Roberto
da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
lições da
guerra na Ucrânia
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Eu sou
cientista, a ética profissional e a metodologia científica nos impõe um
afastamento espaço-temporal, a postura e ethos científico nos impõe o
afastamento de qualquer emoção, e de preferências ideológicas, por isso a
metodologia científica e as técnicas científicas nos exigem negar todas as
emoções, as emoções humanas são as nossas maiores fraquezas, a segunda maior
fraqueza é a sensação ou sensualização para observar porque os sentidos nos
enganam, não permitem tomar as medidas precisas e exatas de todas as dimensões,
não apenas o calor, ou temperatura, bem como a percepção de distância e de
tempo, de velocidade, e aceleração, de profundidade, de ph e acidez, portanto,
o cientista se torna não humano para ser um pesquisador, para isso precisa
depurar sua linguagem, jamais utilizar adjetivos, e julgamentos pois que o
julgamento e os juízos são a consequência da impressão que os dados numéricos
precisos deveriam causar secundariamente no processo de impacto psicológico nas
pessoas que vão ler ou ouvir as informações colhidas friamente por cientistas.
O que não
falta no momento é a guerra de censura e de opinião sobre os eventos que
ocorrem atualmente na Ucrânia, já que não estamos tratando de guerra, tal a
desproporção de forças envolvidas, foi uma invasão ou ocupação, como poderíamos
qualificar a presença num outro território de uma força militar estrangeira que
não foi convidada, assim, as forças militares dos EUA estão desde a segunda
grande guerra mundial no território estrangeiro em Okinawa Japão sem o
consentimento do povo japones desde a segunda guerra mundial, 1944, assim está
presente na Alemanha e Itália pelos mesmos motivos, as mesmas forças militares,
então mudar o nome de guerra para ocupação, ou invasão não muda o fato concreto
de ter a presença de uma força militar de um país que está presente em outro
país sem ter sido autorizado estar ali e ali permanecer indefinidamente.
Ao longo
da História sempre percebemos uma regra de abuso de poder que se apresenta como
a facilidade com que uma força militar muito superior se impõe sobre um outro
grupo nacional fazendo valer pela ameaça pela influência e pela intimidação o
seu desejo de pilhagem das riquezas e o sequestro da autonomia e da soberania,
proibindo os outros de desenvolverem seu arsenal militar de modo a não ameaçar
a sua superioridade, assim inventam falsos dilemas morais que não se aplicam a
si próprios sobre os perigos de armas nucleares, de tecnologia de foguetes e
mísseis, de submarinos, de aeronaves, de satélites, de explosivos sempre de
forma velada para proteger os outros dos perigos contra si mesmos, procura manter
sob controle extremo a política interna de
outrem com falsos perigos criados com a teses de pseudos cientistas sobre
ameaças forçadas sobre a destruição na terra dos recursos naturais, sobre
versão própria de princípios de direitos humanos, de suas próprias versões e
modelos de democracia, direitos sociais, direitos de minorias étnicas e
religiosas, enfim qualquer contencioso que possa servir de alavanca e de cunha
para a sua intromissão automática e divina superior para a admoestação e
aplicação de sansões desproporcionais apenas para constranger e manter o outro
debaixo de controle, controle de compra e vendas de armas militares
estratégicas, acesso a tecnologias avançadas, tudo que pode ser controlado
debaixo de um discurso benevolente e bastante moralista, humanitário, falso,
hipócrita, mentiroso, enganador, perverso, cínico, velado, abusivo e choroso.
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