quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Feminismo ou Feminizmo

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Feminizmo com Z é intolerância

A vitimização de segmentos demográficos tem sido objeto de muitos estudos sobre violência.

No Brasil, a referência tem sido a profª. e dra. Lengruber.

Vitimizar, de modo reducionista, consiste em visar de modo superficial, desculpe o pleonasmo, sem contextualizar, e, através de estereótipos, o papel da vítima, que introjeta tal percepção e afasta outras alternativas de análise.

Assim, a violentada se autojustifica pelo sofrer a agressão, quando o agressor é sempre o mesmo, criando uma relação de dominação patológica e de dependência psicológica, psicofísica, psicossomática e afetiva entre ambos.

Assim, permanece inexplicável, metodologicamente, por que a mulher (gênero) teve que esperar toda a evolução da espécie para finalmente dar o seu grito de intolerância, não sem antes culpar o macho.

Até aceito que houve muita coisa que poderia ser diferente, mas, praticamente, 2,5 milhões de anos de evolução da espécie homo-sapiens, mais 5000 anos de civilização organizada, com governo, escrita, História, para que, somente com o advento de Betty Friedman e outras feministas, dessem o grito de liberdade e igualdade, merece por si só uma sessão completa com um bom psicanalista.

Enquanto o gênero macho criava as Ciências, a Filosofia, a História, a Geografia, a Geometria, a Matemática, a Física, a Química, a Engenharia, o Teatro, a Pintura, a Escultura, a Poesia, as Artes, as Letras, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia, a Pedagogia, a Medicina, onde esteve o gênero fêmea? Assistindo a tudo passivamente, para agora culpar o macho por fazer as guerras, governar o mundo, formatar o mundo machista? Acordai mulher, mas não para apenas culpar o macho por tudo, e a mea culpa pela total indolência e apatia diante do protagonismo histórico do macho, branco, ocidental, enquanto a mulher permaneceu coadjuvante da História da civilização humana!

Esta será a quadricentésima vez que leio um manifesto feminista e reproduzo este excerto sem ainda lograr uma refutação a altura! Aqui vai:


“Bem que eu exultaria em concordar que a mulher chegou lá! Adoro torcer pelos oprimidos, até por solidariedade mecânica, pois sou negro e sei o que é isso.

Os politicamente inocentes criaram um falso clima de que a mulher finalmente chegou lá!

Quem dera que fosse verdade!

Nós os negros e as mulheres temos uma enorme caminhada a percorrer para provarmos a nossa competência diante da dianteira do homem branco ocidental.

Os homens criaram praticamente tudo que existe na vida moderna sem permitir a menor participação feminina, pois criaram, entre outras coisas: Submarino; Navio a vapor Aviões Automóveis Computador Sistemas Operacionais digitalizados e analógicos para dispositivos computadorizados Helicópteros hélice Geradores elétricos Solda Elétrica Caneta esferográfica Máquina de lavar roupa Secadores de cabelo Chapinha elétria de cerámica Microprocessadores de semicondutor Inventaram, descobriram a Física, Química Matemática Geografia Filosofia Psicologia Medicina Antropologia Sociologia Astronáutica Astrologia Engenharias e enfim, não deixaram quase nada para as mulheres descobrirem ou inventarem.

Este fato deixou as mulheres em uma situação tal que as mesmas encontram-se sem condições de provarem as suas qualidades intelectuais por total ausência de qualquer oportunidade deixada pelos machos.

Não existe nenhum fato histórico comprovando a teoria de que o homem oprimiu historicamente a mulher deixando-a neste estado de total submissão e desimportância tal que precisou de um movimento internacional de libertação e liberalização.

Seria uma conspiração machista transnacional e intertemporal em uma época em que os continentes nem se imaginavam as existências uns dos outros, nas eras de pré colonização (pré-colombiana) e pré descobrimentos das Índias, Américas e África; quanto devaneio..!

Uma pesquisa muito interessante publicada ontem pelos pesquisadores David J. Munroe (Columbia University), Jennifer Hunt (Rutger University), Hannah Herman e Jean-Philippe Garant (McGill University), mostrou que, até agora, patente é coisa de homem. Menos de 13% das patentes tem uma mulher entre os inventores nos países desenvolvidos (12,3% na Espanha; 10,3% nos EUA; 10,2% na França; e 4,7% na Alemanha, segundo dados de outros pesquisadores).

