quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Cláudia Raia, perfeição

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Mulheres, garotas incríveis, celebridades, anônimas sempre as mulheres mais lindas e deslumbrantes, que tiram do conforto e nos fazem virar a cabeça no trânsito desgovernam os carros e provocam acidentes como aconteceu uma vez na cidade de Brasília comigo, aquela esposa do colega de trabalho de tirar o fôlego e a compostura levando-nos a nos penitenciar em silêncio pelo pecado da cobiça, uma vez um amigo me confidenciou que se não fosse sua irmã ele teria abatido aquela princesa linda, e eu disse para ele se não fosse sua irmã eu partia com tudo.

As mulheres se enganam, pois atração não é e nunca foi paixão. Mulheres atraentes não necessariamente mexem com a paixão. Para comprovar isso, somente aos 50 anos me apaixonei pela primeira vez em vida, e quando me dei conta aquela feiosa que eu debochava da sua aparência me fez perder o controle dobrou meus joelhos e me deixou em estado de coma.

É claro que eu resisti em vão, sucumbi; como poderia com aquela mulher feia sem atrativos físicos que a destacasse na multidão de Cláudias Raias, até teve duas beldades lindas loiras, de olhos verdes que partiram com tudo pra cima de mim praticamente me obrigando a ter um relacionamento, e eu as tratei com frieza e apenas deixei meu ego usá-las como cartão de visita, enlouquecendo casais em restaurantes e bares, mulheres beliscando seus maridos que não tiravam os olhos, mas para mim eram apenas mulheres lindas, narcisistas, à procura de um cara que as idolatrassem e satisfizessem sua insaciável sede de vaidade e incurável namoro com o espelho, vazias e egoístas exigentes, sabe de nada.

Cláudia Raia chegou ao limite da perfeição feminina, nada supera sua beleza física, sua elegância, sua aparência, tão perfeita que parece um manequim, ou um travesti muito bem cuidado e construído por um bisturi de um supremo cirurgião plástico, a beleza limite, o paradigma de mulher perfeita, mas nunca mexeu com meu coração. Eu só queria me apaixonar pela Cláudia Raia, Demi Moore, Mariah Carey, Eva Mendes, mas o coração tem razões que a razão desconhece, fazer o quê!

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