Nelson Piquet, o preferido dos nutelas e da bolha mi mi mi
Muito triste isso: o cara não-branco, que usa um penteado não-branco, que vai a um salão de cabelereiro não branco, e que usa moda e estilo não-branca, e tem amigos do mundo não-branco-music, nem se quer pode ser chamado de pretinho, que usa estilo preto de cabelo (conhecido como estilo black), vai no salão black (preto) fazer um dread preto (black), que curte musica black (preta), e nem sequer pode ser chamado black man (homem preto); eu imagino que a ONU aplaude as iniciativas de moda e estilo black (preto); o salão de cabelo pode ser chamado de salão afro ou salão black, mas um branco não é bem visto se ele criar uma moda branca, como a Ambercrombie que foi processada porque na cabeça do dono era uma moda branca para brancos sem nunca ter pronunciado essa frase.
Então, vamos viver nessa bolha de hipócritas; viva os nutelas, porque eu sou pretinho, negão, preto, black man.
Esquenta não, amizade, eu nasci num mundo que capoeira era proibida e a polícia fechava roda de capoeira, e o samba era coisa negativa e proibida, a roda era fechada pela polícia e os sambistas eram presos por vadiagem, a feijoada era comida de porcos, coisa de preto sujo; hoje a capoeira e o samba está no currículo das escolas, não é mais contravenção, e logo será obrigatória assim com ser homoafetivo, de contravenção passa a ser tolerado, de tolerado passa a ser permitido, de permitido passa a ser incentivado, depois, passa a ser obrigatório para ser cool, nice, up to date, descolado, moderninho, chic
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