terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Fim do conflito na Ucrânia

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Fim do conflito na Ucrânia

Washington sempre usou a Europa como escudo contra os beligerantes e arquiinimigos, manteve longe de seu território toda a fúria de Hitler, afinal são milhares de milhas distante da Europa, assim pode financiar e só teve o trabalho de enfrentar a matilha de submersíveis alemães para ajudar a Inglaterra durante a chamada segunda guerra mundial.

Na verdade não foi uma segunda chamada mundial, foi um conflito Euroasiático, foram 67 países de um total de 201 registrados hoje na ONU, matou 50 milhões de pessoas, envolveu uma população de 300- milhões de pessoas mas a população do mundo era de 3,5 bilhões de pessoas em 1944, nem sequer caiu uma bomba em qualquer país das Américas, nem da África ou na Índia; na África uma franja do deserto do Saara e do Egito, foi uma briga de brancos, portanto, o ataque ao território de Havaii que destruiu 345 aeronaves e matou 4000 militares, mas a frota total de aeronaves dos EUA foram de mais de 40000 construídas, então a próxima guerra para ser mundial tem que sair da Europa e incluir a China, Índia, África, Oceania, Ásia, Oriente, América do Sul e isso nunca vai acontecer porque a estratégia dos USA é manter o conflito no teatro Europeu, no Oriente Médio, na Ásia, longe do território americano nem que para isso morra cada cidadão da Europa como foi o caso da Rússia que perdeu 25 milhões de homens, contra apenas 500 mil norte americanos.

Para encerrar o conflito na Ucrânia em 24 horas bastaria a Rússia colocar imediatamente sua marinha na costa leste dos EUA onde mora 80% da população, claro que navios são fáceis de afundar, mas os submarinos SLBM ficariam como sempre estão na costa preparados para destruir a América, os navios, mais de 300, seria para fazer a pressão política sobre os valentões do Congresso Norte Americano sempre dispostos a sacrificarem um europeu para defender as indústrias intactas dos EUA e a sua Economia blindada das guerras e atritos no Afeganistão muito distante, ou provocar a longínqua Coreia do Norte e correr de volta para as bases de Norfolk de férias, ou sacudir os chineses no canal de Taiwan bem longe de Miami, mas quando as armas foram colocadas em Cuba, os americanos entraram em pânico imediatamente negociaram com Krustchev em 1962.

Obviamente seria um exercício militar disfarçado de treinamento com as marinhas de Cuba, Irã, Venezuela e Nicarágua, com 400 navios de guerra, apoio, e abastecimento, a mensagem ia ser perfeitamente recebida pelos beligerantes Yankes e confederados raivosos mercenários da guerra.


Nenhum comentário: