quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Educação e Informática

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Eu também fui estudante de engenharia e sou analista de sistemas há 44 anos, sociólogo, e cientista político e professor, dito isto para dizer que não acredito, filosoficamente, em progresso científico como apanágio da vida e felicidade de todos os povos de todas as pessoas, eu nem sei até que ponto ter um iphone 14 é garantia ou pré requisito para uma sociedade ser considerada superior. 

Os antropólogos, desde a fundação da Antropologia, nunca estabeleceram uma escala de status de sociedades, e, entre elas, todas as culturas se equivalem, seja uma tribo de Nambiquaras da Amazônia ou do Mato Grosso. 

Eu tenho um trunfo de ouro porque não pode ser contestado, tive que esperar quase meio século para confirmar que o meu prognóstico estava além do tempo.

Fui procurado nos primórdios da Informática, - quando ainda não existia tele informática nos anos oitenta - , por Pedagogos, de alto escalão, do governo federal em BRASÍLIA , para saberem da necessidade de informatizar as escolas para que o Brasil não ficasse defasado dos países desenvolvidos. 

Eu lhes respondi que a informática não é melhor que a lousa, ou os livros, ou o mimeógrafo, ou um telefone ou a televisão, é uma ferramenta como outra qualquer, como um alicate ou um martelo que em mãos de especialistas podem ajudar a fazer coisas altamente especializadas, em mãos erradas é como um martelo nas mãos de um louco.
Tive que esperar e assistir ao governo gastar bilhões em programas de computadores, tabletes, celulares, tv via satélite e nada disso transforma um imbecil ou um delinquente em estudante nerd. 

Felicidade não depende de um iphone ou de um Toyota Corolla da garagem.

Todos são iguais perante Deus, os homens, a lei, mais uma falácia cultural e que só nos traz prejuízos então para tornar iguais a todos é preciso um contorcionismo no conceito de igualdade para igualar um cadeirante a um cidadão sem dificuldades de locomoção por seus meios fisiológicos naturais sem ofender a quem quer que seja mudam os nomes para metáforas e sinédoques metonímias para pessoas portadoras de limitações de movimentação, pobre vira pessoa com hipossuficiência de recursos ou chama-os de pessoas excluídas da sociedade afluente, assim vamos acreditando e nos enganando que todos os alunos são iguais e que as escolas e os métodos de ensino precisam de aperfeiçoamento para dar igual oportunidade para que todos aprendam perfeitamente a poderosa Matemática mas curiosamente esse mesmo raciocínio não é tão rígido no ensino de canto, de pintura, desenho, música, por que será tamanha flexibilidade?

Assim ao invés de separarmos as turmas por habilidades para Matemática, Física, Artes, dança, esportes, misturamos e os gênios são sufocados e sofrem perseguição e buylling dos dinos valentões e vamos acreditando que os delinquentes e criminosos podem ser recuperados em penitenciárias para a reeducação de rejeitos sociais inatos e ineptos para a vida societária.

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