domingo, 24 de abril de 2022

Anterior à Idade da Pedra Lascada

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
 Anterior à Idade da Pedra Lascada
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Estamos regredindo à Idade anterior à chamada Idade da Pedra Lascada na sexualidade entre os gêneros sexuais modernos justamente quando os principais influencers e celebridades, e protagonistas de esquerda da vanguarda presumida da cultura e contracultura da diversidade sexual pretende ser a pós modernidade dos costumes e da cultura.

Exceto para os Antropólogos e para os paleontólogos que conhecem os hábitos dos nossos ancestrais pré humanos e pré sapiens, sabem que toda a sexualidade é invenção da era da moralidade de nossos antepassados, pois que o sexo antes das barreiras culturais, morais e religiosas era uma atividade puramente animal, selvagem, bruta, cruel e nada prazerosa, fazia parte da atividade de caça e pesca da humanidade.

Tudo que poderia ser usado para se introduzir uma parte do corpo que nos aliviasse da agonia da abstinência e da excitação violenta, espontânea e acidental, ocasional precisava ser logo sanada para trazer o alívio imediato e sem consequências.

Assim como os hábitos de alimentação o ato sexual precisou ser domado e humanizado, tomar os pedaços do vizinho que estava comendo para se satisfazer ao invés de pedir um pedaço ou de providenciar sua própria refeição, pode ter custado muitas mortes, muitas feridas e lutas que poderiam durar o dia inteiro para saber quem ficaria com o bocado da comida, da mesma maneira um protocolo sexual deveria ser estabelecido para que as fêmeas parassem de levar pauladas na cabeça e serem arrastadas pelos cabelos para serem estupradas, ou ficarem perseguindo e cercando os machos no seu cio feminino para obter uma boa penetração, logo perceberam que o macho não tem controle sobre a sua vontade de ter uma ereção, a condição sine qua nom para elas as fêmeas obterem uma penetração, daí pode ter surgido a estratégia de sedução para deixar o macho prontinho.

Então foram colocadas camadas de protocolo para que macho e fêmeas respeitassem seus períodos de cio e de excitação, o período de resguardo, as doenças, a preguiça, a gravidez, os parentes próximos, a mãe, a irmã, as filhas, como foi longo o processo de ir colocando cada camada de protocolo para distanciar o desejo sexual até a consumação do ato, então vieram as regras de moral e ética, e logo depois a religião, então com a organização dos Estados e governos vieram as leis estritas e severas de controle social do sexo.

Nos encontramos agora na era da desconstrução dos protocolos por pessoas que não se importam e que podem desconhecer que já fomos tão selvagens quanto a modernidade sexual pretende constituir os comportamentos sem perceber o perigo de qualquer processo social de convivência sem regras escritas e não escritas para a limitação dos espaços individuais e o limite de tolerância à regressão aos estágio semi selvagem, onde apenas o tacape na cabeça e o arrasto pelos cabelos ainda não foi adotado, mas falta muito pouco para isso.

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