seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
terça-feira, 1 de novembro de 2022
ਡਰੱਗਜ਼ ਅਤੇ ਪੈਂਟਾਗਨ
المخدرات والبنتاغون
Droga e Pentagono
Droger och Pentagon
Las drogas y el Pentágono
La drogue et le Pentagone
마약과 국방부
麻薬とペンタゴン
Drogen und das Pentagon
Наркотики и Пентагон
毒品和五角大樓
Drugs and the Pentagon
As Drogas e o Pentágono
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
As Drogas e o Pentágono
Pervitin, era a droga distribuída aos combatentes do exército alemão nazista, que transformavam os soldados comuns em combatentes de 72 horas que foi o tempo necessário para avançar sobre a Bélgica na segunda guerra mundial.
O segredo dos soldados nazistas eram doses de metanfetamina, cocaína, heroína que não dava tempo para inimigos se defender nem para se reorganizar, nem para descansar, nem para se alimentar, os inimigos não resistiram.
Durante os 8 anos da guerra no Vietnam os soldados nunca reclamaram pela falta de maconha ou qualquer droga que quisessem, eram proibidas, mas nunca faltou maconha para quem quisesse. Eu sempre me perguntei sobre que esquema permitia que nunca faltassem drogas para os soldados, nunca nada apareceu na imprensa sobre algum militar traficante, então, a grande pergunta era: como era o tráfico de maconha no Vietnam para abastecer as tropas norte-americanas?
O grande mistério do Pentágono que é manter os seus soldados longe das drogas que podem melhorar o desempenho em combate e ao mesmo tempo manter o soldado longe de drogas que podem ter efeitos colaterais que degradam a saúde?
São drogas proibidas e a maioria delas ilegais, embora a maconha não esteja mais nas listas das drogas proibidas, embora a cocaína e a heroína sejam parte de um processo histórico de disputas comerciais entre países produtores e países importadores, como o foram muitas as guerras do ópio na Índia, em Singapura, em Hong Kong; a história da cocaína termina quando o governo dos EUA não consegue tributar a quantidade gigantesca de dólares drenados para a Colômbia pelos traficantes bilionários colombianos.
Assim, como na guerra do ópio, o principal argumento para a proibição das drogas foi econômico, não foi preocupação sanitária, mas, o caso do LSD foi uma tragédia que envolveu um suicídio, então a droga LSD foi colocada na prioridade de segurança nos EUA, era uma ameaça para a integridade física e psiquiátrica da população americana.
Quando o Estado e os governos descobrem uma forma de obter vantagem em uma guerra eles não vão evitar em obter apenas para si esta vantagem, foi que fez Hitler com a adoção de Pervitin na infantaria nazista. Hoje não saberíamos se algum exército do mundo aplica conscientemente alguma droga estimulante na sua tropa. Mas, por outro lado, nós sabemos do uso indiscriminado pelos combatentes no Vietnam de todas as drogas que os soldados conseguiam adquirir com seu próprio dinheiro para ajudar a melhorar o seu desempenho em combate, e espantar o medo e o pânico, se distrair e relaxar da loucura da guerra e da guerrilha cheia de terror das armadilhas e venenos espalhados pelos inimigos nas selvas por si só assassinas do Vietnam.
Então o Pentágono fazia vista grossa para o uso indiscriminado de drogas ilícitas pelos combatentes dos EUA no Vietnam, e nem precisava gastar dinheiro com as drogas caras, não tinha a logística para a distribuição e a responsabilidade pelos efeitos colaterais, então estava tudo ok.
Mas tinha opinião pública vigiando e a consciência de que a degradação da saúde dos soldados os devolveria doentes para a sociedade norte-americana, mas, para acalmar a opinião pública a solução estava ali mesmo nas mesmas drogas. Quando a população norte-americana recebia os combatentes veteranos do Vietnam eles traziam também a solução para acalmar a opinião pública contra a guerra e contra os próprios soldados mutilados psiquicamente pelas guerras e pelas drogas.
Então uma opinião pública igualmente drogada, dopada de entorpecentes fica dócil, não reclama da política do Estado, fica feliz ou apática, não traz problemas para a política se tiver cocaína, maconha, cerveja para se embalsamar e anular e amortecer as suas ansiedades e nem percebe direito a política interna, e nem a externa, não liga para os partidos políticos, e se tiver voto optativo nunca vão perceber o que os políticos estão tramando.
A cocaína e maconha fazem parte do grande plano da nação americana para manter sob controle a opinião pública e os políticos são os únicos que precisam cuidar da vida dos norte-americanos, fazem a elite que controla tudo nos EUA sem o problema da opinião pública, e quando alguma organização começa a mobilizar a opinião pública rapidamente esta é desviada para assuntos colaterais sem importância real como o aquecimento global, a luta feminista, a conservação ambiental das florestas da Amazônia, e a preservação das baleias, e da Antártica, alguma coisa que distraia a população que ainda não se drogou nem se viciou, mas, logo, as novas drogas vão aos poucos atingindo o restante da população que ainda resiste ao uso das drogas como os evangélicos, muçulmanos e os cristãos em geral que resistem a sair do estado de vigília moral e política, esses ainda não foram convenientemente controlados e serão combatidos se se puder desfazer o círculo mais central da religião que é a família, para isso servem as articulações para desfazer e enfraquecer a família como a libertinagem sexual que vem do aborto, do homossexualismo, homoafetividade, da pornografia, do sexo precoce e da destruição dos valores de família e da ordem social ética.