sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sistemismo: Capítulo I

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

CAPÍTULO - I
























O CONGLOBADO ECOLÓGICO



















O CONGLOBADO ECOLÓGICO























A mãe natureza chora por seu filho, o homem, que como toda criança rebelde não quer respeitar as suas sábias leis, por isso sofre com os seus próprios erros.

o autor.



O Conglobado Ecológico



O estudo das ciências, em quase todas as áreas do conhecimento humano, remete-nos sempre de volta ao estado primitivo da natureza e do mundo selvagem: porquê nada ali é forjado ou produzido pela simples vontade ditada pela autoridade; tudo ali subordina-se às leis naturais, e aos arranjos estruturais e contingentes, sejam estas leis conhecidas ou não pelo observador ou pelo cientista. Este é o campo ideal para as descobertas das leis e dos conceitos básicos.

A questão que se coloca é a do comportamento do indivíduo e a sua interação com o grupo e com o ambiente, como, quando e porque ocorrem esta interações, ou, colocando de outra maneira: porque as abelhas vivem em colônias e outros animais, como os chimpanzés, passam boa parte de suas vida vivendo solitariamente?

Bodeenheimer (1932) dizia que “Não é correto acreditar que cada animal é sempre conduzido por seus órgãos dos sentidos à procura de condições ótimas”. A sobrevivência das espécies é, sem dúvida, muito mais dura do que a maioria das pessoas comuns imaginam.

É preciso evitar a tentação do reducionismo que consiste no raciocínio simplista de cair no erro finalista que “Consiste em crer que tudo é perfeito na natureza e que, em todos os casos, os seres vivos se [sic] encontram nas condições de meio que lhe são mais favoráveis”.

Poucos animais levam vida solitária, mesmo feridos ou doentes, os macacos, animais altamente sociais, insistentemente tentam permanecer e acompanhar o seu bando, ou qualquer outro, inclusive de outras espécies de macacos. Mesmo os animais solitários, também mantém a sua própria organização social, pois estão sempre atentos aos seus vizinhos.

O fato de pertencerem a um grupo social permite a sobrevivência de animais, que em vida solitária, pereceriam ou teriam menos sucesso reprodutivo. A vida em grupo pode proporcionar maior proteção; muitos animais só conseguem sucesso na criação da prole se cooperarem com o parceiro; é daí que evolui a ligação entre o casal, os indivíduos que executam bem esta atividade ou escolhem bem o parceiro adequado têm mais chances de perpetuarem os seus descendentes, caso contrário não reforçar-se-ia esta característica herditário-funcional na espécie, segundo os princípio evolucionista.

É fácil constatar que aves que se alimentam em ambientes abertos precisam estar sempre alertas para os predadores. Precisam balancear o tempo despendido com o comer e o tempo despendido evitando serem comidas. Muitas aves solucionam este problema vivendo em bandos e tirando vantagem da vigilância efetuada pelas companheiras. Assim, à medida que o tamanho do bando aumenta, cai a proporção de tempo que cada animal despende olhando em redor e aumenta o número total de animais vigilantes. O tempo do predador também diminui à medida que o tamanho do bando aumenta.

Os peixes, as aves e os primatas, freqüentemente cerram fileiras quando aparece um predador. A aglomeração pode ser causada pelo fato de ser vantajoso para cada animal colocar-se no centro do grupo e, dessa forma, deixar outros animeis entre ele e o predador. Mesmo aves que não vivem normalmente em bandos podem agrupar-se temporariamente para afugentar um predador, esse comportamento fá-lo perceber que foi descoberto e subtrair-lhe o elemento surpresa.

Quando as fontes de alimento são abundantes, dispersas e relativamente estáveis os animais podem procurar os alimentos sozinhos, caso contrário, é muito difícil um indivíduo encontrar sozinho o alimento; quando uma das aves encontra alimento, os demais membros do bando alteram o seu comportamento e passam a procurar na mesma área ou no mesmo tipo de lugar onde o alimento foi encontrado.

As abelhas, formigas, térmites, marimbondos, construíram as suas sociedades com uma organização baseada no sistema de castas, em que a posição de cada indivíduo é bem definida e as suas atribuições também; é uma estrutura extremamente rígida, cuja adequação é tão crítica, que já é determinada geneticamente e que só pode ser mudada em situações especiais, desde que em função da coletividade, notando-se que, entre as formigas por exemplo, as guerreiras, aquelas que são as responsáveis pela segurança do formigueiro, chegam a ter até vinte vezes o peso de uma formiga operária; este dimorfismo é irreversível na forma adulta.

Assim acontece à rainha e aos machos, que, não chega a ser um exemplo de organização perfeita, mas a julgar pela sua sobrevivência e pela resistência mais do que comprovada às tentativas de extermínio, principalmente pelo homem, é que têm sido lembradas quando se fala em sociedades organizadas. A sua força reside na quantidade, por motivos óbvios, e a maior virtude, na sua meticulosa organização, sem as quais não seria possível alimentar e proteger o grupo, geralmente numeroso.

Por isso o efeito grupo tem sido observado nos animais e foram constatados indicadores importantes de sobrevivência para espécies em seu habitat; com muita constância, observou-se que o número crítico para a população de elefantes, na África, sobreviver está em torno de no mínimo 25 indivíduos por grupo.

Mesmo no Peru, cuja produção de guano, importante fonte de fosfato de cálcio derivado das fezes das aves marinhas cormorão, está condicionada à existência de um mínimo de 10 mil indivíduos desta espécie, pois abaixo desse limiar a sobrevivência da espécie fica seriamente comprometida; para as renas, os grupos constituídos de menos de trezentos indivíduos está condenado a desaparecer de seu próprio habitat; lobos em grupos podem abater grandes animais, que isolados são presas fáceis; os bisões, bois almiscarados, muitos outros ruminantes defendem-se eficazmente quando reunidos em bandos, pois são mais pares de olhos para vigiar, procurar alimentos e até mesmo mais forças para lutar contra os inimigos.

Porém, nada disso, no entanto, evita que as populações passem por dois momentos críticos para a sua sobrevivência, independentemente de quaisquer outros fatores: o primeiro momento é justamente aquele momento da formação do núcleo pioneiro, antes mesmo de ser atingido o número mínimo de indivíduos que assegure a sobrevivência e a continuidade da espécie, qual depende principalmente de elevado altruísmo destes indivíduos pioneiros ou de condições ambientais extremamente favoráveis para o estabelecimento da colônia para este núcleo fixar-se; o outro momento crítico, aliás muito óbvio, é quando a população atinge o clímax e o tamanho do grupo depende do chamado fator limitante, pois não importa a abundância de elementos necessários e disponíveis para a sobrevivência da espécie, o fator limitante será sempre, dentre estes elementos, aquele que existir em menor disponibilidade, cuja escassez limitará severamente a sobrevivência da população, por exemplo pode haver abundância de alimentos prediletos e haver uma severa restrição de água, comprometendo a manutenção da população por este fator limitante.

A organização social das abelhas não nos deixa dúvidas de que a divisão do trabalho social e conseqüentemente, a especialização e organização são elementos imanentes ao processo de gerência dos grandes sistemas, a divisão espacial, a divisão dos alimentos, os rituais de acasalamento, a comunicação entre os indivíduos são bem definidos e poucas modificações são incorporadas ao longo do tempo; tudo está bem determinado e este processo tem resolvido a maior parte de seus problemas e garantido eficazmente a sobrevivência da espécie, especialmente entre as abelhas (Apis mellífera).

Numa colônia, durante o verão, a qual consiste de uma fêmea reprodutiva, (a rainha), vários milhares de fêmeas estéreis (as operárias) e algumas centenas de machos férteis (os zangões), além da prole imatura.

A colônia habita uma câmara natural ou artificial (colméia) na qual são construídos os favos de cera para acomodar as larvas e armazenar pólen e mel. Os zangões pouco fazem além de fertilizarem as rainhas durante o inverno; a colônia consiste na rainha e nas operárias, que sobrevivem graças ao alimento armazenado.

A produção de ovos recomeça na primavera seguinte. A rainha pode copular com vários machos num único vôo e armazena o esperma então recebido. Normalmente a rainha põe apenas ovos fertilizados (diplóides), os quais originam fêmeas. Três dias após a ovoposição, os ovos eclodem e libertam as larvas que são alimentadas por cinco dias, pois as sociedades altamente integradas de animais podem ter uma complicada rede de relações de dominância entre os membros dos vertebrados, e, uma distinta linha hierárquica de distribuição de alimentos entre os insetos.

Então as larvas transformam-se em pupas contidas em cócons dentro das células de cera. As operárias adultas emergem 21 dias depois da ovoposição; as rainhas emergem alguns dias antes; os zangões, alguns dias depois.

Durante seus dois primeiros dias de vida as larvas normalmente recebem geléia real secretada pelas operárias, como alimento. Depois desse período recebem quantidades cada vez maiores de mel. Com esta dieta as larvas transformam-se em fêmeas estéreis (operárias).

Para que haja a evolução do comportamento animal, é necessário que sejam herdados genes que comandem este comportamento; mesmo no caso de transmissão cultural, os animais devem herdar a capacidade de aprender e usar o comportamento que lhe é exposto.

O comportamento que se observa é o resultado da interação entre as instruções herdadas, e do ambiente em que o organismo se desenvolve; posto isto, e, considerando-se que os ovos não fertilizados originem zangões haplóides, entendemos que a importância deste sistema haplo-diplóide reside nos fatos de que se as larvas de ovos fecundados (diplóides) forem criadas com dieta especial poderão transformar-se em novas rainhas; os ovos não fecundados têm apenas a herança genética da fêmea; quando uma rainha fertiliza um dos gametas como o esperma guardado, cada filha recebe os mesmos genes do pai, desde que machos haplóides só podem produzir um tipo de gameta. A rainha, sendo diplóide, produz gametas que não são idênticos, já que ocorre um rearranjo ao acaso nos cromossomos homólogos durante a fase reducional da meiose, por isso as filhas têm em comum, em média, metade dos genes recebidos da mãe. Uma vez que elas recebem da mãe apenas a metade do seu total de genes, essa proporção em comum representa um quarto do seu genótipo.

Quando os genes recebidos da mãe e do pai são considerados juntos, notamos que as irmãs têm em comum, em média, três quartos dos seus genes: 0,5 do zangão e 0,25 da rainha em fII. Desse modo, as irmãs são mais próximas, geneticamente, umas das outras do que o são as mães das filhas ou dos filhos, isso explica, em parte, como tem evoluído o altruísmo, geneticamente, das operárias pois a regra básica de sobrevivência e evolução das espécies é que: o sistema prevalece sobre o individual, considerando que “Este comportamento é o marca-passo da evolução, pois a função do organismo, expressa em seu comportamento, é mudada em muitas gerações, de acordo com a experiência do organismo ”.

A rainha produz sinais químicos (ferormônios) que inibem a postura de ovos pelas operárias e que também impedem-nas de criarem novas rainhas. Se a rainha morre ou fica muito velha, as operárias criam uma nova rainha a partir de uma larva, alimentando-a com geléia real e, diferentemente do que foi feito para as operárias, com pouco mel. Sem a inibição causada pelos ferormônios algumas operárias produzem ovos não fertilizados, que originam zangãos.

Há ainda outras circunstâncias em que se produzem novas rainhas: a rainha mais velha então juntamente com algumas operárias enxameia e estabelece uma nova colônia.

As operárias fazem tudo na colônia, exceto por ovos. Nos meados do verão as operárias vivem apenas quatro a seis semanas e suas atividades são controladas de acordo com a idade: operárias entre zero e três dias de idade limpam células e mantém as larvas aquecidas; operárias entre três e seis dias alimentam as larvas novas e a rainha; de quatorze a dezoito dias, secretam cera, constroem favos e limpam a colméia; de dezoito a vinte dias, guardam a entrada; de vinte a quarenta dias, saem à procura de pólen e néctar (operárias coletoras).

Este esquema, no entanto, não é rígido, podendo ser modificado de acordo com as necessidades da colônia; por exemplo, se a colméia estiver muito aquecida, as operárias que estão fazendo trabalho externo passam a coletar água, que é usada na colméia para o resfriamento através da evaporação. As danças são executadas pelas abelhas com a finalidade de comunicar a direção e a distância da fonte de alimento.

Se comparada à complexidade da cultura humana e a sua dependência da linguagem escrita e falada, a transmissão cultural de comportamento observada em animais pode parecer trivial; no entanto, ela talvez sugira o modo pelo qual a cultura humana teve início. Contrariando o que escreveu Mandeville em seu ensaio Fábula das Abelhas, as abelhas não são instintivamente egoístas, nem trabalham de modo voluntarista como quis fazer acreditar em sua parábola sobre o mercado livre utilizando as abelhas como paradigma.

Assim, na natureza, para grupos extremamente grandes, este tipo de organização é o que tem produzido os melhores resultados, haja vista que estas espécies não correm o menor risco de extinção, ao contrário da ave cormorão, que apesar de formarem grupos gigantescos, não gozariam desta mesma estabilidade para a sua sobrevivência; entre outras diferenças, a mais importante é sem dúvida a organização.

O poder é bem visível, pertence à rainha, é incontestável e isto traz ordem e tranqüilidade para a comunidade, toda energia é empregada para o bem comum, por isso mesmo, alguns indivíduos tem se sacrificado até a morte, para assegurar a tranqüilidade e sobrevivência do seu sistema ou de sua sociedade hipercomunitarista.

Outros tipos de organizações sociais são encontradas na natureza, especialmente entre os pássaros que por terem elevado nível de mobilidade (aqueles que podem voar), destacam-se especialmente de outros grupos, por terem, em conseqüência deste fato, laços muito tênues de cooperação intra-específica: a decisão de pertencer a um bando cabe a cada indivíduo, como por exemplo, os pássaros chamados Parus major, que vivem em florestas da Europa e da Ásia. Durante o inverno os animais formam bandos pouco coesos com cerca de doze indivíduos (às vezes até cinco) que podem agregar aves adicionais de outras espécies. Estas aves alimentam-se de insetos, aranhas, sementes e frutas. Os bandos ocupam áreas de moradias não defendidas com superposição parcial de territórios e com cerca de quatro ha de área para um bando de até doze indivíduos.

