seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
domingo, 30 de outubro de 2022
Vom Goldstandard zum Ölstandard, jetzt gemischtes Muster
From gold standard to oil standard, now mixed pattern
Do padrão ouro ao padrão petróleo, agora, padrão misto
Do padrão ouro ao padrão petróleo, agora, padrão misto
Os padrões de hedge das moedas, melhor, do dinheiro, já que as moedas de metais preciosos valiam pelo seu peso e grau de pureza de ouro, prata, bronze, platina e outros materiais nobres, como: aço inox, vanádio, titânio, então um chinês fez o absurdo, inventou um pedaço de papel de tecido pintado com um valor e o chamou de dinheiro, e o mais incrível é que a humanidade riu, zombou do papel higiênico chamado de dinheiro e aquilo que parecia absurdo e improvável se transformou na maior revolução do mundo financeiro que foi o dinheiro impresso por uma casa da moeda que não vale nada exceto pelos números impressos ali exibindo um número que deveria representar um valor de troca e de pagamentos, então o resto foi a criação dos bancos para receber e multiplicar o dinheiro, e mudar a civilização assim com fez o primeiro livro impresso.
Então alguns céticos insistiam de modo atávico em ressuscitar o padrão moeda de metal precioso e criaram a ficção do lastro do papel dinheiro sem valor intrínseco circulantes forçado pelo governo e a sua autoridade monetária esses atávicos e desconfiados senhores criaram o lastro em ouro e prata nos cofres dos bancos centrais.
Mesmo sabendo do mecanismo de multiplicação do dinheiro pela contabilidade bancária que pode criar dinheiro virtual de cinco vezes ou mais para cada unidade de dinheiro ou de moeda depositado, então começaram a fazer a conta para saber que parte do dinheiro que estava sendo garantido pelo padrão ouro: se era o valor de depósitos à vista colocados em circulação pela casa de impressão de dinheiro, ou se eram os valores de meio circulantes?
Não há como saber se era o dinheiro virtual agregado, que estava sendo lastreado em ouro, ou se era o dinheiro posto em circulação diretamente pela casa da moeda que estava protegido pelo lastro em ouro para garantir o meio circulante primário ou M1.
Que confusão! Nenhum governo pode garantir em metais preciosos o valor intrínseco do meio circulante, então surgiram o M1, M2, M3, M4, M5, que são os derivativos e o meio circulante inicialmente emitido em forma de dinheiro pela casa da moeda.
Que diferença faz para o cidadão e para as empresas?
Mas, esse atavismo ficou mais evidente quando surgiu o primeiro dinheiro virtual, sem seu correspondente físico em moeda ou em papel, chamada moeda virtual, na verdade, já existia nas contabilidades dos bancos, e no mercado, apenas foi formalizado com o nome de cripto-moeda Bitcon.
Etherium, Petrum, e a família de virtu-moedas não para de crescer, ainda tendo de compartilhar com velhos conceitos de base monetária, e de lastro em ouro, petróleo, armas nucleares, gás, commodities, participação no mercado mundial, oligopólios de indústria de pneus, oligopólios de indústria de microprocessadores, oligopólio de armas nucleares, oligopólio de terras raras, oligopólio de urânio, de titânio, de lítio, oligopólio de automóveis, então a humanidade se esfacelou em oligopólios bastante específicos, como os softwares da Microsoftware, Google, Oracle, celulares da LG, Sanssung, Apple, Motorola estes titans produzem moedas virtuais em forma de domínio de mercados cativos os quais controlam ainda sem entenderem direito como, ao contrário a empresa Porsche que entendeu que seu negócio não é projetar, fabricar e vender carros, mas a movimentação financeira que seu parque industrial é capaz de alavancar no mundo financeirizado, somente agora outras empresas grandes monopólios estão aprendendo a descobrir que seu negócio sempre será apenas o dinheiro, como: a Coca Cola, Mc Donalds, mas, outras empresas transnacionais ainda têm que aprender muito para treinar as mentes dos seus executivos que o único negócio que existe depois da invenção do dinheiro, é o dinheiro.
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Çürümenin Aşamalılığı
די פּראָגרעסיוויטי פון דעקייַ
Progressivity Decay
تقدمية الاضمحلال
Förfallets progressivitet
Ka Holomua o ka Poho
ਸੜਨ ਦੀ ਪ੍ਰਗਤੀਸ਼ੀਲਤਾ
La progresividad de la decadencia
La progressivité du déclin
부패의 진행성
崩壊の進行性
Die Progressivität des Verfalls
Прогрессивность распада
衰變的漸進性
The Progressivity of Decay
A progressividade da decadência
A progressividade da decadência
O caminho da reforma socialista segue o caminho diverso da revolução comunista.
Tem de ser radical para se implementar o comunismo, porque a virada da estrutura econômica, ou, a terminologia da superestrutura segundo Karl Marx, gera uma concentração estatal vertical em todos os setores da economia, desde o sistema financeiro, infraestrutura civil, indústria pesada, sistema de transportes, infraestrutura de energia, infraestrutura de águas e combustíveis, propriedades de imóveis rurais, legislação sobre finanças, e tributação agressiva para transferir os lucros das empresas, controle das permissões de serviços e produtos, ensino e serviços públicos de escolas e hospitais, militarização de todas as polícias, serviço de censura de todos os meios de trocas de informações, logística e matérias-primas, então o Estado e o governo se fundem ao judiciário e ao legislativo formando um bloco único. Isso é a revolução comunista.
Na reforma socialista, o processo é gradual e começa com os amplos programas sociais de bolsas famílias, Minha casa minha Vida, e auxílio de desemprego, e logo começam os subsídios para alguns setores, depois os subsídios, então o orçamento fica mais dependente do setor produtivo que logo se esgota, então as empresas começam a naufragar com a transferência de riqueza para os programas sociais cada vez mais pesados, e logo os impostos de empresas se torna insuficiente, e passa o Estado a ser empresário assumindo as empresas falidas e até prósperas, e logo essas empresas passam a ser deficientes e ineficientes na geração do lucro social, e logo o Estado fica hipertrofiado e então o Estado passa a proibir e se apropriar das grandes fortunas, e depois o Estado se apropria das grandes empresas e logo começa a se apropriar das grandes propriedades rurais e depois dos grandes propriedades urbanas, e logo começa a expropriar as pequenas propriedades urbanas e rurais e logo não há mais propriedades urbanas que começam pelas invasões de propriedades desocupadas, então o passo seguinte diante da confusão de propriedade é a destruição das resistências destruindo as instituições conservadoras antirrevolucionárias e antiprogressistas como a família e a igreja, logo o passo seguinte a venezualização.
Esses são os passos para a destruição do capitalismo por duas vias de ação, uma imediata, a revolução, e, a outra, a reforma socialista progressista e progressiva.