sábado, 8 de janeiro de 2022

Funcionalismo na Sociologia

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Na teoria da Sociologia existem três correntes principais: Funcionalismo, Estruturalismo e Estrutural-funcionalismo.

Outras subcorrentes são derivativos como: marxismo, positivismo, científica, e outras.

Assim, começa-se pela ideia fixa de que toda representação de papel social seja uma ideia matriz única da Sociologia, justamente a ideia da corrente funcionalista que constrói o conceito dos imperativos categóricos ou ontológicos, ou epistemológicos, ou categorias analíticas baseadas nas ideias de que na divisão social do trabalho social cada indivíduo exerce papéis que são necessários ao sistema social e tem por isso funções sociais úteis ao funcionamento harmonioso do sistema social, portanto esses papéis são criados pela própria sociedade em função de seu benefício, portanto, são representações obrigatórias.
 
Os funcionalistas identificam os comportamentos sociais como papéis sociais tais como representações em público de comportamentos aprovados como: o de pai, de filho, de professor, de autoridade, de mulher, de esposa, de jovem solteiro, de jovem solteira, o de marido, de mãe, assim por diante, todos os papéis são codificados, testados e aprovados socialmente.

Mas o que é o estruturalismo?

Ao contrário do funcionalismo, o estruturalismo não acredita em papéis sociais, acredita nas normas sociais escritas ou não que são obrigatórias e permanentes, que constrangem as pessoas a se adequarem ao sistema social que está acima de tudo ou de de todos através de suas estruturas de: leis, e regras, e da forma da organização política, religiosa e econômica.

A ideia do socialismo se apoia no estruturalismo econômico conforme Karl Marx disse o sistema capitalista é o estrutural que impõe o único padrão de comportamento estrito ditado pela capacidade econômica que modela a vida de todas as pessoas e das instituições do Estado, isso é puro estruturalismo.

livrada essa confusão sobre papéis sociais, a desconstrução social do macho faz parte da metodologia de ataque ao discurso machista como se fosse uma determinação única da natureza da realidade única, portanto, os funcionalista devem estar validados pela ignorância geral, e o que surpreende é que esquerdistas que desconhecem a natureza estruturalista do marxismo não poderiam aceitar a desconstrução nem a construção do macho, é uma impossibilidade dentro do estruturalismo marxista.

O discurso feminista e esquerdista se perdeu no público leigo de estudos sociais e políticos; sua coerência e passou a ser um elenco de paralogias e sofismas com o único objetivo de desconstruir a ciência Sociológica.

Como diz impropriamente o ex presidente Obama a pós verdade é um vício de linguagem para esconder a nova leitura da história a favor dos discursos, como acontece também na Matemática, na Física ou na Biologia a única diferença é que algumas ciências tem o hábito de se refazerem diante de novas ideias, embora o Sociólogo Norte Americano Roberto Merton faça a crítica de que mesmo a ciência pode ser uma crença em alguma infalibilidade da ciência, é justamente a capacidade de se corrigir e de mudança que confere credibilidade para a ciência e não sua teimosia em defender sempre as mesmas coisas, portanto, quando vemos algum cientista ou pessoa comum defendendo os princípios científicos como infalíveis está indo justamente contra o ethos científico, repetir o que diz a ciência é desrespeitar a ciência que justamente se faz respeitar porque aceita o debate e a refutação e pode rever seus procedimentos e mudar sempre.

A ciência é imperfeita e inacabada, por isso tem credibilidade, mas, infelizmente pessoas pensam estar defendendo a ciência defendendo que Einstein estava certo, e isso é o que pode de pior acontecer, se estivesse vivo Einstein gostaria de ser refutado com alguma nova descoberta ou conceito, é isso que espera um gênio da ciência, por causa disso deixamos a tecnologia das carroças a cavalo passamos para o automóvel movido a motor a petróleo, quando isso aconteceu e os primeiros automóveis foram criados nenhum dos fabricantes de carroças se transformou em fabricante de automóveis, ao contrário, tentaram proibir a circulação de automóveis nas ruas.

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