A associação dos animais aumenta a probabilidade de um animal encontrar alimento, embora, por outro lado, haja também bastante disputa pelo alimento; não raro um animal ameaça e ataca outro roubando-lhe o alimento, pois mesmo onde haja abundância, pode haver disputas acirradas sobre os itens que oferecem as melhores qualificações dentre os demais.

Durante o período de janeiro a março, esta fase de organização social (fase de bando) é paulatinamente substituída pela fase territorial. A formação de casais ocorre no inverno. Os pares começam a passar mais tempo longe do bando a ele voltando durante à tarde e durante os períodos mais frios. Cada casal estabelece um território que no fim de março já é bem defendido. Locais convenientes para a construção do ninho, em geral cavidades de árvores, são inspecionados pelo macho, e a fêmea é atraída por esse comportamento. A fêmea constrói o ninho e ali põe um conjunto de cinco a onze ovos no fim de abril ou começo de maio.

A cooperação entre os membros do casal dura todo o período de construção do ninho, cópula e postura de ovos. O macho alimenta a fêmea numa contribuição vital para contrabalançar o desgaste da fêmea ao por ovos. Apenas a fêmea incuba os ovos, mas o macho continua a alimentá-la. Os ovos e, posteriormente, os filhotes estão expostos à predação, os esquilos (Neosciurus carolinensis) e as fuinhas (Mustela nivalis) que procuram-nos para se alimentarem; contra esses inimigos os pais pouco podem fazer.

Os ovos eclodem e os filhotes são então alimentados pelos pais e, por volta do 18° ou do 20° dia de vida os filhotes voam do ninho. Em média cada casal cria seis filhotes. Os pais ainda alimentam os filhotes depois que estes deixam o ninho, mas em menos de duas semanas os filhotes tornam-se praticamente independentes.

Os jovens lutam bastante e muitos deles desaparecem da população. Durante setembro-outubro o comportamento territorial reacende-se, mas à medida que o inverno aproxima-se formam-se novos bandos. Os adultos são sedentários e vivem perto de seus territórios de verão; por outro lado os jovens podem dispersar-se por vários quilômetros antes de juntarem-se a um bando. A mortalidade varia consideravelmente de ano para ano e parece estar relacionada com a disponibilidade de alimentos. Cerca de 17% dos jovens sobrevive até a estação de reprodução seguinte; já para os adultos a taxa de sobrevivência é de 50%.

Conseqüentemente os indivíduos que possuem maior capacidade de aprendizagem, os mais hábeis, os mais dotados, conseguem em algumas ocasiões certa ascendência sobre os demais membros de seu grupo.

Como quase tudo o que o indivíduo consegue para si é fruto quase que exclusivamente de seu esforço individual não se pode mesmo esperar grades obras arquitetônicas, ou produtos altamente elaborados desta espécie sem organização rígida e conglobadada como se pode atestar na observação das espécies em geral, como de fato ocorre na natureza; não basta adaptação ao habitat, é preciso cooperação; para que haja cooperação eficiente é preciso que haja organização; para haver organização há que haver hierarquia; para efetuar estas funções cada espécie conseguiu resolver estes problemas dentro de suas limitações e habilidades específicas, como se observa na população de cervo vermelho (Cervus elaphus).

Dividida em grupos de fêmeas e de grupo de machos, fora da época de reprodução, desde dez até várias centenas de indivíduos. Estes últimos grupos são menores e menos estáveis (machos).

Os grupos de fêmeas incluem tanto as fêmeas adultas como seus filhotes, inclusive filhotes machos que tenham até três anos de idade. As fêmeas têm áreas de moradia com superposição territorial, e os grupos, freqüentemente, fissionam-se em subgrupos matrilineares (grupos liderados pelas fêmeas mais velhas, a matriarca), os quais podem conter três ou mais gerações de fêmeas com seus filhotes.

Sob a liderança de uma das fêmeas mais velhas este grupo move-se pela área de moradia; a parte da área de moradia utilizada num determinado dia depende das condições climáticas; a sobrevivência do grupo envolve interações altamente complexas entre indivíduos, grupos, meio-ambiente, carências, disponibilidades e habilidades.

Com três anos de idade os jovens machos deixam as suas mães e unem-se aos bandos de machos. Os machos adultos movem-se em áreas de cerca de oito km2 que tendem a ser periféricas e ligeiramente superpostas às das fêmeas. Nos grupos de machos o status de cada indivíduo depende de seu tamanho e do tamanho dos seus chifres. Durante a estação de reprodução, que começa ao fim de dezembro, os machos tornam-se agressivos entre si e o grupo desmancha-se; cada macho dirige-se para a sua área preferencial de acasalamento. Cada macho compete com outros pela possessão das fêmeas.

Os machos bramem constantemente, controlam seus bandos de dez a vinte fêmeas com seus filhotes, e defendem-no de outros machos. As fêmeas tornam-se férteis em geral no seu terceiro ano de vida. Os machos mais competentes têm cerca de sete anos ou mais, no entanto, mesmo estes ficam exaustos durante o processo de controlar e de defender o grupo de fêmeas, chegando a perder 25% do peso e acabam sendo expulsos por outros machos. O macho não age como líder de seu harém; em situações de perigo o macho abandona o grupo de fêmeas.

Podemos ver que num grupo assim organizado pode haver comportamento egoísta e altruísta, além do mais confirma-se que em grupos fracamente organizados a coesão entre os membros também é muito precária, resultando em problemas para a elaboração de produtos altamente sofisticados, e, perigos e riscos maiores para a sobrevivência.

Após a época de reprodução a estrutura de grupos de fêmeas / grupo de machos é retomada. Os chifres, que só crescem nos machos, são perdidos durante a primavera e imediatamente outros recomeçam a nascer. Antes de parir as fêmeas deixam o grupo, afastam os seus filhos dos anos precedentes e procuram locais isolados. Os novos filhotes mantém-se escondidos nos primeiros sete a dez dias durante os quais as mães vão até eles para alimentá-los. Após esse período eles seguem suas mães, que subseqüentemente reúnem-se ao bando. A amamentação dura de oito a dez meses.

Vale aqui lembrar que o processo de seleção natural é um fenômeno individual, aleatório, onde a mutação ao acaso dos genes não foi confirmada e nem proposto como mecanismo de evolução natural com relação à seleção de populações; a seleção natural caminha no sentido de garantir a adaptação dos indivíduos às mutações do ambiente e não à sobrevivência dos grupos, como poderia supor-se de imediato; a pergunta não respondida pelos etólogos e evolucionistas, é: se o comportamento individual dos organismos que os leva a procurarem a aproximação do grupo não pode ser determinada geneticamente, como o seria na seleção por grupos, se houvesse, o que, então, os fazem procurarem, ou formarem os grupos durante alguns momentos de suas vidas?

Estudando a espécie dos Babuínos comuns (Papio cynocephalus) das savanas cujas populações dividem-se em grupos de vinte a duzentos animais, incluindo vários machos adultos, onde normalmente o número de fêmeas adultas é superior ao de machos adultos, vemos que não há animais solitários. Os grupos são permanentes e coesos, embora machos jovens geralmente mudem de grupo. A estrutura do grupo não sofre alterações com a mudança das estações.

Os grupos ocupam área de moradia de até quarenta km2. As áreas de diversos bandos podem se sobrepor mas o encontro de bandos é infreqüente, dada a tendência que os grupos tem de se evitar. Os grupos pernoitam em árvores altas, ou em escarpas rochosas, para ficarem afastados de predadores.

Ao nascer do sol os animais saem dos seus abrigos e iniciam o seu dia de deslocamento e alimentação. Uma grande parte do tempo é despendido à procura do alimento, para o que o grupo espalha-se na savana, pois à medida que se sobe a pirâmide de nível trófico a fonte primária de energia incorporada aos alimentos vai ficando cada vez mais distante dos organismos mais sofisticados e complexos fisiologicamente, isto é: a disponibilidade e a existência do alimento vai fatalmente depender cada vez mais do trabalho de outras espécies, cuja cadeia alimentar pode chegar às dezenas.

Tipicamente os machos mais jovens ocupam posições periféricas em relação às fêmeas e filhotes. Os machos adultos são capazes de enfrentar predadores de pequeno porte, mas em geral eles fogem com o resto do grupo à procura de um local seguro. As fêmeas, após cinco anos, tornam-se receptivas sexualmente durante poucos dias de seu ciclo menstrual mensal. Cada fêmea passa a maior parte da vida ou prenhe ou em lactação, mas, devido à reprodução dos Babuínos não ser sazonal, quase sempre há no bando algumas fêmeas disponíveis para o acasalamento.

Os machos amadurecidos aos dez anos competem pelo acesso às fêmeas que são promíscuas. As mães amamentam os filhotes por seis a oito meses e carregam-nos até que sejam fortes o suficiente para locomoverem-se independentemente. Os machos tem pouca participação na criação dos filhotes.

Da mesma forma que os primatas do gênero Macaca, o núcleo do grupo é constituído por um sistema de parentes de genealogia matrilinear e grande parte das interações sociais do grupo ocorre entre parentes; os babuínos não reconhecem o pai. As fêmeas jovens ajudam a cuidar de seus irmãos mais novos, os quais são o pivô de intensa interação social. Grande parte do comportamento social é aprendido, ou pelo menos desenvolve-se apenas em ambientes onde for possível a prática social. Há também a ocorrência de uma subcultura na qual os grupos têm lugares tradicionais para dormir e dessedentarem-se; a informação sobre a utilização do ambiente é orientada pelos animais mais velhos, que podem chegar aos vinte anos.

Os macacos, cuja inteligência assemelha-se muito à dos humanos, não formam grandes grupos, raras tarefas são feitas em conjunto, sua inteligência e auto-suficiência lhe permite desdenhar até mesmo, em certos momentos, a própria proteção que o grupo lhe proporciona; a outra pergunta pode então ser reformulada para: seria isto auto-suficiência? Seria talvez uma tentativa evolutiva de compensar-se um muito maior número de indivíduos mais simplificados fisiologicamente com poucos porém altamente sofisticados indivíduos?

Os Chimpanzés (Pan troglodytes) cuja sociedade não é um exemplo de grupo coeso, tendo uma estrutura aberta, na qual encontramos pequenos grupos temporários de até seis indivíduos dependendo da disponibilidade de alimento; esses indivíduos viajam juntos pela mata, embora freqüentemente o conjunto divida-se e torne a reunir-se. Esse conjunto pode ser composto de animais de qualquer classe de idade ou sexo, em qualquer combinação. A única regra é que os filhotes mantenham-se junto às suas mães.

Animais solitários também são freqüentemente encontrados. Apesar dessa fluidez, crê-se que em uma determinada área os indivíduos que formam esses conjuntos temporários sejam membros de uma mesma comunidade de até quarenta indivíduos, que contêm vários machos adultos.

Diferentemente dos babuínos estes animais nunca deslocam-se juntos como uma unidade. A principal evidência desta estrutura vem do fato de que em qualquer área ocorre o mesmo com os animais que formariam as comunidade vizinhas. Acredita-se que cada comunidade tenha uma área de moradia de dez a vinte km2; algumas partes desta área são defendidas através de conflitos sangrentos e até fatais, particularmente entre os machos. Dentro da área de moradia cada macho ou fêmea tem suas áreas prediletas que são defendidas por seus donos.

Um macho pode monopolizar uma fêmea no cio, mas a associação de casais por longos períodos não existe, sendo a promiscuidade uma regra. Os animais constroem ninhos nos quais passam as noites, mas têm uma base permanente; dessa forma as mães carregam os filhos continuamente; o contato mãe-filho não é interrompido durante pelo menos os primeiros três meses de vida do filhote. O período em que o filho depende da mãe é extraordinário; a amamentação prolonga-se até o filhote ter três ou mesmo quatro anos e meio.

Por isto, estes animais são passíveis de manutenção em cativeiro, individualmente, ao contrário de um inseto que nas mesmas condições de isolamento de sua colônia morreria em algumas horas, desde que desprovido da ambientação e de elementos que ajudam a manter o seu metabolismo, alimentação e proteção de seu habitat natural, pois a sua estrutura fisiológica não está preparada para prover-lhe os meios e os recursos de que necessitaria para a sua própria subsistência; à medida que outras funções orgânicas fossem sendo incorporadas ao seu sistema orgânico a sua complexidade consequentemente iria aumentar, e também o seu porte físico: então deixaria de ser um inseto.

Assim vimos nascer o conceito de sociedade, da cooperação dos indivíduos, da agregação sem cooperação, da colônia onde há interação física entre os indivíduos, dos grupos ocasionais, das populações contemporâneas da mesma espécie, a necessidade de comunicação alterando os padrões de comportamento entre os organismos, a necessidade de coordenação e hierarquia.

Uma outra lição da natureza é que na guerra da sobrevivência ou da conquista do território vale o maior número de indivíduos, senão vejamos: a abelha possui uma estrutura fisiológica e um porte relativamente simples, se comparada com um mamífero, que é altamente complexo, e avantajado; isto nos leva à questão; valeria a pena ser auto-suficiente?

Na verdade o problema passa a ser: como reunir indivíduos sofisticados, quase autônomos para um trabalho organizado cooperativamente? Ou, através da subordinação? Se tal puder ser conseguido, então estaremos muito perto daquele modelo ideal espreitado pela evolução das espécies; em que pese ser o egoísmo um comportamento verificado freqüentemente em muitas espécies, produzindo o comportamento típico dos indivíduos solitários, esta é uma forma muito poderosa e indissociável dos seres animais superiores.

