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domingo, 25 de dezembro de 2022

O brasiliense que inventou o identificador de chamadas de telefone: BINA

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O brasiliense que inventou o identificador de chamadas de telefone: BINA

B in A, é o significado de BINA.

Eu estava lá na escola técnica situada na Asa Sul, Brasília no prédio onde funcionava um conjunto de entidades e de instituições de ensino, entre as quais o CETEB era a instituição do grupo escolar que lecionava técnicas de eletrônica, técnicas de eletricidade e técnicas de construção civil, as outras instituições que funcionavam ali eram a faculdade UNEB, e o curso de supletivo de segundo grau.

Estava no ano de 1972 cursando a técnica de eletrônica, cujo convênio com a Fundação Educacional de Distrito Federal que administra para o Estado de Distrito Federal o ensino público de primeiro e segundo graus, estabeleceu um convênio com a CETEB para que os alunos de segundo grau estudassem nos cursos de profissionalização mencionados, que eram: eletricidade, eletrônica e construção civil.

Nos dois anos que durou a formação seguia o estágio profissional e o registro profissional de técnico no CREA DF, eu nunca me inscrevi para obter a certificação de técnico de Eletrônica no CREA.

Eram mais ou menos trinta alunos na nossa turma, e havia um grupo de quatro nerds, eu destaco os colegas chamados: Tadeu e Roberto, estes quatro viviam se gabando que estavam desenvolvendo um projeto de identificação de chamadas de telefone que se denominaria BINA, estes nerds já conheciam tudo sobre processamento de dados, de microprocessadores e sabiam gravar e alterar a gravação de instruções de máquina nas EPROM Erase Programmed Random Memory, uma memória gravável de acesso randômico através de raios infravermelhos era possível deixar gravados programas nos chips com se faz até hoje, desde que se conheça os códigos de programação em linguagem de baixo nível e com os gravadores adequados.

Eu nem sabia o que eram computadores, não existiam muitos modelos de computadores, era o início da era da informática, não existia tele processamento, e a comunicação entre os computadores era por meio de fitas magnéticas, discos magnéticos, disquetes, e cartão de papel perfurado.

Aquele grupo de quatro adolescentes de 16 anos estava na disputa de criação de um sistema identificador de chamadas telefônicas competindo com vários modelos em desenvolvimento e testes na empresa estatal de telefonia do DF, a Telebrasília e EMBRATEL Empresa Brasileira de Telecomunicações que havia lançado o nosso primeiro satélite nacional de órbita fixa adquirido dos USA e lançado pela NASA para as comunicações de TV e sinais de comunicações telefônicos via satélite em órbita estacionária a 36 mil quilômetros acima da terra sincronizados com a rotação da terra parecendo ficar parado sobre um ponto da terra.

Então estes quatro garotos estavam decididos a usar uma abordagem diferente, ao invés de relés e válvulas eletrônicas, eles partiram para um sistema que usasse programação digital nos circuitos da rede telefônica e com um aparelho situado no lado do usuário do sistema e a central trocando informações in line seria possível identificar o número que origina a chamada telefônica B em A o telefone para onde se dirige a chamada antes mesmo de completada a chamada, e gravar essas chamadas e tentativas de chamadas, de maneira que a pessoa soubesse quem fez a ligação para o seu aparelho antes mesmo de completar a chamada.

Mas tinha dois grandes problemas: eram menores de idade, e a empresa telefônica precisava participar do projeto permitindo a instalação e teste dos equipamentos sem alterar e prejudicar o sistema telefônico.

O que me contaram é que foi feito um acerto com o presidente da Telebrasília o Danton Jobim engenheiro formado pelo ITA e para assumir oficialmente a autoria e responsabilidade técnica do projeto um técnico em telefonia assinaria o projeto e seria o autor do registro em seu nome no Ministério das Comunicações e no INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial, os rapazes ficariam com um contrato de gaveta garantindo que o arranjo fosse cumprido depois de completar a maioridade, o que nunca aconteceu, porque todos pensam que o criador do BINA que está registrado no INPI e até na Wikipedia é o testa de ferro chamado Nélio José Nicolai.

