segunda-feira, 14 de março de 2022

Vitimização do agressor

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Vitimização do agressor
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Não importa o quanto as pessoas me odeiam, desde que Assange, um jornalista mais perseguido do mundo Ocidental e Weakleaks cassado e perseguido, e Snowden, sob o silêncio dos mesmos jornalistas que frequentam a galeria da ONU das histéricas lamentações das perseguições aos jornalistas, desta vez o choro é silenciado pela cumplicidade que cega para o Estado Profundo.

E de agressores do império do mal, os Alqaedonautas viraram os maiores vilões de toda a história humana, em 11 de setembro de 2001, se vingando contra nada mais do que os botinas pretas dos EUARMS fizeram no passado contra o solo sagrado do Islã; 

Agora, pode ser condenado, foi a maior derrota da opinião pública de todos os tempos, agora estamos assistindo a segunda maior derrota da mesma opinião pública. 

Nada valeu o sacrifício de vingança dos afegãos se imolando nas torres gêmeas para mostrar a imensa maioria ignorante dos EUA de que seu país gasta 800 bilhões de dólares deles os contribuintes para manter 950 bases militares nucleares na Europa e no Oriente Médio, e que somente na Europa são 455 bases nucleares, aquelas mesmas que causaram a crise dos mísseis em Cuba em 1962 quando a URSS tentou instalar bases nucleares a 200 km da Flórida.

Agora, e diante da insistência em instalar bases nucleares em Crimeia provocou e estabeleceu um falso dilema moral comovendo o mundo de vassalos céticos e cínicos contra a Rússia, 

Porque eu nunca vou acreditar mesmo que 2,5 bilhões de pessoas na América e Europa estão acreditando nesse teatrinho dos absurdos.

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