Seria então o altruísmo o oposto da auto-suficiência? Podemos dizer que o altruísmo seria o ponto máximo de integração do indivíduo com o grupo e, que no seu grau máximo, pode chegar à simbiose. O altruísmo, neste caso, é o egoísmo em grupo, que passa assim, o grupo, a exercer a função de indivíduo, e, neste caso, o egoísmo stricto sensu seria um desvio social do indivíduo em relação ao grupo, caracterizando o indivíduo solitário um desajustado social.

Este acaso e outros mais informam-nos com é importante a vida comunitária e nos dão valiosas informações sobre o relacionamento entre seres vivos, os seus variados tipos de interações e formas de organização, mostrando a riqueza de soluções que a natureza dispõe e exibe em cada caso, buscando a solução para o mesmo problema que é o da organização do sistema de divisão do trabalho social ao nível ecológico, sendo que em alguns casos pode-se mesmo notar uma forte semelhança com algumas formas de organização de distintas civilizações humanas, através da História, nas várias culturas e etnias espalhadas pelos continentes.









Sistemismo prólogo e introdução

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Sistemismo:

INTRODUÇÃO




A idéia de conglobalismo nasceu inspirada nos estudos de Immanuel Wallerstein, apresentados em 1970, cuja teoria tentava explicar a origem do capitalismo da revolução industrial e as relações complexas dos países centrais, das periferia e semiperiferia.

Diz-se que, na Europa do Oeste, há cerca de 500 anos, surgiu o Sistema Mundial (World System) baseado na rede de comércio onde a acumulação de capital incrementou as disputas por trabalho, matérias-primas e mercados, o que causou sucessivas crises de superprodução, chamadas ciclos ou tendências, respectivamente por Kondratieff e Simmiand.

A existência de uma rede de trocas mercantis e de serviços espalhada pelos continentes, sob estados nacionais, com os seus interesses comerciais e nacionais expôs os teóricos dos sistemas políticos, econômicos e sociais ao desafio de compreender o novo fenômeno, dando-nos um grande número de ensaios teóricos a respeito deste tema, tanto no modelo analítico, como no modelo holístico (submacro).

Este trabalho enfoca o aspecto holístico do problema dos sistemas mundiais, ao qual deu-se o nome de Conglobalismo (o autor). O que se propõe é que o ponto de partida seja o que Cournot, em seu Recherches sur les principes mathématique de la théorie des richesses, publicado em 1838, propôs num problema no qual:



Sistemismo, Societarismo e Conglobado

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Sistemismo, Societarismo e Conglobado

MANIFESTO SOCIETARISTA


A relatividade do certo e do errado, do legal e do ilegal, do ético e do amoral são metástases da intangibilidade do absoluto transmutando a concretude do relativo, epifenômeno de modernidade que transcende à mesquinhez do mercantilismo no qual a propriedade privada é eximida de função social, suscitando o desfecho inelutável da competição de mercado da qual o monopólio é imanente.

Nós brasileiros deveríamos cultivar a virtude da moderação entre os extremos patrimonialismo feudal, travestido da modernidade do clientelismo, e o sectarismo classista e ideológico na relação com o poder, pois que o poder não é doado nem recebido como uma dádiva: ou se conquista ou se herda.

Em sendo a inflação a sinestesia da luta pela maior fatia possível de poder, somente o poder maior, o executivo, pode equacioná-la em sinergia com todo o povo brasileiro.

Minhas Poesias e Poemas

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Minhas Poesias e Poemas

0 - NINI




Promessa ferindo o ar

Faz meu coração mudar de cor

Repica o sino matinal

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alimentos: fim da Era dos alimentos baratos. (Ecoinocentes, ecólatras, ecoterroristas)

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Os eco inocentes


Não existe a sustentabilidade na Agricultura.
As florestas e a agricultura humana consomem nutrientes e reduzem o estoque de nutrientes do solo indistintamente.






Muitas vezes eco inocentes úteis são instrumentalizados através de uma eco onda de eco fábulas que se espalham por todos os lugares onde pode vicejar eco ilusões sobre supostos inimigos da natureza.



Então são disseminados eco alarmes falsos pelos eco próceres sobre eco catástrofes que se anunciam iminentes sobre o pseudo eco equilíbrio natural ameaçado por alguma intervenção humana sobre o meioambiente terrestre.



Eco debilóides completamente estranhos à ciência biológica espalharam eco bobagens iludindo e aumentando o grau de eco pânico entre os desavisados, criando uma legião de eco-lófobos, eco picaretas e ecoterroristas em todo o mundo, principalmente entre artistas decadentes, jovens eco ingênuos e pessoas ávidas por participarem de algo realmente relevante. Mas o resultado deste processo de eco recrutamento e eco arregimentação de eco militantes foi a criação de uma legião de ecólatras liderados pelos ecocêntricos que desprezam a raça humana.



Aonde querem chegar com a sua pregação eco alarmista, sobretudo contra os produtores de alimentos e sobre a produção de energia?



São estes os insumos mais importantes, depois do oxigênio, para a vida humana na Terra.

O que significa a sustentabilidade?


Há cerca de 580 milhões de anos surgiam os primeiros seres vegetais. Eram produtores, isto é: produziam o seu próprio alimento, produziam matéria carbônica, produziam oxigênio e eram autótrofos.




Antes disso a Terra era um esferóide quente, liso e estéril, porque não havia solo, nutrientes e seres vivos.



Existiam quatro continentes no Cambriano, três pequenos mais ou menos na região entre os trópicos: Laurentia (parte central da América do Norte), Báltica (parte da Europa) e Sibéria (mesma região no oeste russo); e um supercontinente no sul: Gondwana.



Todos esses continentes eram de simples rocha nua e estéril, já que neste período ainda não existiam plantas, ainda que alguns especialistas acreditem que nas regiões mais úmidas poderia crescer um manto composto de fungos, algas e líquens.



Os climas do mundo eram bem mais quentes; não havia nenhuma glaciação. A maior parte dos continentes se colocavam nas latitudes tropicais e temperadas do sul, que suportaram o crescimento de recifes extensivos de espécies do grupo Archaeocyatha na água rasa no Cambriano Inferior.



O hemisfério norte era quase totalmente coberto por um oceano colossal, ao qual os paleontólogos deram o nome de Panthalassa. Também havia oceanos menores separando os continentes no hemisfério sul.



Autotrofismo ou autotrofia (grego trofein, alimentar-se), em biologia, é o nome dado à qualidade do ser vivo de produzir seu próprio alimento a partir da fixação de dióxido de carbono, por meio de fotossíntese ou quimiossíntese. É o oposto de heterotrofismo. Os seres vivos com essa característica são chamados de autótrofos ou autotróficos.



Estão entre eles bactérias (Cyanobacteria), protistas (algas), e algumas plantas. Os animais e os fungos são heterótrofos.



Os líquens são seres vivos muito simples que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo (o micobionte) e uma alga ou cianobactéria (o fotobionte). Alguns taxonomistas classificam os líquens na sua própria divisão (Mycophycophyta), mas isto ignora o fato de que os componentes pertencem a linhagens separadas.



Por outro lado o fungo é o componente dominante do talo do líquen e são usualmente classificados como fungos. Podem ser encontrados nos mais diversos habitats, de geleiras, rochas, árvores, folhas, desertos e são excelentes colonizadores primários. São geralmente estudados pelos botânicos, apesar de não serem verdadeiras plantas.



Vale destacar que segundo o Código Internacional de Nomenclatura Botânica o termo Líquens ou Líquenes está em desuso, sendo mais adequado o termo Fungos Liquenizados.



Os musgos são representantes do grupo das briófitas e como tal são desprovidos de vasos de condução e tecidos. São constituídos por caulóides, rizóides e filóides. São plantas criptógamas, isto é, que possui o órgão reprodutor escondido, ou que não possuem flores. Preferem viver em lugares úmidos (são dependentes da água para a reprodução, cuja fase dominante é a gametofítica), e preferem lugares com sombra (umbrófitas). Geralmente atingem poucos centímetros de altura justamente por não possuírem vasos de condução de seiva.



Líquen – é formado por um fungo (responsável pela sua estrutura, obtenção de água e sais minerais, além de proteger o líquen dos raios solares) e por uma alga (que forma uma camada paralela à superfície superior e metaboliza os carboidratos). O líquen prolifera nos substratos mais variados: rochas, solo, casca de árvores e madeira. Vivem em ambientes onde nem fungos, nem algas sobreviveriam, tolerando condições climáticas extremas (de –196°C a 60°C). Apesar disso são sensíveis à poluição, não se desenvolvendo em cidades.







Musgo – Através da meiose, surgem os esporos que germinam formando novas plantas. Podem ser rizóides, filóides ou caulóides. Pode originar partes filamentosas ou ramificadas. Às vezes confundido com os liquens, são plantas briófitas, vivendo em ambientes úmidos e até sob imersão.



Foram estes seres toscos, rústicos e simples que prepararam o solo e o ar da atmosfera para o surgimento das plantas heterotróficas, briófitas, pteridófitas modernas.



Seres Heterótrofos são os seres vivos que para conseguir o seu alimento precisam consumir outro ser vivo. Por isso, os heterótrofos são consumidores, pois apenas consomem a energia e a matéria orgânica de outro ser vivo. Todos os animais, algumas bactérias, os protozoários e os fungos são heterótrofos.



Portanto, foram os seres vivos primários que prepararam a Terra desbastando as rochas, fixando o carbono mineral, no solo, produzindo o oxigênio e acumulando fertilizantes no solo para as plantas modernas consumirem este estoque disponível em solos cobertos por densas florestas durante cerca de 160 milhões de anos, formando este estoque de solo fértil para as plantas e animais heterotróficos.



Estas florestas modernas tropicais, savanas, cerrados, a agricultura estão consumindo, da mesma forma que as plantations, os suprimentos e estoques acumulados no solo fértil pelos liquens, musgos e fungos durante 160 milhões de anos.





Significa que a reposição dos nutrientes e matérias férteis do solo é apenas feita parcialmente pela tal agricultura de sustentabilidade, que é a reciclagem de uma fração deste estoque de nutrientes que estão fixados nas plantas heterótrofas.



Uma grande parte deste material fixado nas plantas se perde naturalmente, não podendo voltar ao solo como nutriente ou matéria prima.



Esta equação produtores-consumidores tende a ser negativa por causa da diminuição dos produtores autrótofos, e pelo aumento dos consumidores heterótrofos.



É claro que o aumento do consumo humano interfere no esgotamento dos nutrientes do solo, mas enquanto houver vegetal consumidor heterotrófico, seja uma floresta tropical, savana, cerrado ou qualquer vegetal heterótrofo indistintamente, o processo de desgaste e consumo do estoque acumulado de solo e no solo de nutrientes pelos líquens, cianobactérias, algas e fungos há 580 milhões de anos irá esgotar-se por que a sua reposição atual é mais lenta do que a taxa de consumo do estoque de nutrientes do solo que permitiu a expansão dos vegetais superiores heterótrofos nestes 420 milhões de anos.



São estes os insumos mais importantes, depois do oxigênio, para a vida humana na Terra.



Sabemos que os eco fanáticos e eco misantropos já escolheram quem preferem salvar de uma pseudo eco catástrofe: os animais e os vegetais. O ser humano não merece estar aqui, segundo suas eco prioridades.



Antes de 1973 o preço do barril do petróleo era de cerca de US $ 0,80 para 158 litros de petróleo bruto. Em uma tacada, por motivos não conexos, os produtores árabes da OPEP fizeram o preço disparar para os atuais US $ 100,00 o barril de 158 litros de petróleo bruto.



O preço do minério de ferro estava sendo oferecido até o ano de 2004 por cerca de R$ 20,97 a tonelada. Em uma penada a direção da Empresa Vale fez o mesmo preço do minério de ferro saltar para cerca de R$ 280,00 a tonelada bruta.



Para se produzirem 30 litros de leite uma vaca precisa beber cerca de 50 litros de água diariamente, consumir cerca de 30 kg de capim. Isto significa que entre a irrigação e o consumo indireto de água cada vaca precisa de cerca de 80 litros de água diariamente. Cada kilograma de carne bovina consome cerca de 15 mil litros de água.



O produtor de leite corre todos os riscos possíveis, desde a febre Aftosa, carrapato, seca, morte por acidente, despesas diretas e indiretas com remédios, vacinas e mão-de-obra, cuidados veterinários, entre outros não mencionados.



Basta uma penada e um dia veremos, com toda a certeza, o litro do leite saltar para R$ 50,00 ao invés dos R$ 2,00 atuais.



O kilograma de carne de primeira saltará para R$ 200,00 o quilograma, e nunca mais regredirá aos atuais R$ 20,00, sendo que a diferenciação entre cortes tenderá a desaparecer, por que os riscos e os custos de produção somados aos argumentos mencionados indicam que isto virá em breve.



Quais os argumentos para que não houvesse resistência ao aumento súbito dos preços petróleo e do minério de ferro? É por que não existe a possibilidade de duas safras de petróleo e do minério de ferro. Mas, por outro lado, o estoque de solo e de nutrientes também está se esgotando lentamente desde a sua acumulação quando não existiam ainda as plantas na Terra há 580 milhões de anos.



Quanto ao leite e a carne a razão para isto é que os produtores de carne e leite não se deram conta de que a sua atividade é altamente arriscada, penosa, mal remunerada e o seu produto não tem substituto, é altamente perecível, delicado e sujeito ao crivo de suas características organolépticas.



Os caipiras são ridicularizados por quê a sua remuneração não permite que saiam do estágio do Jeca Tatu. São os Mazzaropis folclóricos pela sua indigência material, social e intelectual. Vivem na pobreza extrema e não têm consciência da alienação a que estão submetidos pelo sistema de produção agrícola.



Não fazem idéia de que a sua remuneração pelo seu trabalho, a garantia e o seguro pelos riscos permanentes e contínuos que correm em suas atividades mal cobrem a sua mera sobrevivência.



