seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
quarta-feira, 16 de março de 2022
Binárias políticas
terça-feira, 15 de março de 2022
دروس من الحرب في أوكرانيا
לקחים מהמלחמה באוקראינה
ウクライナでの戦争からの教訓
烏克蘭戰爭的教訓
leçons de la guerre en Ukraine
Lehren aus dem Krieg in der Ukraine
lessons from the war in Ukraine
lições da guerra na Ucrânia
Roberto
da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
lições da
guerra na Ucrânia
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Eu sou
cientista, a ética profissional e a metodologia científica nos impõe um
afastamento espaço-temporal, a postura e ethos científico nos impõe o
afastamento de qualquer emoção, e de preferências ideológicas, por isso a
metodologia científica e as técnicas científicas nos exigem negar todas as
emoções, as emoções humanas são as nossas maiores fraquezas, a segunda maior
fraqueza é a sensação ou sensualização para observar porque os sentidos nos
enganam, não permitem tomar as medidas precisas e exatas de todas as dimensões,
não apenas o calor, ou temperatura, bem como a percepção de distância e de
tempo, de velocidade, e aceleração, de profundidade, de ph e acidez, portanto,
o cientista se torna não humano para ser um pesquisador, para isso precisa
depurar sua linguagem, jamais utilizar adjetivos, e julgamentos pois que o
julgamento e os juízos são a consequência da impressão que os dados numéricos
precisos deveriam causar secundariamente no processo de impacto psicológico nas
pessoas que vão ler ou ouvir as informações colhidas friamente por cientistas.
O que não
falta no momento é a guerra de censura e de opinião sobre os eventos que
ocorrem atualmente na Ucrânia, já que não estamos tratando de guerra, tal a
desproporção de forças envolvidas, foi uma invasão ou ocupação, como poderíamos
qualificar a presença num outro território de uma força militar estrangeira que
não foi convidada, assim, as forças militares dos EUA estão desde a segunda
grande guerra mundial no território estrangeiro em Okinawa Japão sem o
consentimento do povo japones desde a segunda guerra mundial, 1944, assim está
presente na Alemanha e Itália pelos mesmos motivos, as mesmas forças militares,
então mudar o nome de guerra para ocupação, ou invasão não muda o fato concreto
de ter a presença de uma força militar de um país que está presente em outro
país sem ter sido autorizado estar ali e ali permanecer indefinidamente.
Ao longo
da História sempre percebemos uma regra de abuso de poder que se apresenta como
a facilidade com que uma força militar muito superior se impõe sobre um outro
grupo nacional fazendo valer pela ameaça pela influência e pela intimidação o
seu desejo de pilhagem das riquezas e o sequestro da autonomia e da soberania,
proibindo os outros de desenvolverem seu arsenal militar de modo a não ameaçar
a sua superioridade, assim inventam falsos dilemas morais que não se aplicam a
si próprios sobre os perigos de armas nucleares, de tecnologia de foguetes e
mísseis, de submarinos, de aeronaves, de satélites, de explosivos sempre de
forma velada para proteger os outros dos perigos contra si mesmos, procura manter
sob controle extremo a política interna de
outrem com falsos perigos criados com a teses de pseudos cientistas sobre
ameaças forçadas sobre a destruição na terra dos recursos naturais, sobre
versão própria de princípios de direitos humanos, de suas próprias versões e
modelos de democracia, direitos sociais, direitos de minorias étnicas e
religiosas, enfim qualquer contencioso que possa servir de alavanca e de cunha
para a sua intromissão automática e divina superior para a admoestação e
aplicação de sansões desproporcionais apenas para constranger e manter o outro
debaixo de controle, controle de compra e vendas de armas militares
estratégicas, acesso a tecnologias avançadas, tudo que pode ser controlado
debaixo de um discurso benevolente e bastante moralista, humanitário, falso,
hipócrita, mentiroso, enganador, perverso, cínico, velado, abusivo e choroso.