quarta-feira, 4 de maio de 2022

Humanidade dividida entre antropocentrismo e símio centrismo

Símio centrismo ou telúrico centrismo

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Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Humanidade dividida entre antropocentrismo e símio centrismo

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Estamos tentando fechar uma era da civilização que começaria com o fim do renascentismo, agora, do renascimento que nasceu  em Florença que encerrou a era anterior do teocentrismo, para retirar o homem do centro do universo como agente criador e consumidor da natureza.


Nessa nova era agora a luta entre os dois grupos, o antigo renascentista,  e o novo ecologista que quer superar os antropocentristas, ecologistas que são os defensores da supremacia da natureza sobre qualquer necessidade dos seres humanos, muito mais importante do que a sobrevivência da própria espécie humana para preservar o chamado meio ambiente, propondo o suicídio da espécie homo sapiens.


Com vários nomes, a nova era dos auto denominados ecologistas, estes se revezam na acusação dos humanos que apenas desfrutam dos recursos naturais sem reposição dos recursos naturais consumidos, sem fazer a devida conservação, sem economizar tais recursos - em que pese que recursos naturais possam ou não serem renovados - a nova onda condena o estilo de vida humana criminalizando todas as ações antrópicas do ser humano, com o nome de consumo insustentáveis, mesmo sem nenhuma base científica sustentando essa teoria da sustentabilidade impossível diante da terceira lei da termodinâmica que é a lei da Entropia do balanço energético nos sistemas abertos como é o universo.


Por ignorância ou por militância ecológica difundiu-se a crença de que os recursos naturais do solo da terra podem ser poupados, renovados, repostos de volta à natureza e reintegrados na natureza através da chamada agricultura orgânica.


A única base científica sobre os recursos orgânicos da fertilidade dos solos agricultáveis é que há 500 milhões de anos começou a se formar a camada de terra sobre a rocha lisa e quente que era a terra recém esfriada após 4 bilhões de anos de sua formação, então esse estoque de material orgânico foi se depositando formando o solo fértil para a a agricultura.


Esta massa de húmus agriculturável vem sendo consumido sem reposição pelas plantas que nasceram e por aquelas plantas semeadas pelos humanos na terra.


Portanto os nutrientes da terra não podem ser criados nem repostos na terra, podem ser transpostos de um lugar para outro da terra até que em alguns milhões de anos a terra voltará a ser estéril para a produção vegetais por transformação do húmus da terra em outra camada de nível trófico que dará origem a outras espécies que não se alimentam destes mesmos componentes orgânicos cuja energia transformou-os em compostos e em elementos de um nível mais baixo de energia de acordo com a lei da entropia.


Esse pretendido ciclo infinito de reposição de componentes orgânicos sem fim não existe no universo, a lei da entropia não permite que exista um ciclo infinito de transferência de energia em um moto perpétuo. 


Essa seria a utopia da sustentabilidade, que fere as leis mais elementares do universo. 


Uma estrela que explode não dará origem a novas estrelas.


Revivemos o ciclo do Fetichismo e do Animismo que era a fase do neandertal, depois da era da fase da auto crítica com o ceticismo filosófico onde a natureza encantada foi sendo dramaticamente reduzida a condição de mecanismos explicados pelas leis científicas e não mais movidas pelas vontades da divindades que governavam as chuvas, as cheias, o sol, a lua, as doenças, as guerras, o dia e a noite, a fertilidade, a morte, a vida, a filosofia grega estabeleceu a metafísica como o ponte de explicação para tudo, a partir daí houve uma disputa entre a filosofia escolástica e a religião, e o resultado foram os 998 anos de feudalismo e da Idade Média onde o centro de tudo era o Deus cristão, ao fim do qual mesmo sem o fim do cristianismo, deu-se a ruptura com o teocentrismo e o aparecimento do antropocentrismo da Renascença, que teve seu ponto máximo com o positivismo.


Estamos diante da ruptura ou a volta ao mundo fetichista e animista onde a natureza volta a ser o centro do mundo humano, com os militantes ecologistas que acreditam em coisas que nem mesmo a ciência pode corroborar em suas teses como por exemplo a possibilidade de uma agricultura sustentável que não consome nem destrói os recursos naturais do solo, ou da hipótese da ação antrópica do homem produzindo o aquecimento global da atmosfera da terra gerando o efeito estufa.


Outras vertentes mais radicais pretendem a mudança de dieta alimentar excluindo o consumo de produtos e de elementos naturais e compostos químicos como o açúcar de cana de açúcar substituindo-o por açúcar de beterraba ou de outros vegetais como a estévia, talvez por motivos geopolíticos, a eliminação de produtos de origem animal, e mudança de hábitos de consumo chamado consumo responsável sustentável.


Em que pese que muitos recursos materiais estão em franco esgotamento visivelmente como o petróleo, fósforo, potássio, enxofre, urânio, certamente que a poluição dos lagos, rios e mares pode acelerar a destruição da vida nestes ambientes, são problemas reais misturados com crenças e coisas hipotéticas e nunca verificáveis cientificamente como por exemplo a ação antrópica sobre a temperatura da terra estar se elevando mesmo depois de três eras de glaciação que a terra já tenha experimentado anteriormente.


Essa nova prática religiosa que exclui a ciência e é ofensiva aos seres humanos em detrimento da humanização da natureza que se quer deificar tudo que é natural e não humano é um ato de suicídio anômico coletivo para sustentar uma ideia de supremacia da natureza sobre as necessidades humanas sem nenhuma sustentabilidade científica neste atual estágio paradigmático dos conhecimentos científicos contemporâneos, são apenas crenças da nova igreja dos ecologistas fanáticos misantropos.



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