Não são compensados pela periculosidade, pela insalubridade, pela informalidade, pelo excesso de horas extras não ou mal remuneradas ou reconhecidas, pelo alerta permanente do plantão meteorológico, pela dedicação total, pela sua experiência.



Ficam sujeitos aos caprichos da natureza selvagem que é amoral, impiedosa, inconseqüente, indecifrável, incognoscível, indiferente e mortal.



As suas mãos, pés, pele sofrem um desgaste para o qual os animais do campo receberam o couro natural para protegê-lo das intempéries, que mal o homem consegue imitar para protegê-lo.



De que adianta todos os cuidados nos restaurantes, principalmente aqueles finos delicados de alto status, da cozinha gourmet, se todos os cuidados com a higiene dos funcionários que possuem ficha e carteira de saúde, usam gorros, aventais limpíssimos, cozinha esterilizada, talheres, pratos e utensílios limpos, lavados, esterilizados, se os alimentos que ali entram foram produzidos, colhidos e transportados por agricultores que sequer têm sanitários para fezes humanas, não higienizam as mãos depois de tocarem em coisas impuras e indizíveis, caminham descalços ou mal vestidos, misturados às fezes e excrementos de animais, restos de plantas mortas e podres, terra, água muitas vezes impróprias para a irrigação, estábulos e animais misturados aos depósitos e estações de preparação e acondicionamento para embarque de alimentos.



São agricultores, que ao contrário dos cozinheiros dos restaurantes sofisticados, não usam gorro para proteger os alimentos dos cabelos, não possuem cartão de controle de saúde, não fazem exames periódicos de saúde, podem estar com lepra, tuberculose, gripados, asmáticos, tossindo, espirrando e cospindo sobre os alimentos e seus recipientes de transporte, moram em lugares que não possuem torneiras, pias, vasos sanitários, sem sistema de coleta de esgoto animal e humano, o mesmo pode-se dizer dos pescadores arriscando as suas vidas em embarcações toscas, manipulando peixes que não foram vacinados, que passam por conveses imundos, misturados a trabalhadores fumando cigarros, cigarrilhas, cigarros de palha, cachimbos, charutos.



Este é o preço baixo com que remuneramos esta atividade dos coletores e produtores de alimentos, retirando deles qualquer possibilidade de elevarem o nível mínimo de higiene por que os preços dos produtores é muitíssimo baixo. Insuficiente para manter um mínimo padrão de conforto, higiene, estrutura e condições para o exercício mínimo decente das suas tarefas de produtores de alimentos.



Temos que fazer agora uma opção: queremos viver com um mínimo de custos, como os índios ou os africanos, ou queremos o padrão de uma civilização?



A solução não está na produção outra música “We are the world” para ajudar os pobres africanos a produzirem alimentos. A solução é dar aos países e regiões produtoras de alimentos o preço justo. Eles seriam ricos o bastante para não precisarem das músicas de Michael Jackson pedindo à América para salvá-los da fome!



O mercado é uma instituição imperfeita. Sabemos disso. Por causa de certas distorções mercadológicas os oligopsônios de commodities alimentícias internacionais ditaram um patamar para os preços agrícolas aviltando toda a cadeia de produção e suprimentos alimentícios, perpetuando uma cadeia de miséria neste setor da economia e do trabalho.



As alternativas que restam aos agricultores não são muitas para os produtores rurais fugirem dos altos custos e dos altíssimos riscos da sua atividade e dos baixos preços de venda de sua produção: a) Subsídio para a agricultura – proibido pela Organização Mundial do Comércio;


b) Trabalho escravo – um crime contra a humanidade, mas, nem por isso rejeitado;

c) Aviltamento da produção;

d) Uso indiscriminado de defensivo agrícola de alto impacto ambiental e extremamente pernicioso às saúdes: animal e humana;

e) Plantations, devastando gigantescas áreas inclusive com a monocultura;

f) Exploração e precarização dos trabalhadores rurais através de salários in natura ou baixíssima remuneração financeira, benefícios indiretos (casa, residência precária, divisão dos lucros ou das culturas, rateio das despesas e dos custos de subsistência familiar);

g) Contrato perpétuo através do endividamento crescente dos empregados escravizados.

 

Então, chegará o dia em que o sonho de deixar o campo e vir para os confortos da cidade, onde ele não mais precisará fazer quase tudo, onde tem tudo à mão, desde o pão do café pronto para ser adquirido na padaria ali na esquina, as ferramentas e peças de reposição, os médicos, os especialistas ao seu dispor, as oficinas e todos os profissionais de todo gênero ali a alguns kilômetros será coisa do passado.



Não é assim no campo atualmente. O primeiro socorro não existe. Tem que ser ele próprio o médico, o parteiro, o veterinário, o socorrista, o bombeiro, o carpinteiro, o ferreiro, o motorista, o tratorista, o engenheiro, o armeiro, enfim o homem do campo tem de ser o faz tudo autossuficiente, como fora os seus ancestrais Neandertais das cavernas.

Não pode contar com os recursos da sociedade moderna e afluente. Não tem a companhia de outros humanos em seu isolamento voluntário da humanidade, na solidão da natureza.



E ainda é muito mal remunerado e recompensado por isso. Não existe um monumento na cidade reconhecendo o seu sacrifício para dar o alimento para a humanidade.



A realidade é que estamos nos alimentando à custa da miséria do trabalhador rural. Assim como teve um dia o fim da escravidão negra, com certeza o dia final do fim da exploração da mão-de-obra do campo vai chegar com ou sem revolução. Esta era de privilégios da vida na cidade será somente coisa do passado. Não existem mais as condições objetivas, subjetivas e materiais para se postergar a revolução no campo. Por que nós da cidade dependemos deles; atualmente parece o contrário. É um absurdo insustentável.



Os alimentos hoje ocupam uma parcela insignificante do rendimento e das despesas das pessoas. Mas isto vai mudar em futuro certo. No futuro os alimentos serão a mais importante despesa do ser humano. Comer e se alimentar será um privilégio para quem puder pagar por isto.



Assim como o mundo reconheceu e aceitou sem embargo os saltos que nivelaram os preços do petróleo e do minério de ferro à sua verdadeira dimensão em importância destes insumos menos importantes do que os alimentos, que não são meras comodidades industriais. O mesmo acontecerá aos preços dos alimentos. Atualmente os alimentos estão sendo tratados pelos seres humanos em CEASAs sujas, transportados em caixotes precários, sendo rejeitados para consumo muitas vezes por causa de seu aspecto estático feio embora apto para consumo.



Mas isto irá mudar radicalmente e os eco inocentes e eco inconsequentes terão colaborado definitivamente para esta escalada irreversível da nova recolocação dos preços daquilo que é o principal insumo da humanidade, embora ainda não reconhecido, deixando para trás na lista de produtos importantes; o computador, o celular, o tablet, o automóvel, o ouro, as obras de arte, o lazer, a energia, o petróleo, enfim o alimento irá receber das pessoas o devido valor, onde teremos os melhores cuidados com eles, acondicionando-os e transportando os alimentos em recipientes totalmente estabilizados, esterilizados, blindados, protegidos, bem acomodados por que a sua manipulação e custos exigirá profissionais da mais alta competência e conhecimento técnico, para proteger a mercadoria mais importante da civilização humana.



O agricultor obterá o status de mais alta importância dentre todas as profissões. O meteorologista será o profissional mais respeitado do que o Papa, do que os dirigentes, magistrados, professores, policiais e militares. É da sua palavra que dependerá a sorte do enorme risco a que o produtor rural hoje arca solitariamente sem ser reconhecido pelos analistas de riscos desta que é a atividade mais arriscada de todas as aventuras humanas que é lutar contra a natureza em sua força destrutiva e totalmente tirana.



Será esta uma nova era onde os outrora países e continentes produtores de alimentos considerados atrasados, subdesenvolvidos, produtores primários: África, Ásia, América Latina, Austrália, e os continentes e os países com extensa área territorial agricultáveis, as atividades agropecuárias serão reconhecidos verdadeiramente como as atividades econômicas, sociais mais importantes, e não mais as atuais atividades industriais dos países e continentes produtores de quinquilharias efêmeras e supérfluas, supervalorizadas como o Faceboock, X-box e outras dezenas de coisas completamente dispensáveis que substituíram indevidamente aquilo que deveria ser o maior empreendimento humano: a sua sobrevivência material.



Os eco iludidos com toda a sua eco arrogância serão calados pela realidade e os eco terroristas serão os inimigos mais rejeitados dentre todas as categorias mais baixas dos delinqüentes da sociedade, muito mais abaixo que os traficantes de órgãos e de entorpecentes, serão mais odiados que os traficantes de escravas sexuais, do que os pedófilos, mais desprezados que os estupradores, ladrões e corruptos.




http://professorrobertorocha.blogspot.com.br/2012/06/sustentabilidade-agricola-e-possivel.html

http://professorrobertorocha.blogspot.com.br/2011/07/roberto-da-silva-rocha-professor.html

terça-feira, 15 de maio de 2012

Liberdade: O Vai-e-vem No Eterno Retorno (Nietzche)

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O Vai-e-vem No Eterno Retorno (Nietzche)






[Eterno retorno] é a lei de um mundo sem ser, sem unidade, sem identidade. (Deleuze)



Eterno Retorno é um conceito desenvolvido pelo filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), considerado por ele próprio um dos seus pensamentos mais aterrorizadores. Foi durante um passeio em 1881 que Nietzsche refletiu sobre os sentidos das vivências em alternâncias que se “repetem”. Embora em várias de suas obras encontremos pistas do que seria o Eterno Retorno, é na sua obra A Gaia Ciência (1882), um dos mais belos livros antes de Nietzsche sofrer das baixas de sua saúde, que ele nos brinda com a idéia mais nítida do que seria esse conceito:



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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Opressão masculina-ocidental estética sobre o feminino

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Opressão masculina-ocidental estética sobre o feminino





É muito cômodo para nós cristãos ocidentais atribuirmos defeitos aos nossos irmãos orientais normalmente muçulmanos quando apontamos os dedos em direção àquilo que julgamos equivocadamente e preconceituosamente como baixezas e opressão dos homens sobre as mulheres constrangidas ao uso do véu, da Burka e da extirpação do clitóris.



Em contrapartida veja só o que as mulheres muçulmanas não são obrigadas a suportarem:

a) cabeça enfiada numa coifa de 60º graus Célcius por mais de hora para secar os cabelos;

b) violenta arrancada de fios de pelos pelo corpo com ceras fervendo, fitas adesivas e outras traquitanas de tortura para arrancar os pelos antiestéticos das pernas, braços, ventre e partes íntimas;

c) câmaras de torturas para suar, sentir dor, cansar, correndo, retorcendo o corpo, esticando, dobrando os membros do corpo para perder massa e ganhar as formas não naturais contra a sua característica genética de seu biotipo, se baixinha, alta, magra, gorda ou atlética;

d) repuxar, puxar, encolher, esticar, alisar, ondular os cabelos;

e) lixar, cortar, deixar crescer e pintar as unhas, passando horas nessas câmaras de recondicionamento humano chamados eufemisticamente de salões de beleza, na verdade, casas de reforma estética e tortura física e mental;

f) cirurgias para eliminação de varizes, estrias, celulites, camadas de gordura e enxertos de silicone em todas as partes salientes;

g) esticar a pele para eliminar os sinais da idade, uso de botox e outras substâncias tóxicas paralisantes, cirurgias de implante e restauração da pele;

h) por fim, tentar se enfiar em roupas tão estreitas quanto possível dois a quatro números abaixo do manequim para parecer mais apetitosa.

Tudo isso por causa da ditadura da estética hiper competitiva e opressora dos ocidentais que são impiedosos e não perdoam uma abacaxi, abusada, agourenta, Amélia, anta, arremedo, assombração, atalho, atraso, atropelo, avesso, azarenta, bagaceira, bagaço, bagulho, baiacu, baleia, bandida, banguela, barafunda, baranga, barraqueira, besta, biscate, bisonha, bizarra, bolada, bola-fora, bomba, borrão, brega, breguete, bruaca, brucutu, bruxa, bucha, bucho, cabocla, cabulosa, cachorra, cadela, cafofo, caída, caixão, camarão, canalha, cangaceira, canhão, canhestra, cansaço, capeta, capivara, carapuça, carcaça, carranca, casqueta, castigo, catimbeira, caveira, cetáceo, cilada, cloaca, cobra, coiote, coisa, comichão, consolo, contrabando, contramão, contrapeso, contrarregra, Creuza, danada, débito, defunta, delito, demente, derrame, descarga, descarrego, desencanto, desengano, desgosto, desgraça, desmanche, despacho, diabólica, diarréia, doidivana, dragão, encalhada, encosto, encrenca, engano, entrona, erro, escória, escorpião, escrota, esparrela, espinho, espora, esqueleto, esquisita, estressada, estrupício, ex, facinha, facínora, fajuta, fantasma, faquir, farinha, farsante, feia, feiosa, feiúra, fera, fiapo, ficante, figura, figuraça, finada, fossa, forasteira, fumaça, furacão, furiosa, gabiroba, gabiru, galinha, gambiarra, garapa, gasolina, gatuna, jiló, goiaba, gorila, gosma, gravame, gravosa, inerte, infame, jabiraca, jaburu, jaca, jacu, janota, jegue, jibóia, jumenta, kenga, lacraia, lambisgoia, latrina, lerda, leviana, limão, louca, macaca, macumba, mala, mal-acabada, mal-amada, maldição, maliciosa, marmita, marmota, marombada, marrenta, matula, medonha, meia-boca, meiga, mentecapta, minhoca, mocréia, moleca, molóide, monstra, Morgana, mucureba, mula, muquirana, muxiba, nóia, noiada, ouriço, pacu, paia, palha, peba, pecadora, pênalti, penitência, penosa, perdição, perdida, perigo, perigosa, periguete, perua, pesadelo, picareta, pilantra, piolho, pirada, piranha, pitombeira, porcaria, poucamonta, purgante, quimera, Raimunda, raio-X, rapariga, rascunho, raspa, rasteira, ratazana, rebordosa, redonda, refugo, rejeito, remendo, resto, reviravolta, ridícula, roliça, roubada, safada, sanhaço, sapa, sapatão, sarnenta, serpente, suplício, tanajura, taquara, tenebrosa, titia, trabuco, traiçoeira, trombada, troncha, trouxa, tribufu, turú, urubu, urucubaca, vaca, vagabunda, vampira, velhaca, venenosa, verruga, xarope, zero, zoada, por causa do auto padrão de exigência estética dos ocidentais que não deixam sequer as suas mulheres envelhecerem em paz, naturalmente como qualquer espécie animal.
O conceito de beleza é uma invenção feminina, segundo o filósofo Rousseau, quando da pré-história a fêmea humana criou-o para se distinguir das outras demais fêmeas para prender e chamar a atenção do macho da espécie homo.




