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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

James Weber: Básico e elementar

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

James Weber: Básico e elementar



Não vou tripudiar sobre a derrota das crenças sem respaldo científico, como a teoria do Bigbang, nem mesmo os alunos de física tinham como sustentar uma teoria que como qualquer outra teoria precisa seguir aos métodos de pesquisa científica e da metodologia científica refutacional caminho aberto por Karl Popper, que estabeleceu que a prática científica é essencialmente experimentalmente de matrix empiricista, e o teste pode ser material ou teste teórico, baseado em construções do dedutivismo porque são princípios indemonstráveis.

O experimento feito no telescópio James Weber foi mais uma tentativa de refutar a teoria do bigbang, pois é a essência do método refutacional, o método refutacional não procura conformar os fatos com as teorias, mas procura desfazer as teorias e balançar os alicerces do conhecimento científico para derrotá-lo e continuar a repetir as provocações contra a teoria e estágio paradigmático científico até que um dia todo o castelo de conhecimento desabe sobre as suas incoerências e contradições.

Para o mundo paralelo ao mundo das universidades e para os institutos de pesquisa nada pode ser sagrado nem eterno, nenhum conhecimento científico é imutável e permanente, tudo pode ser questionado e discutido, testado e refeito, reconstruído, porque se assim não fosse nunca teríamos saído do lombo dos cavalos para o automóvel elétrico, depois automóvel a vapor, nem o automóvel movido a gasolina, álcool, hidrogênio, enfim, alguém contestou o estágio perfeito da ciência na linha do tempo, sempre será assim para o cientista, mas para o leigo a ciência é uma unanimidade que é sagrada e infalível.

Em algum momento uma teoria sobe para o coliseu dos conhecimento e depois é derrotada, para depois ser resgatada, e novamente derrotada, e substituída por outra, já aconteceu de uma teoria ser contestada por outra teoria para explicar melhor um fenômeno, e depois surgir mais outra sobre o mesmo fenômeno então se manteve as três teorias juntas e independentes para explicar o mesmo fenômeno da luz, sim a luz precisou de três teorias independentes desde a teoria corpuscular, teoria eletromagnética e teoria quântica.

Para que está fora do meio científico fica sem entender o clima de debate e de discussão saudável entre os contrários, entre os concorrentes, sempre respeitando a capacidade de argumentação mais do que o próprio resultado, necessariamente precário e transitório, porque nada na ciência é permanente, seria a morte da prática da ciência e da sua liberdade de fazer especulações e suposições.