seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
ʻO ka laka nui loa i ka mōʻaukala kanaka
El mayor confinamiento en la historia de la humanidad
El mayor confinamiento en la historia de la humanidad
Der größte Lockdown der Menschheitsgeschichte
Самый большой карантин в истории человечества
人類歷史上最大的封鎖
The biggest lockdown in human history
Le plus grand confinement de l'histoire de l'humanité
Den största låsningen i mänsklighetens historia
O maior lockdown da história da humanidade
O maior lockdown da história da humanidade
Não foi certamente o lckdown do ano de 2021, se é o que você está pensando, esse foi muito fácil de se fazer, pois havia internet, as redes sociais, os satélites de comunicação e os cabos submarinos distribuindo fake news e até notícias verdadeiras, narrativas diversas com interpretações de todo gênero e ideologias e culturalismos sobre os fatos e factóides, verídicos e verdadeiros, pós-verdades, enfim, a mídia aceita tudo que se quiser colocar lá, qualquer ideia ou mito, a fenomenologia garante que cada qual percebe a sua própria realidade dentro de seu sistema de referências do universo interno a si próprio.
Então, segundo o manual feminista, o maio “fique em casa” da história de todas as civilizações foi possível de chegar em todos os continentes, desde a África, América que nem se chamava América ou as três américas do norte, centro e sul, a conhecida Ásia, e Oceania, enfim há cerca de mais de dez mil anos o “fique em casa” decidido pelo globalismo machista internacional decretou para todas as mulheres o “fique em casa” em cima do fogão, do tanque de lavar roupa, e sobre a vassoura para cuidarem de suas casas, enquanto o macho se divertia pelo mundo trabalhando em todos os sistemas econômicos que a humanidade desenvolveu, desde o nomadismo, passando pelo sedentarismo, pela construção das primeiras ferramentas, até a criação dos primeiros impérios com seus exércitos uniformizados com lindas e vistosas fardas, capacetes, espadas, carruagens, e a mulher ainda no lockdown caseiro, nunca participava das linda e divertidas batalhas e guerras de conquistas, depois veio a fase do confinamento onde todos ficaram de lockdown por 998 anos na Idade Média todos presos nos feudos de onde não saiam nem as suas almas, liberados dos feudos pela Renascença separou-se quem iria ficar ainda no lockdown, então veio o Iluminismo e homens e mulheres disputavam em Manchester e Liverpool um espaço entre as novas máquinas a vapor e elétricas para trabalhrem lado-a-lado disputando os mesmos espaços com crianças, inclusive, e logo a seguir a competição braçal eliminou as mulheres do serviço penoso onde sobraram os homens, logo decretou-se um novo lockdown feminino, o mesmo decretado no período da escravidão negra que trouxe escravos da África para a América recém descoberta, onde a escrava feminina servia melhor nos trabalhos domésticos e na cozinha e o escravo homem fazia a parte melhor fora de casa, nos campos.
Então no início do século XX descobiu em Nova Yorque que as mulheres precisavam sair novamente do lockdown doméstico imposto pelo machismo e tomar o lugar do homem numa igualdade onde os direitos femininos deveriam suplantarto direito dos machos no mundo moderno, mas desta vez as mulheres não seriam expulsas como na revolução industrial, agora com os caminhões e aviões dotados de servomecanismos hidráulicos e elétricos qualquer mulher pode competir na boleia de caminhão, na cabine de um avião a jato que voa sozinho com fly by wire, ou nos escritórios com ar condicionado, elevadores, e computadores nas mesas de trabalho, assim, a tecnologia permitiu esse lockdown dar certo de fato, mas agora fica a dúvida: se foi o macho quem criou cem por cento de todas as ciências, da Matemática à Psicologia, e inventou e patenteou todas as invenções e tem 99 por cento dos prêmios de Nobel, com será de agora em diante com a igualdade de gêneros? A mulher não volta mais para o maior lockdown derrotada novamente?
domingo, 21 de agosto de 2022
Det politiskt relativa måttet
Politica relativa metrica
La métrique politiquement relative
المقياس النسبي سياسيا
المقياس النسبي سياسيا
Die politisch relative Metrik
ਸਿਆਸੀ ਤੌਰ 'ਤੇ ਰਿਸ਼ਤੇਦਾਰ ਮਾਪਕ
ʻO ka metric pili politika
Политически относительная метрика
政治相對指標
The politically relative metric
Politicamente relativa
A métrica politicamente relativa
A medida certa do limite de tolerância política do comportamento aceitável e civilizado para os direitos humanos e para a democracia foi estabelecida pelos mesmos padrões que discrepam do mundo todo quando se trata das métricas padronizadas para o sistema de medidas e capacidades particulares da nação hegemônica que contrariamente à maioria das culturas que buscaram estabelecer seus padrões através de acordos internacionais, que são ignorados por ninguém menos aquele que deveria ser o protagonista do equilíbrio e do respeito ao consenso multilateral estabelecido dos organismos multilaterais através dos acordos e compromissos de padronização internacionais.
A questão é que algumas variáveis são qualitativas e outras são quantitativas, então a pergunta é como estabelecer uma proxy para as variáveis qualitativas a partir das variáveis quantitativas?
A grande incerteza é que não sabemos como prever e acreditar que: o mesmo país que contrariamente ao resto do mundo utiliza os nós como medida de velocidade para as embarcações enquanto o resto do mundo o faz em quilômetros por hora; em lugar de medir a velocidade dos veículos terrestres de modo canônico o mede em milhas por hora, ao invés do restante da humanidade que registra a medida de velocidade de veículos terrestres e aéreos em quilômetros por hora; que ao contrário de restante da humanidade que registra as distâncias em metros, e quilômetros, as faz as respectivas medições de distâncias em polegadas, pés, e milhas náuticas e milhas terrestres, causando uma ambiguidade e excesso de incongruências entre medidas que sequer são múltiplos aritméticos entre si; um país que mede volumes de líquidos em galões e em barris, sem nem sequer estabelecer uma relação de fração exata entre as medidas de galão e barris, contrariamente ao restante da humanidade que usa o sistema métrico linear para estabelecer seus submúltiplos para medida de volume, comprimento e distância, respectivamente e reciprocamente; assim a confusão vai sendo estabelecida porque não existe uma relação de correspondência de escalas de múltiplos aritméticos entre as medidas de: milhas náuticas, milhas marítimas, polegadas, pés, galões e barris, uma confusão inventada na idade média e sem nenhuma preocupação com a racionalidade cartesiana e galileana.
Então a mesma métrica confusa e com muita ideossincrasia é tranferida para medir e julgar o grau de democracia de uma nação estrangeira ou o nível de direitos humanos.
Como é possível aceitar tudo isso passivamente?