sábado, 4 de dezembro de 2021

Movimento Evangélico AutoCrítico

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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A idolatria está na mente humana ou no subconsciente ou intencionalmente.
Idolatramos quase tudo, principalmente, a própria idolatria.
Com o crescimento demográfico dos evangélicos estes mesmos associam  o aumento do número de novos convertidos aumentando o número de fiéis chamando este inchaço como sinal de sucesso.

Religião não é produto popular, está mais para griffe. Religião não é para todos, nem para qualquer pessoa. Isso é um choque para os líderes religiosos. CRESCER não é inchar, inflacionar.

Idolatria pelo dinheiro, 
idolatria ao sexo, 
idolatria pela pornografia, 
idolatria pelo Flamengo, 
idolatria pelo Lula, 
idolatria pela vagina, 
idolatria pelo cú, 
idolatria pelo Iphone, 
idolatria pela Matemática, 
idolatria pelos EUA, 
idolatria pelo X-Box, 
idolatria pela Heineken, 
idolatria pela bíblia, 
idolatria pelo ciclismo, 
idolatria pelo Ayrton Senna, 
idolatria pelo Bolsonaro, 
idolatria ao açúcar, 
idolatria à religião evangélica, 
idolatria ao Whisky, 
idolatria ao champanhe, 
idolatria à literatura grega, 
idolatria à filosofia aristotélica, 
idolatria às loiras, 
idolatria à sinuca, 
idolatria ao churrasco, 
idolatria ao sorvete de coco, 
idolatria ao chocolate, 
idolatria à masturbação, 
idolatria aos livros, 
idolatria à Instagram, 
idolatria ao Tik Tok, 
idolatria ao rock, 
idolatria ao palco, 
idolatria à celebridade, 
idolatria ao cigarro, 
idolatria às novelas, 
idolatria à Rede Globo, 
idolatria à dor, 
idolatria à cocaína, 
idolatria ao Mc Donalds, 
idolatria ao Batman, 
idolatria ao Tio Patinhas, 
idolatria ao feminismo, 
idolatria ao comunismo, 
idolatria ao pênis, 
idolatria aos seios femininos, 
idolatria à pedofilia, 
idolatria ao masoquismo, 
idolatria à vaidade, 
idolatria à beleza, 
idolatria às armas, 
idolatria ao Jiu Jtsu, 
idolatria ao sorvete, 
idolatria à maquiagem, 
idolatria aos cabelos, 
idolatria às mãos, 
idolatria às jóias, 
idolatria a relógio, 
idolatria aos cavalos, 
idolatria ao Pet, 
idolatria ao Papa, 
idolatria ao pastor, 
idolatria às motocicletas, 
idolatria à malhação fitness, 
idolatria ao ouro, 
idolatria ao diamante, 
Idolatria ao Papai Noel, 
idolatria pela fama, 
idolatria pelo balé, 
idolatria pela música, 
idolatria ao jogo de xadrez, 
idolatria ao Einstein, 
idolatria ao Bill Gates, 
Idolatria ao Zuckerberg, 
idolatria à Madona, 
idolatria ao Michael Jackson, 
idolatria ao jogo, 
idolatria às apostas de azar, 
idolatria ao cristianismo,
Idolatria à política
Idolatria aos militares,
idolatria ao poder
idolatria pelo dízimo,
idolatria pelos templos,
idolatria pelo batismo
idolatria pelos santos,
idolatria pelos apóstolos,
idolatria pela virgem Maria,
idolatria pelos discípulos de Cristo
idolatria pelas rezas,
idolatria pelo culto,
idolatria pelas orações e preces.

Com tanta idolatria o ser humano provou a sua necessidade de idolatrar às forças do universo que não pode compreender e reverencia aquilo que supera a sua compreensão.

Fica difícil examinar algum ser humano que não idolatre alguma coisa ou alguém, a idolatria é parte imanente e intrínseca da alma humana indissociável que torna o ser humano diferente e diverso dos animais porque somente o ser humano é capaz de idolatria.

Associamos idolatria à religião mas temos idolatria a quase tudo, desde idolatria ao pudim de leite condensado, a idolatria à pimenta malagueta, idolatria ao pastel de carne, idolatria ao caldo de cana, parece que gostar apenas não é suficiente para a tara humana de se apegar de forma insana a alguma coisa que nos torne escravos e dependentes.  

Idolatria é quando a falta daquilo nos deixa um vazio e não aquilo que nos preenche totalmente. Idolatria gera crise de abstinência.

Os psiquiatras dizem que a abstinência precede a dependência, porque nascemos aptos e com tendência para algum vício e este vício uma vez descoberto gera a dependência específica.

Acontecem as  formas virtuosas de idolatria e as formas perniciosas de idolatria. As formas inocentes e as formas prejudiciais de idolatrias. As  formas ocultas e as formas visíveis. 

