Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Quarta onda brasileira nos EUA
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Brasileiros chegam como Tsunami aos EUA e deixam os amigos americanos de joelho com performances inacreditáveis para um país não anglo-saxão, católico que não fala inglês.
Deixando os norte americanos de joelhos invadiram o Carnagie Hall e arrombaram a casa Branca, fizeram Frankie Sinatra cantar em português e fizeram Ella Fritzgerald se arrepender de não ter nascido na Bahia de São Salvador, foi o resultado da avalanche de Bossa Nova, onde pegaram o Jazz deram uma dose de caipirinha para o baterista e quando Jonny Elf acordou da ressaca estava com uma batida derivada no piano e falando em inglês naquele ritmo que parecia um jazz com as cadeiras quebrada e joelho mole.
A onda seguinte foi o assalto dos EUA pelos brazucas na Fórmula Indy que é a especialidade norte americana, o nosso Rato Emmo carimbou duas vitórias em Indianápolis, os americanos sabem que os melhores pilotos de fórmula Um da Europa não encaram o oval de 800 quilômetros sem poder virar o volante para a direita, sem tirar o pé do acelerador com força g no pescoço por duas horas seguidas, passando por cima de pedaços de carros dos manés que vão se estraçalhando no muro da pista da morte, aí vem o Castroneves e carimba mais três vezes, e vem o Tonny Kanaã, e meio inglês e meio brasileiro Gil de Ferran, aí vieram muitos e não acabavam mais na onda da praga verde e amarela.
A terceira onda foram os estranguladores de Jiu Jutsu brasileiro, que até os japas aprenderam com a família Grace lá da selva amazônica, dando nó com as pernas nos grandalhões, e veio o capoeirista o capoeira do Paraná o negão brincalhão chamado "vou te botar pra dormir" Anderson Silva, e vieram em nuvens de gafanhotos destruindo os americanos no Octógono, dominação total da força e técnica dos brazucas.
Então veio a quarta onda de brasileiros nos EUA foi no Soccer que é o football jogado com os pés na terra do Rugby que eles chamam de football mas que é jogado com as mãos e muita blindagem contra os choques e muita porrada alucinada que os americanos adoram mas que está desconectado totalmente do mundo como a jaboticaba no Brasil. Com seis campeonatos mundiais o Brasil é a meca do futebol mundial. Mandamos ninguém mais do que o Pelé para o Cosmos de New York para dar uma calibrada no futebol estilo europeu.
Claro que não foi somente isso de pioneirismo, invenções e destaques brazucas: teve o samba, a depilação brasileira, o alisamento dos cabelos com formol, teve a calcinha brasileira fio dental, os meninos do surf, remake do funk brasileiro, restaurante self service a quilo, Santos Dumont, Senna, Ivo Pitangui, Gisele Bunchen, Transmissão automática para autos, luta capoeira, Oscar Schmidt, Carnaval de desfile de escolas de samba,