quarta-feira, 13 de junho de 2012

Capacidade craniana: homem versus mulher

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político



Anatomia da fêmea humana (mulherana)



Um grande pintor e escultor, como Leonardo da Vinci, ao utilizar sempre um modelo vivo humano para retratar a mulher o faz por que nenhum ser humano poderia reproduzir todos os detalhes anatômicos perfeitos que distinguem o corpo e a forma feminina de memória, por ser extremamente, detalhadamente, sutil e facilmente escapável aos olhos desarmados de um micrômetro.

Os estudantes de anatomia, das artes plásticas, de Antropologia forense, ou de direito forense teriam detalhado as diferenças sutis e determinantes da anatomia no dimorfismo sexual que identifica e distingue as características de identidade sexual de uma ossada para determinar o sexo do objeto em exame.

Comparando os crânios de um macho e de uma fêmea humanos as diferenças medidas com o auxílio de micrômetros, paquímetros e outros instrumentos de medição de alta precisão saltam aos olhos com as suas diferenças anatômicas extrínsecas e as intrínsecas.

O que desejo destacar são aquelas diferenças anatômicas evolutivas derivadas do processo da seleção natural das espécies que se discreparam na espécie através da evolução funcional provocada exclusivamente das adaptações ao meio ambiente provocadas e selecionadas pelas condições naturais e culturais que se transfixaram à anatomia feminina de maneira análoga àquelas percebidas em determinadas espécies pelas mesmas características funcionais encontradas nas espécies que assim conseguiram maior sucesso reprodutivo em função das mudanças e das demandas ambientais.

Os estudiosos da adaptação anatômica evolutiva nas espécies produzida pelo processo de seleção natural na chamada evolução das espécies de Charles Darwin, que ainda não foram refutadas nem substituídas entre as teorias das espécies, separam as espécies animais além das divisões em filo, classe, ordem, espécie, em uma outra variante de divisão entre todos os seres animais baseadas no comportamento com relação a ser o indivíduo caçador ou caça, ou, consequentemente, carnívoro ou herbívoro. Segundo os zoólogos: “O número de gêneros e espécies segue Wozencraft in Wilson e Reeder (2005), totalizando: 126 gêneros e 286 espécies.”

Efeito (hipotético) da plasticidade fenotípica é que duas populações clonais (genéticamente idênticas) expostas cada uma à diferentes desafios ambientais, apresentam respostas (no decorrer das gerações) diferentes entre si a fim de sobreviver e se perpetuar em ambos os ambientes.

Essa igualdade na capacidade de lidar com os diferentes desafios é resultado, portanto, de um mesmo conjunto de genes (já que as populações originais são genéticamente iguais), e assim, os efeitos seletivos dos desafios ambientais são amortecidos, resultando (teoricamente) numa menor taxa evolutiva (considere que ambos os ambientes acabam por selecionar o mesmo conjunto de genes), e um único e homogêneo conjunto de genes. Em uma situação inversa, onde as populações clonais não apresentam nenhuma plasticidade fenotípica, cada ambiente selecionaria um conjunto particular de genes para lidar com seus desafios particulares, criando dois conjuntos diferentes de genes a partir de um conjunto inicial.

É bom notar que a plasticidade fenotípica é uma propriedade morfo-fisiológica fundamentada em um próprio conjuntos de genes, portanto é per se (teoricamente) selecionável pela seleção natural, a qual (no decorrer de gerações) pode tornar uma população mais ou menos capaz de apresentar a plasticidade fenotípica.

A habilidade de um organismo em monitorar e responder à mudança ambiental é crítica para a sobrevivência em habitats complexos. Nossos dois principais sistemas sensoriais, os sistemas nervoso e imune, nos permite regular desenvolvimentalmente nosso corpo em resposta aos estímulos ambientais.

A plasticidade fenotípica pode ser dividida em dois tipos principais: polifenismo e regras de reação.

• Polifenismo

O polifenismo refere-se a fenótipos descontínuos comandados pelo ambiente. Um bom exemplo para ilustrar tal fato é o dos gafanhotos migratórios, os quais existem em duas formas mutuamente exclusivas: a fase solitária de asas curtas e coloração uniforme e a fase gregária de asas longas e cores brilhantes. O meio ambiente, nesse caso principalmente a densidade populacional determina qual será a morfologia do jovem gafanhoto. De maneira análoga, as ninfas de gafanhotos de plantas podem desenvolverem-se de duas maneiras, dependendo das condições ambientais. Altas densidade populacionais e certas comunidades botânicas induzem a produção de insetos migratórios, onde o terceiro segmento torácico dá origem a uma grande asa posterior. Em contrapartida, densidade populacional baixa e outras plantas alimentícias levam ao desenvolvimento de sugadores de plantas, não voadores, onde o terceiro segmento torácico desenvolve-se em uma asa vestigial semelhante a um haltere. Outro exemplo clássico do polifenismo é a mudança sazonal da coloração do pêlo de animais árticos. Apesar do polifenismo sazonal ser geralmente considerado como adaptativo, existem certas ocasiões que não há aumento da aptidão do organismo. Por exemplo, o fotoperíodo pode fazer com que o pêlo da lebre mude de marrom para branco, mas se não houver neve, a lebre ficara conspícua em um segundo plano escuro.



• Norma de reação

Em alguns casos, o genoma codifica uma variedade potencial de fenótipos, e o ambiente seleciona aquele fenótipo que usualmente é o mais adaptativo. Por exemplo, exercício intenso e constante pode fazer com que os músculos aumentem de tamanho; mas existe um limite geneticamente definido que determina o quanto a hipertrofia é possível. Analogamente, o micro-habitat de uma salamandra jovem pode causar sua mudança de cor (novamente, dentro de limites geneticamente definidos). Essa variação contínua de fenótipos expressos por um único genótipo através de uma série de condições ambientais é chamada de norma de reação . A norma de reação é, portanto, uma propriedade do genoma e pode também ser selecionada. É de se esperar que diferentes genótipos sejam diferentes na direção e quantidade de plasticidade que serão capazes de expressar. A extensão pela qual normas de reação podem ser herdadas fornece a base para a evolução da plasticidade fenotípica.

Nem todo polifenismo é controlado pelas estações. Nas abelhas, o tamanho da larva fêmea na muda pupal determina se o indivíduo será uma operária ou uma rainha. A larva que é alimentada com “geléia real”, rica em nutrientes, retém a atividade da sua corpora allata durante o estágio do último instar. O hormônio juvenil secretado por esses órgãos atrasa a pupação, fazendo com que a abelha emergente seja maior e (em algumas espécies) mais especializada em sua anatomia. Os níveis de hormônio juvenil em larvas destina das a se tornar rainha é 25 vezes maior que o título das destinadas a serem operárias, e a aplicação desse hormônio em larvas operárias pode transformá-las em rainhas.

Analogamente, colônias de formigas são predominantemente fêmeas, e essas podem ser extremamente polimórficas. Os dois tipos principais de fêmeas são a operária e a gine. A gine é uma rainha em potencial. Em espécies mais especializadas, também se observa uma operária maior, o soldado. Na Pheidole bicarinata, essas castas são determinadas pelos níveis de hormônio juvenil nas larvas em desenvolvimento. Larvas recebendo alimento rico em proteínas têm um título elevado de hormônio juvenil que causa uma abrupta mudança no desenvolvimento que “reprograma” o tamanho no qual as larvas iniciarão a metamorfose. Isso causa uma grande e descontínua diferença de tamanho entre as castas de soldados e operárias, com a cabeça e as mandíbulas crescendo mais rapidamente do que o resto do corpo. Essa reprogramação também envolve mudanças na atividade gênica, pois as proteínas cuticulares das operárias e dos soldados são diferentes.

A plasticidade fenotípica confere ao indivíduo a habilidade para responder às diferentes condições ambientais. Diferentes fenótipos se adaptam melhor em diferentes ambientes. No sapo pé de espada, a forma de rápido desenvolvimento é mais adequada para lagoas que secam rapidamente, mas os sapos de desenvolvimento lento (os quais se desenvolvem em sapos maiores, e mais robustos) são mais adequados para condições com mais água. Existe um custo nessa plasticidade fenotípica, mas é assegurado que sempre alguns animais sobreviverão em cada condição.




Evolução divergente ou divergência evolutiva ocorre quando duas ou mais características biológicas tem uma origem evolutiva comum, mas que divergiram ao longo da sua história evolutiva. Isto também é conhecido como adaptação ou evolução adaptativa. Estes caracteres podem ser estruturas visíveis de diferentes espécies ou entidades moleculares, como genes ou um ciclo bioquímico. Este é um tipo de relação que é observada na biologia evolutiva. Populações da mesma espécie, por migração ou outro evento, acabam ocupar habitats com condições diferentes. Ao longo de gerações, as diferentes pressões ambientais fazem com que a selecção natural actue de maneira diferente nos dois grupos, levando a divergência das funções de órgãos, estruturas, genes. Dado tempo suficiente, estas diferenças eventualmente levam à especiação.

O termo divergência foi empregado pela primeira vez no livro A origem das espécies (On the Origem of Species – no original inglês), publicado em 1859. O livro A origem das espécies foi escrito pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) com base nas experiências adquiridas em sua viagem a bordo do navio inglês HMS Beagle, que durou quatro anos e nove meses, dois terços dos quais Darwin esteve em terra firme. Durante sua viagem ele estudou uma grande variedade de espécies até então desconhecidas para a ciência. Percorreu os continentes americano, africano e asiático, além da Oceania e as famosas ilhas Galápagos, onde pode observar a variação de características de uma mesma espécie entre as diversas ilhas do arquipélago.

Quando Charles Robert Darwin escreveu sua obra reconhecida mundialmente nos dias de hoje, denominada como A Origem das Espécies, ele lançou a teoria do Princípio da Divergência dos Caracteres[1],onde explicava o processo de evolução e adaptação dos seres vivos. O Princípio da Divergência dos Caracteres chamou a atenção pela primeira vez para as pequenas diferenças físicas, que a princípio mal não podiam ser percebidas, mas que se somavam até tornarem nítidas, distinguindo assim as espécies entre si em relação ao seu ancestral mais comum. Constatou então que, quanto mais diversificado se tornam os indivíduos de uma espécie mesma no que se refere à uma determinada estrutura, constituição ou hábitos, tanto mais esta espécie estará capacitada a predominar em um habitat muito mais amplo e diferente dos demais, ocupando, por conseguinte, distintas áreas existentes na natureza e enfim, podendo de te tal modo se reproduzir por meios completos e amplos. Se em algum período da história de vida de certas populações da mesma espécie, seja por migração, ou devido algum acontecimento geológico ou ainda por outro tipo de evento, ocupa habitats com condições diferentes, pode ocorrer ao longo das gerações, devido às diferentes pressões ambientais um processo de seleção natural que atue de maneira diferente nos dois grupos, levando a divergência das funções de órgãos,genes e estruturas desta espécie.