Acontece que o macho pré-histórico era nômade e promíscuo. Para o macho toda mulher era igual, sem distinção, qualquer uma servia, a não ser por uma eventual doença ou velhice.



Não havia sido ainda naquela época estabelecidas na cultura e na Biologia a co-relação de causa e de feito entre o sexo, o macho e a reprodução.



Acontecia que as fêmeas, também promíscuas e infiéis como os machos, passavam por duas ocasiões em suas existências em que precisavam da presença companheira que eram no momento final da gravidez, no parto, e na fase de aleitamento das crias, quando precisavam ser auxiliadas no parto e na fase pós-parto para cumprirem as suas atividades.



Assim a fêmea precisou inventar a família, e consequentemente o amor moral, enquanto o macho somente conhecia o amor físico, sexual, casual.



Então a fêmea inventou a beleza, começando a se enfeitar para atrair o macho e sedentarizá-lo, para ele sempre se lembrar daquela fêmea, mostrar que ela era diferente das demais fêmeas, bonita, usando adornos, cuidando dos cabelos, chamando a atenção para partes do corpo e para a sua identidade que era principalmente o seu rosto, começando assim uma competição com outras fêmeas pela atenção do macho.



As fêmeas passaram a verificar as coisas que atraíam mais os machos em seus corpos para destacá-las, e esconder as partes consideradas menos atrativas, para criar laços afetivos e morais. Assim for inventado o conceito de beleza.



Que engenharia!



A mulher inventou a família, o amor moral, a beleza, a monogamia, o ciúme, para manter a exclusividade e a fidelidade do macho através do afeto.




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terça-feira, 10 de abril de 2012

Repórter Peter Arnett e O arnettismo no jornalismo moderno

disponivel na AMAZON.COM livros 

prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O arnettismo do jornalismo moderno


O jornalismo é a quinta pior profissão do mundo segundo uma lista internacional de uma empresa de consultoria (CareerCast.com) sobre as melhores e piores profissões do mundo, ocupando o 195º lugar entre as 200 melhores.

O cinema possui um elenco de histórias verídicas e ficções sobre jornalismo inescrupuloso:

A Montanha dos Sete Abutres



A Montanha dos Sete Abutres (1951) é o filme de longa metragem que Billy Wilder realizou logo após seu maior e mais celebrado clássico, Crepúsculo dos Deuses. A acidez do filme anterior continua na história de um jornalista inescrupuloso que faz de tudo para voltar a ter prestígio, retardando o salvamento de um mineiro que está preso nos escombros para se alimentar da comoção da população da pequena cidade em que foi trabalhar.



A Embriaguez do Sucesso

A Embriaguez do Sucesso, de 1957, é o primeiro filme de Alexander Mackendrick (Quinteto de Morte) nos EUA. Burt Lancaster (O Leopardo) é o colunista de fofocas inescrupuloso que encontra em Tony Curtis (Quanto Mais Quente Melhor) um jovem ambicioso para ficar à sua sombra. É uma das críticas mais cruéis ao sistema, e uma das grandes atuações de Lancaster para o cinema.

A Doce vida

Federico Fellini (Oito e Meio) realizou em A Doce Vida, um afresco romano sobre o desejo pela celebridade. Um jornalista de origem humilde enfrenta uma crise de consciência por estar sempre atrás de fofocas da alta sociedade, usando-as como fonte para seus artigos. Entre seu trabalho superficial e seus problemas pessoais (como a tentativa de suicídio da namorada), é mostrada uma sociedade decadente e hedonista.

Rede de intrigas

Dirigido por Sidney Lumet (Um Dia de Cão), Rede de Intrigas (1976) é a história do âncora de um telejornal (Peter Finch, de Horizonte Perdido) que, ao receber a notícia de que seria demitido, declara a intenção de se suicidar no ar. Como a audiência sobe, a diretora decide mantê-lo no cargo. Mais uma crítica aos meios de comunicação e à busca pela audiência a qualquer custo. Peter Finch já havia morrido quando foi indicado ao Oscar de melhor ator pelo papel do âncora. Ele foi o primeiro a ser premiado postumanente pela academia na categoria.



O Preço de Uma Verdade

O Preço de Uma Verdade (2003) é a estréia do talentoso Billy Ray (Quebra de Confiança). Baseado em fatos reais, o filme conta a história do jornalista Stephen Glass (Hayden Christensen, de Jumper). Ainda jovem, conseguiu entrar no primeiro time do respeitado jornal The New Republic, de Washington, entre 1995 e 1998. Mas, dos 41 textos publicados, 27 eram total ou parcialmente inventados e copiados. Quando a farsa vem à tona desenvolve-se uma interessante discussão sobre a ética no jornalismo, e sobre até que ponto um editor deve ir para defender seu redator.



Paparazzi

Bo Laramie (Cole Hauser) é um ator de cinema em franca ascenção. Mas, como o sucesso tem seu preço, o astro começa a ser persistentemente perseguido pelos fotógrafos conhecidos como paparazzi, daqueles que acompanham de perto a vida dos astros. Fazendo o que podem para conseguir as melhores e mais invasoras fotos, uma dessas investidas quase acaba com a morte de Bo. Depois disso, o ator resolve investir em uma vingança contra esses profissionais. Especialmente um deles, Rex Harper (Tom Sizemore).

Tudo começou, ou se intensificou com o repórter Peter Arnett da CNN durante a Guerra do Iraque, a segunda intervenção dos EUA feita pelo Pr. George Bush ali, até se tornar uma escola predominante do jornalismo moderno, a partir das transmissões dos eventos dos bombardeios incessantes, massivos e cirúrgicos das chamadas armas inteligentes de 4ª geração do arsenal de Washington na Guerra do Iraque: era o início do jornalismo desestruturado, sem coordenação e totalmente voluntarista, beirando um free lancer mercenário.

Existe um tipo de categoria de procedimentos e processos de atuação jornalística predominante hoje em dia, principalmente em reportagens jornalísticas, em que as matérias aparecem sem nenhuma preparação, sem agenda, sem continuidade, sem organização como se fossem ingredientes de uma massa para cozinhar sem ser executada a cocção do material. Então esta massa é servida crua, fria e sem misturar. Este é o estilo de jornalismo moderno, que eu prefiro chamar de arnettiano.

Quem é o seu criador?

Peter Arnett

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Peter Arnett



Peter Arnett em 1994.

Nascimento 13 de novembro de 1934

Riverton, Nova Zelândia


Nacionalidade


Ocupação Jornalista


Prêmios Prêmio Pulitzer de Jornalismo (1966)


Peter Gregg Arnett (Riverton, 13 de novembro de 1934) é um jornalista norte-americano nascido na Nova Zelândia, que começou a carreira trabalhando para o National Geographic Magazine e depois fez fama e prestígio como jornalista de redes de televisão, especialmente a CNN, e correspondente de guerra da Associated Press, recebendo em 1966 o Prêmio Pulitzer por seu trabalho no Vietnã.

Os primeiros anos de Arnett no jornalismo foram no Sudeste Asiático, especialmente em Bangkok, na Tailândia, num pequeno jornal em língua inglesa no Laos..[1] Depois disso, ele foi para o Vietnã, onde começou a trabalhar para a agência de notícias Associated Press escreveu importantes artigos sobre a situação no país e sobre a guerra que atraíram a ira do governo norte-americano.[1] Fisicamente destemido, Arnett participou de diversas operações ao lado das tropas americanas, incluindo o relato da traumática batalha na Colina 875, onde soldados tentaram resgatar outro grupo cercado pelos vietnamitas onde quase todos pereceram no combate, durante o resgate.

Seus artigos da frente de combate, reproduzidos em centenas de jornais de todo o mundo, focavam principalmente as histórias com soldados comuns e civis, e lhe causaram problemas com o governo norte-americano por serem considerados negativos para a causa da guerra, fazendo com que o General William Westmoreland, comandante das forças americanas no Vietnã, e o Presidente Lyndon Johnson, pressionassem a AP para retirá-lo do Vietnã, sem resultado. Sua mais famosa reportagem da guerra foi a declaração, dada em 7 de fevereiro de 1968 por um oficial não-identificado do exército, de que a 'vila de Ben Tre precisou ser totalmente destruída para ser salva'. Em 2004, a escritora de direita Mona Charen diria em seu livro Useful Idiots, que a declaração teria sido fabricada por Arnett.[2]

Ele foi um dos poucos jornalistas ocidentais a se encontrarem em Saigon quando a cidade caiu frente aos exércitos norte-vietnamitas em abril de 1975, e esteve com os soldados invasores que lhe explicaram como haviam feito para tomar a cidade, em sua última ofensiva da guerra.

Guerra do Golfo

A fama mundial de Arnett, entretanto, veio com a Guerra do Golfo, quando trabalhava como repórter para a rede de televisão a cabo CNN, e foi o único jornalista a cobrir ao vivo a guerra direto de Bagdá, nos primeiros dias do bombardeio norte-americano à cidade. Suas reportagens dramáticas geralmente eram feitas tendo ao fundo o som de explosões e sirenes de aviso antiaéreo, vistas e ouvidas no mundo todo. Junto com Bernard Shaw e John Holliman, ele fez uma série de matérias contínuas de Bagdá durante as primeiras intensas dezesseis horas da guerra, em 17 de janeiro de 1991.

Apesar de cerca de 40 jornalistas internacionais estarem presentes em Bagdá, no Hotel Al-Rashid, naquele momento apenas a CNN possuía os meios de se comunicar com o mundo exterior devido à nova tecnologia do telefone por satélite, disponível apenas para a estação. Os outros jornalistas na cidade, assim como seus dois colegas da CNN, deixaram Bagdá em poucos dias, o que transformou Arnett no único jornalista estrangeiro em operação em Bagdá. Suas reportagens sobre os danos causados a instalações civis pelos bombardeios foram mal recebidas pelo comando da coalização que, antes da guerra, com seu uso contante dos termos 'bombas inteligentes' e 'precisão cirúrgica, pretendiam projetar uma imagem que os danos civis nos bombardeios seriam mínimos.

Em 25 de janeiro a Casa Branca fez um comunicado de que Arnett estava sendo usado como uma ferramenta de desinformação da inteligência iraquiana e a CNN recebeu uma carta assinada por 34 membros do Congresso dos Estados Unidos acusando-o de ser um jornalista 'impatriota'.

Entre suas mais controversas reportagens, ficou famosa aquela sobre o bombardeio de uma fábrica de leite para crianças, supostamente identificada pela inteligência das forças da Coalizão como uma fábrica de armas bacteriológicas.

Durante o começo da guerra, ele também conseguiu o feito de realizar uma entrevista com o líder iraquiano Saddam Hussein.

A Guerra do Golfo se tornou a primeira guerra a ser vista ao vivo e inteiramente pela tv, e Arnett teve o mérito, a sorte e o prestígio de ser o único, durante cinco semanas, a transmitir sozinho uma guerra vista do 'outro lado'.

Vida pessoal e honrarias

Além do Prêmo Pulitzer de Jornalismo recebido por suas matérias na Guerra do Vietnam, ele foi condecorado por seu país de nascimento com a Ordem do Mérito da Nova Zelândia (New Zealand Order of Merit) e teve o privilégio de ser o primeiro jornalista a transmitir uma reportagem em tv de alta definição, durante sua cobertura da invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos, em dezembro de 2001.

Arnett foi casado por dezenove anos (1964-1983) com uma sul-vietnamita, Nina Nguyen, com quem teve um casal de filhos. Sua filha, Elza, também é jornalista e já trabalhou no The Washington Post e Boston Globe..[3]

Em 1994, escreveu o best-seller 'Ao Vivo do Campo de Batalha' (Live from the Battlefield: From Vietnam to Baghdad, 35 Years in the World's War Zones), em que conta histórias de seu trabalho como correspondente de guerra em lugares tão diferentes do mundo quanto Vietnam, Laos, Indonésia, Chipre, Iraque e Afeganistão.

Referências

1. ↑ a b The Death of Supply Column 21 Columbia Journalism Review

2. ↑ "Peter Arnett: Whose Man in Baghdad?", Mona Charen, Jewish World Review

3. ↑ Live from the Battlefield: From Vietnam to Baghdad, 35 years in the World's War Zones.

Com se viu, foram as circunstâncias materiais e principalmente políticas de trabalho de Peter durante a Guerra do Golfo, a do Iraque, que obrigaram Arnett a inventar um novo tipo de jornalismo instantâneo, sem trabalho de revisão, radical, visceral, sem pauta, sem agenda, sem planejamento, sem análise, em fim, uma torrente de dados que muitas vezes não continham informações, outras vezes eram informações sem contexto, um amontoado de imagens e de reportagens confusas como um filme sem texto, sem roteiro e sem script.

Foram as circunstâncias precárias que forjaram este tipo de jornalismo. Ao mesmo tempo em que ele lutava contra o controle das informações pelos militares do Governo Americano e cuidando para não quebrar algum segredo que colocasse um risco os esforço das tropas norteamericanas, ele não poderia fazer uma idéia muito precisa dos danos eventuais que as suas informações poderiam causar à causa da guerra.

