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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Extinção do macho no Brasil

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O macho está em extinção

Não é o que você está pensando.

Não é guerra dos sexos.

O macho é violento. Violento demais.

O macho está causando a sua própria extinção.

Normalmente nascem cerca de 51 bebês do sexo feminino para cada 50 bebês do sexo masculino.

Em algumas cidades, como em Salvador na Bahia, depois de dezoito anos, destes 51 bebês do sexo masculino nascidos estão vivos cerca de 40 machos, e todas as 51 meninas. Dez homens morreram pela violência.

Na outra cidade baiana de Eunápolis, a cidade brasileira com a mais alta taxa de violência juvenil do Brasil, a estatística fria esconde uma outra verdade: são os jovens negros que estão sendo dizimados. Não existe nenhum homem com nível supeior em Eunápolis, as faculdades de Eunápolis têm 100% de mulheres matriculadas, existe nenhum homem matriculado em quaisquer dos cursos superiores ali.

São dados do IBGE.

No Rio de janeiro, são 87 machos para cada 100 mulheres aos dezoito anos de idade, quando nascem cerca de 102 meninas para cada 100 meninos.

Se as mulheres de verdade estão preocupadas pela preservação da espécie masculina, pensem bem: nas estatísticas de mortalidade violenta, morrem no Brasil cerca de 29 pessoas assassinadas para cada 100 mil habitantes, em média, nos lugares mais violentos este número é de 39 assassinatos para cada cem mil habitantes (Em Maceió são 91 homicídios para cada cem mil habitantes, 90% deles são de homens), sendo que são assassinados cerca de 28,6 machos para cada grupo de cem mil habitantes e cerca de 1,4 mulheres são assassinadas para cada grupo de 100 mil habitantes.

Ainda mais chocante pensar que morrem cerca de 2 homens negros assassinados para cada homem branco assassinado no Brasil.

É um genocídio racial. Etnocídio.

Para cada mulher assassinada onze homens brancos são assassinados e cerca de 22 homens negros são assassinados (0,9 gays serão assassinados no mesmo intervalo de tempo - 6% da população gay)!

Se considerarmos que no Canadá são assassinados 1,9 pessoas para cada 100 mil habitantes e que na Noruega ou na Dinamarca são assassinadas 0,9 pessoas para cada 100 mil habitantes, infelizmente o número de mulheres assassinadas no Brasil para cada 100 mil habitantes é um número perfeitamente civilizado para o padrão de mortes em geral do Canadá, e apenas o dobro da Noruega ou Dinamarca, sendo que o número de negros assassinados no Brasil é cerca de mais de cem vezes maior!

Quem é a maior vítima da violência no Brasil: respondam mulheres, antes de começarem uma campanha contra a violência que nem de longe se aproxima de um genocídio.

Salvem os negros!

Salvem os machos!

Depois salvem as mulheres, Maria da Penha!

Políticas públicas desfocadas significam desperdício de recursos públicos. Políticas públicas não deveriam ser resultado de espasmos responsivos, e apenas satisfação pública à histeria coletiva. Alguém no Governo deveria ter a cabeça fria o suficiente para se deter diante de uma tragédia e parar de agir apenas responsivamente e fazer uma coisa no Brasil que quase nunca mais se fez depois de Roberto Campos: planejamento, obviamente seguido de estudos, seu companheiro inseparável.

Assim, por causa destas distorções vimos o surgimento das cotas raciais, depois ampliadas para cotas sociais, vimos o surgir das políticas de bolsas escolares, depois ampliadas para bolsa família. De soluço ou solução meia-boca em solução meia-boca vamos engatinhando para as verdadeiras respostas.

Enquanto o homicídio das mulheres é de apenas 10% do total de homicídios o Governo não implementa uma política de segurança para o restante dos assassinatos de homens que são de apenas 90% do total, prefere responder à histeria feminista com a Lei Maria da Penha diante do genocídio masculino de 90% dos machos, sendo que o crime maior de todos é o extermínio dos negros que são assassinados em número de 90% a mais do que os brancos. Isto sim é política pública de segurança, e não esta propaganda enganosa, distorcida, falsa, preconceituosa, caluniosa, manipuladora e mentirosa.

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br/2012/10/lei-maria-da-penha-cotas-raciais-kit.html

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Racismo no Brasil

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Sectarismo no Mundo

O sectarismo pode ser visto convenientemente, por uma mente politizada, como uma das muitas metamorfoses do epifenômeno do poder.

Poderia referenciar Jean Jacques Rousseau e a sua teoria da misantropia social. Porém, não é preciso dispor desta muleta antropológica, pois que a competição entre os indivíduos, institucionalizada ou não, como nos nacionalismos, por exemplo, é preexistente à sociedade.

Assim temos imanentemente uma sociedade clivada entre grupos, classes, castas, e comunidades dividida pelos mais diversos e estranhos critérios.

Estes critérios fazem parte de qualquer projeto de pesquisa sócio-etário-sexual-étnico-escolar-local de uma bem estruturada metodologia de pesquisa social humana.

Qualquer pesquisador consciente e metódico quer saber a que categoria pertence o grupo cuja opinião se quer analisar ou avaliar.