Para piorar, pouco mais de 73% das patentes registradas por mulheres acabam sendo utilizadas para fins comerciais (que são, em teoria, as patentes mais relevantes).

Embora a pesquisa não abranja o Brasil, não é difícil imaginar que o problema exista aqui também.

Segundo os pesquisadores, o problema maior está na baixa representação das mulheres nas faculdades de engenharia, em especial engenharia mecânica e elétrica (que são as áreas que mais registram patentes), o baixo envolvimento nas áreas de concepção e desenvolvimento de produtos, e a menor proporção de mulheres com doutorado nessas áreas.

Gostei das provocações, e espero muito mais das mulheres, pena que algumas permanecem olhando para trás sem perceberem o enorme avanço que se fez com pouco tempo e algumas bravatas, os homens já bateram em retidada com medo da nova mulher.

Os papéis sociais que formam a categoria gênero, (e não são estanques), foram sendo construídos e reconstruídos de acordo com o contexto histórico, assim como os papéis do jovem / velho, pais / filhos, aluno / professor, marido / esposa, namorado / namorada, acho que já percebeu onde quero chegar, né…

Papéis sociais refletem uma época, uma geografia, a trajetória histórica de uma comunidade, por isso as revoluções / reformas dos papéis são quase que obrigatórias e desejadas pelo inconsciente coletivo, (desculpe a aula de Sociologia), para quem não acredita nisso, serve a um necessário processo evolutivo inelutável.

Coisas que parecem sólidas dissolvem-se no ar.

As certezas são trocadas pela perplexidade, e de repente novos paradigmas são colocados para situações que não respeitam as teorias conhecidas.

Tudo vem abaixo.

Tudo o que é sólido se desmancha no ar. (Proudhom).

Papéis sociais são expectativas de comportamento da sociedade. Podem ser contraditórios, cooperativos, reforçados, criminalizados, reprimidos, reconstruídos, coercitivos, censurados, reprovados socialmente, mas fazem parte do estatuto de pertencimento aos grupos e classes sociais, onde o indivíduo multifiliado pode e deve pertencer a diversificados grupos simultaneamente, e ter de prestar lealdade a cada um dos grupos e classes sociais em função destes papéis sociais, muitas vezes ocultando conflitos pessoais e alterando o seu comportamento em função destas lealdades primárias.

Sociedades criam e deletam os papéis sociais.
Não se nasce masculino ou feminino. Os gêneros são construídos no sistema político-social.
Ninguém nasce negro ou branco, os trejeitos masculinos ou femininos, negroides ou branquelos são resultantes de treinamentos sociais fornecidos pelos estatutos obrigatórios dos grupos sociais.
Estamos assistindo à construção do papel social dos terceiros e quartos gêneros: homossexual-masculino, homossexual-feminino, e, uma combinação destes dois últimos com os anteriores em diversas gradações e nuances.

Estes novos papéis precisam "pegar", ou seja, precisam passar pelo teste social e encontrarem o seu lugar na hierarquia social já congestionada pelos migrantes, pelos religiosos, pelos mestiços, pelo regional.