Da mesma forma , a competição entre os indivíduos semelhantes levará à evolução da espécie, com o surgimento de novas adaptações, para que estas reduzam a intensidade desta competição. Também é importante frisar que à medida que ocorrem mudanças no ambiente e nas espécies que estão competindo, estas espécies desenvolverão, da mesma forma, novas adaptações [2] . Essas adaptações são consideradas como resultado da seleção natural sobre os indivíduos de mesma uma população que apresentam adaptações vantajosas ou que, quando migram para um novo ambiente, são selecionados por serem aqueles indivíduos que possuem características que os tornam mais adaptados a este novo meio. Depois de um determinado período de tempo, estas diferenças serão tão grandes entre os indivíduos que impossibilitarão o cruzamento entre eles. São estas diferenças que eventualmente levam ao que chamamos de especiação. A substituição das características evidencia que a competição pode causar divergências entre espécies estreitamente relacionadas [2]. e que grande parte da diversidade da vida pode ter surgido através de sucessivos processos de sessões de radiação adaptativa e que a concorrência de recursos naturais e predação podem se sugeridos como mecanismos de condução deste processo.[3]

É possível afirmar que a competição é mais forte quando ela é intra-específica, que são aqueles tipos de relações que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, pois de certo modo uma determinada espécie só vai ter um competidor que explore os mesmo recursos como: comer do mesmo alimento, no mesmo horário, no mesmo local, se ele for geralmente da mesma espécie. Para que esse problema de competição possa ser alterado, uma forma de resolver esta situação é tornar-se diferente de seu competidor. A competição entre os indivíduos semelhantes levará à evolução, de novas adaptações, que reduzam a intensidade da competição, desta forma o resultado será a divergência. Assim a substituição de características evidencia que a competição pode, e é um fator causador da divergência entre espécies que se mantêm estreitamente relacionadas.

Assim sendo, todas estas modificações das estruturas podem ser consideradas como o resultado da seleção natural sobre indivíduos de uma mesma população que apresentam adaptações mais vantajosas ou que, quando migram para um novo ambiente, são selecionados porque possuem características que os tornam mais adaptados a esse meio.

O crânio dos caçadores:

O crânio é um invólucro de tecidos mais ou menos rígidos que, nos animais do clade Craniata (a que pertencem os vertebrados e outros de filogenia próxima), envolve o cérebro, os órgãos do olfacto, da visão, o ouvido interno e serve de suporte aos órgãos externos dos aparelhos respiratório e digestivo.

Pode considerar-se formado por duas partes principais que, aparentemente correspondem a duas etapas da evolução:

• a caixa craniana ou neurocrânio – a parte que envolve o cérebro e os órgãos dos sentidos (com excepção do paladar); e

• o maciço frontal, esplancnocrânio ou branchiocranio – a parte que suporta a boca e o aparelho branquial.

Ao longo da filogénese foram-se estabelecendo relações cada vez mais estreitas entre estas duas partes do crânio, através de articulações chamadas "suspensões":

• Suspensão anfistílica – em que tanto o palato-quadrado como o iomandibular se articulam com o neurocrânio, como em alguns peixes Chondrichthyes;

• Suspensão iostílica – em que apenas o iomandibular se articula com o neurocrânio, como na maior parte dos peixes, incluindo alguns tubarões e no esturjão;

• Suspensão autostílica – em que o neurocrânio e o esplancnocrânio tendem a fundir-se como na maior parte dos tetrápodes.

As modificações evolutivas do esplancnocrânio reflectem as do I e II arcos viscerais durante a ontogénese. O osso iomandibular (porção dorsal do II arco visceral) é o que, nos peixes participação na suspensão iostílica; nos anfíbios, répteis e aves o II arco visceral transforma-se no primeiro dos três ossinhos do ouvido médio (columella), enquanto que o I arco visceral mantém a sua função de sustentar a abertura bucal; nos mamíferos, o articular e o quadrado, provenientes do I arco visceral, transformam-se no martelo e no estribo, completando assim a cadeia de ossinhos do ouvido médio.

Nos mamíferos, a articulação maxilo-mandibular forma-se a partir do dental e da escamado temporal. Nos répteis e mamíferos, as coanas (interior das narinas) passaram para a parte de trás da cavidade bucal para a formação do palato secundário, septo ósseo que separa as vias respiratórias do tubo digestivo. Nas aves, o palato secundário tende a desaparecer, provavelmente pela falta de dentes e existência do bico.

As fenestra temporais são características anatômicas do crânio amniota, caracterizada por buracos bilateralmente simétricos (fenestra) no osso temporal. Dependendo da linhagem de um animal, dois, um, ou nenhum par de fenestra temporal pode estar presente, em cima ou abaixo dos ossos pós-orbitais e esquamosal. As fenestras temporais superiores também são conhecidos como fenestra supratemporal, e as fenestras temporais mais baixas também são conhecidas como fenestra infratemporal. A presença e a morfologia da fenestra temporal é indispensável para a classificação taxonômica dos sinápsidas, do qual os mamíferos fazem parte.

A especulação fisiológica a associa com uma subida a taxas metabólicas e um aumento na musculatura da maxila. Antes do Carbonífero amniotas mais antigos não tinham fenestras temporais mas sauropsidas e sinápsidas mais avançados tinham. Com o passar do tempo, a fenestra temporal dos sauropsidas e sinápsidas ficou mais modificada e maior para dar mordidas mais fortes com mais músculos na maxila. Os dinossauros, que são sauropsidas, tem grandes aberturas e os seus descendentes, os pássaros, tem fenestras temporais que foram modificadas. Os mamíferos, que são sinápsidas, não possuem nenhuma abertura fenestral no crânio, no entanto o traço foi modificado. Os mamíferos realmente, ainda possuem entretanto, a órbita temporal (que se parece com uma abertura) e os músculos temporais. Ele é um buraco na cabeça e está situado no reverso da órbita atrás do olho.

Há quatro tipo de fenestrações temporais no crânio dos amniotas, classificadas quanto ao número e posição da fenestra:

• Crânio anápsido - sem aberturas temporais; tipo mais primitivo; exemplo: Testudines.

• Crânio diápsido - duas aberturas temporais, uma superior entre o pariental, esquamosal e pós-orbital, e uma inferior entre o pós-orbital, jugal, quadrado-jugal e esquamosal; exemplo Aves e Dinossauros.

• Crânio euriápsido - uma abertura temporal superior, localizada entre os ossos pariental, pós-orbital e esquamosal; exemplo Plesiosauria.

• Crânio sinápsido - uma abertura temporal inferior, situada entre os ossos esquamosal, pós-orbital, jugal e quadrado-jugal; exemplo Synapsida e Mammalia

• Nos seres humanos, o crânio adulto é normalmente composto de 22 ossos. Exceto a mandíbula, todos os outros ossos do crânio estão ligados por suturas rígidas, permitindo articulações de pouco movimento. Oito ossos formam a neurocranium (braincase)-incluindo o frontal, parietal, occipital, esfenóide, temporal e etimóide — uma abóbada protectora em torno do cérebro. Catorze ossos formam a splanchnocranium, apoiando os ossos da face. Nham dentro dos ossos temporais são as seis ossicles de orelha a orelha média, embora estas não façam parte do crânio. O osso hióide, apoiando a língua, não é normalmente considerado como parte do crânio, uma vez que não se articulam com qualquer outro.

• O crânio do seio contém as cavidades, que estão cheios de ar revestidas de epitélio respiratório, como também as grandes linhas vias respiratórias. As funções dos ossos dos seios não são claros; elas podem contribuir para diminuir o peso do crânio com uma pequena diminuição da força, ou podem ser importantes para a melhoria da ressonância da voz. Em alguns animais, tais como o elefante, os seios são extensos. O crânio do elefante precisa ser muito grande, de modo a formar um atalho para os músculos do pescoço e tronco, mas também é inesperadamente a luz, a relativamente pequena fuga de caso é cercada por grandes seios que reduzem o peso.

• As meninges são as três camadas, ou membranas, que circundam as estruturas do sistema nervoso. Elas são conhecidas como a dura-máter, a aracnóide e da pia-mater. Diferentemente de serem classificados juntos, eles têm pouco em comum um com o outro.

• No ser humano, a posição anatômica para o crânio é o avião Frankfurt, onde as margens de lucro mais baixas as órbitas e as fronteiras superior da orelha canais estão todos em um plano horizontal. Esta é a posição em que o corpo fica em pé e olha diretamente para a frente. Para fins de comparação, os crânios de outras espécies, nomeadamente primatas e hominídeos, às vezes podem ser estudados em Francoforteo. No entanto, isso nem sempre equivale a uma postura natural na vida.

Há articulações quase completamente do tipo imóvel, exceto aquelas que ligam o topo da coluna vertebral e a mandíbula ao osso temporal.

É constituída por oito ossos:

• osso etmóide - ímpar, mediano e simétrico

• osso frontal - ímpar, mediano e simétrico

• osso occipital - ímpar, mediano e simétrico

• osso parietal - par e lateral

• osso esfenóide - ímpar, mediano e simétrico

• osso temporal - par, lateral e assimétrico

A caixa craniana é constituída por uma base (osso ocipital, osso temporal, o esfenóide, etmóide e frontal) e por um tempo (o osso temporal, o osso parietal da parte da esfenóide e frontal do ocipício).

Os ossos que compõe a caixa craniana e o maciço frontal são unidos através do sinartrosi, quase sempre sutura que podem ser do tipo dentato, escamoso, harmônico ou conjunto. Ele dá o nome de bregma ao ponto de articulação entre as suturas sagitais e as suturas coronais, que corresponde a fronte anterior do bebê e ao crânio em adultos. O ponto de interseção da sutura satigal com a lambdoidea se chama lambda. Nos recém-nascidos, a caixa craniana ainda não está completamente formada. Os pontos ainda não soldados são aqueles frontais em cima da testa, e os outros para trás e menores (inferiores a um centímetro) se formam após uma semana de vida.

O crânio dos recém-nascidos não estão completamente formados por duas razões:

1. para permitir que a cabeça da criança, durante o parto, saia sem maiores dificuldades dos ossos da bacia da mãe, para passar livremente;

2. e para permitir que os ossos cranianos se adaptem na mesma rapidez com que o cérebro cresce.

Na verdade, a fonte no topo da cabeça começa a fechar após os seis meses de vida e termina seu fechamento em torna dos dezoito meses de existência da criança.

