sexta-feira, 11 de julho de 2025

Existe?

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Existe?

Comparando as distâncias e as escalas de forças temos que a força eléctrica é da ordem de 10^41 vezes maior do que a força gravítica, mas o campo de força eléctrico desfaz-se a algumas dezenas de centímetros e até apenas milímetros do condutor electrostático, bastando uma pequena capa isolante para eliminar o efeito do campo eléctrico.

Pelo contrário, o campo gravítico entre duas pequenas massas é quase insignificante entre elas, mas que se estende por centenas de metros, no caso das estrelas e dos planetas em relação aos satélites estendem-se por milhões de quilómetros e milhares de anos luz: massas separadas no tempo e no espaço.

Alguma coisa está estranha.

Foi este efeito que obrigou os matemáticos astrofísicos a criarem coisas exóticas como matéria escura e força escura, para justificarem essa anomalia da força gravitacional praticamente infinita e poderosa atuando a longas distâncias ao longo do tempo.

O campo gravitacional estende-se por distâncias estelares por milhares de vezes para além da influência de qualquer campo elétrico e campo magnético detetável, forma lentes gravitacionais desviando-se até à luz no seu percurso no espaço, e, esta diferença ainda não foi devidamente compreendida pela Física.

Seria a força de gravidade ou o campo gravitacional tão transcendente que supera até a distância de centenas de milhares de anos-luz sem apelarmos para a misteriosa matéria escura e pra energia escura que em nada muda a escalabilidade da propagação do campo gravitacional pela inclusão de mais massa nas galáxias?

Apenas um complicador a mais do polinómio das equações de força newtoninas tentando estender a resultante dos sistemas de forças combinados da massa combinadas de todos os membros deu uma galáxia, quiçá as forças maiores ainda entre as galáxias e os grupos de galáxias, transformando em eternas e infinitas as interações de massa gravitacional no universo, uma especulação inoperante matematicamente!

Existe a favor da teoria da energia cinética como explicação das famosas sensualizações newtonianas chamadas de força da gravidade, para justificar a inexistência da gravidade segundo a visão cosmológica incluindo na equação da maçã caindo perto de seu pé de maçã substituindo esta analogia como a da maçã viajando a 260 quilómetros por segundo sendo uma seguidora do sol traçando uma rota helicoidal e uma toroide sujeito a uma energia inercial simplificada da ordem de m.v^2 de 67 bilhões de joules, por quilograma de matéria inercial (dividindo por dois não altera a ordem de grandeza) uma simples mudança de trajetória produz uma força centrípeta e uma força centrífuga (da ordem de grandeza m.v^2/raio) que precisa ser considerada e vencida, daí as oscilações senoidais nas trajetórias dos planetas acompanhando o sol em se périplo na borda da via Láctea, sensualizadas pelo observador newtoniano como órbitas no sentido mais amplo são movimentos que combinados com a translação de órbita do sol são elipsoides e não órbitas que vão fazendo o movimento de boomerangue, na perspetiva do observador planetário, denominado movimento orbital limitado ao ponto de observação solar.

O movimento retilíneo uniforme é apenas uma sensorialização da observação dado que no universo não vamos encontrar nenhum modelo de linha reta infinita, tudo se curva no universo, os movimentos são ondulatórios, o que parece uma órbita dependendo do referencial pode ser uma elipsoide, ou um epiciclo complexo, ou simples, nunca uma linha reta.


Tudo se desloca no universo em ondas, sinusóides, hipérboles, parábolas, círculos, as correntes de um rio ou as marés informam-nos que a energia de deslocamento nas ondas pode arrastar ou deslocar o meio, ou não: num rio em movimento teremos o movimento ondulatório e ao mesmo tempo a corrente; num lago poderemos ter apenas o movimento ondulatório que apenas transporta a energia do movimento transversal da onda.

Esta é a mais perfeita demonstração do movimento de qualquer objeto que é o movimento oscilatório. Ele teria percebido isso se fizesse uma perfuração na superfície da terra onde a maçã repousou depois da queda e esse túnel hipotético fosse aberto na outra extremidade e passasse pelo núcleo da terra, ou fosse um arco subterrâneo que atravessasse de um ponto a outro da superfície.

Em condições ideais sem atrito com o ar, sem o calor do interior da terra a maçã ficaria eternamente a oscilar entre um extremo e o outro do poço que atravessa a terra.

Newton foi enganado pela sensualização da observação óptica (visual, no sentido dos sentidos, - um dos cinco sentidos -) limitada do movimento da maçã a chocar e a ter o seu movimento interrompido pela superfície da terra.


Este é o movimento que os satélites fazem em órbita da terra, assim como a lua em relação à terra, e a terra em relação ao sol, estão todos a oscilar na onda do movimento, do fluxo celeste.

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