Big Bang
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A teoria do BigBang criada ou inventada ou deduzida da mente do padre Le Maitre não faz parte do mundo das possibilidades epistemológicas sobre o pensamento científico, porque possui algumas ambiguidades que levam ao pensamento circular autodedutivo que deriva da lógica da causação circular cumulativa, uma beco sem saída onde a causa é o feito ao mesmo tempo.
Antes do universo existia o nada, e temos dificuldade filosóficas e religiosas para imaginar o que seria o nada, pois o nada é tudo aquilo que está além do horizonte do universo, para onde o universo se expande segundo Hubble a velocidades cada vez maiores superando a velocidade luminar, e isso é perfeitamente possível sem violar qualquer princípio porque ali além do limite do universo não existem: o espaço, o tempo, a matéria, a energia, a informação e as leis da física ou qualquer outra lei.
Esse era o ambiente anterior ao BigBang, portanto, ao explodir o ponto primordial no BigBang não existia o tempo, o espaço, a matéria, a energia, a informação e as leis da física.
Para começar a criar matéria e energia; primeiro se criaria a informação que seria orientadora para se poder organizar a matéria e energia a serem constituídas dentro de leis da físico Química, portanto, primeiro a informação, e depois, as leis; e, então, o espaço e o tempo; e por último, a matéria e a energia.
A informação e as leis da física química não precisam de um meio ou suporte material real, são virtuais; o tempo e o espaço são relativos, dependem de um referencial local; e a matéria e a energia são um par antitético oposto intercambiável.
Então o BigBang foi mais do que a explosão para a criação do universo, foi o início de seis entidades que sustentam o universo sem os quais nada existiria e tudo isso veio do nada absoluto.
Portanto, o absoluto-nada criou tudo que existe, inclusive o nada, as religiões todas tem dificuldade para trabalhar o conceito de nada, a antropomorfisação de Deus, dos deuses todos os fizeram limitados e humanos, o Deus não é um ser, não fala conosco, não nos ouve, não faz nada por nós, nem deixa de fazer alguma coisa por nós, não podemos interferir nem rogar a sua vontade pois não tem bondade nem maldade, nem é oportuno nem inoportuno, essa imagem de Deus nos deixa no vazio do abandono, como um animal solto na floresta se defendendo dos predadores naturais e caçando alimento para sobreviver contra as circunstâncias fortuitas favoráveis e desfavoráveis da natureza e do meio ambiente, jogados à própria sorte, porque assim as regras controlam o acaso imprevisível porque não temos o controle de todas as variáveis do universo. O ateu acredita que não acredita em Deus, mas o que não acredita é nessa concepção deu um Deus real, o Deus absoluto é abstrato é o próprio nada, porque o nada é maior que o universo todo. O nada inclui e contém tudo, incluso o universo. Tudo vem e veio do nada, ao contrário do provérbio latino.
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