A grande idolatria do século é a ideia de idolatria religiosa representada pelo fanatismo e pelo ateísmo. São ambas as formas de um só tipo de idolatria disfarçadas em antagonismo, porque uma não existe sem a outra contraparte, nasceram uma da outra e somente são visíveis uma em confronto e se apoiando na outra oposta, como a luz e escuro, frio e calor, espaço e matéria, bem e mal, liberdade e regras.

Muito importante para os evangélicos o momento terceiro na História da humanidade em que este aspecto é colocado em questão na nossa era para - possivelmente obedecendo à lei histórica dos ciclos - voltar ao anonimato, desta vez graças ao conflito de culturas despertado pelo recrudescimento das cruzadas muçulmanas que varrem desde o oriente médio até a Europa e Américas nessa guerra de religiões muito visível em grupos como Estado Islâmico, ISIS, Talibã, Al Qaeda, Wahabismo, movimentos neo pentecostais, Renovação Carismática Católica então vieram para dentro das igrejas evangélicas mais sincretismos do que tudo que havia acontecido anteriormente na história deste evangelho, sendo o primeiro movimento quando Apolo foi confrontado com o evangelho de Pedro, faltava decidir se os gentios poderiam ser circuncidados, se era lícito a um judeu comer dos alimentos de animais impuros, quando da visão de Pedro vendo descer do céu uma cesta com estes alimentos para ele providenciar; depois disso nasceu o cristianismo não judaico.

O segundo momento do cristianismo evangélico foram os 918 anos da idade média conhecido pela sigla de idade das trevas onde a igreja soberana responde unilateralmente por tudo de bom e de ruim que aconteceu no Ocidente, para o bem e para o mal.

Chegando ao nosso momento, a enorme salada de ideias que varrem as igrejas onde a cada semana algum pastor evangélico funda a sua própria igreja e dá um nome para aquela sua intepretação particular da mesma Bíblia e ajunta em torno de um templo uma nova associação de pessoas evangélicas que vão se proclamar novas representantes de Jesus Cristo ou de Deus na embaixada espiritual na terra.

Ou se concerta o que já existe te diversidade de religiões evangélicas, ou, se conserta isso.

Sem idolatria às religiões, sem idolatria à bíblia e sem idolatria aos líderes religiosos os sacerdotes da confusão religiosa global, os únicos culpados por essa babel de religiões e crendices evangélicas.

Se você ficou frustrado porque esperava citações  bíblicas em abundância e não encontrou uma sequer aqui saiba que estudei e li a bíblia por três vezes pelo menos, e li muito sobre quem organizou os 78 livros da bíblia. 

Não é preciso muletas insidiosas repetitivas de demonstração de profunda biblicidade porque a bíblia é a base de três religiões básicas: o judaísmo do velho testamento; o cristianismo pré Constantino que era dos humildes sem templos e dos escravos romanos; o cristianismo dos palácios e das catedrais luxuosas, e o Islamismo.

Não precisamos de pós cristianismo luterano, Calvinistas, Wesleyanos, e puritanos, anglicanos, chega de ismos e de crenças em templos e milagres materiais e sanitários, porque muita gente ainda nem percebeu sequer as lições contextualizadas na civilização ao longo da linha do tempo sequer para perceber que os milagres de Cristo nem eram milagres propriamente dito não por causa de Cristo mas porque a medicina daquele tempo não era a mesma medicina científica de ressonância magnética em 3D na verdade todos os médicos eram apenas curandeiros e milagreiros de ervas e superstições que invocavam os espíritos para a cura dos doentes, portanto somente para nós agora de nossa era que aquilo que jesus fazia era milagre, como qualquer curandeiro da sua época da ignorância.

Cito estas coisa não para diminuir Cristo mas aquela época até os relâmpagos eram sagrados, assim como a gestação era um mistério e milagre, a chuva e o sol tudo era encantado no universo. Eles todos pertenciam ao mundo dos espíritos, nós somos materialistas descendentes dos filósofos metafísicos gregos que romperam com toda a magia da era dos místicos como Jesus.

Não foi a religiosidade que nos devolveu ao espírito místico do tempo pré filosófico, onde a filosofia tinha como projeto ser a proto-ciência que iria enterrar de uma só jogada todos os mitos, fábulas, e religiões. Com a Renascença e com o Iluminismo pareciam enterradas as crenças religiosas; a nova inquisição terminava ali após, com o surgimento racionalismo de Galileu e Descartes.

Então aconteceu um acidente na Física das partículas: Fresnell se depara com um acidente quando tentava passar uma partícula por duas fendas e a partícula única aparece no anteparo em dois lugares ao mesmo tempo com se fosse um fantasma, e para piorar tudo Max Planck descobre que essa partícula dá saltos no nada saindo de um lugar para desaparecer e reaparecer de outro lado no salto quântico discreto.

Estamos de volta pelas mãos da ciência no mundo místico de novo, e não foi pelas mãos da RELIGIÃO, mas de volta à religião pelas mãos da Física Quântica.




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