terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Curva de aprendizagem militar em guerra

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Curva de aprendizagem militar em guerra

Professor sei lá o quê: qual o seu modelo de celular? Qual o modelo da sua tv? Equipamento militar fica obsoleto na mesma velocidade do seu envelhecimento tecnológico de seu celular. 

O país que entrar mais tarde na produção vai ser o mais moderno; não se estocam armas eletrônicas digitais; cada versão do F16 e F35 pertence a um bloco de tecnologia mais nova; com um estoque de 700 F16 Eagle produzidos há mais de 20 anos os EUA está encalhado de traquinas velhas obsoletas; o mais importante é manter as usinas preparadas para produzirem rapidamente e em quantidades, e não formar estoque que se tornarão logo obsoletos; no início da guerra na Ucrânia os drones Bayraktar turcos sofreram uma evolução desde os motores a pistão movendo hélice para motores a jato, e novos eletrônicos mais resistentes às novas interferências eletrônicas; os S300 e S400 foram aprendendo a mapear a eletrônica dos ATACMS, STORM e HIMARS e em seis meses bloquearam seu sistema de guiagem inercial, e, por GPS. 

Os EUA sofrem com a falta de engenheiros porque os jovens estão fascinados com a bolha da internet com as suas promessas de se tornarem famosos e bilionários como Musk, e outros Titans criados pelo efeito demonstração do capitalismo, desconhecem os mecanismos de alavancagem desde os tempos da criação da Microsoft, INTEL, e outra empresas fantasmas infladas pelo Pentágono, DARPA. 

Não é coisa para menino inteligente na garagem de casa criar empresas vencedoras: é tudo ilusão, fantasia, lenda urbana, hoax, click bait.


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