As fenestras temporais são características anatômicas do crânio da amniota, caracterizada por buracos bilateralmente simétricos (fenestrae) no osso temporal. Dependendo da linhagem de um determinado animal, podem estar presentes dois, um ou um número ímpar de fenestra temporal, acima ou abaixo dos ossos pós-orbital ou escamosal. As partes superiores da fenestra temporal também são conhecidas como fenestra supratemporal, enquanto que os fenestras temporais menores são chamados de fenestras infratemporais. A presença e a morfologia da fenestra temporal é fundamental para a classificação taxonômica das sinápsidas, da qual os mamíferos fazem parte.

As especulações fisiológicas associam-na com um aumento da taxa metabólica e um reforço em sua musculatura maxilar. Quanto mais cedo as amniotas dos Carboníferos não tiverem fenestras temporais os mais avançados sauropsidíos e sinapsidíos terão. A medida que o tempo foi avançado, as fenestras temporais dos sauropsídios e dos sinapsídios alterou sua estrutura, tornando mais forte os músculos de sua mandíbula para uma maior precisão nas mordidas. Os dinossauros, que são sauropsídios, possuem longas aberturas avançados e os seus descendentes, os pássaros, têm fenestras temporais que se modificaram ao longo dos anos. Os pássaros, porém, também possuem a órbita temporal (que é semelhante a uma abertura) e músculos temporais, que pode ser observado como um buraco na cabeça situado para a retaguarda da órbita atrás dos olhos.

Existem quatro ttipos de crânio amniota, classificados pelo número e localização de suas fenestras. Estes são:

• Anapsida - sem aberturas

• Sinápsida - uma abertura baixa (abaixo dos ossos pós-orbital e esquamosal)

• Euryapsida - uma abertura alta (acima dos ossos pós-orbital e esquamosal); one high opening (above the postorbital and squamosal bones); atualmente, os euryapsids evoluiram de uma configuração diápsida, e perderam sua menor fenestra temporal.

• Diapsida - duas aberturas

Suas evoluções estão relacionadas a seguir:

• Amniota

o Classe Sinápsida

 Ordem Therapsida

 Classe Mammalia - mamíferos

o Classe Sauropsida - répteis

 Subclasse Anapsida

 (sem classificação) Eureptilia

 Subclasse Diapsida

 (sem classificação) Euryapsida

 Classe Aves - pássaros

Qual a conclusão que interessa aqui neste estudo anatômico do dimorfismo funcional sexual intraespecífico da espécie homo sapiens, ou seja: deseja-se destacar uma importante variação craniana entre o homem e a mulher fruto da disposição da órbita ocular craniana a qual foi o resultado do processo evolutivo funcional que foi determinado pela atividade vital para a sobrevivência da espécie humana.




Como se pode observar, os olhos dos caçadores, sejam eles carnívoros ou não, estão voltados para frente, paralelamente, para facilitar a paralaxe da visão, que permite calcular a distância da vítima em detrimento da vigilância tão cara às espécies que caçam.



Olhos voltados para as laterais, como nos peixes não-carnívoros, com também nas aves não carnívoras, e em outras espécies não carnívoras, foram adaptações evolutivas para permitirem uma melhor vigilância contra os predadores, permitindo que os seus cérebros processassem informações diferentes, simultaneamente, para lhes cobrirem o campo de visão periférico e observarem coisas diferentes de modo panorâmico e em alto grau de discrição. Esta era a principal arma de defesa de sobrevivência enquanto candidato à caça, ou para evitar ser a comida dos animais e espécies caçadoras ou carnívoras, em geral.



Olhos voltados para frente, como nos leões, peixes carnívoros e outras aves carnívoras como as águias, as corujas, indicam a necessidade de focar e concentrar a atenção do cérebro no único alvo, podendo calcular a distância precisa para dar o bote certeiro na vítima.



Observando o desenho das caixas cranianas dos homens e das mulheres nota-se uma ligeira diferença anatômica que permite concluir que os olhos das fêmeas humanas serem ligeiramente voltados para as laterais. Ao contrário das órbitas dos olhos masculinos ligeiramente mais centrados para frente do que os olhos das fêmeas. O globos oculares femininos são ligeiramente mais salientes, mais saltados para frente, ao contrário dos oculares masculinos, que são mais paralelos, concentrados como nos carnívoros caçadores.



A conclusão a que se quer chegar é a de que não se pode esperar que milhares de anos de comportamento social de caçador do macho da espécie homo sapiens que indicam que, ao contrário do comportamento social da fêmea homo sapiens, definiu que o comportamento de caçador do macho determinou uma importante diferenciação genética e de plasticidade fenotípica adaptativa entre macho e fêmea humanos.



Era essa a prova suficiente para se confrontar e debater a capacidade evolutiva do macho em concentrar-se mais do que a fêmea, a capacidade evolutiva da fêmea em permanecer mais em vigília periférica sem ter que concentrar-se em um único objeto alvo de vigilância. Foram características evolutivas polifenísticas que se transfixaram da cultura para o genótipo do macho e da fêmea humanas, respectivamente.

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sistemismo: Capítulo XXXIV

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

CAPÍTULO - XXXIV
























DEMOCRACIA: COESISTÊNCIA DOS CONGLOBADOS, ANARQUIA VERSUS HIERARQUIA



















DEMOCRACIA: COESISTÊNCIA DOS CONGLOBADOS, ANARQUIA VERSUS HIERARQUIA





















A construção de uma sociedade está muito mais perto do que supomos, neste momento em que todos os ingredientes já estão na mesa e quando a sociedade já anseia por esta nova ordem.

Antônio Carlos Niemeyer

Democracia: Coesistência dos Conglobados, Anarquia versus Hierarquia



A coesistência de variados sistemas sociais, políticos, econômicos, culturais é uma realidade a que nos acostumamos e isto nos deixa na situação de aprendermos a conviver com a diversidade multicultural que produz uma série de fenômenos e interações que decorrem desta circunstância, a mais óbvia é a competição pelo poder e não raro ocorre também o fenômeno da cooperação.

Para efeito didático o sistema social foi tomado para análise com o método do tipo ideal, isolado das condições reais mas que idealmente não deveriam existir.

Aqui, neste esforço analítico um país pode ser uma unidade analítica, tanto quanto um estado, ou um município, um bairro, uma empresa ou um clube, dentro das condições de contorno idealmente estabelecidas, porém o senso comum nos sugere que se existe uma sensação de compartilhamento de poder pelo sistema sentimos orgulho e satisfação de pertencermos ao sistema onde a hierarquia é bem delineada, visível assim as interações externas refletem esta mesma tranqüilidade, a confiança nos nossos líderes aumenta e o altruísmo atinge o patamar ideal.

O contrário disto é o esfriamento gradativo nas relações sociais, o conseqüente desmembramento e desagregação social que fraciona o grupo em parcelas cada vez menores, até que os grupos familiares também reduzem-se a amontoados sem coesão, e o que se vê é uma série de tentativas heróicas para estabelecer um impulso inicial na direção da societarização, e na ânsia de queimar etapas deste processo quer se chegar logo ao final sem construir primeiro a estrutura ideológica sobre a qual se assentam os alicerces da coesão baseada no altruísmo, que é o liame da rede de relacionamentos que formam a trama da rede social sólida da vida societária.

A democracia quando limitada ao conceito stricto sensu absorve o conceito de hierarquia, desde que as oportunidades de acesso sejam francas e abertas, dentro de regras claras equânimes isto não significa necessariamente que os insatisfeitos ou prejudicados possam investir contra o sistema quando se virem ultrajados, já que no sistema o princípio da legalidade se sobrepõe ao da justiça, a violência legítima é uma prerrogativa do instrumento institucional específico do aparelho de hegemonia do estado, a ninguém é permitido quebrar este princípio da ordem sob o risco da quebra das expectativas sociais.

Este esforço para a manutenção da organização societária consome energia e esforços constantes e permanentes, ao contrário do truísmo da mão-invisível que estrutura o dogma do modelo de mercado auto-regulável, a lei da entropia garante que o grau de desordem de um sistema só faz aumentar se o sistema for deixado à sua própria sorte, em outras palavras: a única coisa que prospera expontaneamente na natureza é a desordem, o princípio da ordem, mesmo no mundo animal, quando estritamente obedecido produziu as sociedades mais profícuas e duradouras na natureza, é claro, não se espera que este modelo estrito seja transplantado para a sociedade humana, pois as limitações seriam muito severas, além do mais a sociedade e a civilização humanas já atingiram um estágio de desenvolvimento cultural e tecnológico em que as interações pessoais terão cada vez maior importância para a sociedade, então não se poderá ignorar este elemento cuja extensão aos domínios do universo só pode ser especulado, mas que se tal pudesse ser confirmado para além da esfera terrestre não nos traria surpresa este fator de coalesce o universo no macro e micro-cosmos que é o poder.



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Sistemismo: Capítulo XXXIII

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CAPÍTULO - XXXIII
























DOGMAS DO SOCIETARISMO: PODER, BEM-COMUM E SOBREVIVÊNCIA



















DOGMAS DO SOCIETARISMO: PODER, BEM-COMUM E SOBREVIVÊNCIA





















O poder é o verdadeiro fio condutor invisível da História, que costura os fatos e fornece a única explicação possível dos motivos e razões das guerras e outras situações que até mesmo careciam de uma explicação consistente.

José Ortega y Gasset

Sistemismo: Capítulo XXXII

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CAPÍTULO - XXXII
























AS MANIFESTAÇÕES DO PODER NO CONGLOBADO



















AS MANIFESTAÇÕES DO PODER NO CONGLOBADO





















A importância do poder é tal que confunde-se constantemente as suas manifestações com o próprio poder. Conhecer estas manifestações pode ser a tomada de consciência para saber situar-se no sistema social.

o autor

As Manifestações do Poder no Conglobado



O poder é abstrato porém as suas manifestações freqüentemente adquirem formas concretas, estas formas são mais sedutoras por isto mais inteligíveis, por isto mais acessíveis do que as formas mais abstratas e virtuais, como é o poder.

Em sendo o poder pessoal de natureza latente,o legislador procura traduzir esta latência através da verbalização objetiva e positivada através da organicidade do sistema legal, construído de forma a alcançar e cobrir todas as formas de garantias deste poder em qualquer situação que vier a ser apresentado na sociedade onde haja uma ameaça social ou disputa em torno do poder.

Sistemismo: Capítulo XXXI

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CAPÍTULO - XXXI
























INSTRUMENTOS POLÍTICOS DO SOCIETARISMO



















INSTRUMENTOS POLÍTICOS DO SOCIETARISMO





















O instrumental de administração solidária e os aspectos da distribuição de poder através da propagação do altruísmo são atributos dos instrumentos políticos do societarismo.

o autor

Instrumentos Políticos do Societarismo



O societarismo utiliza-se de alguns instrumentos para fazer funcionar eficazmente o sistema social, possibilitando consequentemente que os seus objetivos sejam plenamente atingidos. Alguns destes instrumentos não dispensam o poder de coerção e de coação, outros são normativos e administrativos, pois o societarismo sendo um processo possui o seu método próprio.

Estes instrumentos já foram analisados e dissecados em capítulos anteriores desta obra, porém é preciso ressaltar que o processo de aperfeiçoamento está apenas começando, muita coisa há para ser feita, pois a dissecação do societarismo e do conglobado está apenas começando, a partir deste instante é que se deve pensar os instrumentos específicos do societarismo e do conglobalismo, uma vez que a ideologia esteja consolidada e madura, o seu objetivo final esteja bem focalizado.

Sistemismo: Capítulo XXX

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CAPÍTULO - XXX
























OBJETIVO DOS CONGLOBADOS: PODER TOTAL



















OBJETIVO DOS CONGLOBADOS: PODER TOTAL





















O conceito de poder é um paradoxo, por isto mereceria um ensaio em separado para ser dissecado dentro do método dialético, pois a sua importância e interesse que desperta não pode ser tratado de forma ligeira. A intenção do autor é catequizar e despertar o leitor ou estudioso para importância da reflexão sobre este tema para que as discussões sobre o tema sejam um processo novo e crescente.

o autor

Objetivo dos Conglobados: Poder Total



O objetivo de qualquer ser vivo é o poder. Como um imenso buraco negro no centro de uma galáxia, o poder estrutura o universo dando forma e consistência a tudo. O poder total jamais será de um indivíduo, porém com o societarismo existe a expectativa de estrutura-lo e domina-lo.

O societarismo pode, com sua ideologia e conceitos principiológicos, estabelecer a ponte de acesso ao poder de uma maneira ainda não realizada na cultura humana.

Sistemismo: Capítulo XXIX

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CAPÍTULO - XXIX
























A MICRO, MÉDIA E PEQUENA EMPRESA NO CONGLOBADO



















A MICRO, MÉDIA E PEQUENA EMPRESA NO CONGLOBADO





















O espaço dos pequenos dentro do conglobado, a sua capilaridade e importância naquelas atividades onde os tentáculos ou flexibilidade e agilidade das grandes empresas não os alcançam, garantem a sua enorme importância para a sociedade.

o autor

A Micro, Média e Pequena Empresa no Conglobado



Uma empresa quando nasce, a exemplo de um núcleo populacional quando é apenas um núcleo inicial, precisa de muito altruísmo para se fixar, precisa de muita dedicação e coragem de seu empreendedor ou sócios pioneiros para poder fixar-se e crescer, precisa de estabilidade para poder atingir um volume crítico o qual depende do tipo do negócio, do tamanho da demanda do mercado, da ambição de seus donos.

Sistemismo: Capítulo XXVIII

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CAPÍTULO - XXVIII
























TEORIAS DO CONGLOBALISMO E DO SOCIETARISMO



















TEORIAS DO CONGLOBALISMO E DO SOCIETARISMO





















A teoria é a bússola que guia as ações dos indivíduos para dar coerência às suas interpretações cognitivas sobre o os fatos, e orientar os atos voluntários, sua importância reside na sua capacidade de penetração sobre as fenômenos além do horizonte do senso comum.

o autor

Teorias do Conglobalismo e do Societarismo



Os novos processos constitutivos desta nova sociedade e do novo sistema econômico neste ambiente de grande fusões e incorporações de empresas expressam-se através de duas novas teorias: uma sobre a sociedade e a outra sobre o sistema político-econômico.

Sistemismo: Capítulo XXVII

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CAPÍTULO - XXVII
























PATERNALISMOS E AMBIÇÕES PESSOAIS: DOENÇAS INFANTIS DA POLÍTICA



















PATERNALISMOS E AMBIÇÕES PESSOAIS: DOENÇAS INFANTIS DA POLÍTICA





















Entre os aspectos considerados na distribuição do poder no societarismo alguns destacam-se pela persistência quase folclórica de suas limitações.

o autor

Paternalismos e Ambições Pessoais: Doenças Infantis da Política



A maior inimiga do altruísmo é certamente a ambição pessoal que a tudo sacrifica em função do imediatismo, que não consegue adiar a retirada do lucro do investimento realizado, ou sacrifica o futuro em troca do poder imediato, tanto quanto o paternalismo exercido por quem detém o poder: este é o mal que corrói a teia social pela sua natureza discricionária.

Sistemismo: Capítulo XXVI

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CAPÍTULO - XXVI
























O CONGLOBADO AO NÍVEL MICRO



















O CONGLOBADO AO NÍVEL MICRO





















Ninguém vive no planeta terra, ou num país, ou num estado, ou numa cidade. As interações sociais e políticas de maior impacto ou de impacto imediato dão-se no trabalho, na escola, na rua, no lar, no clube, na igreja, por isto destaca-se a importância destas instituições do conglobado ao nível micro.

o autor

O Conglobado ao Nível Micro



O micro-sistema social é tão importante para o indivíduo quanto os municípios o são para o conjunto de bairros pertencentes à sua área, como estado é importante para o conjunto de municípios de sua área, como o país é importante para os estados federados, porque as interações se dão de forma direta nesta relação próxima, os membros percebem o impacto imediato de suas ações, onde as facilidades e as dificuldades são função direta do tamanho, da concentração e da eficiência do micro-sistema local, é ali também que se faz sentir das lideranças locais diretamente os efeitos de suas decisões e não-decisões.

Sistemismo: Capítulo XXV

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CAPÍTULO - XXV
























INTERPRETAÇÕES COGNITIVAS SOBRE O SOCIETARISMO



















INTERPRETAÇÕES COGNITIVAS SOBRE O SOCIETARISMO





















Este livro que é um passaporte para a polêmica cujos ingredientes estão neste ensaio, principalmente em alguns capítulos em especial onde é possível descordar disto ou daquilo mas nunca ficar indiferente à estas idéias.

o autor

Interpretações Cognitivas Sobre o Societarismo



Algumas observações sobre possíveis interpretações não desejadas sobre o societarismo são convenientes para a interpretação deste ensaio.

Em primeiro lugar o societarismo não é um produto acabado, pois que não é um fim em si mesmo, é um dos meios de alcançar o poder, mesmo não sendo auto-suficiente e nem autojustável, mesmo tendo surgido em vários lugares e culturas, por estes motivos pode e deve apresentar-se com aspectos variados: uns mais adequados à cultura, outros mais eficientes, outros verdadeiros desastres, quer nos aspectos estruturais, quer nos aspectos operacionais, ou de ambos os aspectos.

Sistemismo: Capítulo XXIV

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CAPÍTULO - XXIV







http://professorrobertorocha.blogspot.com.br/2013/04/mini-ciclo-administratido-uma-nova.html
















A ADMINISTRAÇÃO SOCIETARISTA



















A ADMINISTRAÇÃO SOCIETARISTA





















A administração societarista deve caminhar na direção da cooperação tendo como meta a coesão construída na ideologia do coletivo que se sobrepõe ao particular e individual, do público sobrestando o privado.

o autor

A Administração Societarista



Sistemismo: Capítulo XXIII

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CAPÍTULO - XXIII
























MARX E O CONGLOBADO



















MARX E O CONGLOBADO





















O fim da competição entre as empresas encerraria o corolário do capitalismo, mas pode ser também início de uma nova era de cooperação e de integração entre as instituições, o que não significa o fim do capitalismo, poderá ser mais uma metamorfose deste sistema econômico, como tantas outras por que já passou e sofreu.

o autor

Marx e o Conglobado



Sistemismo: Capítulo XXII

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CAPÍTULO - XXII
























A COMPETIÇÃO ENTRE CONGLOBADOS



















A COMPETIÇÃO ENTRE CONGLOBADOS





















Será o fim da Era a Incerteza? O objetivo da competição entre os sistemas está identificado: não dá mais para esconder que a luta pelo poder é a razão de ser das instituições lucrativas ou não, beneficentes ou filantrópicas, por isso existe a competição entre os sistemas.

o autor

A Competição Entre Conglobados



Sistemismo: Capítulo XXI

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CAPÍTULO - XXI
























IMIGRANTES COMO AMEAÇA AO SOCIETARISMO: TUBARÕES VERSUS LOCAIS



















IMIGRANTES COMO AMEAÇA AO SOCIETARISMO: TUBARÕES VERSUS LOCAIS





















As relações sociais numa comunidade podem formar uma teia bastante complexa cujo enredamento às vezes parece indecifrável para um intruso, por isso os imigrantes podem ter a oferecer situações incômodas.

o autor

Imigrantes como Ameaça ao societarismo: Tubarões versus Locais



A situação dos imigrantes é caso singular por isto interessante de destacar-se no estudo do societarismo, pois é diferente da situação dos marginais, pois que se encontram em uma situação em que o seu entrosamento e aceitação social ainda não se deram, sofrem do efeito do rito de passagem, que é a prova da aceitação como um igual, durante a qual são sistematicamente ignorados pela comunidade, mas são cuidadosamente observados e fiscalizados, discretamente.

Sistemismo: Capítulo XX

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CAPÍTULO - XX
























O MODISMO CONGLOBADO



















O MODISMO CONGLOBADO





















Afinal: o que é a moda? É uma imposição que a todos submete na passividade autoritária, ou uma onda que surge arrebatadora para depois submergir sem deixar seqüelas?

Quem faz a moda, afinal? São os artistas, os modistas, os políticos, a rua ou o cartel da moda?

o autor

O Modismo conglobado



Nada existe mais fascinante e glamuroso do que a moda. A moda é vista como uma onda que varre o velho, ou, transforma o atual em velho, e o substitui pelo recente que é ou vira novo; poucos resistem, parece uma nuvem que se forma sem ninguém saber de onde veio e nem para onde ela vai. Será mesmo?

Um novo tipo de padronagem de tecido, cores novas e um corte inovador com todos os moldes para todos os números e tipos físicos. Poderia acontecer das empresas e profissionais envolvidos nesta indústria do vestuário extremamente cara e complexa serem comandados ou ficarem à mercê do acaso?

Sistemismo: Capítulo XIX

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CAPÍTULO - XIX
























MARKETING CONGLOBADO



















MARKETING CONGLOBADO





















O maior desafio para a humanidade chegar ao novo século é reunir as ilhas de auto-suficiência, interligando-as por pontes de colaboração em busca da eficiência sistêmica, administrando e eliminando as redundâncias legadas pela antigo dogma competição do mercado, porquê, entre outros motivos, o mercado é imperfeito, por isto o sobrevivente ou o vencedor da disputa de mercado nem sempre é o melhor produto ou a melhor firma. A vitória na competição de mercado depende tanto de competência como de outros fatores como oportunidade, sorte, malícia e truculência.

o autor

Sistemismo: Capítulo XVIII

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CAPÍTULO - XVIII
























LIDERANÇA CONGLOBADA



















LIDERANÇA CONGLOBADA





















A liderança é antes de tudo uma necessidade de comunicação, talvez por isso mesmo se confunda tanto os comunicadores e empresas de comunicação e mídia com a própria liderança e com o poder, mas, a recíproca neste caso não é verdadeira.

o autor

Liderança Conglobada



A liderança é antes de tudo uma necessidade de comunicação dentro do grupo, para isto a liderança tem que ser visível, talvez por estes motivos os grandes comunicadores se transformem no paradigma universal de liderança, o que também confunde as grandes empresas de comunicação, como as grandes redes de televisão, jornal ou rádio, com o poder.

Sistemismo: Capítulo XVII

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CAPÍTULO - XVII
























POLÍTICA E CONGLOBADO



















POLÍTICA E CONGLOBADO























A profissionalização dos quadros políticos é uma esperança para os políticos recuperarem a credibilidade e para a política ser exercitada nos mais altos padrões da ética e do conhecimento humano, como já fora feito na Dinastia Han, onde toda a aristocracia nobiliárquica fora substituída por uma aristocracia meritocrática, formando um forte quadro burocrático, então o resultado foram as grandes obras que a China nos deu como a Grande Muralha. Um intelectual sempre pode saber onde errou, o insipiente nunca sabe nem onde acertou.

Sistemismo: Capítulo XVI

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CAPÍTULO - XVI
























O QUE É SOCIETARISMO?



















O QUE É SOCIETARISMO?























O ser humano é muito mais do que um produto do meio social: ele depende do meio para produzir coisas, utilidades, a sua cultura é o resultado da interação lenta e de um processo de reelaboração e refinamento do conhecimento formal e informal constante e infinito.

o autor.



O que é societarismo?



O societarismo está alicerçado sobre três categorias analíticas básicas e sobre algumas intervenientes sem as quais a sua categorização metodológica ficaria incompleta.

Sistemismo: Capítulo XV

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CAPÍTULO - XV
























O ANTICONGLOBADO



















O ANTICONGLOBADO























O sistema é confundido freqüentemente com suas mazelas, na verdade o maior inimigo do sistema societário é o individualismo levado ao limite do egoísmo, que acaba por revelar-se autofágico

o autor.



O Anticonglobado



Embora o societarismo seja um processo recentemente estudado da organização da sociedade humana, diretamente ou indiretamente o sistema social há muito serviu-se de seus princípios, compulsoriamente, ou contingencialmente em busca da racionalização das interações sociais, apesar disto, muitos indivíduos parecem ignorar tais princípios, mantendo-se na marginalidade, o que também não é fato recente nem desconhecido.

Sistemismo: Capítulo XIV

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CAPÍTULO - XIV






















SERIA O SISTEMISMO UMA TEORIA DE CONGLOBADO?



















SERIA O SISTEMISMO UMA TEORIA DE CONGLOBADO?





















O estudo do comportamento dos grupos tem ainda uma importância maior no estudo do societarismo dentro dos princípios sociológicos das relações do grupos com o poder, onde se estudam as interações entre os atores e agentes sociais e as instituições.

o autor



Seria o Sistemismo uma Teoria de Conglobado?



Sistemismo: Capítulo XIII

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CAPÍTULO - XIII
























DO HOMEM NEOLÍTICO À CIVILIZAÇÃO CONGLOBADA



















DO HOMEM NEOLÍTICO À CIVILIZAÇÃO CONGLOBADA





















A espécie humana sempre competiu pelo domínio completo da natureza e esta disputa foi e é mais feroz quando ocorre dentro da própria espécie, e para conseguir a supremacia não se exclui a possibilidade de eliminação e extinção de todas as outras que não servirem a este intento de dominação. Este comportamento é tão antigo quanto a própria vida na terra.

o autor

Do Homem Neolítico à Civilização Conglobada



Especula-se que a espécie humana venha evoluindo geneticamente de várias espécies de homos até chegar ao homo-sapiens, passando por fases e saltando degraus evolutivos, sempre em escala ascendente de aperfeiçoamento intelectual e físico, o que caracteriza um processo de saltos evolutivos. Mas o que será que acontecera nestas transições, nos períodos entre o fim de uma fase e o início de outra mais evoluída: o homo4 anterior simplesmente desaparecera para dar lugar à nova espécie de momo mais evoluída e avançada?

Sistemismo: Capítulo XII

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CAPÍTULO - XII
























O CLERICALISMO CONGLOBADO



















O CLERICALISMO CONGLOBADO





















A religião é fé não se baseiam na ciência para que não possam ser contestadas pela ciência. A importância da religião não permite excluí-la nem ignorá-la sob pena de deixar este ensaio coxo.

o autor



O Clericalismo Conglobado



Sistemismo: Capítulo XI

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CAPÍTULO XI




















A UNIDADE FAMILIAR NO ESTADO CONGLOBADO



A UNIDADE FAMILIAR NO ESTADO CONGLOBADO





















Estado e família são instituições importantes demais na vida dos indivíduos, pois são compulsórias e exigem altruísmo, coesão e fidelidade.

o autor



A Unidade Familiar no Estado Conglobado



O estado é a parte mais visível do poder institucionalizado, mesmo sendo uma entidade abstrata é o máximo a que a civilização humana conseguiu chegar na construção de uma estrutura hierárquica coletiva; todas as demais tentativas de criação de uma entidade supra-estatal tem sido um total fracasso ou não mostraram-se consistentes, quer sejam organismos multilaterais de investimento, pesquisa, jurisdicionários, de cooperação, de controle e de decisão, tais como a Organização das Nações Unidas – ONU, Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN, Banco Mundial – BM,

Sistemismo: Capítulo X

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CAPÍTULO – X


























EDUCAÇÃO E ÉTICA DO SOCIETARISMO



EDUCAÇÃO E ÉTICA DO SOCIETARISMO

























A pedra de toque da ideologia do societarismo é o aspecto ético representado pelo princípio do altruísmo, que antes de ser um estereótipo do arquétipo religioso-filosófico é uma poderosa maneira de obter a coesão a despeito da subordinação.

o autor



Educação e Ética do Societarismo



O societarismo prega através de seus princípios éticos a primazia do coletivo sobre o individual, desde que não a faça através do esmagamento do livre arbítrio, sem represálias e sem coerção, coação e constrangimentos, cada membro da sociedade deve ser convencido desta idéia e então decidir voluntariamente mudar o seu comportamento para aderir ao societarismo.

Tanto na busca de uma estrutura estável, quanto na administração descentralizada e desconcentrada no topo e concentrada e descentralizada na base deve-se ter em mente os pressupostos da auto-suficiência e da autodeterminação humana individual na busca do ideal de bem-estar e da eficiência na concretização dos objetivos de prosperidade, segurança, satisfação e de oportunidades equânimes.

Sistemismo: Capítulo IX

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CAPÍTULO – IX




























COMO TIRAR PROVEITO DO CONGLOBADO



COMO TIRAR PROVEITO DO CONGLOBADO

























Saber fazer o conglobado trabalhar para nós e não contra nós, como numa network, sem atitudes predatórias e marginais, dentro das regras sistêmicas, não só é possível como é o objetivo final do societarismo.

o autor

Como Tirar Proveito do Conglobado



Sistemismo: Capítulo VIII

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CAPÍTULO – VIII




























O FUTURO: ENTRE A ANARQUIA E O TOTALITARISMO



O FUTURO: ENTRE A ANARQUIA E O TOTALITARISMO

























O pêndulo da História oscila entre uma e outra tendência e, dependendo do grau de civilização se em maior ou menor grau de evolução, poder superar ou não este processo hesitante e partir para o conglobado em sua forma plena.

o autor

O Futuro: Entre a Anarquia e o Totalitarismo



A natureza só produz protótipos. Nada pode ser reproduzido na natureza, tudo nela é singular. Melhor do que qualquer assinatura eletrônica é a assinatura única do fundo dos olhos, não existem duas iguais, assim como o DNA, exceto nos gêmeos univitelinos. Não existem duas folhas iguais na mesma planta, na mesma espécie, nem em toda a flora. A natureza não faz cópias.

Sistemismo: Capítulo VII

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CAPÍTULO – VII




























CONFRONTAÇÃO MILITAR ENTRE OS CONGLOBADOS: AS GRANDES BATALHAS



CONFRONTAÇÃO MILITAR ENTRE OS CONGLOBADOS: AS GRANDES BATALHAS

























É nas guerras que os países sacrificam-se até o seu limite mostrando todo o seu potencial e fazendo o máximo do que são capazes, nestas circunstâncias o que conta é o tamanho, a quantidade e a qualidade do material humano, uma vez que as armas, assim como as máquinas, são apenas artefatos utilizados para exponenciar o esforço humano.

o autor



Confrontação Militar Entre os Conglobados: As Grandes Batalhas



Sistemismo: Capítulo VI

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CAPÍTULO – VI











CONFRONTO IDEOLÓGICO DE CONGLOBADOS: CAPITALISMO VERSUS COMUNISMO



CONFRONTO IDEOLÓGICO DE CONGLOBADOS: CAPITALISMO VERSUS COMUNISMO



















O sistema de divisão do trabalho social veio para ficar: não é mais possível imaginarmos a vida confortável e segura sem o seu concurso. Somos todos escravos do sistema de divisão do trabalho, dos produtos produzidos em larga escala, dos profissionais e especialistas de todo o gênero e eles dependem de nós para a sua subsistência, não há como retroceder neste processo, não há como escapar deste compromisso. A divisão do trabalho social foi, sem dúvida, uma das maiores invenções da cultura humana de todos os tempos, mais importante do que a invenção roda, do fogo, da agricultura, da escrita, da bússola, do ferro, do bronze e da linguagem. A organização e divisão do trabalho social das abelhas o provam, pois elas não conhecem a roda, o fogo, a agricultura, a escrita, a bússola, o ferro, o bronze e a linguagem.

o autor

Confronto Ideológico de Conglobados: Capitalismo versus Comunismo



Sistemismo: Capítulo V

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CAPÍTULO - V












OS CONGLOBADOS DO CRIME



OS CONGLOBADOS DO CRIME













Não existe vazio de poder: quando e onde o estado ausenta-se os marginais fazem-se presentes e então a população fica à mercê de seus caprichos, pois em sendo o seu papel insubstituível para o sistema nem mesmo a religião pode substituir o estado.

o autor

Os Conglobados do Crime



A Máfia siciliana ao Sul da Itália é o melhor exemplo de organização de conglobado, que, a princípio, parece contrariar alguns conceitos básicos estabelecidos para o conglobado, mas como se poderá confirmar só foi possível o seu surgimento e a sua consolidação, embora cruel, porquê, paradoxalmente, foi destes princípios do conglobado que a Máfia siciliana originou-se.

