Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Os erros e equívocos na defesa do impeachment de Dilma Roussef

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Os erros da defesa de Dilma Roussef Os erros da defesa de Dilma Roussef O joaquim Barbosa é Jurista, se fosse marketeiro ou cientista social saberia que o processo de impedimento de Vana não dependia da sustentação material nem formal, para usar a linguagem do Direito, o fator axiomático da defesa é a quantidade de apoio que ela poderia construir no Congresso Nacional - CD e SF - e da avaliação da opinião pública. Como a defesa talvez tivesse avaliado isto, ou não, a verdade é que tentaram a estratégia errada porque era a única de que dispunham, era a única possível. Nunca foi relevante o motivo ou os motivos que fulcraram o pedido de impeachment, a luta era pela opinião pública e pelos corações dos parlamentares. Então, avaliando equivocadamente que deveria vencer a batalha dos argumentos, a batalha da legitimidade, e a batalha da legalidade abandonaram o convencimento e partiram para a guerra explícita de desconstrução dos argumentos, para a desconstrução da oposição e para a desmoralização dos opositores, com isto afastavam-se cada vez mais da saída política, afinal de contas, como em um júri do tribunal criminal a sentença depende do convencimento da opinião dos jurados, da mesma forma os juízes parlamentares deveriam ser convencidos e não serem acusados e criticados por causa de suas posições contrárias. Nessa linha de desqualificar o debate, de desqualificar os opositores a estratégia era de acuar, acusar, desmoralizar e agredir os rivais. Em nenhuma circunstância se deve acuar a presa, seja em uma caçada, seja em uma competição seja em uma disputa política, a presa acuada pode tomar decisões do tipo perde perde, ao contrário, nunca tentaram trabalhar no emocional, no solidário, no corporativo: eles estavam do lado do bem e o outro do lado, ao lado do mal, portanto só haveria a alternativa da rendição incondicional ao lado da verdade que era o deles, lado da pureza, lado da justiça, lado da certeza. Não se começa uma negociação sem se procurar os pontos possíveis de convergência para então depois partir para os pontos de divergências, então a palavra mais feia em qualquer língua nunca deve ser usada nesta fase de convencimento e de negociação, que é a palavra negativa, a negação, a palavra NÃO, além do mais o tom amigável deve sempre acompanhar os momentos de tensão e de controvérsia, falar baixo, falar mais pausado, e falar bem tranquilo, o que se viu foram gritos, berros, frases de guerra, narrativas fantasiosas, e muita agressividade, como se a agressividade pudesse significar a força da razão, quando na verdade mostrou para todos ser apenas a razão da força bruta. Diferenças de marketing entre o mestre LULA e a poste Dilma Vana Roussef O nome Lula é um feliz coloquial que serve para aproximá-lo dos eleitores humildes e simples. Dilma Vana Roussef nome complicado, garboso, de uma presidenta que construiu uma imagem de uma mulher única, presidenta totalmente fêmea, sem pelos no rosto, sem pênis e sem aquilo roxo para estabelecer uma distinção bem conspícua de que veio fêmea e vencedora acima dos machões. Como que dizendo nas entrelinhas que tudo o que acontece com ela é por causa de seu gênero feminino ou a despeito de ser do gênero feminino. A presidenta constituiu um título para si própria nunca dantes utilizado em nossa cultura da língua brasileira, ou do Português brasileiro, criando um gênero feminino para uma palavra de gênero neutro, ou ambigênero, presidente, derivando presidente, e por simetria derivou a palavra exdrúxula presidento para o macho, portanto de neutro o substantivo comum presidente foi sexualizado para presidenta para diferenciá-la, para distinguir-se, para distanciar-se, para enfatizar o gênero do suposto título do provável gênero masculino presidento (inexistente) criando um título transmasculino presidenta para o nome certo presidente, agravando o esnobismo e o preciosismo do título inédito, singular, extraordinário, exclusivo de fêmea totalmente feminina, sem pelos no rosto, sem pênis e totalmente mulher, vitoriosa e orgulhosa de sê-la. Assim, ao invés de se aproximar da metade da população criou para si um designativo antipático, discricionário, de gênero, feio em lugar de seguir as pistas dos campeões de popularidade de marketing pessoal de mídia de massa com um coloquial simpático do gênero Xuxa, Pelé, Didi, Mussum, Dedé, Kaká, Duda, Zico, Zé, Lula, Sassá, preferiu um designativo exclusivo, provocativo que a destacasse dos demais, mas da pior forma de marketing popular, aquele que facciona, divide, separa, discrimina, provoca, açula disputa, seleciona, constrange a outra metade da população discriminativa infeliz escolha que fica na História folclórica da primeira mulher presidente de si mesma. O seu gênio turrona, briguenta, espalhafatosa, autoritária, mandona, impulsiva, pusilânime, intimorata, intempestiva, irrefreada, extravagante. Imprevidente, indócil, inamistosa, irritada, insensível, impiedosa, impassível, inflexível, indomável, impaciente, irascível, acentuaram-se nos momentos críticos durante o processo de destituição do cargo mais alto a que chegou sem ao menos percorrer as instâcias iniciais da carreira política, a alpinista social e política deu um salto alto demais para as suas pernas, mas certamente inferior às suas ambições de velha guerrilheira e terrorista.