As mulheres andam confusas com a sua emancipação. Se vc perceber, o novo papel da mulher na sociedade não representa simplesmente igualdade: representa a masculinização do padrão de comportamento feminino.
Se a mulher emancipada pretendia a sua emancipação e igualdade, não deveria copiar o comportamento reprovado, e sim construir novos papéis sociais para ela e também para um novo homem.
A maioria das mulheres emancipadas trocou a estreiteza da perspectiva e a estreiteza da falta de liberdade do casamento pela estreiteza de liberdade e pela estreiteza de perspectiva do trabalho fora-de-casa e acabaram se frustrando diante das promessas de um mundinho maravilhoso prometido pela revolução feminista.
O que vemos do feminizmo hoje é apenas uma cópia feminilizada do homem machista travestida de mulher emancipada da cozinha.
Era só isso? O trabalhar fora-de-casa era o objetivo? Liberdade sexual foi conquistada pelos Hipies e não pelas feministas, foi a descoberta da pílula anticoncepcional que empurrou a revolução sexual aos padrões que existem hoje.
A verdade é que homem e mulher são diferentes, e nenhuma feminista vai mudar isso.
Essa guerra dos sexos não me inclui, tô fora. Respeito a mulher e o homem por que a gente deve respeito, e ponto. Juízo, gente! Nas olimpíadas, as únicas modalidades que os homens são iguais as mulheres são: tiro e hipismo.
Mulheres sensatas não culpam os homens por uma situação de opressão machista.
Pergunte-se: porque somente agora as mulheres se descobriram oprimidas pelo machismo?
Pergunte-se se existe algum fato na História da humanidade que comprove que o machismo existiu?
Há duzentos anos passados a sobrevivência da espécie humana esteve dividida entre o macho e a fêmea humanos.
A fêmea cuidava da prole e da subsistência doméstica e o macho caçava, lutava, trabalhava com as ferramentas que ele mesmo elaborava.
O trabalho era tão penoso que a humanidade vivia escravizando povos mais desorganizados e civilizações menos providas para explorar as poucas fontes de energia disponíveis.
Desde muitos milênios cortando árvores, quebrando pedras, arrastando e empilhando massas, o macho inventou as máquinas para ajudá-lo a trabalhar.
Foi somente com a descoberta pelo macho da eletricidade, da roda, do parafuso, do plano inclinado, da alavanca, da roldana, do machado, da Geometria, da Química que foi possível substituir o trabalho escravo pelo trabalho das máquinas.
Então a Inglaterra que fez a Revolução Industrial foi a primeira a combater a escravidão humana para espalhar as suas máquinas a vapor pelo mundo.
Onde esteva a mulher todo este tempo, em que as guerras eram travadas olho-a-olho enfiando a espada e a lança no ventre do inimigo e carregando o mundo nas costas e no lombo dos animais?
Respondo: sendo exploradas pelo machismo, em casa, cuidando dos filhos e da alimentação enquanto o macho opressor carregava o mundo com suor e sangue.
O trabalho humano mudou muito hoje.
Não existe a dependência da força bruta humana, as máquinas fazem quase tudo.
É este mundo que as feministas reivindicam.
Um mundinho sem trabalho braçal.
Para justificar a sua histórica lerdeza e completo alheiamento da história da civilização a mulher vem culpar o macho por não ter participado deste progresso.
A mulher foi durante milhões de anos privilegiada sendo poupada de todo o labor árduo e perigoso, foi protegida e sustentado pelo trabalho masculino pesado.
Agora que o trabalho humano é atrás de uma máquina ou computador, quando até um paraplégico consegue dirigir uma carreta, um navio, um avião a mulher se apresenta toda faceira arrogando a sua condição de igualdade ignorando que o macho nunca foi nem será o seu algoz.
Exigimos pedidos de desculpas às feministas, por essa falsa acusação.
O Machões.

http://professorrobertorocha.blogspot.com/2011/08/roberto-da-silva-rocha-professor.html

http://professorrobertorocha.blogspot.com/2011/07/falencia-do-macho.html#!/2011/07/falencia-do-macho.html

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5 comentários:

Ceiça Matos disse...

Li seu texto, e ele fala sobre tudo o que eu penso a respeito do feminismo. Abraço.

Ceiça Matos

Anônimo disse...

Muito bom. Há muito tempo desejava ler algo do tipo. É bom saber que existem pessoas que compartilham da mesma visão de mundo!

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br disse...

Comentários são sempre bem vindos, desde que não ofensivos. Mulheres e homens acordam com o texto. Equilíbrio e imparcialidade impedem a radicalização do tema.

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br disse...

Comentários são sempre bem vindos, desde que não ofensivos. Mulheres e homens acordam com o texto. Equilíbrio e imparcialidade impedem a radicalização do tema.

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br disse...

Comentários são sempre bem vindos, desde que não ofensivos. Mulheres e homens acordam com o texto. Equilíbrio e imparcialidade impedem a radicalização do tema.