quinta-feira, 18 de julho de 2024

Sempre foi a extinção

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Sempre foi a extinção



Os problemas das civilizações em todos os tempos, em todos os continentes, em todas as fases sempre foram um só: extinção, representada pela escassez de algum fator limitante que pode ser a água; alimentos; espaço, segurança, reprodução demográfica em excesso ou escassa.



Nem precisaríamos de provas ou de exemplos por toda a história da civilização, extinção e migrações e também as guerras são todas causadas pela busca da sobrevivência de um grupo humano, mesmo que eles não saibam verbalizar e entender antropologicamente as forças que os levam ao comportamento extremo pela sobrevivência.

Sempre que tentamos justificar a queda de impérios e grandes genocídios causados pelas guerras, pandemias, e sempre estamos dispostos a aceitar fatores como infertilidade e esgotamento de solos, escassez de água potável, gelo em excesso, clima extremo, mas nunca admitimos um fator moderno capaz de causar a extinção que é a praga do tecnocídio, o genocídio causado pela pesada carga do complexo tecnológico avançado, o qual exige alta especialização e uma pirâmide de complexo de tecnologias monopolísticas, como resultado vemos empresas globais com o controle completo de setores inteiros de acesso à tecnologia como por exemplo, a produção de microprocessadores de nanotecnologia de 2 ângstrons, ou monopólios e oligopólios de grandes tótens de big provedores de serviços e acessos aos bancos de dados de redes como Google, Wikipedia, Facebook, Instagram, Whatsapp, Tiktok, Windows, Android, Sony, Toyota, Intel, ASMC, Huawey, AIRBUS, linguagem de programação Java para computadores, então para manter estes setores complexos a sociedade deve possuir todos os componentes desde universidades de ponta, institutos de pesquisa, cientistas, doutores em tecnologia, laboratórios, mercado e fontes de financiamento para ciências e pesquisas, e isso exige que uma grande parte da população se dedique integralmente e principalmente à Matemática, Física, Estatística, Química, Informação.

Exige que pessoas se dediquem mais de 30 anos dos seus primeiros anos de vida de estudo pesado de preparação e retiro social e afastamento social e renúncia aos prazeres elementares de qualquer jovem exclusivamente para se dedicar como um monge, e isto se encontra em ambientes e gerações especiais, em condições sociopolíticas e econômicas extraordinárias onde a compensação seja apenas pessoal e não material ou emocional.

Extinção ou inveja? Rousseau ou Mauthus?

Então a sociedade se vê refém de alta tecnologia e uma parte vital da sociedade precisa ficar isolada e protegida e o restante se vê marginalizada e excluída porque exige de todos um patamar extremamente elevado de educação e preparação escolar que nem todos estão dispostos a se sacrificar por falta de aptidão intelectual, falta de recursos financeiros, falta de atempo e de vontade, estes excluídos se tornam um problema sem solução porque a inclusão precisa de um longo tempo de preparação e da vontade ou de oportunidade, e a sociedade fica dividida em castas sociais e intelectuais, e a diferença e a desigualdade pode se transformar em problema social grave capar de dividir e destruir a unidade e a convivência social e nacional

Ou a sociedade aceita a desigualdade natural ou as soluções todas tentadas de igualar as pessoas acabam em convulsão social e luta de classes e disputas políticas ideológicas igualitaristas irreais e utopias artificiais.

As únicas sociedades preparadas para a superação da inveja e das diferenciações sociais no mundo são os de tronco hindu e os muçulmanos, o Ocidente está totalmente contaminado pela opulência democratizada e a promessa de riqueza e felicidade para todos igualmente, em razão principalmente do socialismo e do cristianismo.


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