Sistemismo Capítulo IV

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CAPÍTULO – IV













CONGLOBADO MILITAR: ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO



CONGLOBADO MILITAR: ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO













A guerra é o resultado do conflito de vontades, e nesta circunstância não é possível impor a vontade sem o recurso do uso da violência.

o autor



O Conglobado Militar: Estrutura e Composição



As organizações militares nos dão uma amostra concreta e muito clara do que representa uma organização e a importância do conglobado. Sua função é preparar-se para lutar e o seu objetivo é vencer a guerra.

A guerra é o resultado do conflito de vontades, e nestas circunstâncias não é possível impor a vontade sem o recurso do uso da violência.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sistemismo: capítulo III

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CAPÍTULO - III


























OS GRANDE CONGLOBADOS ECONÔMICOS



OS GRANDES CONGLOBADOS ECONÔMICOS

































Pobre nação cuja única forma de poder que o povo pode sonhar é a do poder econômico.

o autor

Os Grandes Conglobados Econômicos



O que haveria em comum entre: Cingapura, Grã-Bretanha, Austrália, Dinamarca, Ex-Alemanha Ocidental, Nova Zelândia, Suécia e Uruguai?

Como e porquê comparar países aparentemente tão díspares, como estes mencionados?



Tabela-III.1 Dados do Banco Mundial e Almanaque Abril para os anos de 1982 e 1983

US$ valores correntes

Sistemismo: Capítulo II

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CAPÍTULO - II






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O CONGLOBADO NA HISTÓRIA: OS GRANDES IMPÉRIOS



O CONGLOBADO NA HISTÓRIA: OS GRANDES IMPÉRIOS

























O maior erro que um líder pode cometer é desconhecer a História, e maior catástrofe para um povo é quando os seus líderes e dirigentes repetem experiências históricas mal-sucedidas por ignorância do passado.

o autor



O Conglobado na História: os Grandes Impérios



A história da civilização pode remontar a mais de 500 mil anos, não obstante, o interesse maior concentra-se nesses últimos 10 mil. Por quê os historiadores dedicam a esse período recente as maiores constatações e esforços de pesquisa?

A resposta é que as maiores conquistas da nossa civilização só foram possíveis com a formação da massa crítica responsável pela detonação do processo crescente de progresso e de realizações notáveis da espécie humana.

A aglutinação do homem primitivo formou a massa crítica, tornando possível resolver, definitivamente, as necessidades mais prementes de sobrevivência da espécie humana.

Sistemismo: Capítulo I

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

CAPÍTULO - I
























O CONGLOBADO ECOLÓGICO



















O CONGLOBADO ECOLÓGICO























A mãe natureza chora por seu filho, o homem, que como toda criança rebelde não quer respeitar as suas sábias leis, por isso sofre com os seus próprios erros.

o autor.



O Conglobado Ecológico



O estudo das ciências, em quase todas as áreas do conhecimento humano, remete-nos sempre de volta ao estado primitivo da natureza e do mundo selvagem: porquê nada ali é forjado ou produzido pela simples vontade ditada pela autoridade; tudo ali subordina-se às leis naturais, e aos arranjos estruturais e contingentes, sejam estas leis conhecidas ou não pelo observador ou pelo cientista. Este é o campo ideal para as descobertas das leis e dos conceitos básicos.

A questão que se coloca é a do comportamento do indivíduo e a sua interação com o grupo e com o ambiente, como, quando e porque ocorrem esta interações, ou, colocando de outra maneira: porque as abelhas vivem em colônias e outros animais, como os chimpanzés, passam boa parte de suas vida vivendo solitariamente?

Bodeenheimer (1932) dizia que “Não é correto acreditar que cada animal é sempre conduzido por seus órgãos dos sentidos à procura de condições ótimas”. A sobrevivência das espécies é, sem dúvida, muito mais dura do que a maioria das pessoas comuns imaginam.

É preciso evitar a tentação do reducionismo que consiste no raciocínio simplista de cair no erro finalista que “Consiste em crer que tudo é perfeito na natureza e que, em todos os casos, os seres vivos se [sic] encontram nas condições de meio que lhe são mais favoráveis”.

Poucos animais levam vida solitária, mesmo feridos ou doentes, os macacos, animais altamente sociais, insistentemente tentam permanecer e acompanhar o seu bando, ou qualquer outro, inclusive de outras espécies de macacos. Mesmo os animais solitários, também mantém a sua própria organização social, pois estão sempre atentos aos seus vizinhos.

O fato de pertencerem a um grupo social permite a sobrevivência de animais, que em vida solitária, pereceriam ou teriam menos sucesso reprodutivo. A vida em grupo pode proporcionar maior proteção; muitos animais só conseguem sucesso na criação da prole se cooperarem com o parceiro; é daí que evolui a ligação entre o casal, os indivíduos que executam bem esta atividade ou escolhem bem o parceiro adequado têm mais chances de perpetuarem os seus descendentes, caso contrário não reforçar-se-ia esta característica herditário-funcional na espécie, segundo os princípio evolucionista.

É fácil constatar que aves que se alimentam em ambientes abertos precisam estar sempre alertas para os predadores. Precisam balancear o tempo despendido com o comer e o tempo despendido evitando serem comidas. Muitas aves solucionam este problema vivendo em bandos e tirando vantagem da vigilância efetuada pelas companheiras. Assim, à medida que o tamanho do bando aumenta, cai a proporção de tempo que cada animal despende olhando em redor e aumenta o número total de animais vigilantes. O tempo do predador também diminui à medida que o tamanho do bando aumenta.

Os peixes, as aves e os primatas, freqüentemente cerram fileiras quando aparece um predador. A aglomeração pode ser causada pelo fato de ser vantajoso para cada animal colocar-se no centro do grupo e, dessa forma, deixar outros animeis entre ele e o predador. Mesmo aves que não vivem normalmente em bandos podem agrupar-se temporariamente para afugentar um predador, esse comportamento fá-lo perceber que foi descoberto e subtrair-lhe o elemento surpresa.

Quando as fontes de alimento são abundantes, dispersas e relativamente estáveis os animais podem procurar os alimentos sozinhos, caso contrário, é muito difícil um indivíduo encontrar sozinho o alimento; quando uma das aves encontra alimento, os demais membros do bando alteram o seu comportamento e passam a procurar na mesma área ou no mesmo tipo de lugar onde o alimento foi encontrado.

As abelhas, formigas, térmites, marimbondos, construíram as suas sociedades com uma organização baseada no sistema de castas, em que a posição de cada indivíduo é bem definida e as suas atribuições também; é uma estrutura extremamente rígida, cuja adequação é tão crítica, que já é determinada geneticamente e que só pode ser mudada em situações especiais, desde que em função da coletividade, notando-se que, entre as formigas por exemplo, as guerreiras, aquelas que são as responsáveis pela segurança do formigueiro, chegam a ter até vinte vezes o peso de uma formiga operária; este dimorfismo é irreversível na forma adulta.

Assim acontece à rainha e aos machos, que, não chega a ser um exemplo de organização perfeita, mas a julgar pela sua sobrevivência e pela resistência mais do que comprovada às tentativas de extermínio, principalmente pelo homem, é que têm sido lembradas quando se fala em sociedades organizadas. A sua força reside na quantidade, por motivos óbvios, e a maior virtude, na sua meticulosa organização, sem as quais não seria possível alimentar e proteger o grupo, geralmente numeroso.

Por isso o efeito grupo tem sido observado nos animais e foram constatados indicadores importantes de sobrevivência para espécies em seu habitat; com muita constância, observou-se que o número crítico para a população de elefantes, na África, sobreviver está em torno de no mínimo 25 indivíduos por grupo.

Mesmo no Peru, cuja produção de guano, importante fonte de fosfato de cálcio derivado das fezes das aves marinhas cormorão, está condicionada à existência de um mínimo de 10 mil indivíduos desta espécie, pois abaixo desse limiar a sobrevivência da espécie fica seriamente comprometida; para as renas, os grupos constituídos de menos de trezentos indivíduos está condenado a desaparecer de seu próprio habitat; lobos em grupos podem abater grandes animais, que isolados são presas fáceis; os bisões, bois almiscarados, muitos outros ruminantes defendem-se eficazmente quando reunidos em bandos, pois são mais pares de olhos para vigiar, procurar alimentos e até mesmo mais forças para lutar contra os inimigos.

Porém, nada disso, no entanto, evita que as populações passem por dois momentos críticos para a sua sobrevivência, independentemente de quaisquer outros fatores: o primeiro momento é justamente aquele momento da formação do núcleo pioneiro, antes mesmo de ser atingido o número mínimo de indivíduos que assegure a sobrevivência e a continuidade da espécie, qual depende principalmente de elevado altruísmo destes indivíduos pioneiros ou de condições ambientais extremamente favoráveis para o estabelecimento da colônia para este núcleo fixar-se; o outro momento crítico, aliás muito óbvio, é quando a população atinge o clímax e o tamanho do grupo depende do chamado fator limitante, pois não importa a abundância de elementos necessários e disponíveis para a sobrevivência da espécie, o fator limitante será sempre, dentre estes elementos, aquele que existir em menor disponibilidade, cuja escassez limitará severamente a sobrevivência da população, por exemplo pode haver abundância de alimentos prediletos e haver uma severa restrição de água, comprometendo a manutenção da população por este fator limitante.

A organização social das abelhas não nos deixa dúvidas de que a divisão do trabalho social e conseqüentemente, a especialização e organização são elementos imanentes ao processo de gerência dos grandes sistemas, a divisão espacial, a divisão dos alimentos, os rituais de acasalamento, a comunicação entre os indivíduos são bem definidos e poucas modificações são incorporadas ao longo do tempo; tudo está bem determinado e este processo tem resolvido a maior parte de seus problemas e garantido eficazmente a sobrevivência da espécie, especialmente entre as abelhas (Apis mellífera).

Numa colônia, durante o verão, a qual consiste de uma fêmea reprodutiva, (a rainha), vários milhares de fêmeas estéreis (as operárias) e algumas centenas de machos férteis (os zangões), além da prole imatura.

A colônia habita uma câmara natural ou artificial (colméia) na qual são construídos os favos de cera para acomodar as larvas e armazenar pólen e mel. Os zangões pouco fazem além de fertilizarem as rainhas durante o inverno; a colônia consiste na rainha e nas operárias, que sobrevivem graças ao alimento armazenado.

A produção de ovos recomeça na primavera seguinte. A rainha pode copular com vários machos num único vôo e armazena o esperma então recebido. Normalmente a rainha põe apenas ovos fertilizados (diplóides), os quais originam fêmeas. Três dias após a ovoposição, os ovos eclodem e libertam as larvas que são alimentadas por cinco dias, pois as sociedades altamente integradas de animais podem ter uma complicada rede de relações de dominância entre os membros dos vertebrados, e, uma distinta linha hierárquica de distribuição de alimentos entre os insetos.

Então as larvas transformam-se em pupas contidas em cócons dentro das células de cera. As operárias adultas emergem 21 dias depois da ovoposição; as rainhas emergem alguns dias antes; os zangões, alguns dias depois.

Durante seus dois primeiros dias de vida as larvas normalmente recebem geléia real secretada pelas operárias, como alimento. Depois desse período recebem quantidades cada vez maiores de mel. Com esta dieta as larvas transformam-se em fêmeas estéreis (operárias).

Para que haja a evolução do comportamento animal, é necessário que sejam herdados genes que comandem este comportamento; mesmo no caso de transmissão cultural, os animais devem herdar a capacidade de aprender e usar o comportamento que lhe é exposto.

O comportamento que se observa é o resultado da interação entre as instruções herdadas, e do ambiente em que o organismo se desenvolve; posto isto, e, considerando-se que os ovos não fertilizados originem zangões haplóides, entendemos que a importância deste sistema haplo-diplóide reside nos fatos de que se as larvas de ovos fecundados (diplóides) forem criadas com dieta especial poderão transformar-se em novas rainhas; os ovos não fecundados têm apenas a herança genética da fêmea; quando uma rainha fertiliza um dos gametas como o esperma guardado, cada filha recebe os mesmos genes do pai, desde que machos haplóides só podem produzir um tipo de gameta. A rainha, sendo diplóide, produz gametas que não são idênticos, já que ocorre um rearranjo ao acaso nos cromossomos homólogos durante a fase reducional da meiose, por isso as filhas têm em comum, em média, metade dos genes recebidos da mãe. Uma vez que elas recebem da mãe apenas a metade do seu total de genes, essa proporção em comum representa um quarto do seu genótipo.

Quando os genes recebidos da mãe e do pai são considerados juntos, notamos que as irmãs têm em comum, em média, três quartos dos seus genes: 0,5 do zangão e 0,25 da rainha em fII. Desse modo, as irmãs são mais próximas, geneticamente, umas das outras do que o são as mães das filhas ou dos filhos, isso explica, em parte, como tem evoluído o altruísmo, geneticamente, das operárias pois a regra básica de sobrevivência e evolução das espécies é que: o sistema prevalece sobre o individual, considerando que “Este comportamento é o marca-passo da evolução, pois a função do organismo, expressa em seu comportamento, é mudada em muitas gerações, de acordo com a experiência do organismo ”.

A rainha produz sinais químicos (ferormônios) que inibem a postura de ovos pelas operárias e que também impedem-nas de criarem novas rainhas. Se a rainha morre ou fica muito velha, as operárias criam uma nova rainha a partir de uma larva, alimentando-a com geléia real e, diferentemente do que foi feito para as operárias, com pouco mel. Sem a inibição causada pelos ferormônios algumas operárias produzem ovos não fertilizados, que originam zangãos.

Há ainda outras circunstâncias em que se produzem novas rainhas: a rainha mais velha então juntamente com algumas operárias enxameia e estabelece uma nova colônia.

As operárias fazem tudo na colônia, exceto por ovos. Nos meados do verão as operárias vivem apenas quatro a seis semanas e suas atividades são controladas de acordo com a idade: operárias entre zero e três dias de idade limpam células e mantém as larvas aquecidas; operárias entre três e seis dias alimentam as larvas novas e a rainha; de quatorze a dezoito dias, secretam cera, constroem favos e limpam a colméia; de dezoito a vinte dias, guardam a entrada; de vinte a quarenta dias, saem à procura de pólen e néctar (operárias coletoras).

Este esquema, no entanto, não é rígido, podendo ser modificado de acordo com as necessidades da colônia; por exemplo, se a colméia estiver muito aquecida, as operárias que estão fazendo trabalho externo passam a coletar água, que é usada na colméia para o resfriamento através da evaporação. As danças são executadas pelas abelhas com a finalidade de comunicar a direção e a distância da fonte de alimento.

Se comparada à complexidade da cultura humana e a sua dependência da linguagem escrita e falada, a transmissão cultural de comportamento observada em animais pode parecer trivial; no entanto, ela talvez sugira o modo pelo qual a cultura humana teve início. Contrariando o que escreveu Mandeville em seu ensaio Fábula das Abelhas, as abelhas não são instintivamente egoístas, nem trabalham de modo voluntarista como quis fazer acreditar em sua parábola sobre o mercado livre utilizando as abelhas como paradigma.

Assim, na natureza, para grupos extremamente grandes, este tipo de organização é o que tem produzido os melhores resultados, haja vista que estas espécies não correm o menor risco de extinção, ao contrário da ave cormorão, que apesar de formarem grupos gigantescos, não gozariam desta mesma estabilidade para a sua sobrevivência; entre outras diferenças, a mais importante é sem dúvida a organização.

O poder é bem visível, pertence à rainha, é incontestável e isto traz ordem e tranqüilidade para a comunidade, toda energia é empregada para o bem comum, por isso mesmo, alguns indivíduos tem se sacrificado até a morte, para assegurar a tranqüilidade e sobrevivência do seu sistema ou de sua sociedade hipercomunitarista.

Outros tipos de organizações sociais são encontradas na natureza, especialmente entre os pássaros que por terem elevado nível de mobilidade (aqueles que podem voar), destacam-se especialmente de outros grupos, por terem, em conseqüência deste fato, laços muito tênues de cooperação intra-específica: a decisão de pertencer a um bando cabe a cada indivíduo, como por exemplo, os pássaros chamados Parus major, que vivem em florestas da Europa e da Ásia. Durante o inverno os animais formam bandos pouco coesos com cerca de doze indivíduos (às vezes até cinco) que podem agregar aves adicionais de outras espécies. Estas aves alimentam-se de insetos, aranhas, sementes e frutas. Os bandos ocupam áreas de moradias não defendidas com superposição parcial de territórios e com cerca de quatro ha de área para um bando de até doze indivíduos.

A associação dos animais aumenta a probabilidade de um animal encontrar alimento, embora, por outro lado, haja também bastante disputa pelo alimento; não raro um animal ameaça e ataca outro roubando-lhe o alimento, pois mesmo onde haja abundância, pode haver disputas acirradas sobre os itens que oferecem as melhores qualificações dentre os demais.

Durante o período de janeiro a março, esta fase de organização social (fase de bando) é paulatinamente substituída pela fase territorial. A formação de casais ocorre no inverno. Os pares começam a passar mais tempo longe do bando a ele voltando durante à tarde e durante os períodos mais frios. Cada casal estabelece um território que no fim de março já é bem defendido. Locais convenientes para a construção do ninho, em geral cavidades de árvores, são inspecionados pelo macho, e a fêmea é atraída por esse comportamento. A fêmea constrói o ninho e ali põe um conjunto de cinco a onze ovos no fim de abril ou começo de maio.

A cooperação entre os membros do casal dura todo o período de construção do ninho, cópula e postura de ovos. O macho alimenta a fêmea numa contribuição vital para contrabalançar o desgaste da fêmea ao por ovos. Apenas a fêmea incuba os ovos, mas o macho continua a alimentá-la. Os ovos e, posteriormente, os filhotes estão expostos à predação, os esquilos (Neosciurus carolinensis) e as fuinhas (Mustela nivalis) que procuram-nos para se alimentarem; contra esses inimigos os pais pouco podem fazer.

Os ovos eclodem e os filhotes são então alimentados pelos pais e, por volta do 18° ou do 20° dia de vida os filhotes voam do ninho. Em média cada casal cria seis filhotes. Os pais ainda alimentam os filhotes depois que estes deixam o ninho, mas em menos de duas semanas os filhotes tornam-se praticamente independentes.

Os jovens lutam bastante e muitos deles desaparecem da população. Durante setembro-outubro o comportamento territorial reacende-se, mas à medida que o inverno aproxima-se formam-se novos bandos. Os adultos são sedentários e vivem perto de seus territórios de verão; por outro lado os jovens podem dispersar-se por vários quilômetros antes de juntarem-se a um bando. A mortalidade varia consideravelmente de ano para ano e parece estar relacionada com a disponibilidade de alimentos. Cerca de 17% dos jovens sobrevive até a estação de reprodução seguinte; já para os adultos a taxa de sobrevivência é de 50%.

Conseqüentemente os indivíduos que possuem maior capacidade de aprendizagem, os mais hábeis, os mais dotados, conseguem em algumas ocasiões certa ascendência sobre os demais membros de seu grupo.

Como quase tudo o que o indivíduo consegue para si é fruto quase que exclusivamente de seu esforço individual não se pode mesmo esperar grades obras arquitetônicas, ou produtos altamente elaborados desta espécie sem organização rígida e conglobadada como se pode atestar na observação das espécies em geral, como de fato ocorre na natureza; não basta adaptação ao habitat, é preciso cooperação; para que haja cooperação eficiente é preciso que haja organização; para haver organização há que haver hierarquia; para efetuar estas funções cada espécie conseguiu resolver estes problemas dentro de suas limitações e habilidades específicas, como se observa na população de cervo vermelho (Cervus elaphus).

Dividida em grupos de fêmeas e de grupo de machos, fora da época de reprodução, desde dez até várias centenas de indivíduos. Estes últimos grupos são menores e menos estáveis (machos).

Os grupos de fêmeas incluem tanto as fêmeas adultas como seus filhotes, inclusive filhotes machos que tenham até três anos de idade. As fêmeas têm áreas de moradia com superposição territorial, e os grupos, freqüentemente, fissionam-se em subgrupos matrilineares (grupos liderados pelas fêmeas mais velhas, a matriarca), os quais podem conter três ou mais gerações de fêmeas com seus filhotes.

Sob a liderança de uma das fêmeas mais velhas este grupo move-se pela área de moradia; a parte da área de moradia utilizada num determinado dia depende das condições climáticas; a sobrevivência do grupo envolve interações altamente complexas entre indivíduos, grupos, meio-ambiente, carências, disponibilidades e habilidades.

