disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Anatomia da fêmea humana (mulherana)
Um grande pintor e escultor, como Leonardo da Vinci, ao utilizar sempre um modelo vivo humano para retratar a mulher o faz por que nenhum ser humano poderia reproduzir todos os detalhes anatômicos perfeitos que distinguem o corpo e a forma feminina de memória, por ser extremamente, detalhadamente, sutil e facilmente escapável aos olhos desarmados de um micrômetro.
Os estudantes de anatomia, das artes plásticas, de Antropologia forense, ou de direito forense teriam detalhado as diferenças sutis e determinantes da anatomia no dimorfismo sexual que identifica e distingue as características de identidade sexual de uma ossada para determinar o sexo do objeto em exame.
Comparando os crânios de um macho e de uma fêmea humanos as diferenças medidas com o auxílio de micrômetros, paquímetros e outros instrumentos de medição de alta precisão saltam aos olhos com as suas diferenças anatômicas extrínsecas e as intrínsecas.
O que desejo destacar são aquelas diferenças anatômicas evolutivas derivadas do processo da seleção natural das espécies que se discreparam na espécie através da evolução funcional provocada exclusivamente das adaptações ao meio ambiente provocadas e selecionadas pelas condições naturais e culturais que se transfixaram à anatomia feminina de maneira análoga àquelas percebidas em determinadas espécies pelas mesmas características funcionais encontradas nas espécies que assim conseguiram maior sucesso reprodutivo em função das mudanças e das demandas ambientais.
Os estudiosos da adaptação anatômica evolutiva nas espécies produzida pelo processo de seleção natural na chamada evolução das espécies de Charles Darwin, que ainda não foram refutadas nem substituídas entre as teorias das espécies, separam as espécies animais além das divisões em filo, classe, ordem, espécie, em uma outra variante de divisão entre todos os seres animais baseadas no comportamento com relação a ser o indivíduo caçador ou caça, ou, consequentemente, carnívoro ou herbívoro. Segundo os zoólogos: “O número de gêneros e espécies segue Wozencraft in Wilson e Reeder (2005), totalizando: 126 gêneros e 286 espécies.”
Efeito (hipotético) da plasticidade fenotípica é que duas populações clonais (genéticamente idênticas) expostas cada uma à diferentes desafios ambientais, apresentam respostas (no decorrer das gerações) diferentes entre si a fim de sobreviver e se perpetuar em ambos os ambientes.
Essa igualdade na capacidade de lidar com os diferentes desafios é resultado, portanto, de um mesmo conjunto de genes (já que as populações originais são genéticamente iguais), e assim, os efeitos seletivos dos desafios ambientais são amortecidos, resultando (teoricamente) numa menor taxa evolutiva (considere que ambos os ambientes acabam por selecionar o mesmo conjunto de genes), e um único e homogêneo conjunto de genes. Em uma situação inversa, onde as populações clonais não apresentam nenhuma plasticidade fenotípica, cada ambiente selecionaria um conjunto particular de genes para lidar com seus desafios particulares, criando dois conjuntos diferentes de genes a partir de um conjunto inicial.
É bom notar que a plasticidade fenotípica é uma propriedade morfo-fisiológica fundamentada em um próprio conjuntos de genes, portanto é per se (teoricamente) selecionável pela seleção natural, a qual (no decorrer de gerações) pode tornar uma população mais ou menos capaz de apresentar a plasticidade fenotípica.
A habilidade de um organismo em monitorar e responder à mudança ambiental é crítica para a sobrevivência em habitats complexos. Nossos dois principais sistemas sensoriais, os sistemas nervoso e imune, nos permite regular desenvolvimentalmente nosso corpo em resposta aos estímulos ambientais.
A plasticidade fenotípica pode ser dividida em dois tipos principais: polifenismo e regras de reação.
