seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
우주에서 가장 지루한 곳.
宇宙で最も退屈な場所。
ਬ੍ਰਹਿਮੰਡ ਵਿੱਚ ਸਭ ਤੋਂ ਬੋਰਿੰਗ ਸਥਾਨ।
ʻO ka wahi ʻoluʻolu loa o ka honua.
L'endroit le plus ennuyeux de l'univers.
أكثر مكان ممل في الكون.
די מערסט נודנע אָרט אין די אַלוועלט.
Самое скучное место во вселенной.
宇宙中最無聊的地方。
El lugar más aburrido del universo.
Der langweiligste Ort im Universum.
The most boring place in the universe.
O lugar mais sem graça do universo.
Experimento do reverendo Johshua
Aquele domingo na igreja batista de Filadélfia, nos USA, parecia ser mais um domingo de celebração do culto dedicado a Deus naquela capela evangélica, a igreja, como sempre estava lotada, com os seus membros e convidados, famílias sentadas para cantarem os louvores, ouvirem as bandas tocando os hinos, as pessoas entoavam os hinos, alguns dançavam em louvor ao Senhor Jesus e ao Espírito Santo de Deus, depois viriam os cânticos da solista ilustre da igreja, uma bela negra com voz de contralto ou meio soprano, com o mesmo talento de outra cantora gospel ilustre, o seu timbre era o mesmo da famosa cantora Whitney Houston, depois viriam os corais e grupos de duetos, e quartetos, e quintetos musicais, assim eram os fabulosos espetáculos musicais das grandes igrejas norte americanas nos subúrbios negros, como costuma ser o sistema de guetos da sociedade norte americana, fracionada e faccionada em grupos de migrantes, e nativos separados e segregados em suas comunidades eternas e indissolúveis, como os índios Chayenes, Cherokees, Navajos, os negros, os judeus, os mexicanos, os havaianos, os japoneses, os chineses, os ucranianos, os colombianos, os brasileiros, assim, a sociedade norte americana exceto em Nova Yorque, permanece isolada em núcleos culturais e etnicos completamente blindados do sincretismo cultural.
Então parecia que seria um domingo comum, desde as 9:00 hs da manhã até as 11:40 todos permaneceriam presente no serviço religioso regular.
Então no horário preciso marcado para o fim do culto, o pastor, o reverendo continuou sua preleção, chamada de pregação, e as pessoas imaginaram que seria apenas um descuido com o horário, e em alguns minutos tudo estaria encerrado.
Então, às 14 horas da tarde um burburinho entre as pessoas que imaginavam que seria um domingo especial, continuaram esperando alguma rvelação especial, um arrebatamento espiritual, ou algo que estava preparado para aquele domingo em especial.
Mas, o reverendo já tinha passado das 17 horas da tarde, e não encerrava os trabalhos, mais de dois terços das pessoas já haviam deixado o templo, aqueles que continuavam estava se perguntando o que estaria acontecendo com as faculdades mentais do reverendo Johshua, ele não esmorecia e prosseguia no mesmo ritmo do início do serviço religioso, mas ninguém se atrevia a interromper o reverendo, nem questionar o que estava acontecendo.
Já era 19 horas e as pessoas que haviam se retirado retornaram para os serviços religiosos do períoda da noite, como era programado, e se depararam com o reverendo ali ainda presidinto o trabalho, se retirando para uma refeição breve de 15 minutos e retornando para a sua maratona.
Alguns pensaram que era uma espécie de vigília, muito comum nas igrejas batistas, onde pessoas fazem suas preces por um longo período para sua unção espiritual e permanecem ali cumprindo as suas penitências, assim continuou sem parar por toda a madrugada, e no dia seguinte ainda estava lá no templo, seguia o trabalho religioso.
Depois de dez dias sem interrupção, uma comissão reunida dos diáconos e pastores auxiliares resolveram questionar, com todo o respeiro suspeitaram que aquilo estava passando dos limites físicos e não estava previsto nos estatutos da igreja.
Então alguém interrompe a preleção e corajosamente, e audaciosamente faz a inquirição em público sobre aquilo estranho que estava acontecendo, ser aquilo uma atividade nova ou uma nova prática que teria que ser submetida ao conselho diretor da igreja para realizar qualquer alteração na liturgia da igreja e submeter ao conselho as atividades que desbordam da programação.
Então o reverendo finalmente explicou e exortou com a sua autoridade eclesiástica e retomando o microfone calmamente falou: estamos reunidos aqui por quinze dias fazendo uma simulação de como seria o maior objetivo de qualquer crente, pois assim será depois da morte de cada um aqui, lá no céu estaremos reunidos cantando e louvando sem parar, porque não precisamos comer, pois não teremos corpos físicos, e meditando e orando, sem bebidas, sem comidas, sem cansaço, junto com pessoas que você gosta, e principalmente com aqueles que você nunca falou aqui na mesma igraja, sem parar, mas vocês não parecem gostar desta vida monótona e repetitiva que seria o nosso objeetivo que é morar no céu, assim descobrimos que no fundo não queremos nada disso, a vida no céu não é para todos que não estão dispostos e preparados para ficarem na eternidade fazendo isso sem parar para as pessoas que mal dão conta de ficarem um único domingo e logo se cansam e já estão pensando no celular, no shopping, nos campeonatos de basquete e futebol, no salão de sinuca, nos bate-papos, nos passeios, nada disso faz parte da vida eterna, agora pergunte a si mesmo se você quer e está disposto a passar a eternidade nessa vida completamente monótona e sem mudanças por toda a eternidade.
Niguém respondeu, foi um silêncio geral.
Não queremos ir para o céu, apenas estamos nos enganando.
O lugar mais sem graça do universo.