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Crise Mundial. Onde?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Revista da Convergência Luziânia, 25 de agosto de 2015 O convergente e a Economia Quantas vezes assistimos aos profetas da Economia (ciência) tentarem desvendar e entenderem o que acontece no mundo das finanças, do comércio, da indústria e da Economia? O convergente não pode se deixar levar pelas idéias divergentes nem sempre conciliáveis das análises impostas pelos especialistas do terror, que em sua arrogância científica se tornam muitas vezes profetas do passado, já que quase nunca acertam em suas previsões. É que não acertam nem nas previsões para o passado da economia! Não conseguem acertar sobre o passado e isso se explica pela enorme quantidade de explicações fornecidas pela pletora de teorias econômicas, administrativas e sociológicas que disputam eternamente quem conseguiria modelar o comportamento do mercado. Desde que a primeira teoria econômica foi escrita por Adam Smith, liberalista, surgiram as mais exóticas e esotéricas que vão desde o mercado livre governado pela mão invisível, passando pela duríssima teoria Marxista do Capitalismo e sua contraparte o Comunismo, e entre estes extremos brigam outras, não menores, como a Fisiocracia, Teoria Monetarista, Teoria Utilitarista, Teoria da Roda de Inversão anticíclica como a de Keynes. Então vieram os neos, neo liberalistas, neo marxistas, neo keynesianos, neo fisiocratas, neo utilitaristas, neo monetaristas, neo desenvolvimentistas. Quem está com a razão? Onde anda a verdade? É possível fazer uma síntese de todas as teorias? As ondas vão e vêm, e eu tenho motivos para acreditar em esgotamento de modelos periodicamente. São os ciclos econômicos de Kondratieff na economia. Uma situação em que nos encontramos hoje, com forte queda no mercado de papéis o comportamento de gado dos investidores nos sugere que cada um aplica um dos desideratos da teoria dos jogos, onde cada aplicador, especulador, investidor procura ao seu modo saber o que o outro investidor, especulador ou aplicador pensa que o mercado vai fazer ou reagir a cada ação. É aquela situação na teoria dos Jogos, de outro economista chamado Simonsen, onde cada jogador tenta pensar o que o outro jogador pensa que ele pensa que o outro está pensando. Assim quando o pregão foi aberto na China no dia de ontem, logo as expectativas eram de queda dos papéis, o que eleva a expectativa dos investidores que estavam com papéis com potencial de desvalorização a se livrarem destes papéis na expectativa de trocarem ativos por outros mais seguros, esta perspectiva de segurança estava no dólar americano. Então, duas coisas poderiam acontecer: os papéis muito desvalorizados tem um potencial de lucros fabulosos no futuro, quanto ao dólar esta sobe rapidamente atingindo valores com expectativas de não devolverem a segurança desejada devido ao valor exageradamente elevado devido a corrida para adquiri-lo. O que fazer? Os movimentos do mercado não tem nada de racional. São intuitivos e descoordenados. O trabalho maior dos analistas é convergir estes movimentos através de sofisticados processos estatísticos, tentando extrair alguma correlação para justificar algum comportamento regular. Não que não seja possível. Mas, uma parte da metodologia de pesquisa, e a outra parte da metodologia científica rejeita este método chamando indevidamente de método indutivo. As correlações não prescindem de uma sólida plataforma explicativa baseada em alguma teoria conhecida. Porque não sendo assim não passa da pior forma de se empregar o empiricismo não científico, destorcendo todo o trabalho do criador do empiricismo August Comte. Ora, depois de um período de acumulação ou de transferência de capital, segundo o corolário da Lei de Soma Zero da Teoria dos Jogos, a riqueza de uns significa a pobreza de muitos, exceto na teoria fisiocrata. Essa acumulação temporária vai forçar a inversão do fluxo de riqueza obrigando ao deslocamento da acumulação no sentido inverso. Se isso não ocorre de modo