• Polifenismo
O polifenismo refere-se a fenótipos descontínuos comandados pelo ambiente. Um bom exemplo para ilustrar tal fato é o dos gafanhotos migratórios, os quais existem em duas formas mutuamente exclusivas: a fase solitária de asas curtas e coloração uniforme e a fase gregária de asas longas e cores brilhantes. O meio ambiente, nesse caso principalmente a densidade populacional determina qual será a morfologia do jovem gafanhoto. De maneira análoga, as ninfas de gafanhotos de plantas podem desenvolverem-se de duas maneiras, dependendo das condições ambientais. Altas densidade populacionais e certas comunidades botânicas induzem a produção de insetos migratórios, onde o terceiro segmento torácico dá origem a uma grande asa posterior. Em contrapartida, densidade populacional baixa e outras plantas alimentícias levam ao desenvolvimento de sugadores de plantas, não voadores, onde o terceiro segmento torácico desenvolve-se em uma asa vestigial semelhante a um haltere. Outro exemplo clássico do polifenismo é a mudança sazonal da coloração do pêlo de animais árticos. Apesar do polifenismo sazonal ser geralmente considerado como adaptativo, existem certas ocasiões que não há aumento da aptidão do organismo. Por exemplo, o fotoperíodo pode fazer com que o pêlo da lebre mude de marrom para branco, mas se não houver neve, a lebre ficara conspícua em um segundo plano escuro.
• Norma de reação
Em alguns casos, o genoma codifica uma variedade potencial de fenótipos, e o ambiente seleciona aquele fenótipo que usualmente é o mais adaptativo. Por exemplo, exercício intenso e constante pode fazer com que os músculos aumentem de tamanho; mas existe um limite geneticamente definido que determina o quanto a hipertrofia é possível. Analogamente, o micro-habitat de uma salamandra jovem pode causar sua mudança de cor (novamente, dentro de limites geneticamente definidos). Essa variação contínua de fenótipos expressos por um único genótipo através de uma série de condições ambientais é chamada de norma de reação . A norma de reação é, portanto, uma propriedade do genoma e pode também ser selecionada. É de se esperar que diferentes genótipos sejam diferentes na direção e quantidade de plasticidade que serão capazes de expressar. A extensão pela qual normas de reação podem ser herdadas fornece a base para a evolução da plasticidade fenotípica.
Nem todo polifenismo é controlado pelas estações. Nas abelhas, o tamanho da larva fêmea na muda pupal determina se o indivíduo será uma operária ou uma rainha. A larva que é alimentada com “geléia real”, rica em nutrientes, retém a atividade da sua corpora allata durante o estágio do último instar. O hormônio juvenil secretado por esses órgãos atrasa a pupação, fazendo com que a abelha emergente seja maior e (em algumas espécies) mais especializada em sua anatomia. Os níveis de hormônio juvenil em larvas destina das a se tornar rainha é 25 vezes maior que o título das destinadas a serem operárias, e a aplicação desse hormônio em larvas operárias pode transformá-las em rainhas.
Analogamente, colônias de formigas são predominantemente fêmeas, e essas podem ser extremamente polimórficas. Os dois tipos principais de fêmeas são a operária e a gine. A gine é uma rainha em potencial. Em espécies mais especializadas, também se observa uma operária maior, o soldado. Na Pheidole bicarinata, essas castas são determinadas pelos níveis de hormônio juvenil nas larvas em desenvolvimento. Larvas recebendo alimento rico em proteínas têm um título elevado de hormônio juvenil que causa uma abrupta mudança no desenvolvimento que “reprograma” o tamanho no qual as larvas iniciarão a metamorfose. Isso causa uma grande e descontínua diferença de tamanho entre as castas de soldados e operárias, com a cabeça e as mandíbulas crescendo mais rapidamente do que o resto do corpo. Essa reprogramação também envolve mudanças na atividade gênica, pois as proteínas cuticulares das operárias e dos soldados são diferentes.
A plasticidade fenotípica confere ao indivíduo a habilidade para responder às diferentes condições ambientais. Diferentes fenótipos se adaptam melhor em diferentes ambientes. No sapo pé de espada, a forma de rápido desenvolvimento é mais adequada para lagoas que secam rapidamente, mas os sapos de desenvolvimento lento (os quais se desenvolvem em sapos maiores, e mais robustos) são mais adequados para condições com mais água. Existe um custo nessa plasticidade fenotípica, mas é assegurado que sempre alguns animais sobreviverão em cada condição.
Evolução divergente ou divergência evolutiva ocorre quando duas ou mais características biológicas tem uma origem evolutiva comum, mas que divergiram ao longo da sua história evolutiva. Isto também é conhecido como adaptação ou evolução adaptativa. Estes caracteres podem ser estruturas visíveis de diferentes espécies ou entidades moleculares, como genes ou um ciclo bioquímico. Este é um tipo de relação que é observada na biologia evolutiva. Populações da mesma espécie, por migração ou outro evento, acabam ocupar habitats com condições diferentes. Ao longo de gerações, as diferentes pressões ambientais fazem com que a selecção natural actue de maneira diferente nos dois grupos, levando a divergência das funções de órgãos, estruturas, genes. Dado tempo suficiente, estas diferenças eventualmente levam à especiação.
