terça-feira, 20 de maio de 2025

Revolução tardia na América

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Revolução tardia na América



Eu detesto fazer previsões, aliás, nunca fiz mas o momento está preparando a maior revolução social e política da História da humanidade.

Tudo conforme as previsões de mais de dois séculos feitas por Heinrich Karl Marx. Em seu capítulo sobre o colapso do capitalismo pela exacerbação da acumulação do capital que faz a torre de aberrações desabar.

Nunca houve um único homem tão rico em toda a História da humanidade com tanta acumulação de riquezas na História moderna, antiga e contemporânea, apenas três homens nos USA acumularam riquezas equivalentes a metade das riquezas de toda a população americana.

Eu adoro ver os economistas com mentalidade americana de Yale, Harvard, MIT, ULA que separam o dinheiro inteligente do dinheiro burro, julgam eles que as empresas de tecnologia possuem vantagens agregadas porque a alta tecnologia é mais clean.

Errado, o EIBIT de BOEING, MS é de 3%, com produtos altamente autofágicos que precisam estar sempre obsoletos, demandam mundo de investimento e tempo e conhecimento muito sensível, mas plantar feijão e fumo é muito simples e imediato, e sempre vamos ter de comer, ao contrário, não precisamos de smartphone para sobreviver.

Os democratas assistiram desde 1929 a população americana entorpecida pela ideia de viver sem trabalhar apenas com as rendas das ações nas bolsas de valores, e o que se viu foi a repetição da fraude das Tulipas da Holanda que custou 60 anos de recuperação econômica.

Repete-se a gora a ilusão que poderiam viver na fluência econômica transferindo as fábricas de baixa remuneração salarial para os países periféricos como China e Índia, espoliar as riquezas minerais dos periféricos a preço aviltado, obtendo petróleo, carvão, urânio, minério de ferro, alumínio, cobre, cobalto, terras raras muito barato indefinidamente.

Poder se alimentar de soja, milho, do sorgo, trigo, cultivados em condições de colônias agrícolas, condenar alimentos com falsas barreiras sanitárias e pseudo prejudiciais para a saúde ou ao meio ambiente, ou sob trabalho escravo, ou sob condições precárias apenas para estabelecer reserva de mercado para suas remanescentes agriculturas, às vezes fictícias como produção de chocolate suíço sem possuir pés de cacau em Suíça, ou competir pelo açúcar de plantas não invasivas condenando o açúcar de cana-de-açúcar substituído por stevia europeia, assim, a batalha para manter o posto de metrópole das elites enquanto o povo dos países d primeiro mundo agora agonizam nas ruas de Los Angeles, na Califórnia morando dentro dos carros e em barracas em ruas de Montreal.

A revolução não acontece porque se quer uma mas quando se arromba uma porta poder como disse Engels.

Bem vindo ao novo companheiro comunista de Cuba bem a li do lado, os Estados Comunista Democrático da América de Norte.


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