Este testemunho com certeza vai chocar muitas pessoas, talvez todo o mundo, o que posso dizer é que existe pelo menos 20 pessoas em Brasília que estudaram comigo naqueles dois anos que testemunham tudo que estou dizendo, talvez tenha sido a maior fraude de toda a história da humanidade, depois do furto da patente do Fusca da empresa Tatra Checa pela NSU e depois fabricado pela Volkswagem cuja revelação nesta rede intenet eu fiz há mais de dez anos tendo sido o meu post retirado da Google por autoridades desconhecidas da minha pessoa me causando medo e apreensão até que a História tenha sido amplamente divulgada.

Mas eu vou contar em outro post que a Internet foi inventada no Brasil eu estava no SERPRO Serviço Federal de Processamento de dados em 1974 quando o Engenheiro José Dion de Melo Teles criou o primeiro Data Entry eliminando a perfuração de cartões muito caros e eliminou os malotes aéreos de transporte de dados em fitas magnéticas, depois interligou os computadores via modem que também fora uma invenção brasileira e daí para frente a internet foi o passo seguinte com a interligação de computadores via sinal de rádio, depois, por satélites e cabos telefônicos e estamos todos dependentes da internet, outra invenção embrionária dos brasileiros.

A maior prova de que o Nicolai nunca foi o inventor do BINA é que o engenheiro Nicolai era técnico da Telebrasília uma empresa pública portanto em pleno exercício  de função pública todos os seus trabalhos profissionais pertencem ao órgão público toda produção vinculada ao seu trabalho profissional na Empresa sob pena de prevaricação e desvio de finalidade onde o Sr Nicolai se beneficiou de bens do serviço público para fins apropriação indébita particulares e pecuniários.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quando a proteção dos direitos autorais são insuficientes e ineficazes

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Quando a proteção dos direitos autorais são insuficientes e ineficazes


Suponha que alguém descobrisse um fármaco que prolongasse a vida, digamos, por mais 50 anos: você acha que os outros laboratórios respeitariam os direitos patentários?

Foi justamente o que aconteceu com a invenção do BINA, aqueles números do telefone que aparecem no seu celular informando a origem da chamada telefônica.

É uma invenção tão fantástica que vale a pena correrem todos os riscos de violação dos direitos autorais.

Se descobrissem que em sua fazenda existisse uma jazida de ouro, em questão de horas o terreno estaria coberto de garimpeiros enfiados nos buracos como tatus enlouquecidos, ignorando por completo a sua propriedade.

Poderíamos nos referir a uma situação de um incêndio em um cinema, ou a bordo de uma aeronave, então a cena típica seria das pessoas passando por cima dos velhos e crianças para tentarem salvar a própria pele, e com isto agravando e reduzindo as próprias chances de saírem sem seqüelas do incêndio.

Assim assiste-se ao assalto às leis e contratos estabelecidos anteriormente às descobertas do pré-sal, violam-se sem cerimônia qualquer convenção anterior como se os Estados não-produtores fossem um bando de garimpeiros atacando as fazendas das jazidas, vilipendiando os direitos do proprietário das terras sob as quais fora descoberta o que seria uma benção e que quando tudo acabar somente sobrará destruição e uma coleção de buracos e entulhos, como no pré-sal, com as suas gigantescas cavernas submarinas, vazias e abandonadas, possivelmente algumas delas irão desabar, provocando cataclismos oceânicos como terremotos, maremotos e tsunamis.

Como pode o petróleo estar no mar territorial brasileiro sem estar ao mesmo tempo no mar territorial fluminense? Sofismas. Demais! Tudo não passa de inveja! Despeito. Isto vai acabar em SECESSÃO DO RIO DE JANEIRO, ANOTEM AÍ PARA DEPOIS NÃO LAMENTAR! Vão dar razão ao Bush que ameaçou entrar em águas internacionais brasilleira do pré-sal usando os mesmo argumentos do projeto de Royalties que nega ao Rio a fronteira marítima econômica! Cuidado com as palavras e sofismas dialéticos.

Não adianta inventar argumentos espúrios, é uma nova lei que revoga as anteriores! Os argumentos é que não prestam! Não se pode negar uma verdade o que se quer é extrair o território marítimo fluminense da União e atribuir-se ao mesmo território o território marítimo nacional! Quanto sofisma por um objetivo espúrio! Vai entender esta lógica! Qual a parte do território nacional que não pertence a nenhum Estado? Digam-me? O que está no território nacional está inclusive no território estadual, a União é includente e não exclui nada, nenhum Estado. E vice-versa. Altera-se (Emenda-se) a CF Cap II art. 20 § 1º "É assegurada, nos termos da lei, aos estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, como a órgãos da administração direta da união, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração". Para se emendar a constituição é preciso três quintos de votação dupla na CD e no SF. 

Assim, sabe-se que nunca foi registrada a patente de bomba atômica, nem a patente do submarino nuclear, seriam copiados e plagiados imediatamente, sabendo disso, muitos fabricantes de produtos de altíssima tecnologia preferem se resguardar dos seus segredos industriais abrindo mão do mecanismo frágil e inócuo do registro dos direitos autorais, ou dos direitos patentários.

No caso da IBM, maior fabricante de computadores, e da Intel, maior fabricante de microprocessadores, estes preferem esconder os seus segredos industriais projetando e construindo os dispositivos industriais de modo que sejam automaticamente autodestruídos na tentativa de se desmontá-los.

São casos em que as já imperfeitas leis de mercado nunca funcionam a favor dos fabricantes e vendedores.

Não há barreira de preço para certos produtos, no sentido de adquiri-los ou de produzi-los, são os produtos insubstituíveis e os de demanda infinitamente elástica, como os cigarros, bebidas alcoólicas, entorpecentes, DVD, CD, então deveriam os produtores e consumidores desistir da tentativa de controlar os preços destes produtos.

Mas, os humanos não são mais racionais do que seres emocionais.

Já tivemos a Lei Seca nos EUAN, foi um fracasso na tentativa de eliminar a bebida alcoólica da sociedade; ainda estamos tentando extinguir a produção, venda e consumo de cocaína e dos seus subprodutos, há mais de meio século, sem sucesso; assim o grande flagelo social e econômico atual é a guerra contra a pirataria em geral.

Mas, o que mais se destaca é a teimosia em contrariar as leis de mercado quando o problema são os preços já estabelecidos pela lei da oferta e demanda para os produtos musicais e de vídeos. A luta pode levar a perda de toda a nossa produção de música e de vídeos e filmes de cinema, por que simplesmente os grandes produtores de mídias não aceitam baixarem os seus preços, preferem combater a pirataria de CD e de DVD, mesmo diante da realidade dos preços já estabelecidos pelo mercado.

Poderiam de uma tacada só, com sua escala de produção planetária, e, através da força de seu oligopólio, pulverizar a produção caseira de clones de baixa qualidade de mídias CD e DVD, vendendo-os a preços de mercado.

Considerando o preço na loja de um CD em 20 Reais, e o preço do mesmo pirateado em 2 Reais, considerando que para cada original são vendidos em média 20 pirateados então o preço médio de mercado é de cerca de ((2 * 20) + 20) / 21 = 3 Reais.

Se os produtores vendem 1 milhão de cópias do CD e outras 20 milhões são vendidas no mercado pirata, significa que foram vendidos 21 milhões de cópias num total de 60 milhões de Reais, dos quais 20 milhões foram parar na produtora do CD, e outros 40 milhões de Reais ficaram no mercado paralelo.

Caso todas as 21 milhões de cópias fossem distribuídas pelo produtor de CD e vendidas pelo valor de prix criée de 3 Reais a produtora erradicaria os piratas e arrecadaria 60 milhões de Reais, diluindo os custos fixos de produção em uma fração de 1 vigésimo!

Os fabricantes de automóveis aprenderam que para desovarem os estoques dos veículos precisam trabalhar em duas frentes: linha de financiamento de longo prazo e lucros discretos. É a maior indústria da Terra.

Até quando os produtores de CD e DVD vão bancar esta guerra?