O termo divergência foi empregado pela primeira vez no livro A origem das espécies (On the Origem of Species – no original inglês), publicado em 1859. O livro A origem das espécies foi escrito pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) com base nas experiências adquiridas em sua viagem a bordo do navio inglês HMS Beagle, que durou quatro anos e nove meses, dois terços dos quais Darwin esteve em terra firme. Durante sua viagem ele estudou uma grande variedade de espécies até então desconhecidas para a ciência. Percorreu os continentes americano, africano e asiático, além da Oceania e as famosas ilhas Galápagos, onde pode observar a variação de características de uma mesma espécie entre as diversas ilhas do arquipélago.
Quando Charles Robert Darwin escreveu sua obra reconhecida mundialmente nos dias de hoje, denominada como A Origem das Espécies, ele lançou a teoria do Princípio da Divergência dos Caracteres[1],onde explicava o processo de evolução e adaptação dos seres vivos. O Princípio da Divergência dos Caracteres chamou a atenção pela primeira vez para as pequenas diferenças físicas, que a princípio mal não podiam ser percebidas, mas que se somavam até tornarem nítidas, distinguindo assim as espécies entre si em relação ao seu ancestral mais comum. Constatou então que, quanto mais diversificado se tornam os indivíduos de uma espécie mesma no que se refere à uma determinada estrutura, constituição ou hábitos, tanto mais esta espécie estará capacitada a predominar em um habitat muito mais amplo e diferente dos demais, ocupando, por conseguinte, distintas áreas existentes na natureza e enfim, podendo de te tal modo se reproduzir por meios completos e amplos. Se em algum período da história de vida de certas populações da mesma espécie, seja por migração, ou devido algum acontecimento geológico ou ainda por outro tipo de evento, ocupa habitats com condições diferentes, pode ocorrer ao longo das gerações, devido às diferentes pressões ambientais um processo de seleção natural que atue de maneira diferente nos dois grupos, levando a divergência das funções de órgãos,genes e estruturas desta espécie.
Da mesma forma , a competição entre os indivíduos semelhantes levará à evolução da espécie, com o surgimento de novas adaptações, para que estas reduzam a intensidade desta competição. Também é importante frisar que à medida que ocorrem mudanças no ambiente e nas espécies que estão competindo, estas espécies desenvolverão, da mesma forma, novas adaptações [2] . Essas adaptações são consideradas como resultado da seleção natural sobre os indivíduos de mesma uma população que apresentam adaptações vantajosas ou que, quando migram para um novo ambiente, são selecionados por serem aqueles indivíduos que possuem características que os tornam mais adaptados a este novo meio. Depois de um determinado período de tempo, estas diferenças serão tão grandes entre os indivíduos que impossibilitarão o cruzamento entre eles. São estas diferenças que eventualmente levam ao que chamamos de especiação. A substituição das características evidencia que a competição pode causar divergências entre espécies estreitamente relacionadas [2]. e que grande parte da diversidade da vida pode ter surgido através de sucessivos processos de sessões de radiação adaptativa e que a concorrência de recursos naturais e predação podem se sugeridos como mecanismos de condução deste processo.[3]
É possível afirmar que a competição é mais forte quando ela é intra-específica, que são aqueles tipos de relações que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, pois de certo modo uma determinada espécie só vai ter um competidor que explore os mesmo recursos como: comer do mesmo alimento, no mesmo horário, no mesmo local, se ele for geralmente da mesma espécie. Para que esse problema de competição possa ser alterado, uma forma de resolver esta situação é tornar-se diferente de seu competidor. A competição entre os indivíduos semelhantes levará à evolução, de novas adaptações, que reduzam a intensidade da competição, desta forma o resultado será a divergência. Assim a substituição de características evidencia que a competição pode, e é um fator causador da divergência entre espécies que se mantêm estreitamente relacionadas.
Assim sendo, todas estas modificações das estruturas podem ser consideradas como o resultado da seleção natural sobre indivíduos de uma mesma população que apresentam adaptações mais vantajosas ou que, quando migram para um novo ambiente, são selecionados porque possuem características que os tornam mais adaptados a esse meio.
O crânio dos caçadores:
O crânio é um invólucro de tecidos mais ou menos rígidos que, nos animais do clade Craniata (a que pertencem os vertebrados e outros de filogenia próxima), envolve o cérebro, os órgãos do olfacto, da visão, o ouvido interno e serve de suporte aos órgãos externos dos aparelhos respiratório e digestivo.
Pode considerar-se formado por duas partes principais que, aparentemente correspondem a duas etapas da evolução:
• a caixa craniana ou neurocrânio – a parte que envolve o cérebro e os órgãos dos sentidos (com excepção do paladar); e
• o maciço frontal, esplancnocrânio ou branchiocranio – a parte que suporta a boca e o aparelho branquial.
Ao longo da filogénese foram-se estabelecendo relações cada vez mais estreitas entre estas duas partes do crânio, através de articulações chamadas "suspensões":
• Suspensão anfistílica – em que tanto o palato-quadrado como o iomandibular se articulam com o neurocrânio, como em alguns peixes Chondrichthyes;
• Suspensão iostílica – em que apenas o iomandibular se articula com o neurocrânio, como na maior parte dos peixes, incluindo alguns tubarões e no esturjão;
• Suspensão autostílica – em que o neurocrânio e o esplancnocrânio tendem a fundir-se como na maior parte dos tetrápodes.
As modificações evolutivas do esplancnocrânio reflectem as do I e II arcos viscerais durante a ontogénese. O osso iomandibular (porção dorsal do II arco visceral) é o que, nos peixes participação na suspensão iostílica; nos anfíbios, répteis e aves o II arco visceral transforma-se no primeiro dos três ossinhos do ouvido médio (columella), enquanto que o I arco visceral mantém a sua função de sustentar a abertura bucal; nos mamíferos, o articular e o quadrado, provenientes do I arco visceral, transformam-se no martelo e no estribo, completando assim a cadeia de ossinhos do ouvido médio.
Nos mamíferos, a articulação maxilo-mandibular forma-se a partir do dental e da escamado temporal. Nos répteis e mamíferos, as coanas (interior das narinas) passaram para a parte de trás da cavidade bucal para a formação do palato secundário, septo ósseo que separa as vias respiratórias do tubo digestivo. Nas aves, o palato secundário tende a desaparecer, provavelmente pela falta de dentes e existência do bico.
As fenestra temporais são características anatômicas do crânio amniota, caracterizada por buracos bilateralmente simétricos (fenestra) no osso temporal. Dependendo da linhagem de um animal, dois, um, ou nenhum par de fenestra temporal pode estar presente, em cima ou abaixo dos ossos pós-orbitais e esquamosal. As fenestras temporais superiores também são conhecidos como fenestra supratemporal, e as fenestras temporais mais baixas também são conhecidas como fenestra infratemporal. A presença e a morfologia da fenestra temporal é indispensável para a classificação taxonômica dos sinápsidas, do qual os mamíferos fazem parte.
A especulação fisiológica a associa com uma subida a taxas metabólicas e um aumento na musculatura da maxila. Antes do Carbonífero amniotas mais antigos não tinham fenestras temporais mas sauropsidas e sinápsidas mais avançados tinham. Com o passar do tempo, a fenestra temporal dos sauropsidas e sinápsidas ficou mais modificada e maior para dar mordidas mais fortes com mais músculos na maxila. Os dinossauros, que são sauropsidas, tem grandes aberturas e os seus descendentes, os pássaros, tem fenestras temporais que foram modificadas. Os mamíferos, que são sinápsidas, não possuem nenhuma abertura fenestral no crânio, no entanto o traço foi modificado. Os mamíferos realmente, ainda possuem entretanto, a órbita temporal (que se parece com uma abertura) e os músculos temporais. Ele é um buraco na cabeça e está situado no reverso da órbita atrás do olho.
Há quatro tipo de fenestrações temporais no crânio dos amniotas, classificadas quanto ao número e posição da fenestra:
• Crânio anápsido - sem aberturas temporais; tipo mais primitivo; exemplo: Testudines.
• Crânio diápsido - duas aberturas temporais, uma superior entre o pariental, esquamosal e pós-orbital, e uma inferior entre o pós-orbital, jugal, quadrado-jugal e esquamosal; exemplo Aves e Dinossauros.
• Crânio euriápsido - uma abertura temporal superior, localizada entre os ossos pariental, pós-orbital e esquamosal; exemplo Plesiosauria.
• Crânio sinápsido - uma abertura temporal inferior, situada entre os ossos esquamosal, pós-orbital, jugal e quadrado-jugal; exemplo Synapsida e Mammalia
• Nos seres humanos, o crânio adulto é normalmente composto de 22 ossos. Exceto a mandíbula, todos os outros ossos do crânio estão ligados por suturas rígidas, permitindo articulações de pouco movimento. Oito ossos formam a neurocranium (braincase)-incluindo o frontal, parietal, occipital, esfenóide, temporal e etimóide — uma abóbada protectora em torno do cérebro. Catorze ossos formam a splanchnocranium, apoiando os ossos da face. Nham dentro dos ossos temporais são as seis ossicles de orelha a orelha média, embora estas não façam parte do crânio. O osso hióide, apoiando a língua, não é normalmente considerado como parte do crânio, uma vez que não se articulam com qualquer outro.
• O crânio do seio contém as cavidades, que estão cheios de ar revestidas de epitélio respiratório, como também as grandes linhas vias respiratórias. As funções dos ossos dos seios não são claros; elas podem contribuir para diminuir o peso do crânio com uma pequena diminuição da força, ou podem ser importantes para a melhoria da ressonância da voz. Em alguns animais, tais como o elefante, os seios são extensos. O crânio do elefante precisa ser muito grande, de modo a formar um atalho para os músculos do pescoço e tronco, mas também é inesperadamente a luz, a relativamente pequena fuga de caso é cercada por grandes seios que reduzem o peso.
• As meninges são as três camadas, ou membranas, que circundam as estruturas do sistema nervoso. Elas são conhecidas como a dura-máter, a aracnóide e da pia-mater. Diferentemente de serem classificados juntos, eles têm pouco em comum um com o outro.
• No ser humano, a posição anatômica para o crânio é o avião Frankfurt, onde as margens de lucro mais baixas as órbitas e as fronteiras superior da orelha canais estão todos em um plano horizontal. Esta é a posição em que o corpo fica em pé e olha diretamente para a frente. Para fins de comparação, os crânios de outras espécies, nomeadamente primatas e hominídeos, às vezes podem ser estudados em Francoforteo. No entanto, isso nem sempre equivale a uma postura natural na vida.
Há articulações quase completamente do tipo imóvel, exceto aquelas que ligam o topo da coluna vertebral e a mandíbula ao osso temporal.
É constituída por oito ossos:
• osso etmóide - ímpar, mediano e simétrico
• osso frontal - ímpar, mediano e simétrico
• osso occipital - ímpar, mediano e simétrico
• osso parietal - par e lateral
• osso esfenóide - ímpar, mediano e simétrico
• osso temporal - par, lateral e assimétrico
A caixa craniana é constituída por uma base (osso ocipital, osso temporal, o esfenóide, etmóide e frontal) e por um tempo (o osso temporal, o osso parietal da parte da esfenóide e frontal do ocipício).
Os ossos que compõe a caixa craniana e o maciço frontal são unidos através do sinartrosi, quase sempre sutura que podem ser do tipo dentato, escamoso, harmônico ou conjunto. Ele dá o nome de bregma ao ponto de articulação entre as suturas sagitais e as suturas coronais, que corresponde a fronte anterior do bebê e ao crânio em adultos. O ponto de interseção da sutura satigal com a lambdoidea se chama lambda. Nos recém-nascidos, a caixa craniana ainda não está completamente formada. Os pontos ainda não soldados são aqueles frontais em cima da testa, e os outros para trás e menores (inferiores a um centímetro) se formam após uma semana de vida.
O crânio dos recém-nascidos não estão completamente formados por duas razões:
1. para permitir que a cabeça da criança, durante o parto, saia sem maiores dificuldades dos ossos da bacia da mãe, para passar livremente;
2. e para permitir que os ossos cranianos se adaptem na mesma rapidez com que o cérebro cresce.
Na verdade, a fonte no topo da cabeça começa a fechar após os seis meses de vida e termina seu fechamento em torna dos dezoito meses de existência da criança.
As fenestras temporais são características anatômicas do crânio da amniota, caracterizada por buracos bilateralmente simétricos (fenestrae) no osso temporal. Dependendo da linhagem de um determinado animal, podem estar presentes dois, um ou um número ímpar de fenestra temporal, acima ou abaixo dos ossos pós-orbital ou escamosal. As partes superiores da fenestra temporal também são conhecidas como fenestra supratemporal, enquanto que os fenestras temporais menores são chamados de fenestras infratemporais. A presença e a morfologia da fenestra temporal é fundamental para a classificação taxonômica das sinápsidas, da qual os mamíferos fazem parte.
