Mostrando postagens com marcador administração burocrática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador administração burocrática. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sistemismo prólogo e introdução

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Sistemismo:

INTRODUÇÃO




A idéia de conglobalismo nasceu inspirada nos estudos de Immanuel Wallerstein, apresentados em 1970, cuja teoria tentava explicar a origem do capitalismo da revolução industrial e as relações complexas dos países centrais, das periferia e semiperiferia.

Diz-se que, na Europa do Oeste, há cerca de 500 anos, surgiu o Sistema Mundial (World System) baseado na rede de comércio onde a acumulação de capital incrementou as disputas por trabalho, matérias-primas e mercados, o que causou sucessivas crises de superprodução, chamadas ciclos ou tendências, respectivamente por Kondratieff e Simmiand.

A existência de uma rede de trocas mercantis e de serviços espalhada pelos continentes, sob estados nacionais, com os seus interesses comerciais e nacionais expôs os teóricos dos sistemas políticos, econômicos e sociais ao desafio de compreender o novo fenômeno, dando-nos um grande número de ensaios teóricos a respeito deste tema, tanto no modelo analítico, como no modelo holístico (submacro).

Este trabalho enfoca o aspecto holístico do problema dos sistemas mundiais, ao qual deu-se o nome de Conglobalismo (o autor). O que se propõe é que o ponto de partida seja o que Cournot, em seu Recherches sur les principes mathématique de la théorie des richesses, publicado em 1838, propôs num problema no qual:



terça-feira, 2 de agosto de 2011

DNIT: um exemplo vivo de patrimonialismo

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

DNIT: um exemplo vivo de patrimonialismo

O esquema patrimonialista da Idade Média sobrevive em organizações pré-modernas, principalmente nas organizações criminosas e nas empresas familiares.

O patrimonialismo nasceu da relação senhor / servo, que através do processo de dominação tradicional construiu uma estrutura organizacional baseada na confiança e na lealdade, onde a autoridade está acima das normas, ou seja; o senhor ou é bom ou mau, independentemente de ser justo ou incorruptível.

Os costumes substituem ou transcendem aos estatutos e normas e o recrutamento dos servidores, empregados ou adeptos é feito através de: ligações tradicionalistas com os senhores nas castas e estamentos, que tanto podem ser provenientes dos membros da clã, escravos, domésticos, clientes, colonos, pessoas confiáveis, ou através de pactos de fidelidade para conquistar novos adeptos de confiança, onde também são negociados cargos à prebenda (compra de cargos no governo, ou troca de vantagens por cargos), algumas funções podem ser contratadas de mercenários, e, o povo, os empregados ou membros são formados ou tratados como súditos.

Não se considera no patrimonialismo a competência, a hierarquia é uma variável interveniente da lealdade, de onde o senhor ou chefe extrai utilidade e submissão para si, a nomeação e ascenção normatizada são coisas inúteis, assim como a formação profissional não pesam nas retribuições e no reconhecimento se não as precederem a lealdade e a submissão, o salário fixo ou em espécie são formas menos importantes de retribuição, outras formas não convencionais de retribuição são as mais lucrativas e generosas.

Não existe competência e funções delimitadas, faz-se aquilo que o senhor determina independentemente da capacidade, divisão de tarefas, competência, pertinência, especialização, necessidade ou racionalidade.

Esta forma patrimonialista de organização da sociedade foi explorada num estudo feito por Max Weber[1] onde a tradição, as relações de mando e as normas estão subordinadas às subjetividades do senhor que está acima das normas e de qualquer forma de racionalidade instrumental, ou seja, acima daquela racionalidade onde o conhecimento e a organização estão voltadas para os fins, para os resultados, e não em função da honra e do prestígio dos senhores que pertençam aos estamentos e às castas sociais superiores, onde os cargos são prebendas ou privilégios em retribuição às lealdades com relação ao senhor patrimonialista.

Algumas organizações com formas pré-modernas apresentam vestígios de patrimonialismo, isto pode ser verificado no serviço público nos processos rituais de nomeação de dirigentes de estatais, autarquias, empresas e repartições, na forma de funcionamento irracional dos serviços públicos em geral, na participação e apoio ao governo ou à ações pontuais de governo, e nas empresas privadas onde os laços de lealdade familiares, a submissão e favores não-ligados aos objetivos comerciais e dos negócios da empresa são degraus para a ascenção funcional e profissional a que as pessoas submetem-se, ou são constrangidas a fazê-lo, criando um sistema paralelo de vantagens e benefícios em troca de serviços e favores pessoais entre chefes e empregados, que desafiam ou acabam abalando a estrutura burocrática do sistema de cargos e salários de qualquer organização pelo seu efeito personalista, desmoralizante, desestruturador, irracional e contraproducente.

[1] WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: Ed. UnB, 1972. vol.1. Gostou do Blog O blog lhe foi útil Colabore para o autor Faça doações de valores A partir de US $ 1,00 Do you like this blog Is it useful to you donate from US $ 1,00 Bank Santander number 033 Brazil Agency 2139 Current 01014014-4 Bank of Brazil Agency 5197-7 Acount 257 333-4

terça-feira, 19 de julho de 2011

Nova escola de administração: Administração Privada

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político Nova escola de administração: a Escola da Administração Privada Desde os tempos da Queda dos Muros de Berlim, na Era da Globalização e Neoliberalismo, está sendo lançada uma nova Escola da Administração. Vai patrocinada pelo Canin, Bresser Pereira, Fernando Henrique, Santana, Cláudia Costin, Fernando Collor. Esta nova escola vem se juntar às anteriomente conhecidas pela comunidade acadêmica, a saber, as principais correntes teóricas: Clássica, Burocrática, Relações Humanas, Sistêmica, Sociológica, Neoclássica, Científica, Estruturalista, Behaviourista, Contingência e Mudanças, e, Culturas e Desenvolvimento Organizacionais. Ficou um hiato a ser preenchido na teoria das administrações privada e pública. O que é isto? É interssante que nenhum teórico tenha desenvolvido qualquer teoria para a administração pública, até o momento em que escrevo este blog, nem que haja sido encontrado uma teoria específica para a administração da empresa privada. Ao contrário, todas as escolas teóricas listadas acima abordam diferentemente as maneiras e estilos de adminstração em função de outras variáveis, não discriminam se a empresa é privada ou pública. As macrovariáveis da ciência da administração concentram-se nos problemas de como atingir os objetivos, como acompanhar as mudanças ambientais, como estimular a cooperação dos empregados, como estabelecer uma estratégia com relação aos competidores, como maximizar os recursos materiais, financeiros, tempo, tecnologia, habilidades humanas, capital de giro, capital fixo, prazos, expectativas dos cliente, endomarketing, marketing, relacionamento com a cadeia de produção, expectativas da sociedade, legislação tributária, legislação de posturas municipais, relacionamento com as filiais, enfim, nada que possa distinguir uma empresa privada de uma empresa pública a ponto de causar uma ruptura teórica capaz de isolar as soluções para cada caso, se pública ou privada. Estamos todos, do mundo acadêmico, a esperar esta revolução nas teorias da administração, a grande clivagem entre a escola de administração privada (se é que existe uma) e a escola de administração pública (se é que existe uma). Com a palavra os seus precursores.