Com três anos de idade os jovens machos deixam as suas mães e unem-se aos bandos de machos. Os machos adultos movem-se em áreas de cerca de oito km2 que tendem a ser periféricas e ligeiramente superpostas às das fêmeas. Nos grupos de machos o status de cada indivíduo depende de seu tamanho e do tamanho dos seus chifres. Durante a estação de reprodução, que começa ao fim de dezembro, os machos tornam-se agressivos entre si e o grupo desmancha-se; cada macho dirige-se para a sua área preferencial de acasalamento. Cada macho compete com outros pela possessão das fêmeas.

Os machos bramem constantemente, controlam seus bandos de dez a vinte fêmeas com seus filhotes, e defendem-no de outros machos. As fêmeas tornam-se férteis em geral no seu terceiro ano de vida. Os machos mais competentes têm cerca de sete anos ou mais, no entanto, mesmo estes ficam exaustos durante o processo de controlar e de defender o grupo de fêmeas, chegando a perder 25% do peso e acabam sendo expulsos por outros machos. O macho não age como líder de seu harém; em situações de perigo o macho abandona o grupo de fêmeas.

Podemos ver que num grupo assim organizado pode haver comportamento egoísta e altruísta, além do mais confirma-se que em grupos fracamente organizados a coesão entre os membros também é muito precária, resultando em problemas para a elaboração de produtos altamente sofisticados, e, perigos e riscos maiores para a sobrevivência.

Após a época de reprodução a estrutura de grupos de fêmeas / grupo de machos é retomada. Os chifres, que só crescem nos machos, são perdidos durante a primavera e imediatamente outros recomeçam a nascer. Antes de parir as fêmeas deixam o grupo, afastam os seus filhos dos anos precedentes e procuram locais isolados. Os novos filhotes mantém-se escondidos nos primeiros sete a dez dias durante os quais as mães vão até eles para alimentá-los. Após esse período eles seguem suas mães, que subseqüentemente reúnem-se ao bando. A amamentação dura de oito a dez meses.

Vale aqui lembrar que o processo de seleção natural é um fenômeno individual, aleatório, onde a mutação ao acaso dos genes não foi confirmada e nem proposto como mecanismo de evolução natural com relação à seleção de populações; a seleção natural caminha no sentido de garantir a adaptação dos indivíduos às mutações do ambiente e não à sobrevivência dos grupos, como poderia supor-se de imediato; a pergunta não respondida pelos etólogos e evolucionistas, é: se o comportamento individual dos organismos que os leva a procurarem a aproximação do grupo não pode ser determinada geneticamente, como o seria na seleção por grupos, se houvesse, o que, então, os fazem procurarem, ou formarem os grupos durante alguns momentos de suas vidas?

Estudando a espécie dos Babuínos comuns (Papio cynocephalus) das savanas cujas populações dividem-se em grupos de vinte a duzentos animais, incluindo vários machos adultos, onde normalmente o número de fêmeas adultas é superior ao de machos adultos, vemos que não há animais solitários. Os grupos são permanentes e coesos, embora machos jovens geralmente mudem de grupo. A estrutura do grupo não sofre alterações com a mudança das estações.

Os grupos ocupam área de moradia de até quarenta km2. As áreas de diversos bandos podem se sobrepor mas o encontro de bandos é infreqüente, dada a tendência que os grupos tem de se evitar. Os grupos pernoitam em árvores altas, ou em escarpas rochosas, para ficarem afastados de predadores.

Ao nascer do sol os animais saem dos seus abrigos e iniciam o seu dia de deslocamento e alimentação. Uma grande parte do tempo é despendido à procura do alimento, para o que o grupo espalha-se na savana, pois à medida que se sobe a pirâmide de nível trófico a fonte primária de energia incorporada aos alimentos vai ficando cada vez mais distante dos organismos mais sofisticados e complexos fisiologicamente, isto é: a disponibilidade e a existência do alimento vai fatalmente depender cada vez mais do trabalho de outras espécies, cuja cadeia alimentar pode chegar às dezenas.

Tipicamente os machos mais jovens ocupam posições periféricas em relação às fêmeas e filhotes. Os machos adultos são capazes de enfrentar predadores de pequeno porte, mas em geral eles fogem com o resto do grupo à procura de um local seguro. As fêmeas, após cinco anos, tornam-se receptivas sexualmente durante poucos dias de seu ciclo menstrual mensal. Cada fêmea passa a maior parte da vida ou prenhe ou em lactação, mas, devido à reprodução dos Babuínos não ser sazonal, quase sempre há no bando algumas fêmeas disponíveis para o acasalamento.

Os machos amadurecidos aos dez anos competem pelo acesso às fêmeas que são promíscuas. As mães amamentam os filhotes por seis a oito meses e carregam-nos até que sejam fortes o suficiente para locomoverem-se independentemente. Os machos tem pouca participação na criação dos filhotes.

Da mesma forma que os primatas do gênero Macaca, o núcleo do grupo é constituído por um sistema de parentes de genealogia matrilinear e grande parte das interações sociais do grupo ocorre entre parentes; os babuínos não reconhecem o pai. As fêmeas jovens ajudam a cuidar de seus irmãos mais novos, os quais são o pivô de intensa interação social. Grande parte do comportamento social é aprendido, ou pelo menos desenvolve-se apenas em ambientes onde for possível a prática social. Há também a ocorrência de uma subcultura na qual os grupos têm lugares tradicionais para dormir e dessedentarem-se; a informação sobre a utilização do ambiente é orientada pelos animais mais velhos, que podem chegar aos vinte anos.

Os macacos, cuja inteligência assemelha-se muito à dos humanos, não formam grandes grupos, raras tarefas são feitas em conjunto, sua inteligência e auto-suficiência lhe permite desdenhar até mesmo, em certos momentos, a própria proteção que o grupo lhe proporciona; a outra pergunta pode então ser reformulada para: seria isto auto-suficiência? Seria talvez uma tentativa evolutiva de compensar-se um muito maior número de indivíduos mais simplificados fisiologicamente com poucos porém altamente sofisticados indivíduos?

Os Chimpanzés (Pan troglodytes) cuja sociedade não é um exemplo de grupo coeso, tendo uma estrutura aberta, na qual encontramos pequenos grupos temporários de até seis indivíduos dependendo da disponibilidade de alimento; esses indivíduos viajam juntos pela mata, embora freqüentemente o conjunto divida-se e torne a reunir-se. Esse conjunto pode ser composto de animais de qualquer classe de idade ou sexo, em qualquer combinação. A única regra é que os filhotes mantenham-se junto às suas mães.

Animais solitários também são freqüentemente encontrados. Apesar dessa fluidez, crê-se que em uma determinada área os indivíduos que formam esses conjuntos temporários sejam membros de uma mesma comunidade de até quarenta indivíduos, que contêm vários machos adultos.

Diferentemente dos babuínos estes animais nunca deslocam-se juntos como uma unidade. A principal evidência desta estrutura vem do fato de que em qualquer área ocorre o mesmo com os animais que formariam as comunidade vizinhas. Acredita-se que cada comunidade tenha uma área de moradia de dez a vinte km2; algumas partes desta área são defendidas através de conflitos sangrentos e até fatais, particularmente entre os machos. Dentro da área de moradia cada macho ou fêmea tem suas áreas prediletas que são defendidas por seus donos.

Um macho pode monopolizar uma fêmea no cio, mas a associação de casais por longos períodos não existe, sendo a promiscuidade uma regra. Os animais constroem ninhos nos quais passam as noites, mas têm uma base permanente; dessa forma as mães carregam os filhos continuamente; o contato mãe-filho não é interrompido durante pelo menos os primeiros três meses de vida do filhote. O período em que o filho depende da mãe é extraordinário; a amamentação prolonga-se até o filhote ter três ou mesmo quatro anos e meio.

Por isto, estes animais são passíveis de manutenção em cativeiro, individualmente, ao contrário de um inseto que nas mesmas condições de isolamento de sua colônia morreria em algumas horas, desde que desprovido da ambientação e de elementos que ajudam a manter o seu metabolismo, alimentação e proteção de seu habitat natural, pois a sua estrutura fisiológica não está preparada para prover-lhe os meios e os recursos de que necessitaria para a sua própria subsistência; à medida que outras funções orgânicas fossem sendo incorporadas ao seu sistema orgânico a sua complexidade consequentemente iria aumentar, e também o seu porte físico: então deixaria de ser um inseto.

Assim vimos nascer o conceito de sociedade, da cooperação dos indivíduos, da agregação sem cooperação, da colônia onde há interação física entre os indivíduos, dos grupos ocasionais, das populações contemporâneas da mesma espécie, a necessidade de comunicação alterando os padrões de comportamento entre os organismos, a necessidade de coordenação e hierarquia.

Uma outra lição da natureza é que na guerra da sobrevivência ou da conquista do território vale o maior número de indivíduos, senão vejamos: a abelha possui uma estrutura fisiológica e um porte relativamente simples, se comparada com um mamífero, que é altamente complexo, e avantajado; isto nos leva à questão; valeria a pena ser auto-suficiente?

Na verdade o problema passa a ser: como reunir indivíduos sofisticados, quase autônomos para um trabalho organizado cooperativamente? Ou, através da subordinação? Se tal puder ser conseguido, então estaremos muito perto daquele modelo ideal espreitado pela evolução das espécies; em que pese ser o egoísmo um comportamento verificado freqüentemente em muitas espécies, produzindo o comportamento típico dos indivíduos solitários, esta é uma forma muito poderosa e indissociável dos seres animais superiores.

Seria então o altruísmo o oposto da auto-suficiência? Podemos dizer que o altruísmo seria o ponto máximo de integração do indivíduo com o grupo e, que no seu grau máximo, pode chegar à simbiose. O altruísmo, neste caso, é o egoísmo em grupo, que passa assim, o grupo, a exercer a função de indivíduo, e, neste caso, o egoísmo stricto sensu seria um desvio social do indivíduo em relação ao grupo, caracterizando o indivíduo solitário um desajustado social.

Este acaso e outros mais informam-nos com é importante a vida comunitária e nos dão valiosas informações sobre o relacionamento entre seres vivos, os seus variados tipos de interações e formas de organização, mostrando a riqueza de soluções que a natureza dispõe e exibe em cada caso, buscando a solução para o mesmo problema que é o da organização do sistema de divisão do trabalho social ao nível ecológico, sendo que em alguns casos pode-se mesmo notar uma forte semelhança com algumas formas de organização de distintas civilizações humanas, através da História, nas várias culturas e etnias espalhadas pelos continentes.