As especulações fisiológicas associam-na com um aumento da taxa metabólica e um reforço em sua musculatura maxilar. Quanto mais cedo as amniotas dos Carboníferos não tiverem fenestras temporais os mais avançados sauropsidíos e sinapsidíos terão. A medida que o tempo foi avançado, as fenestras temporais dos sauropsídios e dos sinapsídios alterou sua estrutura, tornando mais forte os músculos de sua mandíbula para uma maior precisão nas mordidas. Os dinossauros, que são sauropsídios, possuem longas aberturas avançados e os seus descendentes, os pássaros, têm fenestras temporais que se modificaram ao longo dos anos. Os pássaros, porém, também possuem a órbita temporal (que é semelhante a uma abertura) e músculos temporais, que pode ser observado como um buraco na cabeça situado para a retaguarda da órbita atrás dos olhos.
Existem quatro ttipos de crânio amniota, classificados pelo número e localização de suas fenestras. Estes são:
• Anapsida - sem aberturas
• Sinápsida - uma abertura baixa (abaixo dos ossos pós-orbital e esquamosal)
• Euryapsida - uma abertura alta (acima dos ossos pós-orbital e esquamosal); one high opening (above the postorbital and squamosal bones); atualmente, os euryapsids evoluiram de uma configuração diápsida, e perderam sua menor fenestra temporal.
• Diapsida - duas aberturas
Suas evoluções estão relacionadas a seguir:
• Amniota
o Classe Sinápsida
Ordem Therapsida
Classe Mammalia - mamíferos
o Classe Sauropsida - répteis
Subclasse Anapsida
(sem classificação) Eureptilia
Subclasse Diapsida
(sem classificação) Euryapsida
Classe Aves - pássaros
Qual a conclusão que interessa aqui neste estudo anatômico do dimorfismo funcional sexual intraespecífico da espécie homo sapiens, ou seja: deseja-se destacar uma importante variação craniana entre o homem e a mulher fruto da disposição da órbita ocular craniana a qual foi o resultado do processo evolutivo funcional que foi determinado pela atividade vital para a sobrevivência da espécie humana.
Como se pode observar, os olhos dos caçadores, sejam eles carnívoros ou não, estão voltados para frente, paralelamente, para facilitar a paralaxe da visão, que permite calcular a distância da vítima em detrimento da vigilância tão cara às espécies que caçam.
Olhos voltados para as laterais, como nos peixes não-carnívoros, com também nas aves não carnívoras, e em outras espécies não carnívoras, foram adaptações evolutivas para permitirem uma melhor vigilância contra os predadores, permitindo que os seus cérebros processassem informações diferentes, simultaneamente, para lhes cobrirem o campo de visão periférico e observarem coisas diferentes de modo panorâmico e em alto grau de discrição. Esta era a principal arma de defesa de sobrevivência enquanto candidato à caça, ou para evitar ser a comida dos animais e espécies caçadoras ou carnívoras, em geral.
Olhos voltados para frente, como nos leões, peixes carnívoros e outras aves carnívoras como as águias, as corujas, indicam a necessidade de focar e concentrar a atenção do cérebro no único alvo, podendo calcular a distância precisa para dar o bote certeiro na vítima.
Observando o desenho das caixas cranianas dos homens e das mulheres nota-se uma ligeira diferença anatômica que permite concluir que os olhos das fêmeas humanas serem ligeiramente voltados para as laterais. Ao contrário das órbitas dos olhos masculinos ligeiramente mais centrados para frente do que os olhos das fêmeas. O globos oculares femininos são ligeiramente mais salientes, mais saltados para frente, ao contrário dos oculares masculinos, que são mais paralelos, concentrados como nos carnívoros caçadores.
A conclusão a que se quer chegar é a de que não se pode esperar que milhares de anos de comportamento social de caçador do macho da espécie homo sapiens que indicam que, ao contrário do comportamento social da fêmea homo sapiens, definiu que o comportamento de caçador do macho determinou uma importante diferenciação genética e de plasticidade fenotípica adaptativa entre macho e fêmea humanos.
Era essa a prova suficiente para se confrontar e debater a capacidade evolutiva do macho em concentrar-se mais do que a fêmea, a capacidade evolutiva da fêmea em permanecer mais em vigília periférica sem ter que concentrar-se em um único objeto alvo de vigilância. Foram características evolutivas polifenísticas que se transfixaram da cultura para o genótipo do macho e da fêmea humanas, respectivamente.
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
Capacidade craniana: homem versus mulher
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