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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Poder do empiricismo metodológico nas ciências sociais

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político O poder do empiricismo nas ciências econômicas e sociais em geral Diz o aforisma: “com números não se discute”. Pois vamos lá. Qual das ciências a que mais depende da Matemática do que a Física? Certamente que a resposta é: a Engenharia. Para a Física a Matemática torna-se mais do que uma ferramenta para descrever e parametrizar os seus resultados e modelagens. A Matemática empregada na Física torna-se uma linguagem suporte para se construir os modelos de comportamento dos fenômenos e de experimentação teórica quando a experimentação prática torna-se impossível ou muito difícil de materializar, é o que se chama Física experimental teórica, esta totalmente dependente dos métodos matemáticos de experimentação. Pois na engenharia é justamente o contrário do que ocorre em Física, na engenharia os modelos teóricos sempre tomam a forma material então todas as limitações terão que ser contornadas e superadas, todas as lacunas da teoria terão que ser resolvidas na prática. O que isto quer dizer: que o trabalho do engenheiro não se esgota em cálculos e teoremas matemáticos. Nos projetos de sistemas informatizados, nos projetos de engenharia em geral, em engenharia aeronáutica, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, engenharia civil, engenharia de sistemas enfim em todos os ramos de engenharia a parte reservada à Matemática representa no máximo 20% de todo o trabalho de execução do projeto. Os outros 80% do trabalho é dispendido em testes e em adaptações e alterações do projeto de cálculos iniciais. E não é pouco. Um projeto de um navio toma mais de um trilhão de cálculos, o mesmo se aplica a uma aeronave. Estes esforços entre cálculos e ensaios, acertos, adaptações estão divididos entre 20% por 80% se tornou um parâmetro bem conhecido dos gerentes de projeto. Representam 20% de esforço de cálculos, 20% de todo o orçamento do projeto, representam 20% do tempo total do projeto e 20% de recursos humanos. Os outros 80% do esforço para entregar o produto pela engenharia não passam pelo projeto inicial da fase de cálculos, que deveria ser perfeita, completa e acabada, necessária e suficiente (para usar uma condição típica da torética apotégmica da Matemática) o suficiente para não deixar uma margem tão conspícua para a parte de adequação da ideia projetada primacialmente. Para os leigos em engenharia isto pode parecer uma aberração que o projeto de uma aeronave como um Boeing 777 tenha custado apenas 20% de custosos e computadorizados cálculos de engenharia (mais de um trilhão de cálculos) e que o restante do esforço de projetos, testes, acertos, mudanças, experimentações, modificações e adaptações que não estavam previstos e não puderam ser antecipados e resolvidos na fase dos cálculos tome 80% do esforço do projeto e construção. Todo este preâmbulo foi feito pra explicar e convencer os estatísticos da economia e das ciências sociais que esta fé inabalável no poder da Matemática não se confirma na prática dos projetos de engenharia. Um engenheiro experiente ficaria surpreso com as previsões econométricas e as análises econométricas e estatísticas nos quais se baseiam totalmente e sem hesitação estes profissionais que apenas tangenciam o poder que a capacidade de manipulação dos números lhes sugere esse tal fascínio pelos números estatísticos. O processo de integração de cada fase de um projeto de engenharia envolve uma quantidade tal de variáveis que deixaria um coordenador apavorado diante de um projeto complexo como a construção de um submarino atômico ou de um projeto e construção de uma estação espacial. Sabem os matemáticos que a Álgebra somente consegue manipular até o limite de três variáveis independentes simultaneamente, isto é muito pouco diante da quantidade de variáveis que os problemas de engenharia precisam contornar, na economia e na ciência social isto seria uma limitação extremamente severa. Mas, mesmo assim a confiança dos estatísticos da economia e das ciências sociais na capacidade resolutiva da Matemática aplicada à estatística não arrefece. Isto é fé, não razão, é confiança exacerbada na capacidade explicativa dos modelos matemáticos. Resumindo o mundo matemático: a) Capacidade de resolução de sistemas de matrizes até a terceira dimensão; b) Capacidade de solução de sistemas com até três variáveis, x y z independentes; c) Capacidade de integração até o terceiro grau. De onde vem tamanha confiança no poder da Matemática, esta é a questão, que não se coloca e nem aborrece ou preocupa os cientistas sociais e os economistas em geral? Este fato deveria significar que os constructos econométricos e sociométricos deveriam ser baseados em teorias e verificados através de modelagem estatística, e não o oposto como ousa fazer os empiricistas que distorcendo o criador do empiricismo científico, Auguste Comte, na verdade intuiu que os fatos devem ser objetos mensuráveis, essa é a essência do empiricismo crítico, não uma estrutura abstrata com que se substitui a realidade e a explicação dos fenômenos sociais ou econômicos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Deus não joga dados. Einstein disse.

