexual travestida de desejo de satisfação da função original de reprodução trocada pela sinestesia originalmente outorgada ao sexo que é o prazer, mascarando no animal humano o ato que sem prazer seria terrivelmente nojento, fedorento, pegajoso, cansativo e constrangedor, mas o prazer encobre e disfarça a agonia da coabitação carnal e esconde a sua animalidade material e primitiva.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Democracia direta GREGA
disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
IPEA
A Decadência da Democracia da Ágora em Atenas
A crise da democracia direta
Roberto da Silva Rocha
29/05/2014
A crise da cidade-estado de Atenas se resolveu com a Guerra do Peloponeso, mas a crise da democracia direta fora vencida pela fadiga trazida pela contradição entre a participação política e a vida econômica dos ilustres cidadãos que formavam as elites dirigentes e participantes na ágora
A política do ócio ateniense
1 – É preciso separar a crise do Estado-cidade Atenas que sucumbiu após a última batalha das Guerras do Peloponeso;
2 – Da crise da democracia direta na ágora que durou pouco mais de 60 anos com Clístenes.
Pensamentos platônicos
Platão: "O que mais vale não é viver, mas viver bem".
“A democracia... é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e a desiguais.”
Platão
Não devemos de forma alguma preocupar-nos com o que diz a maioria, mas apenas com a opinião dos que têm conhecimento do justo e do injusto, e com a própria verdade.
Platão
Tudo que ilude, encanta !
Platão
O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer, o tolo porque tem que dizer alguma coisa.
Platão
O fim da Democracia Direta Grega
Argumento contrário ao sucesso da democracia direta grega poderia simplesmente limitar-se à evidência de que este processo não subsiste na Grécia de hoje. Em algum momento do passado histórico e político (360 a.C.) a democracia direta grega da era dos filósofos desapareceu da política.
Como relatou o próprio filósofo grego Platão a “Democracia é o pior dentre todos os regimes políticos, excetuando-se os demais sistemas”. Este paradoxo platônico expressa e resume a sua completa aversão à qualquer forma de democracia, a quem chamava de Demagogia.
Sabemos de alguns dos argumentos famosos que Platão utilizava contra a democracia grega: o primeiro refere-se ao hábito da retórica; o segundo refere-se ao perigo da crise da democracia resolver-se em uma Tirania, única capaz de retirar a democracia do impasse da ditadura das maiorias insanas quando essa é levada pelos equívocos do assembleísmo.
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quinta-feira, fevereiro 19, 2015
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
O Poder do empiricismo metodológico nas ciências sociais
disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
O poder do empiricismo nas ciências econômicas e sociais em geral
Diz o aforisma: “com números não se discute”.
Pois vamos lá. Qual das ciências a que mais depende da Matemática do que a Física? Certamente que a resposta é: a Engenharia.
Para a Física a Matemática torna-se mais do que uma ferramenta para descrever e parametrizar os seus resultados e modelagens. A Matemática empregada na Física torna-se uma linguagem suporte para se construir os modelos de comportamento dos fenômenos e de experimentação teórica quando a experimentação prática torna-se impossível ou muito difícil de materializar, é o que se chama Física experimental teórica, esta totalmente dependente dos métodos matemáticos de experimentação.
Pois na engenharia é justamente o contrário do que ocorre em Física, na engenharia os modelos teóricos sempre tomam a forma material então todas as limitações terão que ser contornadas e superadas, todas as lacunas da teoria terão que ser resolvidas na prática.
O que isto quer dizer: que o trabalho do engenheiro não se esgota em cálculos e teoremas matemáticos.
Nos projetos de sistemas informatizados, nos projetos de engenharia em geral, em engenharia aeronáutica, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, engenharia civil, engenharia de sistemas enfim em todos os ramos de engenharia a parte reservada à Matemática representa no máximo 20% de todo o trabalho de execução do projeto.
Os outros 80% do trabalho é dispendido em testes e em adaptações e alterações do projeto de cálculos iniciais. E não é pouco. Um projeto de um navio toma mais de um trilhão de cálculos, o mesmo se aplica a uma aeronave.
Estes esforços entre cálculos e ensaios, acertos, adaptações estão divididos entre 20% por 80% se tornou um parâmetro bem conhecido dos gerentes de projeto. Representam 20% de esforço de cálculos, 20% de todo o orçamento do projeto, representam 20% do tempo total do projeto e 20% de recursos humanos.
Os outros 80% do esforço para entregar o produto pela engenharia não passam pelo projeto inicial da fase de cálculos, que deveria ser perfeita, completa e acabada, necessária e suficiente (para usar uma condição típica da torética apotégmica da Matemática) o suficiente para não deixar uma margem tão conspícua para a parte de adequação da ideia projetada primacialmente.
Para os leigos em engenharia isto pode parecer uma aberração que o projeto de uma aeronave como um Boeing 777 tenha custado apenas 20% de custosos e computadorizados cálculos de engenharia (mais de um trilhão de cálculos) e que o restante do esforço de projetos, testes, acertos, mudanças, experimentações, modificações e adaptações que não estavam previstos e não puderam ser antecipados e resolvidos na fase dos cálculos tome 80% do esforço do projeto e construção.
Todo este preâmbulo foi feito pra explicar e convencer os estatísticos da economia e das ciências sociais que esta fé inabalável no poder da Matemática não se confirma na prática dos projetos de engenharia.
Um engenheiro experiente ficaria surpreso com as previsões econométricas e as análises econométricas e estatísticas nos quais se baseiam totalmente e sem hesitação estes profissionais que apenas tangenciam o poder que a capacidade de manipulação dos números lhes sugere esse tal fascínio pelos números estatísticos.
O processo de integração de cada fase de um projeto de engenharia envolve uma quantidade tal de variáveis que deixaria um coordenador apavorado diante de um projeto complexo como a construção de um submarino atômico ou de um projeto e construção de uma estação espacial.
Sabem os matemáticos que a Álgebra somente consegue manipular até o limite de três variáveis independentes simultaneamente, isto é muito pouco diante da quantidade de variáveis que os problemas de engenharia precisam contornar, na economia e na ciência social isto seria uma limitação extremamente severa.
Mas, mesmo assim a confiança dos estatísticos da economia e das ciências sociais na capacidade resolutiva da Matemática aplicada à estatística não arrefece.
Isto é fé, não razão, é confiança exacerbada na capacidade explicativa dos modelos matemáticos.
Resumindo o mundo matemático:
a) Capacidade de resolução de sistemas de matrizes até a terceira dimensão;
b) Capacidade de solução de sistemas com até três variáveis, x y z independentes;
c) Capacidade de integração até o terceiro grau.
De onde vem tamanha confiança no poder da Matemática, esta é a questão, que não se coloca e nem aborrece ou preocupa os cientistas sociais e os economistas em geral?
Este fato deveria significar que os constructos econométricos e sociométricos deveriam ser baseados em teorias e verificados através de modelagem estatística, e não o oposto como ousa fazer os empiricistas que distorcendo o criador do empiricismo científico, Auguste Comte, na verdade intuiu que os fatos devem ser objetos mensuráveis, essa é a essência do empiricismo crítico, não uma estrutura abstrata com que se substitui a realidade e a explicação dos fenômenos sociais ou econômicos.
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