Deficit cerebral estratégico
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O que cientistas políticos do mundo inteiro se perguntam, como eu: onde está o think tank dos EUA que conduziram a disputa sobre o controle do mundo para o caminho do confronto militar?
O único país do mundo que conseguiu arrebatar da moeda libra esterlina, desde o fim da segunda grande guerra mundial, retirar do currency board do Reino Unido, e mesmo tendo que refazer o acordo de Bretton Woods, ainda mantém o controle mundial do SWIFT e da internet mundial, com a sede e os principais canais de acesso das redes mundiais principais tais como: o Google, Facebook, Instagram, Whatsapp, Wikipedia, então, não precisava extender o seu poder mundial para além do econômico, através da disputa em outro domínio, justamente do único vetor onde não possui a hegemonia que é no campo da tecnologia militar. Desnecessário, improdutivo, desconfortável.
De onde veio a ideia de aceitar a armadilha da disputa no campo estratégico militar diante da inferioridade evidente frente à Rússia quando o presidente Putin em 2014 demonstrou ao mundo as suas armas extraterrestres que não foram tomadas com a devida seriedade, numa apresentação em power point onde os EUA debocharam e desconheceram do enorme perigo que aquele conjunto de tecnologia representava?
Os EUA acreditavam que sua tecnologia de aviões stealth dos bombardeiros estratégicos B1 e dos aviões de caça stealth F22 Raptor e F35 Eagle Lightnning seriam capazes de penetrarem as defesas anti aéreas russas de modo totalmente incólume, então os Russos demonstraram a sua nova geração completa de armas com tecnologia totalmente desconhecida e inédita constituída de armas a raio laser para cegar e destruir satélites e cegar os sensores de infravermelho dos satélites de espionagem e de aviões drones de espionagem; assim a nova família, sem precedentes e sem concorrentes no Ocidente, de novas armas como: os mísseis planadores hipersônicos de velocidades desde 7000 km por hora até o Avangard com velocidade de 33000 km por hora, os torpedos com 100 megatoneladas de equivalentes de TNT atômico ou nuclear; os sistemas Buerevestnik de drones com motor atômico com capacidade de voar indefinidamente por muitos anos sem aterrisar; os super silenciosos submarinos de ataque e portadores de mísseis; os sistemas de embaralhamento de ondas de rádio e de radar Murmansk capazes de cegar os links de dados dos militares e civis, desativando GPS, e as antenas de radares inimigos; então: onde estavam os conselheiros presidenciais que sequer consideraram as 6000 ogivas nucleares novas e as 8000 cabeças nucleares antigas na reserva da ex URSS?
O deficit cerebral nos trouxe à situação de hoje onde a OTAN foi mal usada para intimidar a Rússia por procuração através de um ingênuo e crédulo ator medíocre que foi colocado no poder através de uma das poucas revoluções coloridas que deu certo, justamente na praça Maidam, naquele dia onde o Ocidente virou a noite comemorando o maior sucesso de conspiração, coisa que poderá se repetir em breve em Taiwan, Hong Kong, Brasília, e assim, a idiotice continua a prosperar por causa da doença do déficit cerebral estratégico.
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