Mas não era esta a sua preocupação a não ser sobreviver para passar para os espectadores o seu testemunho da Guerra do Golfo. Isto ele fez.

As consequências desta técnica jornalística foram revolucionárias! Corromperam os fundamentos da informação jornalísticas em toda a parte!

O jornalismo informativo é formatado através de agendas pautadas em torno de um grupo de quesitos básicos indispensáveis para a integridade das informções, os quais são a busca das respostas para as seguintes questões, quesitos:

a) Quem?

b) O que?

c) Quando?

d) Onde?

e) Por quê?

f) Como?

g) Quantos?

h) Qual?

i) Para quê?

Qualquer texto ou matéria jornalística tem que responder e cobrir minimamente estes quesitos para merecer o título de texto informativo com consistência. Qualquer coisa diferente disso não merece a certificação de trabalho profissional jornalístico, qualquer aluno mediano de comunicação sabe disso.

Vou além: a metodologia científica exige, entre outras coisas para garantir a validação interna da texto, seja uma minuta, seja uma dissertação, seja um apontamento, que os pronomes relativos sejam devidamente substituídos pelos substantivos, e que não se faça concessão à subjetividade, principalmente aos juízos de valores.

O que vemos hoje, e o que se viu na invenção de Peter Arnett foi no mínimo uma completa falta de compromisso com a exatidão da informação que vinha de forma bruta, sem formatação, sem revisão e principalment sem cumprir os requisitos da metodologia científica e dos fundamentos básicos da informação estruturada e correta.

Os erros cometidos durante a avalanche de palavras soltas, despejadas, por Arnett viraram um mantra para o jornalismo moderno que se viu desobrigado de prestar informação, ou de sequer organizá-la: O padrão do jornalismo moderno consiste do seguinte roteiro;

a) o âncora do jornal apresenta a manchete;

b) a seguir o jornalista ao vivo é chapado para intervir para detalhar a manchete;

c) o que se vê, então é a repetição da manchete pelo jornalista-repórter, já anteriormente anunciada pelo âncora do jornal;

d) passa o jornalista-repórter a entrevistar os atores e testemunhas sobre o fato assunto da manchete principal, então, o entrevistado é arguído e instado, induzido pelo repórter, a responder e confirmar os fatos e dados já anunciados pela manchete do âncora e repetidos pelo repórter que o interpela ao vivo;

e) assim outros transeúntes são da mesma forma instados a repetirem os mesmo fatos induzidos pela intervenção conduzida pelo repórter ao vivo;

f) finalmente um especialista é introduzido em cena e conduzido, induzido, pelas perguntas dirigidas pelo repórter ou pelo âncora a repetir e confirmar as mesmas informações e dados citados pelo âncora, pelo repórter ao vivo, pelos transeuntes, pelas testemunhas ocasionais.

Este processo repete-se ad nauseum até ao final do programa jornalístico ou documentário televisivo.

Anteriormente, as escolas de comunicação chamavam, e ainda alertam os alunos, para o tipo especial de mídia visual e auditiva que é a televisão e mídias de vídeo em geral, que diferentemente do rádio, têm na imagem a sua principal força informativa, a palavras entram, ou somente deveriam entrar, como um áudio auxiliar secundariamente para explicar e informar aquilo que não pode ser deduzido da imagem, acrescentando e detalhando com precisão os fatos mostrados pela imagem.

Quando o contrário disso é o que ocorre acontece o que os mestres de comunicação chamam de dupla representação: que é quando o narrador se restringe a descrever aquilo que a imagem já está mostrando.

Quantos erros se cometem neste caso do jornalismo moderno de inspiração arnettiana?

a) Dupla representação;

b) Repetição da informação, duplicidade de informação;

c) Falta de coordenação, o que implica em risco de contradições e repetições;

d) Falta de sequência das narrativas. Falta de um fio condutor na narração;

e) Falta de informações precisas dos quesitos ausentes ou incompletos da informação jornalística.

f) Falta consistência nos dados não revisados, não confrontados, e de apresentação estruturada das informações.

Este método de trabalho torna as informações voláteis, pouco confiáveis, descartáveis, efêmeras e desconectadas entre si o que as tornam inúteis como material de consulta secundário, pois não se vale do uso do método de pesquisa de campo, pois lhes falta precisão, método e planejamento.

As consequências deste processo é que as informações cruzadas de fonte diversas divergem em precisão com relação aos dados objetivos, como: hora, data, quantidade, volume, amplitude, enfim, a precisão dos dados fica totalmente comprometida já que não existe prazo nem a preocupação de checar as fontes e os dados que são digeridos à medida em que chegam até os jornalistas-repórteres arnettianos.

O imediatismo e a instantaneidade da disseminação dos eventos prevalecem sobre a precisão e sobre o conteúdo e formatação da informação.

Sem um coordenador, sem diretor, sem roteirista, sem redator, sem revisor e sem produtor o repórter assume o controle e o centro da matéria, assim vemos desfilar no lugar da reportagem um show de exibicionismo e narcisismo onde o repórter domina a tela em primeiro-plano na maior parte do espaço e do tempo da reportagem, dificultando, e se sobrepondo às imagens que deveriam preencher o espaço do assunto ali mostrado e ilustrado.

Chegamos à era do repórter-protagonista da matéria jornalística. Nessa nova era o espetáculo e a vaidade são os que preenchem a produção estética secundarizando o material jornalístico que passa a ser o mero pretexto para a apresentação e para a promoção pessoal do jornalista, eclipsando os personagens, o cenário e a ação em curso que deveriam dominar totalmente a tela, encobrindo o desempenho dos entrevistados, objetivando evidenciar a astúcia e a desenvoltura do entrevistador sobre o entrevistado, numa completa inversão dos interesses.

O improviso é a principal estratégia do repórter em campo. O improviso é o estágio final que antecede, precede e determina o estágio final da mais completa decadência e desestruturação organizacional.

Antes de chegar a este estágio terminal desorganizativo a organização já precarizou-se perambulando pelo estágio do bombeiro que apaga incêncios, já perdeu todo o controle de suas cautelas orçamentárias, perdeu o controle das funções e atividades planejadas e principalmente perdeu o controle das despesas e das receitas.

Para fugir deste descontrole criou-se a última palavra em planejamento organizacional do momento, o qual certifica as empresas de acordo com a sua competência gerencial, chamado CMMI: Capacidade e Maturidade do Modelo Integracional da administração empresarial.

CMMI consiste em:

A área de processo Desenvolvimento de Requisitos identifica as necessidades do cliente e traduz essas necessidades em requisitos de produto.

O conjunto de requisitos de produto é analisado para gerar uma solução conceitual de alto nível.

Esse conjunto de requisitos é então alocado para estabelecer um conjunto inicial de requisitos de produto.

Outros requisitos que ajudam a definir o produto são derivados e alocados

aos componentes de produto.

Esse conjunto de requisitos de produto e de componentes de produto descreve claramente o desempenho do produto, suas características de design e seus requisitos de verificação, de forma que o desenvolvedor possa entendê-los e utilizá-los.

A área de processo Desenvolvimento de Requisitos fornece requisitos para a área de processo Solução Técnica, onde os requisitos são convertidos em arquitetura do produto, design de componentes de produto e no próprio componente de produto (por exemplo, código e fabricação).

Os requisitos também são fornecidos à área de processo Integração de Produto, em que os componentes de produto são combinados e as interfaces são verificadas para assegurar que os requisitos de interface fornecidos pelo Desenvolvimento de Requisitos sejam atendidos.

A área de processo Gestão de Requisitos mantém os requisitos. Ela descreve atividades para obter e controlar mudanças de requisitos e assegurar que outros planos e dados relevantes se mantenham atualizados. Além disso, fornece rastreabilidade de requisitos, desde o cliente até o produto ou o componente de produto.

A Gestão de Requisitos assegura que as mudanças ocorridas nos requisitos sejam refletidas em planos, atividades e produtos de trabalho do projeto.

Esse ciclo de mudanças pode afetar todas as outras áreas de processo de Engenharia.

Assim, a gestão de requisitos é uma sequência de eventos dinâmica e frequentemente recursiva.

A área de processo Gestão de Requisitos é fundamental para um processo de Engenharia controlado e disciplinado.

A área de processo Solução Técnica desenvolve pacotes de dados técnicos para componentes de produto que serão utilizados pela área de processo Integração de Produto ou pela área de processo Gestão de Contrato com Fornecedores.

Soluções alternativas são examinadas a fim de escolher o design ótimo com base em critérios previamente estabelecidos.

Esses critérios podem variar significativamente para os diversos produtos, dependendo do tipo, ambiente operacional, requisitos de desempenho, requisitos de suporte, e custo ou prazo de entrega do produto.

A tarefa de escolha da solução final faz uso de práticas específicas da área de processo Análise e Tomada de Decisões.

A área de processo Solução Técnica se apóia nas práticas específicas da área de processo Verificação para realizar verificações de design e revisões por pares durante o design e antes da construção final.

A área de processo Verificação assegura que produtos de trabalho selecionados satisfaçam aos seus requisitos especificados, selecionando métodos para sua verificação em relação aos requisitos especificados.

Geralmente, a verificação é um processo incremental, iniciado com a verificação de componentes de produto e concluído com a verificação de produtos completos.

A verificação também envolve revisão por pares, que é um método comprovado para a remoção efetiva e antecipada de defeitos e proporciona um conhecimento valioso sobre os produtos de trabalho e componentes de produto que estão sendo desenvolvidos.

A área de processo Validação valida produtos, de forma incremental, com relação às necessidades do cliente.

A validação pode ser realizada no ambiente real de operação ou em um ambiente operacional simulado.

Um aspecto importante para esta área de processo é o alinhamento dos requisitos de validação com o cliente.

O escopo da área de processo Validação engloba validação de produtos, componentes de produto, produtos de trabalho intermediários e processos. Frequentemente, esses elementos podem ter que ser verificados e validados novamente.

Questões críticas encontradas durante a validação são normalmente solucionadas por meio da área de processo Desenvolvimento de Requisitos ou Solução Técnica.

A área de processo Integração de Produto contém as práticas específicas associadas à geração da melhor sequência de integração possível, envolvendo a integração de componentes de produto e a entrega do produto ao cliente.

A Integração de Produto utiliza práticas específicas das áreas de processo Verificação e Validação ao implementar o processo de integração de produto. As práticas de verificação possibilitam a verificação das interfaces e dos requisitos de interface de componentes de produto antes da integração do produto.

Esse é um evento essencial no processo de integração.

Durante a integração de produto no ambiente operacional, utilizam-se as práticas específicas da área de processo Validação.

Recursão e Iteração dos Processos de Engenharia

A maioria dos padrões de processo reconhece que há duas formas para se aplicar processos: recursão e iteração.

A recursão ocorre quando um processo é aplicado a níveis sucessivos de elementos de um sistema em uma estrutura de sistemas.

Os resultados da aplicação em um nível são utilizados como entradas para o próximo nível na estrutura do sistema.

Por exemplo, o processo de verificação pode ser aplicado tanto ao produto final completo quanto a componentes principais, até a componentes que fazem parte de outros componentes.

O grau de recursão em que o processo de verificação é aplicado depende inteiramente do tamanho e da complexidade do produto final.

A iteração ocorre quando a execução do processo é repetida no mesmo nível do sistema.

Pela implementação de um processo, criam-se novas informações que realimentam processos associados.

Geralmente, essas novas informações fazem surgir questões que devem ser resolvidas antes do processo terminar.

Por exemplo, provavelmente haverá iterações entre desenvolvimento de requisitos e a solução técnica.

As questões que surgirem podem ser resolvidas com a reaplicação dos processos.

As iterações podem assegurar qualidade antes da aplicação do próximo processo.

Como se vê, as improvisações do trabalho de campo dos repórteres causam um prejuízo irreparável à qualidade do trabalho jornalístico, e produz um nível de qualidade extremamente precário ao espectador que vai nivelando para baixo os programas telejornalísticos.



O mesmo se pode dizer dos programas diversos de auditório e Talk Shows onde se depende exclusivamente do talento do apresentador para suprir as lacunas, surpresas, imprevistos e eventualidades durante a gravação do programa, quase que totalmente formatado para produzir instantâneos de excentricidades elas mesmas inesperadas que se tornam com a sua bizarrice a atração do próprio programa onde os erros e gafes viram a atração macabra do gênero midiático.

A improvisação é a chave para o fracasso.



Nunca improvise; se for preciso planeje o improviso; se for inevitável ensaie o improviso.















terça-feira, 20 de março de 2012

A Bolha-Brasil não pode explodir

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O C dos BRIC e o B de Brasil: a engenharia da educação em engenharia

Quando Mao Tse Tug anunciou o “Grande Salto Para Frente” da China, o mundo todo tremeu. Mas, foi um rebate falso.

Fracassou o plano do Grande Ditador de fabricar milhões de toneladas de ferro gusa em fornos domésticos, comunitários, pela população chinesa, num esforço patriótico para lançar a China na vanguarda industrial mundial.

Viu-se que o ferro gusa produzido, em fornos domésticos, não tinha a qualidade esperada. Faltavam: tecnologia, conhecimento, especialização, instalações industriais, enfim faltavam engenheiros.

Mais tarde a China daria um grande salto para frente. Mas antes deu um grande salto pra frente na preparação tecnológica, precedida pelo salto na engenharia, precedido pelo salto na formação em massa de engenheiros. Em quantidades chinesas, como nunca se viu no mundo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Tratado de Methuen e a Dependência Tecnológica do Brasil

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Methuen e a Teoria da Dependência


As opções que são feitas por uma nação através de seus dirigentes tem um tanto de visão de estadista e um outro tanto de vocação cultural e predisposição (talvez, predestinação) do povo.

Este Tratado é um exemplo típico onde o governante pensou estar fazendo a melhor escolha para e com o seu povo, que sem exigir sacrifícios do povo português o levou à sua inversão na importância histórica, enquanto outro povo, o inglês, liderado por estadistas de verdade se preocupou menos com o presente e mais com o futuro e através de sacrifícios extremos no passado conduziram a nação por um caminho sem volta para o sucesso por mais de oito séculos no futuro.

Esta é a explicação de como quatro países inverteram os seus papéis e as suas trajetórias históricas em pouco mais de oito séculos; quase um milênio de histórias.

São quatro nações européias: Portugal, Espanha, Inglaterra, e França.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A vingança da mulher

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A vingança da mulher




Deveríamos pedir a condenação coletiva de todos os homens (gênero masculino apenas) pelas continuadas violações cometidas contra as mulheres, principalmente estabelecendo por mais de 10 mil anos uma supremacia tal que tem hegemonicamente excluído a mulher de qualquer iniciativa importante para a humanidade.



Os homens criaram praticamente tudo que existe na vida moderna sem permitir a menor participação feminina, pois criaram, entre outras coisas:



1. Submarino:

2. Navio a vapor

3. Aviões

4. Automóveis

5. Computador

6. Sistemas Operacionais digitalizados e analógicos para dispositivos computadorizados

7. Helicópteros

8. Hélice

9. Geradores elétricos

10. Solda Elétrica

11. Caneta esferográfica

12. Máquina de lavar roupa

13. Secadores de cabelo

14. Chapinha elétrica de cerâmica

15. Microprocessadores de semicondutor



Inventaram, descobriram a

1. Física,

2. Química

3. Matemática

4. Geografia

5. Filosofia

6. Psicologia

7. Medicina

8. Antropologia

9. Sociologia

10. Astronáutica

11. Astrologia

12. Engenharias

13. Eletricidade e Magnetismo



E, enfim, não deixaram praticamente quase nada para as mulheres descobrirem ou inventarem.



Este fato deixou as mulheres em uma situação tal que as mesmas encontram-se sem condições de provarem as suas habilidades e qualidades intelectuais por total ausência de qualquer oportunidade deixada pelos machos.



As mulheres não somente não conseguem conviver com esta realidade histórica patente, quase um atestado de total incompetência, ou, de inapetência intelectual, como pretendem construir representações teoricas insustentáveis empiricamente para justificarem a sua aparente inferioridade e pseudo-inveja do sucesso extraordinário do estilo macho de sucesso.



Se recorrermos à História geral das civilizações, veremos, sem exceções, em todas as culturas e todas as subculturas, em todas as Eras, em toda parte dos continentes e subcontinentes, a mesma repetição do mantra. Queremos entender o porquê desta divisão do trabalho social que teria aparentemente privilegiado o macho em detrimento da fêmea do homo sapiens.



Não é preciso recorrer à Antropologia para perceber que na divisão do trabalho social ao longo dos séculos de evolução da espécie humana que o macho não fora sempre a parte privilegiada na divisão do trabalho social. Ao contrário.

Esta será a quadricentésima vez que leio um manifesto feminista e reproduzo este excerto sem ainda lograr uma refutação a altura! Aqui vai:


“Bem que eu exultaria em concordar que a mulher chegou lá! Adoro torcer pelos oprimidos, até por solidariedade mecânica, pois sou negro e sei o que é isso. Os politicamente inocentes criaram um falso clima de que a mulher finalmente chegou lá! Quem dera que fosse verdade! Nós os negros e as mulheres temos uma enorme caminhada a percorrer para provarmos a nossa competência diante da dianteira do homem branco ocidental. Os homens criaram praticamente tudo que existe na vida moderna sem permitir a menor participação feminina.

Não existe nenhum fato histórico comprovando a teoria de que o homem oprimiu historicamente a mulher deixando-a neste estado de total submissão e desimportância tal que precisou de um movimento internacional de libertação e liberalização. Seria uma conspiração machista transnacional e intertemporal em uma época em que os continentes nem se imaginavam as existências uns dos outros, nas eras de pré colonização (pré-colombiana) e pré descobrimentos das Índias, Américas e África; quanto devaneio..!

Podemos antecipar a conclusão de que somente com a invenção das máquinas na Revolução Industrial que realmente o macho ganhou proeminência e alcançou o protagonismo na civilização humana.



Recorrendo à História cultural da humanidade em geral, isto nunca deveria ser feito, pois generalizações levam a falta de precisão e de exatidão das conclusões, mas neste caso esta concessão pode ser feita com toda a segurança. É que o trabalho humano antes da Revolução Industrial era inimaginavelmente penoso.



O ser humano teve que recorrer a muitos artifícios complicados e com baixíssima eficiência mecânica, econômica e social, tais como: a utilização da força animal e principalmente ao trabalho escravo.



Tudo tinha que ser produzido artesanalmente. As ferramentas eram as mais rústicas e imprecisas, ineficientes, e tinham que ser produzidas pelo próprio artífice.



As guerras eram olho-a-olho, uma carnificina que transformava qualquer imagem de um açougue ou matadouro em um inocente passeio dominical.



Assim, a mulher ficava com a melhor parte do trabalho social. Ficava com o trabalho mais leve, mais fácil, menos penoso. Se fosse bonita poderia ser leiloada para ser esposa. Não servia para o trabalho escravo, pois era muito fraca fisicamente. Não tinha valor de venda em muitas das civilizações. Era quase sempre uma mercadoria de segunda ou de terceira categoria.



Servia para a reprodução da raça humana, para o prazer sexual e para atividades domésticas. Este foi o papel da mulher, embora o papel do homem fosse o de trabalhar duramente durante toda a sua vida sem poder descansar. O macho caçava, pescava, guerreava, construía as edificações de pedras, de barro, de madeira, de materiais de fortuna, construía as ferramentas, as armas, os navios, as carruagens, as cidades, as fortalezas, enfim o trabalho masculino não tinha nada de charmoso que interessasse às mulheres.





Com a Revolução Industrial as oportunidades para uma nova divisão do trabalho social mudou radicalmente o mundo para as mulheres, e para os homens. O trabalho industrial, embora penoso, não se comparava ao trabalho anterior. O trabalho anterior à RI era um martírio. O novo trabalho na RI era estritamente técnico. A parte mais penosa e difícil passou a ser executado pelas máquinas.



Entrando na era da automatização, da telemática e da informática o trabalho humano passou a ser essencialmente intelectual.



A partir de então a mulher passou a se interessar e a lutar por uma participação no bolo do mercado de trabalho intelectual.



O macho saiu na frente em decorrência do seu protagonismo na criação das máquinas e de tudo que se relacionasse com a criação e concepção tecnológica e científica que produziu a era das Revoluções Tecnológicas a partir da RI.





Podemos concluir que de inocente o gênero feminino nunca teve nada. Apenas surfou na História da civilização humana esperando o melhor momento para continuar tirando vantagens da divisão do trabalho social para sua subespécie. O macho, somente pode usufruir séculos de sacrifício durante os últimos duzentos anos da civilização com a RI e agora terá de dividir este privilégio senão sucumbir à fêmea.



Corre na internet uma teoria bastante interessante de que a mulher consegue ser superior ao homem na execução de tarefas simultâneas, as quais o homem não consegue fazer o mesmo.



Se observarmos nestes testes, estas tarefas simultâneas são todas tarefas estritamente femininas, tais como: maquiar-se, cozinhar, assistir a novela, falar ao celular, pintar as unhas, cuidar das panelas cozinhando e ao mesmo tempo cuidar das crianças, e, falar ao telefone, enfim tarefas condicionadas pela repetição diária doméstica.



O autor desta experiência viciada esquece-se que a cabine de uma aeronave ou de um navio possui mais de quatrocentos mostradores que são monitorados pelo comandante e pelo seu vice-comandante; esquece-se que o volante de um bólido de corrida de fórmula um possui mais de vinte botões de controle que comandam desde a regulagem dos freios dianteiro e traseiro, diferencial, mistura do combustível, controle de tração, desmultiplicação da direção, comunicação com a equipe, controle do aerofólio traseiro, consumo de combustível, tudo simultaneamente.



Esquece-se que os astronautas passam por um treinamento onde dentro das piores condições possíveis físicas e psicológicas tem de responder perguntas sobre operações aritméticas e sobre coisas comuns, sem interromper as suas ações.



Penso que foi um grande deboche esta afirmação, até por que se assim fosse verdade seria um caso muito sério a ser considerado, pois que se a capacidade de concentração masculina fosse uma desvantagem, teríamos que ensiná-la as mulheres, diante do resultado que o macho monofunção conseguiu com o seu sucesso absoluto no mundo civilizado como realizador e inventor de sucesso.



Até aceito que houve muita coisa que poderia ser diferente, mas, praticamente, 2,5 milhões de anos de evolução da espécie homo-sapiens, mais 5000 anos de civilização organizada, com governo, escrita, História, para que, somente com o advento de Betty Friedman e outras feministas, as mulheres acordassem desta letargia e desta paralisia e dessem o grito de liberdade e igualdade, isto merece por si só uma sessão completa de análise com um bom psicanalista.



Enquanto o gênero macho criava as Ciências, a Filosofia, a História, a Geografia, a Geometria, a Matemática, a Física, a Química, a Engenharia, o Teatro, a Pintura, a Escultura, a Poesia, as Artes, as Letras, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia, a Pedagogia, a Medicina, onde esteve, e, o que esteve fazendo o gênero fêmea?



A mulher esteve assistindo a tudo passivamente, e agora quer culpar o macho por fazer as guerras, governar o mundo, formatar o mundo machista? Acordai mulher, mas não para apenas culpar o macho por tudo. Antes, talvez, devesse fazer o mea culpa pela total indolência e apatia diante do protagonismo histórico do macho, branco, ocidental, enquanto a mulher permaneceu coadjuvante, figurante, ausente da História da civilização humana!



As mulheres andam confusas com a sua emancipação. Se vc perceber, o novo papel da mulher na sociedade não representa simplesmente igualdade: representa a masculinização do padrão de comportamento feminino.



Se a mulher emancipada pretendia a sua evolução e igualdade, não deveria copiar o comportamento reprovado, e sim construir novos papéis sociais para ela e também para um novo homem.



A maioria das mulheres emancipadas trocou a estreiteza da perspectiva e a estreiteza da falta de liberdade do casamento pela estreiteza de liberdade e pela estreiteza de perspectiva do trabalho fora-de-casa e acabaram se frustrando diante das promessas de um mundinho maravilhoso prometido pela revolução feminista.



O que vemos do feminizmo hoje é apenas uma cópia feminilizada do homem machista travestida de mulher emancipada da cozinha.



Era só isso? O trabalhar fora-de-casa era o objetivo? Liberdade sexual foi conquistada pelos Hipies e não pelas feministas, fora a descoberta da pílula anticoncepcional que empurrou a revolução sexual aos padrões que existem hoje.



É o crepúsculo do macho que se avizinha. Já se foi o tempo em que ser macho era sinônimo de arrojo e perícia, para não falar de inteligência e pioneirismo em todos os aspectos mais dinâmicos das atividades humanas da nossa civilização e das culturas em todos os continentes e em todos os tempos. Não.



Esta Era está encerrada, definitivamente, pois que a mulher assumiu o protagonismo da humanidade.



As empresas de seguro de acidentes foram as primeiras a perceberem e a darem oportunidade às mulheres para obterem vantagens desta nova realidade. Os legisladores perceberam há muito tempo que as mulheres deveriam cuidar da prole quando o casal se dissolve, os filhos preferem a companhia de suas mães à de seus pais masculinos.



Quando se procura uma mão-de-obra cuidadosa, precisa, atenciosa, delicada, paciente e complexa, se recorre ao recrutamento das operárias e tecnólogas.



As estatísticas do INEP-MEC são devastadoras para a subespécie masculina: as meninas têm o melhor desempenho global de notas no ensino Fundamental; no ensino médio é uma avalanche de vantagens para as meninas-alunas em relação aos meninos-alunos.



A evasão escolar dos meninos, no ensino médio, é o dobro da evasão escolar das meninas, e a defasagem de notas é ainda maior em favor das meninas.



Prosseguido, as meninas já são a maioria nos cursos superiores, nas pós-graduações que incluem especialização, mestrado e doutorado. Onde também o desempenho acadêmico das mulheres é superior ao de homens.



Em algumas profissões já existe a hegemonia feminina indiscutível no Brasil, são elas a maioria das advogadas, médicas, enfermeiras, professoras, diretoras pedagógicas, empresárias médias e micros, só ainda não superaram os homens nos cursos de engenharia em geral, mas são maioria nos cursos de Matemática e Estatística.



O que falta para elas assumirem o controle da sociedade? Só tempo. É uma questão de tempo para o Brasil e o mundo virarem uma Islândia ou uma Suécia.



Não resta nada ao macho a fazer diante disso a não ser aceitar e acatar a marcha irreversível da redenção ou vingança feminina, com ou sem a interferência masculina, é inelutável.



O avanço desta estatística talvez nos explique o avanço da homoafetividade na sociedade, visto que o mundo se torna cada vez mais feminino, o estilo feminino de ser se transforma em modelo de comportamento social e de símbolo de sucesso profissional e pessoal.



Vivemos uma nova era de incerteza nas relações de gênero, étnicas, religiosa e nacionais. Explico. O mundo tal como o conhecemos hoje é um mundo formatado pelo macho branco, cristão e ocidental.



Todas as conquistas científicas, intelectuais, sociais, morais e artísticas foram o resultado do trabalho em 99,9% dos machos, brancos, cristãos e ocidentais da espécie terrestre.



Nada de orientais, dos negros, asiáticos, muçulmanos e outros credos, e das mulheres nas listas de inventores, descobridores, teóricos, filósofos, artistas na criação da cultura do mundo. Estes excluídos não participaram da construção da cultura humana de forma relevante.



