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segunda-feira, 24 de março de 2014

Educação e hegemonia política de classe no Brasil

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político ROBERTO DA SILVA ROCHA Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação: Brasília, 2005. I - Introdução Objetivos do estudo do tema Será objetivado pela seguinte linha de pesquisa: tecnologia da Informação e Comunicação na Educação; terá como questões específicas os seguintes tópicos: pressupostos teóricos, políticos, históricos e epistemológicos das tecnologias na educação, a questão política e cultural da sociedade do conhecimento, a não neutralidade da Ciência e Tecnologia (C&T) na produção social do conhecimento, indústria cultural e educação, concepções de educação à distância (EAD), políticas e seu histórico nas diversas mídias escrita, rádio, televisão, vídeo, informática, internet e videoconferência. Estes objetivos específicos estão coatados ao objetivo geral em função das demandas educacionais, pedagógicas, tecnológicas, sociais, econômicas e midiáticas que o público discente requer diante das condições novas impostas pelos novos valores culturais traduzidos pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, consubstanciadas nos novos Parâmetros Curriculares que orientaram o modelo ora implementado de ensino modular na UneB a partir do ano de 2004. Para isto, foi escolhida a metodologia que julgo mais apropriada para a abordagem de um tema que requer um enfoque sobre um assunto de estrutura descontínua, multiculturalista, multidisciplinar, o método dialético é o método científico que tem o poder de lidar com as descontinuidades, e permite que a dinâmica social seja analisada com toda a sua capacidade de permanente mudança porque o método dialético é imune às imperfeições da natureza fugidia da realidade imperfeita, mutante e paradoxal, contraditória e reificante, por partir da multiplicidade a um princípio unificante, sendo por isso analítico-dedutivo e sintético-indutivo o qual se dá por um processo dialético ascendente e descendente que se completam e complementam. (SOARES, 2002)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Revolução Pedagógica

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A Revolução Pedagógica




A Cultura da Sociedade Humana

Dentre todas as civilizações e culturas que já existiram e hão de passar pela nossa curta História da humanidade, duas descobertas, ou, criações distanciaram-nos das outras culturas e civilizações, separando as mais avançadas tecnologicamente daquelas que se tornaram um museu vivo de seu presente e passado.

Sérias limitações impedem que outros (demais) seres vivos fantásticos dos reinos animal e vegetal consigam competir com o nível tecnológico alcançado pelas civilizações humanas que souberam e sabem explorar as suas duas maiores, mais importantes e principais descobertas da cultura humana em todos os tempos.

O cérebro ou o seu equivalente heurístico no reino vegetal é o responsável pelas respostas adaptativas às mutações, demandas, variáveis e parâmetros do meio-ambiente para desenvolver maneiras e soluções para preservarem as suas memórias das informações e experiências vividas pelos organismos, suas sociedades e colônias.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Pseudopsicopedagogia da Dor

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A Pseudopsicopedagogia da punição


No Brasil está se implantando a corrente da AntiPedagogia: a Pedagogia da punição.

É uma corrente nova-velha que preconiza a correção punitiva pavloviana. Em lugar de ensinar, de apoiar as instituições que instruem e que fornecem um treinamento social aos indivíduos, ela acredita que punir seja mais eficaz do que educar e compartilhar valores sociais em lugar do reforço às instituições sociais partilhadas e compartilhadas pela sociedade.

Assim, pretendem substituir a família, a igreja, as normas morais, e os costumes tradicionais por regras legais que adotam punições draconianas tão severas quanto sejam as ofensas praticadas contra minorias sociais. As minorias seriam os alvos a serem contemplados pela expectativa de proteção oferecida pela nova pedagogia da dor.

Assim, pune-se o agressor homofóbico, o agressor machista, o agressor jornalista, o agressor pedófilo, o agressor motorista, o agressor antissocial de todo o gênero. Sumariamente.

Escolheu-se a punição em lugar do reforço social para enquadrar os comportamentos antissociais por que nas mentes autoritárias existe apenas alternativa da imposição de sua vontade e comportamento padronizado como única alternativa para enquadrar o diferente, o divergente e o excludente nas expectativas de uma sociedade monolítica, indiferenciada, do pensamento único hegemônico padronizado.

Todo e qualquer desvio de comportamento é percebido como uma grave ameaça social, como uma doença crônica e execrável, intolerável, inaceitável, por isso deve ser eliminado sem dar chance para recuperação, tratamento, reeducação. Apenas a punição é suficiente para estes casos.

As expectativas dessa corrente é a de um mundo sem mudanças sociais, sem conflitos, sem diferenças, sem tolerância. São autoritários e autossuficientes em sua sabedoria absoluta, não conseguem relativizar nem compartilhar valores sociais em sua clausura mental e intelectual. Acreditam-se portadores da verdade única. Nem se quer cogitam de alternativas de soluções para a sociedade.

Estes arautos da verdade espalham o seu evangelho da idéia utópica perfeita de uma sociedade perfeita sem nenhuma dúvida de que estão fazendo o melhor, por isso acreditam que as pessoas que discordam deles apenas ignoram a verdade, e não sabem o que é melhor para elas, por isso precisam tutelar toda a sociedade ignorante e mal informada, manipulada e alienada.

Não sabemos como descobriram estas verdades em que acreditam, mas sabemos que não têm autocensura, altercensura, nem autocrítica ou altercrítica. Tal a certeza de suas convicções, irrefutáveis, tão certas que não buscam justificá-las, pois são verdades autoevidentes, tão claras e tão caras para estes arautos do novo –mundo-perfeito.

Acreditam que se eles não existissem o mundo já estaria afundado no caos mais completo. A sua missão de redenção do mundo justifica-se de qualquer falha, ou ato não ortodoxo, até mesmo atos extralegais e antiéticos, claro, dentro de suas éticas restritas e fechadas.

Em sua trajetória revolucionária, revisionista e renovadora da sociedade precisam agir rápido e sem a cautela de outros momentos, pois são os profetas e guias da humanidade, por que as pessoas que ainda não compreenderam a sua nobre missão um dia o farão, no futuro, justificadas pela legitimação dos resultados benéficos, certamente, que advirão para todos os cidadãos e para a sociedade, que, assim agradecida, seria recompensada pelo sacrifício presente e pelas incompreensões do presente momento de falsa abstinência da razão.

Estamos nos tempos de uma velha religião chamada pensamento-único onde é proibida a divergência e a pluralidade. Não existe o multiculturalismo nem a tolerância contra a verdade original. Sãos os apóstolos e profetas do vale-tudo, não querem olhar para o passado e a História. Eles estão querendo reinventar o velho como se fosse o novo. Quem não estuda Filosofia comete e repete os mesmos erros. Por que não existe nada de novo para a Filosofia já faz 2000 anos...

Entramos na era da intolerância, do pensamento-único, da patrulha-ideológica do politicamente-correto, do preconceito do preconceito, dos chatos de todo gênero, ecochatos, homochatos, politochatos, pedochatos. Revolucionários sem causa. Não há mais revolução sexual a fazer, nem viradas políticas, nada a conquistar ou a desbravar, acabou-se a era das causas importantes para a humanidade, somente restaram os revolucionários tardios!