planejado então pode ocorrer sem o desejo e sem as cautelas necessárias, por isso acontecem as crises do sistema econômico. Nenhuma surpresa. Tudo já estava agendado para acontecer, mas como humanos nos recusamos a aceitar o ciclo da vida. Nascimento, infância, esplendor da juventude, clamor da calmaria da fase adulta e depois a decadência da velhice. Assim são os ciclos econômicos, políticos e em todos os setores da atividade do universo. Nada muda no universo exceto as mudanças. Deveríamos estar acostumados a essa perspectiva universal, mas sempre esperamos a estabilidade. Vivemos em um universo em permanente transformação, umas cíclicas outras aos degraus com enorme ruptura das expectativas. As mudanças se dão por evolução ou pela revolução. Nada se repete no universo, segundo a lei da dialética. Nada é igual no universo. Esta expectativa de repetição viesada é a base da estatística e da probabilidade embutida na pascaliana ciência das possibilidades, de difícil compreesão pelos indutivistas sempre em busca das coincidências, pois essa é a expectativas das leis e das teorias científicas: a capacidade de previsibilidade sob condições de contorno, e dentro das variáveis controladas sine ceteris paribus. Conclusões: Estamos atravessando mais um dos ciclos de mudanças onde o novo ponto de equilíbrio será alcançado não sabemos quando nem onde se situará este ponto de sela, mas com toda a certeza é apenas um ciclo. Ainda não estamos psicologicamente preparados para vermos a vida como um ciclo, ou como uma sequencia de ciclos, por isso sempre estamos sobressaltados e desacostumados com qualquer mudança e com qualquer fato que nos desloque da posição de conforto, ou que nos impede de olharmos para além do horizonte. Mas isso é tema para um outro artigo.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ditadura ou democracia?

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Ditadura versus Democracia A Democracia é uma opção de uma nação. Democracia é uma instituição de altíssimo custo. Certamente uma ditadura é mais barata. O custo Financeiro de uma Ditadura é muito inferior ao de uma Democracia. Mas o custo em credibilidade de uma Democracia é infinitamente menor do que o custo político de uma Ditadura. O que as pessoas precisam entender e compreender é que quanto mais transparente um sistema de governo mais complicado e corrupto ele parece ser, ao contrário de uma ditadura embaçada não se enxerga a enorme corrupção que existe ali, como em qualquer sistema humano social. Para se manter no poder o governo é obrigado a garantir a sua governabilidade e a sua governança. A governança é constituída dos instrumentos e do sistema burocrático que o governo escolhe para dar efetividade ao seu lado administrativo. A governabilidade é constituída do conjunto de atos, fatos e comportamentos do governo para atingir os seus objetivos econômicos, políticos e sociais, quem sabe, históricos e dos projetos para a nação se o povo tiver tido a sorte de ter elegido estadistas ao invés de governantes, ou pior, de ter escolhido partidários que apenas querem implantar os seus projetos pessoais e ou as suas ideologias supremas. Assim, para garantir a governabilidade o governante tem ao seu dispor poucas táticas. Pode contar com a simpatia da oposição (impossível), pode então, caso não seja isto possível, obter uma maioria parlamentar permanente, sem precisar da oposição. Para garantir esta maioria permanente ele dispõe de apenas duas estratégias: cooptar ou corromper. Para cooptar seus partidários, o governo precisa sempre estar distribuindo favores e verbas aos seus sedentos e insaciáveis aliados políticos. Para corromper partidários, o governo precisa sempre estar fazendo negociatas secretas, ilegais e imorais para circunstancialmente poder contar com o apoio de seus inimigos e indiferentes aliados de ocasião. Portanto, a Democracia já nasceu aleijada, como dizia o seu maior adversário o filósofo grego Platão, “sempre a Democracia termina em demagogia”. A Demagogia é a tentação e a obrigação permanente do governante democrático tentar agradar ao povo que o elegeu para ganhar credibilidade, isto implica que quase sempre o governo é empurrado pelo povo a fazer coisas cosméticas, pouco sérias e pouco profundas que realmente o povo precisa, em lugar disso, as propostas mais fantasiosas, egoístas, superficiais, vazias, demagógicas são aquelas que a população vai exigir, enquanto isso, as obras e atos essenciais vão ficando de lado, porque podem ser medidas antipáticas, incompreensíveis e de longo prazo que o senso comum nunca compreende, como por exemplo, a interdição de uma rua em frente as casas dos contribuintes que fica obstaculizada para a circulação, com barro, lama, poeira, barulho de máquinas para as