Não existiu uma filósofa ao nível de Sócrates ou de Platão; não existiu uma artista ao nível de Leonardo da Vinci; não existiu uma compositora ou instrumentista ao nível de Beethoven; não existiu uma líder política ao nível de Napoleão; não existiu uma conquistadora ao nível de Marco Pólo. Algumas rainhas, uma faraó, e alguns traços na História, esporádicos, fora da curva estatística, estes foram as participações e legados femininos para a humanidade.



Como será o mundo daqui pra frente com as mulheres, os orientais, os muçulmanos, os budista, os católicos e os negros no protagonismo do mundo?



A outra vertente desta descoberta sobre o comportamento da nova mulher é que a mulher busca inconscientemente uma poderosa revanche, beirando em alguns casos a uma vingança total contra o macho da espécie.



O companheirismo desaparece por completo das relações sociais entre homens e mulheres, pode-se observar-se este comportamento mutante nas mais diversas demonstrações de mudanças dos papéis sociais.



Ninguém mais estranha a invasão e a ocupação, sem nenhum pudor de postos de trabalhos e de profissões, atividades e atitudes que eram completamente masculinas, pelas mulheres.



Nenhuma barreira parece querer ficar de pé neste momento de quebra de tabus. Dos tabus sexuais aos tabus religiosos.



Parece que o último bastião será quebrado quando tivermos uma papisa.



Nenhum reduto do machismo tenderá a ficar de pé.



O grande feito desta revolução é que o macho acha isso tudo normal, e não percebe que as mulheres estão em guerra não declarada contra a humilhação proporcionada pela hegemonia histórica que o macho da espécie lhes impôs e lhes legou como se fosse uma surra justa pela indolência e apatia da mulher gênero durante todos os períodos históricos da humanidade.



As mulheres preferem, nesta guerra, usar com mais intensidade e eficácia, de sua arma mais poderosa: a sedução sexual. É a sua arma de maior poder de fogo e de eficiência inigualável contra o macho.



Algumas, e não é um número pequeno delas, ainda escolhem o confronto direto com o macho com conseqüências que todos conhecemos. Para reequilibrar o balanço de forças vale-se de arranjos no código penal (Lei Maria da Penha) para lhes discriminar positivamente como a parte frágil a ser tutelada preferencialmente pela justiça em confronto com o macho.



Qualquer que seja a posição ocupada pela fêmea nesta luta significa um arranjo tático para a estratégia global que objetiva a derrota total do macho. As posições táticas utilizadas nesta guerra de posição ocupam os diversificados postos de combate onde melhor poder a mulher utilizar-se das vantagens do terreno e da fortuna. Assim, desde os postos de combate mais discretos como o papel de filha, irmã, amiga, vizinha, colega de trabalho ou de escola, até os postos mais complicados e imbricados, como o papel de esposa, chefe, companheira, sócia, parente de primeiro e segundo graus, onde o processo de reconhecimento dos privilégios imanentes aos papéis requer uma complicada administração de compromissos legais e civis difíceis de ser desemaranhado, o que favorece a tomada de posições e de privilégios automaticamente em virtude de sua importantíssima posição de compromisso.



Vai levar algum tempo para o macho perceber que as pessoas que ele mais admira e que ama estão tramando contra a espécie que ele representa.



Mas, se ele tiver em conta que a fêmea está defendendo muito mais do que a sua própria vida, está defendendo o seu status social, está disputando prestígio, está disputando o poder, então ele acordará para o fato mais importante que aconteceu na história da civilização humana, e que somente poderia se dar entre os animais racionais, exclusivamente, tal luta para a inversão de papéis sociais. O compartilhamento destes papéis não é o bastante se não a derrota do macho. Lição de Machiavel.



Como reconhecer uma guerrilheira androfóbica



Muitas tentam superar esta dificuldade no relacionamento fóbico com o macho tentando transformar o macho em uma simulação da forma e jeito feminino. Geralmente tem uma imagem do macho totalmente oposta à imagem feminina, portanto, plausível de ser modelada e transformada em algo mais assimilável ao jeito feminino de ser. Assim estas dedicadas transformadoras vêem o macho como algo a ser trabalhado, lapidado e transformado de sua versão malcheirosa, cheia de espinhos no rosto, peluda, bruta, malvestida, barulhenta, áspera, grosseira, indelicada, insensível, desatenta, assim sonham em transformar o macho numa espécie de bambi doméstico para o seu desfrute, às vezes sem combinar isso antes, durante e depois do início da operação de transformação.



Se você é mulher e não gosta do jeito masculino, tenho uma péssima notícia para você: a culpa não é masculina. Você nasceu assim ou em algum momento de sua vida você foi afastada da convivência com o sexo masculino, a figura do pai ausente está deixando uma lacuna em seu modelo de masculinidade afetiva, ou pode ter sido pior: você provavelmente sofreu violência sexual masculina e isto é a pior de todas as experiências na vida de uma pessoa.



Muitas gerações têm sido gestadas em série de famílias onde o pai fica ausente durante todo o ciclo de desenvolvimento dos infantes, isto significa que a única imagem e modelo destes filhos é o da mãe que substitui o pai ausente. Esta circunstância em algumas regiões do Brasil é tão frequente que as meninas desenvolvem um instinto de aversão e comportamento extremamente agressivo com os seus futuros parceiros porque já está introjetada na cultura que a mulher deve ser sempre o único referencial de uma família.



O matriarcado está em alguns casos implantado em mais de cinco gerações sem sofrer descontinuidade, o que seria para alguns um problema, passa a ser um estilo de vida.



"Paraíba masculina muié macho sim-senhor" de Luiz Gonzaga parece ser uma profecia que se autorrealizou nas cidades pequenas principalmente do Nordeste do Brasil, e em todas as favelas dos centros urbanos onde grassa a miséria e a pobreza.



Em Brasília houve um tempo em que durante a campanha de erradicação das favelas, aqui chamadas invasões -(CEI daí o nome da maior cidade do Distrito Federal se chamar CEIlândia), os títulos de propriedades das casas e lotes distribuídos aos favelados serem nominais às mulheres e não ao casal ou ao marido.



Como reconhecer uma militante ativista?



Se casada, ela sempre procura humilhar publicamente o seu marido; vive cobrando dele maior participação na casa apenas para destacar e valorizar a sua participação e controle de iniciativas domésticas; não compartilha de suas vitórias profissionais, e progressos, avanços, melhoras, evolução e promoções, no trabalho, na escolaridade, nos esportes e emocionalmente; todo progresso e sucesso dele vem acompanhado de cobranças e desestímulos, tentando desvalorizar, desconstituir e desconstruir os seus méritos.



Adora pegá-lo em alguma falha, gosta de torturá-lo com cobranças sobre o seu esquecimento da data de seu aniversário, lembrança da data de seu primeiro encontro, de seu primeiro beijo, do dia de seu pedido de noivado, nem tente esquecer do dia dos namorados, da data do casamento e do primeiro encontro. Tudo é importante demais, apenas para fazê-lo sentir-lo culpado.



Não perde uma oportunidade para humilhá-lo publicamente, diante dos sogros e sogras, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, vizinhos e filhos, está sempre debochando, fazendo piadas, observações desmerecedoras e depreciativas contra o seu companheiro.

Adora vê-lo em situações embaraçosas e em aperto financeiro, atolado em dívidas e derrotado quer seja no seu time de futebol, quer seja num domingo de rodada de baralho. Qualquer arena de disputa é terreno ideal para tentar derrotá-lo. Adora contar vantagens e se vangloriar, mesmo que fantasiando e fabulando sobre si mesma.



O seu maior prazer é fazê-lo se sentir inferior, derrotado, humilhado e desmotivado.

Até oferece o seu consolo, o seu próprio colo para recebê-lo em seu choro de frustração, e quando isto acontece oferece-lhe toda a solidariedade de quem é superior, para que ele se sinta protegido e agasalhado, mas somente enquanto durar aquele clima ou situação de desespero e frustração do macho dependente e carente.



Pede a opinião do companheiro apenas para poder contrariá-lo, para provar que ele estava errado.



Não pede favor: exige que se cumpram as obrigações ou o que acredita serem as obrigações do companheiro ou cônjuge.



Sabe e adora cobrar deveres e obrigações, mas, desobriga-se de cumprir os seus deveres e obrigações, e nunca admite estar incorrendo em erros ou faltas, não aceita ser cobrada, afinal, não pode ser considerada ainda a chefe da casa quanto às obrigações e deveres formais.



Administra a sua vida privada, profissional e pública sem participar as suas decisões e escolhas ao seu companheiro cônjuge. Gosta de surpreender a família com compras domésticas, viagens e mudanças repentinas sem nenhuma participação dos membros da família em seus planos e metas.



Vive casada como se vivesse só em sua casa, sem se importar com a opinião e vontade de seu parceiro. Tudo isso para dar uma prova cabal de que é independente e acima de tudo autossuficiente.



Quando entra em guerra declarada procura vestir-se de modo extremamente vulgar e chamativo, com roupas curtas, decotes generosos, roupas muito justas e com muitos detalhes chamativos, cores fortes e com muito brilho. Capricha na maquilagem e nos penteados, não descuida da apresentação pessoal, investe num bom tratamento de pele, cabelos, academia de ginástica, dentista, procura ter a sua própria condução e conta corrente independentes.



Pode chegar ao limite da incontinência para comprometer o emprego ou a atividade econômica do companheiro, assediar o seu chefe, bajular os seus patrões, para destituí-lo do maior orgulho de um homem: o seu ganha-pão. É o máximo da humilhação que pode submeter o seu companheiro e rival. Deixá-lo desempregado e totalmente à sua mercê econômica.



Não suportaria a idéia de morar na casa adquirida por ele, andar no carro dele, e comer e ter as suas despesas pessoais custeadas pelo seu companheiro.



Gosta de exibir o seu talão de cheques e de controlar o seu carnet de financiamento dos bens móveis e imóveis, jóias, calçados e roupas.



Adora pagar a conta do restaurante, do bar e do hotel para o seu companheiro. Poder vê-lo dependente e submisso é o seu sonho de consumo.



Não suporta perder uma discussão sequer para outro macho, isso inclui o seu companheiro, pois sempre encontra argumentos para prolongar ou para encerrar uma discussão, onde a última palavra é sempre a sua. Deseja sempre a concordância e a aprovação para as suas idéias e desejos, caso contrário, despeja sobre ele dezenas de horas de argumentos e justificativas até fazê-lo perceber que é inútil prosseguir em sua tentativa de opor-se a ela.



Está sempre um passo à frente no planejamento de alguma iniciativa doméstica para sempre surpreender o seu companheiro, e deixá-lo perplexo com a sua inteligência e total domínio das decisões relativas à manutenção do lar.



Consegue relacionar-se muito melhor com homens de situação econômica e intelectual inferior à sua, mas, não se inibe diante de homens de capacidade econômica, intelectual e profissional superiores às suas.



Esta guerreira obstinada não reconhece as regras e normas civis, éticas, religiosas, tradicionais, e arma um barraco quando precisar. Não tem pudor nem espere dela compreensão e bondade, é violenta, fria, impulsiva, inconseqüente e por vezes irracional.



Não estabelece limites para a sua ação. É destemida e atirada, não espere que ela cumpra os acordos, pois a palavra decência não existe em seu vocabulário, muito menos conhece o que é dignidade.



A única coisa feia para ela é perder. Vencer e ganhar sempre são o seu lema.



Esta guerra nunca será declarada, como o são os conflitos modernos, isto exigiria muita dignidade dos contendores. E esta dignidade e cavalheirismo não existem mais.

Mulheres sensatas não culpam os homens por uma situação de opressão machista.
Pergunte-se: porque somente agora as mulheres se descobriram oprimidas pelo machismo?
Pergunte-se se existe algum fato na História da humanidade que comprove que o machismo existiu?
Há duzentos anos passados a sobrevivência da espécie humana esteve dividida entre o macho e a fêmea humanos.
A fêmea cuidava da prole e da subsistência doméstica e o macho caçava, lutava, trabalhava com as ferramentas que ele mesmo elaborava.
O trabalho era tão penoso que a humanidade vivia escravizando povos mais desorganizados e civilizações menos providas para explorar as poucas fontes de energia disponíveis.
Desde muitos milênios cortando árvores, quebrando pedras, arrastando e empilhando massas, o macho inventou as máquinas para ajudá-lo a trabalhar.
Foi somente com a descoberta pelo macho da eletricidade, da roda, do parafuso, do plano inclinado, da alavanca, da roldana, do machado, da Geometria, da Química que foi possível substituir o trabalho escravo pelo trabalho das máquinas.
Então a Inglaterra que fez a Revolução Industrial foi a primeira a combater a escravidão humana para espalhar as suas máquinas a vapor pelo mundo.
Onde esteva a mulher todo este tempo, em que as guerras eram travadas olho-a-olho enfiando a espada e a lança no ventre do inimigo e carregando o mundo nas costas e no lombo dos animais?
Respondo: sendo exploradas pelo machismo, em casa, cuidando dos filhos e da alimentação enquanto o macho opressor carregava o mundo com suor e sangue.
O trabalho humano mudou muito hoje.
Não existe a dependência da força bruta humana, as máquinas fazem quase tudo.
É este mundo que as feministas reivindicam.
Um mundinho sem trabalho braçal.
Para justificar a sua histórica lerdeza e completo alheiamento da história da civilização a mulher vem culpar o macho por não ter participado deste progresso.
A mulher foi durante milhões de anos privilegiada sendo poupada de todo o labor árduo e perigoso, foi protegida e sustentado pelo trabalho masculino pesado.
Agora que o trabalho humano é atrás de uma máquina ou computador, quando até um paraplégico consegue dirigir uma carreta, um navio, um avião a mulher se apresenta toda faceira arrogando a sua condição de igualdade ignorando que o macho nunca foi nem será o seu algoz.
Exigimos pedidos de desculpas às feministas, por essa falsa acusação.
O Machões.
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