seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
کروزٹینزم، یا، عیسائیت
Cruztianism, ਜਾਂ, ਈਸਾਈ ਧਰਮ
Cruztianism, या, ईसाई धर्म
ʻO ka Cruztianism, a i ʻole, Kalikiano
קרוציאניזם, או, נצרות
الكروزيتية، أو المسيحية
Κρουζτιανισμός ή Χριστιανισμός
Круццианство, или христианство
クルツ主義、またはキリスト教
크루스티아니즘, 즉 기독교
克鲁兹主义,或者基督教
Cruztianism, or, Christianity
Cruztianismo, ou, Cristianismo
Cruztianismo, ou, Cristianismo
Fazer previsão para o passado é tão difícil quanto para o futuro.
Eu digo isto antes para analisar ex ante todo o esforço epistemológico feito para harmonizar o passado escrito do velho testamento, desde a Torah ou Pentatêuco, para harmonizar com os textos posteriores no novo testamento ainda por ser escrito, pois somente os profetas poderiam imaginar e prever a existência de coisas que ainda não surgiriam.
Somente os profetas poderiam prever e explicar que o pecado original seria necessário para justificar a salvação por intermédio de Jesus Cristo sem o substituto sacrificial determinado em levítico no passado do judaísmo que pudesse através de um artifício da salvação e do batismo de João Batista deixar imune os seres humanos condenados desde o pecado original desde Eva.
Para redimir o pecado original de outra mulher que nasceu sem pecado e concebeu Jesus sem cópula sexual não sendo o sacrifício de Jesus necessário para purificar a virgem Maria, a crucificação que não purificou Maria, que em lugar de herdar o pecado original desde Eva bastou para Maria ser blindada e salvificada pela sua virgindade para a purificar os pecados dela Maria e não a sua salvação pela morte do cordeiro de Deus.
Então, são estas anfibolias necessárias e suficientes que deixam as escrituras embaraçadas sem explicação senão pela fé de quem acredita que a palavra é inerrante e perfeita em suas contradições.
Vendo em Isaías que não existem nem as previsões proféticas para: o nome de Maria, nome de Jesus, previsão de que os apóstolos seriam os novos profetas substituindo a categoria original passando ou promovendo e substituindo profetas pelos apóstolos e depois discípulos.
Como se vê, as improvisações imperfeitas para harmonizar todos os livros da bíblia ficam imperfeitas e desconectadas semanticamente, e, assim, a conexão vai ficando perdida desde que somente surge uma primeira religião oficial na bíblia com Abraão que surge como o primeiro seguidor do judaísmo, isso exclui os que viveram desde Adão, Eva, Caim, Abel, Noé e tantos outros que morreram sem religião alguma criada por Deus ou pelos judeus, e somente com Pedro e Apolo depois de trocarem porradas com Estevão criam acidentalmente ou incidentalmente a próxima religião dissidente do judaísmo que competia com o judaísmo chamada de Caminho e depois de Cristianismo.
A completa irracionalidade dos textos bíblicos que nunca se harmonizam, onde tudo requer adaptações posteriores para desambiguação das anfibolias e paralogias, desde que somente os povos que nunca ouviram o evangelho ou porque estavam isolados da Ásia, da África do Norte e dos novos continentes, Oceania, Oriente, América, Indonésia e todos os que nasceram e morreram antes de Jesus não se coadunam com o necessário contexto religiosa e espiritual, então novas explicações complementares extra bíblicas dominaram a teologia teleológica como o conceito do seio de Abraão, e outras adições teológica e doutrinárias; as reuniões de concílios e encíclicas acabaram por multiplicar as duas religiões e seitas judaicas como o fariseu, saduceu, nazareno, cristão, surgiram e originaram sub-seitas e sub-religiões a partir dos troncos desde os babilônios e hoje são: os católicos, batistas, espíritas, islâmicos, pentecostais, bola de neve, renascer, são mais de 4000 interpretações diversas das verdades fluídas e controversas abundantes bíblicas e nunca mais vai se esgotar a cada vez que alguém abrir a bíblia e encontrar uma nova contradição e uma outra lacuna e anfibolia logo tratarão de apoiados no texto confuso e ilógico criar e produzir uma nova justificativa para uma nova fé, como todas as outras desde o caminho de Emaús desde que Pedro teve o delírio, desde que Paulo caiu em meio a uma convulsão cerebral e se auto converteu sem batismo sem pregação sem nenhuma evangelização se auto converteu depois da visão espiritual.
A própria bíblia é um livro que depõe contra si própria, é um labirinto de textos sem uma previsão e projeto inicial que resultou em: elegia, de poesias, contos, fábulas, profecias, leis, contos, narrativas, canções, louvações, história, epifanias, liturgia, doutrina, são quase todos os gêneros da literatura misturados e indistintos muitas vezes, tem humor, tem tragédia, tem dramas, erótico, pornográfico, tem heróis, tem novelas, então preenche quase todo o espectro de tipos de literatura de quase todo gênero.
É preciso ter em mente a intermediação humana seja reproduzindo, intervindo, produzindo, ratificando e retificando os textos cujas origens nem sempre se pode determinar porque faltam as autorias da grande parte dos textos e as datas são inúteis pois não constam datas desde a data precisa da criação do mundo que muito ajudaria aos astrônomos, as datas de eventos como: o nascimento e morte de Cristo, Moisés, Marcos, Maria Madalena, nenhuma data sequer foi registrada o que a torna uma peça inútil de análise antropológica e sociológica.
A bíblia é um livro inútil aos historiadores e aos pesquisadores para se extrair qualquer informação histórica ou sociológica precisa e fundamentada, por isso, muito menos filosófica ou religiosa.