obras de infraestrutura por longos e torturantes meses e que vai beneficiar e melhorar a vida do próprio morador, e quase sempre ele exige o fim imediato do incômodo, a despeito de estar agindo contra os seus próprios interesses. Assim o governo Demagógico vai acumulando dívidas públicas, dívidas morais, dívidas de obras necessárias, mas nunca iniciadas para não incomodar o contribuinte imediatista e estúpido, um dia estas demandas estouram nas mãos de outro mandatário muito lá adiante no tempo. Então a obra de investimento em infraestrutura que deixou de ser feita porque ninguém desejava por causa dos efeitos colaterais, que certamente iriam irritar os cidadãos tirando votos e prestígios do governante, estouram quando vem uma forte chuva, quando as tarifas de serviços básicos deixaram de ser ajustadas, então os cidadãos vão acusar justamente o mesmo governo a quem eles impediram de incomodá-los com as medidas necessárias, mas que ninguém estava disposto a aceitar o sacrifício correspondente para deixar o governo agir. Este paradoxo da demagogia leva sempre o governo ao impasse da governabilidade. Somente estadistas de verdade são capazes de sacrificarem as suas carreiras e imagem para deixarem um legado para o futuro, e se o fizerem certamente não serão reeleitos, e os seus correligionários também. Isto é Democracia. Democracia está prisioneira da demagogia porque o povo é imediatista e medíocre em sua essência humana.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Educação e hegemonia política de classe no Brasil

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político ROBERTO DA SILVA ROCHA Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação: Brasília, 2005. I - Introdução Objetivos do estudo do tema Será objetivado pela seguinte linha de pesquisa: tecnologia da Informação e Comunicação na Educação; terá como questões específicas os seguintes tópicos: pressupostos teóricos, políticos, históricos e epistemológicos das tecnologias na educação, a questão política e cultural da sociedade do conhecimento, a não neutralidade da Ciência e Tecnologia (C&T) na produção social do conhecimento, indústria cultural e educação, concepções de educação à distância (EAD), políticas e seu histórico nas diversas mídias escrita, rádio, televisão, vídeo, informática, internet e videoconferência. Estes objetivos específicos estão coatados ao objetivo geral em função das demandas educacionais, pedagógicas, tecnológicas, sociais, econômicas e midiáticas que o público discente requer diante das condições novas impostas pelos novos valores culturais traduzidos pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, consubstanciadas nos novos Parâmetros Curriculares que orientaram o modelo ora implementado de ensino modular na UneB a partir do ano de 2004. Para isto, foi escolhida a metodologia que julgo mais apropriada para a abordagem de um tema que requer um enfoque sobre um assunto de estrutura descontínua, multiculturalista, multidisciplinar, o método dialético é o método científico que tem o poder de lidar com as descontinuidades, e permite que a dinâmica social seja analisada com toda a sua capacidade de permanente mudança porque o método dialético é imune às imperfeições da natureza fugidia da realidade imperfeita, mutante e paradoxal, contraditória e reificante, por partir da multiplicidade a um princípio unificante, sendo por isso analítico-dedutivo e sintético-indutivo o qual se dá por um processo dialético ascendente e descendente que se completam e complementam. (SOARES, 2002)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um modelo diferente de desenvolvimento para o Brics (Brasil)

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Blogger-Um modelo diferente de desenvolvimento para o Brics (Brasil)

Estamos vivendo um novo tempo para a humanidade em que uma agenda inteiramente nova se coloca, onde ingredientes indispensáveis não podem ser mais ignorados por nenhum governo, partido político e pelas instituições públicas e privadas.
Esta nova agenda já vem pronta e não se pode adiá-la mais. Teremos que construir modelos de administração pública e de comportamento social baseados numa nova era onde não podemos virar as costas para a:
Vermelha tinha 7.705 estudantes freqüentando universidades de 14 países, a maioria na Rússia.
A finalidade do Plano era pôr a China a par do mundo "naqueles ramos da ciência e da tecnologia que são essenciais à economia nacional".
A investigação no campo da teoria científica ou "ciência pura" era considerada secundária.
Calculando que seriam necessários cerca de 500 cientistas dos mais aptos e 800 engenheiros para a realização dos projetos de produção de energia nuclear, a contribuição teórica seria, provavelmente, retardada durante alguns anos.