quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Não é feminismo nem hipergamia: não existe mulher interesseira

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político



Não é feminismo nem hipergamia: não existe mulher interesseira


Não existem mulheres interesseiras nem, na linguagem do MGTOW, mulheres hipergâmicas.
Existem mulheres fêmeas da espécie humana, desde a sua ancestralidade seu equipamento genético é bastante especifico, o que não impede de se desempenhar como qualquer homem em atividades para as quais não foi dotada fisiologicamente, porque não é impeditivo, mas exigem maiores esforços.

Dito isso, convém notar que a mulher que decide na sua autonomia e na sua legitima preferência ter apenas um filho único está roubando da criança o direito de ter um irmão natural e legitimo, que não pode ser a escolha da criança inocente e impotente para remediar essa escolha e as suas consequências psicológicas, sentimentais e emocionais em seu pleno direito de socialização e crescimento como pessoa.

Uma mulher que escolhe ser mãe solteira retira dos seus filhos a escolha de ter um pai para equilibrar e dar a ele a chance de experenciar a presença de um adulto masculino no papel social natural de paternalismo insubstituível, portanto, está longe de ser uma decisão pessoal e individual pois afeta a outra pessoa na condição de menor incapaz alterando definitivamente o seu futuro emocional, intelectual, sentimental e sociabilidade inter gênero.

Uma mulher que escolhe para ser seu parceiro e pai de seus filhos um homem pobre está privando os seus filhos inocentes que não desejariam talvez serem filhos da pobreza e terem uma vida restrita de bens materiais, terem uma boa vizinhança, terem frequentado lugares de melhor padrão de escolaridade, lazer, acesso aos bens de mérito como desfrutar de boas leituras, vocabulário superior, melhores escolas e melhores amizades.

Uma mulher que escolher para ser o seu parceiro homem com baixa escolaridade está privando os seus filhos de terem uma boa partida para iniciarem a sua vida posterior pela exemplaridade, pela possibilidade de bom aconselhamento pessoal e profissional, terem uma perspectiva intelectual da sociedade e da interpretação da realidade em todas as areas de vivência social.

Então, não existem mulheres interesseiras no pior sentido, existem mulheres interesseiras na boa moral, no bom futuro, no melhor bem-estar e no seu projeto vitorioso de família. 

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