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Blogger-Deus não joga dados? (Einstein)


Frase famosa do cientista e gênio da Física, Einstein, quando se referiu as possibilidades de uma reação em cadeia do núcleo saturado de urânio quando da primeira explosão da primeira bomba atômica (nuclear) da História.

Certa vez, um amigo me contou que conheceu uma garota espetacular, linda charmosa, simpática e se apaixonou por ela, achou que era tudo o que faltava em sua vida de solteiro, morando com parentes em outra cidade, ora dividindo apartamento com amigos precisava disso para dar uma visão de família em sua residência precária.


Marcou um encontro com esta moça e ao visitá-la em sua casa, deparou-se com a sua irmã que atendeu à porta. Então perguntou pela moça que conhecera, ao responder a irmã da sua sonhada futura namorada disse-lhe que ela havia saído. Ele então interpelou a irmã por que ela a deixara ali todo crente que iria ter um encontro. A Irmã, expertamente ainda na porta respondeu que era assim mesmo, que ela costumava marcar encontros com vários homens e depois os deixava esperando. Mas não sabia o meu amigo que a irmã mentira e que o seu encontro estava ali mesmo se preparando no banho para sair com ele.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A maior farsa da História da Humanidade

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha aior de todas as corrupções não é na política É verdade que os políticos estão na vanguarda quando se fala de corrupção. Mas, por outro lado, imagine voce se alguém lhe dissesse que ganhou em sorteios da Megasena 200 vezes seguidas. Isso já aconteceu na política, como farsa, é claro. Mas, o que diria alguém de um caso mais escabroso de um vencedor que ganha há mais de 50 anos seguidamente? É assim que funciona o futebol profissional no Brasil. Veja que em meus 56 anos de vida cansei de esperar por uma mudança do ranking dos quatro maiores times de futebol do Rio de Janeiro, melhor dizendo, dos quatro vencedores natos do futebol carioca. Apenas para argumentar; o mesmo se pode dizer em São Paulo, em Minas Gerais, em Rio Grande do Sul. O que se vê é que contrariando a ciência da Estatística, os quatro grandes são ocupantes vitalícios do olimpo futebolístico, a saber: Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo. Não venham dizer que é questão de escala ou de investimentos. É muito mais que isso: é muita sorte que os outros times não têm, como, por exemplo: Bangu, Canto do Rio, Friburguense, Cabofriense, Campo Grande, América os quais nunca, repito, nunca cheguam a figurar entre os grandes times. Neste caso a mão-invisível do acaso é muito conspícua. Vai ter azar assim no inferno! Na ciência que estuda o acaso, a Estatística, não existem as probabilidades 100% nem 0%, mas, o futebol profissional desmente este axioma matemático. Compreendo as paixões que despertam nos torcedores a trajetória histórica destas instituições, que as obriga a não se encaixarem em qualquer lógica matemática, mas os casos inúmeros de pequenas e grandes fraudes, no final resultam na alteração das expectativas matemáticas, mais ainda, nas esperanças estatísticas. Nem o melhor matemático do mundo conseguiria explicar este fenômeno, onde tudo é muito previsível, visto que as variáveis estão todas sob controle, e não é do controle emocional; interesses sociológicos, políticos, financeiros, geopolíticos, de Estado, eleitorais, de segurança pública, étnicos, sexuais, estão todos entrelaçados impedindo que o acaso decida as relações históricas, fazendo com que a História se repita, contrariando a Dialética, essa História que se repete como uma farsa muito desejada e ansiosamente esperada.