seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
pi diddy
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pi diddy
Parece que todos nos esquecemos dos escândalos da arquidiocese de New York que denunciava a pedofilia de padres, bispos e eclesiásticos com crianças das paróquias desde Nova York até os países mais esquecidos pela mídia, não exclui a Áfria, Ásia e Oriente Médio que possuem poucas paróquias católicas.
Basta ver um artista que logo lembramos das teorias de Freud, do inventor da Psicologia o russo Pavlov e Tchakotine e seus estudos sobre os gatilhos humanos, ou, na linguagem psicológica, os reflexos condicionados e autorreflexos, ou os atos-falhos de Freud.
Está na compulsão humana a percepção das zonas de prazer do corpo, desde a lígua, no paladar, e a erotização de zonas do corpo pelo voyerismo ou simples olhar, que nem é tão simples pois o visual é o primeiro contato de estimulação erógena, o olhar que abre o apetite para o paladar, junto com o cheiro, os aromas, depois vem o tato e finalmente as zonas sexuais especializada com o ingrediente do prazer para forçar o ser humano ao ritual do acasalamento, única finalidade fisiológica do orgasmo e da sensação de prazer que envolve o rito sexual, o resto é desvio de finalidade.
As mulheres precisam atrair o macho elas se desvestem se vestindo e fazem insinuações com a voz suave afinada, a pele macia, e as curvas suaves, formas volumosas e redondas, peitos proeminentes, coxas largas, quadris acentuados, tudo para garantir a perpetuação da espécie, mas aí vem a gravidez e são seis a nove meses de deformidade no ventre, seios inchados e doloridos vazamento de leite, e antes da prenhêz tem os incômodo da menstruação que é o aviso da finalidade das suas zonas genitais e da alta taxa de hormônio que mantêm o viço da beleza estonteante dos treze aos trinta anos de idade quando começa a fase acelerada de decadência e queda do viço e da beleza feminina.
Nós humanos ressignificamos todo o trabalho de engenharia da natureza e transformamos o simples ato da função reprodutiva da espécie em um derivativo do prazer como fazem os degustadores de vinho, cheiram, olham, salivam, regurgitam mas deitam fora o gole de vinho, fazem tudo exceto beber o vinho, o sexo humano perdeu sua finalidade, ficamos com a sinestesia do ato sexual que é a busca do prazer, apenas.
O sexo pode viciar tanto quanto o hábito de beber café, vinho, cerveja, Whiskey, cigarro, charuto, jogo, cocaína, maconha, compras, roupas, sapatos, música, perigo, aventura, viajar, ler, rede social, celular, fofoca, qualquer coisa que cria uma dependência mental e que assume o controle de nossa vontade eliminando a condição humana de autonomia sobre o seu corpo e sobre os seus atos.
O vício do sexo, a dependência criada pela compulsão amorosa, pela paixão, pelo prazer distorce a realidade e cega para os freios sociais e religiosos, então o cérebro fica na angústia da abstinência até o próximo ato, e nunca fica saciado, apenas por um momento sente um alívio na saciedade.
Nem pense que estou condenando Pi Diddy, nem o Papa, nem os pedófilos: todos caíram na armadilha do gatilho mental, do ato reflexo, do condicionamento e precisam de ajuda mais do que de punição. A máquina do prazer precisa ser desligada, é mais fácil amarrar o seu cachorro interno na coleira da moral e da religiosidade e da ética e dos bons costumes do que tentar adestrá-lo.