Os limites do desenvolvimento e do progresso
Livros em Amazon.com
Não é o neo ludismo, aquele movimento na Inglaterra contra as máquinas na fase inicial da Revolução Industrial, contra as máquinas que destruíram os empregos dos trabalhadores que produziam através de manufatura de trabalhos manuais e artesanais contra a competição desproporcionalmente muito mais eficiente das máquinas industriais e a linha de produção em série.
Trouxe a Revolução Industrial dois problemas: a crise de superprodução muito bem explorada pelo teórico de macroeconomia por Heinrich Karl Marx, e a mudança de paradigma do comércio internacional passando do mercantilismo e escravismo para a produção em massa por grandes empresas transnacionais cujos negócios só podem existir em nível gigantesco, como pneus, aço, automóveis, vidros planos, refinarias de petróleo, remédios, navios, e assim por diante.
Nunca se pensou além de Kondratiev e Karl Marx parar o desenvolvimento através de leis de controle do ritmo de crescimento industrial e tecnológico, o mal do nosso tempo é que os produtos se tornam obsoletos antes de perderem a capacidade de serem utilizados, como os softwares de sistemas operacionais Windows que a cada cinco anos somos obrigados a trocar de sistemas simplesmente porque a nova geração de apps incorporados para serem utilizados, são mais de 1000 apps que continuam e continuarão a serem desconhecidos e desnecessários para a maioria dos usuários, como os 700 botões e controles disponíveis em um modelo de automóvel Jetta da Volkswagem que um motorista jamais conhecerá da existência destas facilidades não indo além dos comandos do ar condicionado, aquecedor, faróis e lanternas, vidros e travas elétricas, controle dos assentos, freios de estacionamento, câmbio automático, controle de cruzeiro, comando de som e de internet, o remapeamento do desempenho do motor, então muitos milhares de horas de construção e projeto de facilidades que nunca será utilizada, e este mesmo processo se repete em todas as áreas de tecnologia.
É preciso estabelecer limites para a implementação de novas tecnologias, este progresso desenfreado e acelerado não melhora a vida e nem a eficiência e eficácia da vida das pessoas, nem diminui os custos da vida das pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário