quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Macho sem culpa

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Sem culpa de ser macho. 

Sem sentir culpa porque vai penetrar o falo duro, invasivo, ereto, pontiagudo, rompedor, penetrante, invasivo, devassador, imponente, conspícuo, agressor, transgressor, proeminente, ativo, concreto, armado, túrgido, viril, másculo, perfurante, devastador, incisivo, entalador, intruso, traspassante, atuante, tapador, esbulhador, esburacante, escavador, arrombador, esfoliante, deflorador, descabaçador, debulhador, cabeçudo, vara, poste, torre, tromba, bambu, pilar, viga, mastro, cabo, canhão, perna, trombeta, baqueta, pau, ponte, piquete, braço, pica, piroca, cacete, caralho, porque o oposto seria o mesmo que servir capim e grama verde para um leão, leopardo, onça, tigre, um despropósito;

As explosões musculares de um macho típico são 3 vezes maiores e mais rápidas do que as fêmeas, a massa muscular 2 vezes maior, a agressividade exacerbada faz do macho um matador nato.

Mulheres não estupram nem pagam para ter relações sexuais de um profissional masculino normalmente, exceto se tiver passado da fase mais juvenil e inflamada de sua aparência sedutora da fase jovem.

Nenhum ordenamento jurídico vai revogar as leis naturais da biologia e da evolução da espécie que levou milhares de anos escolhendo o melhor caminho e processo para garantir a preservação da espécie humana com esse modelo consagrado e aprovado plenamente sem a intervenção humana.

O engano e a decepção e o medo da bolha femem levou ao momento atual onde MGTOW e outras cadeias abertas, e sentenças de repercussão geral condenou todos os homens a uma prisão aberta onde se vê na condição de evitar qualquer contato mais íntimo com uma mulher, a mulher passou a representar uma bomba cheia de pavios e gatilhos por onde tocar pode explodir tudo.

Um dia tudo começou devagar sem levantar qualquer suspeita de que o cerco iria se fechando paulatinamente, como uma sucuri abraça a sua presa, começou sem pressa com a lei do divórcio, uma divisão de responsabilidades onde a ex-esposa ficava aposentada enquanto estivesse compulsoriamente com a guarda dos filhos e recebendo o bastante para sustentar os filhos e sair com seus namorados numa vida sem preocupações financeiras, porque o Estado que não pode e não consegue garantir a nenhum cidadão uma renda permanente, o Estado obrigava ao homem pensionista a garantir a sobrevivência e o conforto da mulher divorciada.

Demorou a cair a ficha até que enfim os casamentos passar a serem substituídos pela união casual e logo a justiça começou a reconhecer como se casamento fosse, então o passo seguinte era a guerra entre os gêneros principais, o homem e a mulher.

Como aplicar ao homem arredio que não quer mais contato nupcial nem sexual com uma mulher avulsa uma punição e o casamento compulsório?

Então inventaram a mulher vitimista presumida permanentemente do macho através do álibi da violência imanente contra a mulher, assim qualquer um macho que não se submeter a uma mulher pode sofrer a acusação de violência presumida, ou real, ou psicológica, ou intimidação, ou financeira ou moral. 

Não adianta qualquer cautela, o sexo que era opcional agora será obrigatório, ou o homem deveria se apartar definitivamente de qualquer forma de contato virtual ou concreto com a mulher dominadora.

O excesso de proteção dado para a mulher faz com que seja tratada pelo macho como tutelada pelo Estado por suas palavras e atos o que inibe e bloqueia a comunicação do  macho que possa parecer um abuso ou uma ameaça, então não se pode falar e argumentar nem fazer qualquer reclamação ou cobrança nem fazer uma queixa ou mostrar desagrado nem se quer reclamar alguma coisa o que leva ao completo alheiamento e a indiferença chegando no limite à apatia, desdém e isolamento, a eliminação virtual completa da mulher da vida no mundo masculino.

Então o macho se colocou em uma prisão aberta como se tivesse uma tornozeleira eletrônica às avessas para provar a autoridade que não está em companhia de uma perigosa mulher empoderada.


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