seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
ඇබ්බැහි වූ සාමූහික මානව මත්ද්රව්ය
ʻO ka narcosis kanaka addictive
הנרקוזיס האנושי הקולקטיבי הממכר
لت آلی اجتماعی انسانی نشہ
ਆਦੀ ਸਮੂਹਿਕ ਮਨੁੱਖੀ ਨਰਕੋਸਿਸ
नशे की लत सामूहिक मानव नार्कोसिस
Η εθιστική συλλογική ανθρώπινη νάρκωση
Привыкающий коллективный человеческий наркоз
中毒性の集団的人間ナルコーシス
중독성 집단적 인간마취
令人上瘾的人类集体麻醉
Addictive Human Collective Narcosis
A narcose coletiva humana viciante
A narcose coletiva humana viciante
A aglomeração de pessoas em um ambiente de alta densidade produz uma narcose de alteração de consciência que leva a um estado de gratificação por causa do efeito multidão.
Efeitos psicossociais e sinergéticos e outras sinestesias como o efeito grupo, efeito sistema, alteram a sensibilidade e modificam o comportamento e a consciência de autonomia pessoal egoísta e nos transformam em seres com um comportamento de gado ou de cardume, onde cada pessoa começa a alinhar seus movimentos para sincronizar com a multidão, e então começa alinhar o comportamento e as atitudes mentais para sincronizar com os seus vizinhos, então o comportamento na multidão pode levar ao sentimento de poder não esperado e potencializar comportamentos que sozinho um indivíduo fora da multidão não faria de modo algum, ali na multidão ele sente que é parte de um só organismo maior e poderoso e as atitudes se sincronizam em uma só direção.
Este animal coletivo possui uma personalidade que não é a soma de todas as personalidades individualmente, o grupo constrói uma personalidade acima e distinta da soma das pessoas no grupo da multidão, então modifica a disposição de cada pessoa na multidão e modifica seus limites e potencialidade retirando e reduzindo restrições morais e dando confiança e ousadia circunstancialmente.
Esta experiência fora do controle pessoal traz uma satisfação que estimula as pessoas a gostarem da multidão, porque não pode ser construída solitariamente, nem pode ser controlada e dirigida apenas usufruída e apreciada, usada para transcender suas próprias limitações e decisões.
As pessoas na multidão percebem que não podem se comunicar como amigos ou como parceiros de modo verbal, entretanto a comunicação gestual, corporal e a troca de informações subliminares e emocionais de outro nível acontece sem a verberação oral, e esta forma de comunicação e de troca de informações não verbais nos conduzem de volta às memórias da era das cavernas dos nossos ancestrais anteriores à linguagem e ao sedentarismo, a nostalgia do ser primitivo que dependia da solidariedade orgânica para sobrevivência da espécie sapiens.
O ser humano gosta das multidões para se sentir parte de uma organização poderosa que é superior a sua individualidade como a religião, a ciência, o governo, que foram criadas pela civilização para nos proteger de nós mesmos.